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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Cana-de-açúcar em São Paulo

Nos discursos inflamados do atual presidente do Brasil, tem se tornado cada vez mais recorrente a alusão de que a produção e o consumo do álcool combustível (etanol) pelas pessoas é o combustível do futuro. De fato, o álcool é um biocombustível e bem menos poluente que os combustíveis fósseis, e está ao alcance no presente, de forma barata e acessível a grande parte da população brasileira, e até mesmo mundial.
No Brasil, o setor sucroalcooleiro gera divisas com a exportação na casa de US$ 7,7 bilhões, criando empregos diretos e indiretos no patamar de 3,6 milhões por ano. Por tudo isso, somando-se a grande valorização do preço do álcool no mercado internacional, devido à possibilidade do etanol se tornar um combustível mundial, as plantações de cana-de-açúcar tem aumentado em alguns Estados do país, especialmente em São Paulo.
Tudo isso seria de se enaltecer não fossem os problemas verificados em todo o processo da produção do álcool. Os problemas da monocultura são expressos e verificáveis, permeiam toda a História da agricultura do Brasil. São Paulo possui hoje cerca de 60% de toda a produção de cana – de – açúcar do país, possui também, em decorrência disso, concentração de terras, evasão fiscal, más condições de trabalho nas plantações, e como conseqüência direta da monocultura: o enfraquecimento da diversidade econômica das cidades em detrimento à agropecuária e alimentos básicos. Isso sem citar os problemas ambientais e de saúde gerados no âmbito desta produção: por exemplo, as queimadas que afetam os solos e a qualidade do ar nas cidades a sua volta, que causam nas pessoas diversos problemas respiratórios.
É preciso olhar com bastante atenção a essa expansão (em São Paulo, nos anos de 2005-2006 a área plantada com cana-de-açúcar aumentou em 15%) do setor sucroalcooleiro, para não se cometer os erros do passado agrícola exportador brasileiro. A crença em uma só cultura pode causar a vulnerabilidade, ou, fragilidade diante de uma mudança econômica que afete este setor.
Uma pequena atualização (crítica), nas pesquisas recentes sobre a produção da cana-de-açúcar no Brasil nos dias de hoje, podem mostrar os numerosos problemas sociais, econômicos e ambientais, históricos da agricultura brasileira, ainda ocorrendo e sendo sustentados pelos seus resultados mais imediatos e rápidos.
Por Amilson Barbosa
Colunista Brasil Escola

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