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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mata Atlântica


Interior da Mata Atlântica, Rio Grande do Sul.
Mata Atlântica é um tipo de cobertura vegetal presente no território brasileiro, composta por plantas latifoliadas de clima tropical, seu aspecto visual se assemelha com uma floresta equatorial. As árvores exibem folhas largas e que não caem, sendo identificadas diversas espécies de epífitas, como bromélias e orquídeas. A floresta é heterogênea, complexa e densa, sendo encontrada em distintos lugares do Brasil, onde há condições favoráveis, como temperatura alta e grande umidade.

Originalmente, a Mata Atlântica constituía a segunda maior cobertura vegetal do tipo tropical, estendendo-se desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Hoje, existem restritas áreas preservadas. Sua devastação começou ainda no período colonial, com o cultivo da cana-de-açúcar, mais tarde foi sendo destruída para dar lugar ao café, pastagens e cidades.


Relevo acidentado em área de Mata Atlântica.
A Mata Atlântica do litoral da Região Sul e Sudeste ainda está relativamente conservada, em razão da presença da Serra do Mar, desse modo, o relevo íngreme impediu a ocupação urbana e rural, além de dificultar a exploração de madeira. Entretanto, nos últimos anos, nem mesmo essas áreas têm sido poupadas, em função da ocorrência da extração de madeira, construção de estradas e túneis e a poluição industrial, em virtude da proximidade com grandes centros industriais.

No interior da floresta existiram e existem madeiras de lei, ou seja, de grande valor comercial, como jacarandá, jatobá, jequitibá, cedro, imbuia e pau-brasil.

No passado, no interior da região Sudeste, essa cobertura vegetal cobria quase toda área do rio Paraná. Entre o século XIX e XX, a atividade cafeeira nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, praticamente destruiu toda a Mata Atlântica de seus territórios. Em sua fase original, a Mata Atlântica era encontrada em todos os Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além de restritas áreas no Mato Grosso do Sul e Goiás.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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