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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O número de imigrantes nos Estados Unidos


Muitos imigrantes ilegais são presos e deportados.
Os Estados Unidos são um dos principais países de atração de imigrantes no mundo. Recentemente o país vem recebendo um elevado número de imigrantes, um dos maiores da história. O fluxo migratório tem levado o país a uma transformação estrutural, populacional e social de grande proporção.

Para se ter uma noção do que está acontecendo nos Estados Unidos, é como se a cada cinco anos emergisse no país uma cidade com uma população equivalente ao Rio de Janeiro. De acordo com estimativas, o número de imigrantes (legais e ilegais) que vivem nos Estados Unidos é de aproximadamente 28 milhões de pessoas, em 1930 essa parcela da população era três vezes menor.

O Centro para Estudos de Imigração divulgou dados acerca do número de imigrantes nos Estados Unidos, que afirmaram que por ano cerca de 1,2 milhão de pessoas chegam ao território norte-americano. Hoje, cerca de 10% da população do país são imigrantes, número elevado, tendo em vista que última vez que tal fato ocorreu foi no início do século XX, poucas décadas antes da Segunda Guerra Mundial, quando o país recebeu uma grande leva de pessoas oriundas de outros países.

As principais áreas de repulsão (países de origem dos imigrantes) são: México com aproximadamente 7,8 milhões de imigrantes que vivem nos Estados Unidos, além de, China, Taiwan, Hong Kong (1,3 milhão), Filipinas (1,2 milhão) e Índia (1 milhão).

Atualmente, a realidade dos imigrantes dos Estados Unidos não é tão diferente da encontrada entre os anos de 1870 e 1910, quando o país recebeu cerca de 20 milhões de pessoas. Na década de 70, metade dos imigrantes vivia abaixo da linha da pobreza. Atualmente, aproximadamente 30% dos imigrantes não possuem sequer o segundo grau. O número de imigrantes que habitam o país atualmente (28 milhões) é recorde, desde 1970 esse número triplicou.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Os neonazistas


Símbolo que pode ser considerado como o logotipo de nazismo e que ainda é usado pelos neonazistas.
O nazismo é uma ideologia política racista que emergiu nos anos 20, cujo mentor foi Adolf Hitler. Já o neonazismo é o resgate do nazismo para a atualidade. De acordo com seus integrantes, existe apenas uma raça soberana: a “raça pura ariana”. A partir desse pressuposto, eles são extremamente racistas. De maneira específica, os principais alvos de discriminação são: comunistas, judeus, índios, negros e homossexuais.

Os neonazistas não se intitulam racistas, mesmo tendo práticas correspondentes à ideologia do racismo. Esse movimento realiza debates e reuniões para expor o ideal nazista, e, principalmente, recrutar novos jovens para compor o grupo.

O movimento neonazista tem se dispersado pelo mundo, especialmente nos Estados Unidos, onde minorias culturais como latinos-não-brancos e afro-americanos, são julgados como os causadores de problemas sociais (criminalidade, aumento do desemprego, entre outros). Então, muitos jovens brancos norte-americanos são vulneráveis e fáceis de serem manipulados.

Existem diversos grupos de ideais racistas, alguns ligados ao neonazismo, outros não. Por exemplo: o White Power é um movimento composto por jovens que tem como causa a defesa do orgulho branco. O Ku Klux Klan é um grupo racista formado por protestantes. O Skinhead nazista corresponde a um grupo que integra o movimento Skinhead, como uma espécie de ramificação. E por fim, o Stormfront, grupo constituído por ativistas prós-brancos que possuem aversão a outras raças.

Apesar de receber o nome de neonazistas (neo: novo, nazista novo), esse movimento não tem nada de novo, uma vez que após a Segunda Guerra Mundial, o grupo continuou atuando de maneira clandestina na Alemanha.

Alguns neonazistas começaram a integrar torcidas organizadas de futebol com o objetivo de propagar o ódio racial, passando a praticar atos preconceituosos, como ofensas e agressões a jogadores e torcedores negros.

A camada social que levantou o movimento neonazista é constituída, muitas vezes, por jovens que se encontram sem perspectivas, como os desempregados. Então, é disseminada a idéia de que essas circunstâncias são decorrentes dos imigrantes (negros, latinos, turcos, poloneses etc.). Tal fato não condiz com a realidade, pois os imigrantes realizam trabalhos excluídos pelos nativos, como limpar vidros, lavar carros, construção civil, lavar pratos, entre outras atividades que rendem baixos salários.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A origem da atmosfera


A atmosfera possui várias camadas, que são representadas na figura acima.
Atmosfera é um conjunto de gases que envolvem a Terra, não possui cheiro, cor e gosto. Essa parte da biosfera é indispensável, por oferecer condições de vida no planeta, além de regular a temperatura da Terra, disponibilizar condições para ocorrência do processo de combustão, facilitar a propagação de som e difundir a luz.

De acordo com estimativas, o surgimento da atmosfera ocorreu há aproximadamente 4 bilhões de anos. Sua formação aconteceu quando o planeta Terra, após ter sofrido um enorme aquecimento, começou a esfriar, então do seu interior foi sendo expelido, dentre outros, vapor de água, e uma considerável quantidade de gases. Os mesmos se dirigiram em direção ao espaço sideral, porém uma parte se fixou ao redor do planeta, evento proporcionado pela força gravitacional.

A atmosfera primitiva detinha em sua composição gases com substâncias venenosas, a realidade inviável à vida sofreu alterações positivas a partir do surgimento dos oceanos e das plantas (marinhas) que, por meio do processo de fotossíntese, mudou a condição adversa. A configuração atual da atmosfera se consolidou há cerca de 65 milhões de anos.

A atmosfera terrestre atual é constituída por diferentes gases, dos quais podemos destacar: o nitrogênio, com 78%; oxigênio, 21%; e outros gases (como dióxido de carbono, neônio, ozônio, hélio e vapor de água) 1%. Os percentuais apresentados são imprescindíveis para a proliferação da vida no planeta.
A atmosfera é composta por várias camadas, que se diferenciam de acordo os aspectos físicos e químicos. As camadas da atmosfera terrestre são: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A origem do nome América


Gravura com Américo Vespúcio.
Existem várias contestações envolvendo a origem do nome do continente americano. Segundo relatos históricos, o nome América advém de uma homenagem feita a um italiano chamado Américo Vespúcio, explorador que viveu entre 1454 e 1512.

Desse modo, a homenagem deixou de ser prestada a Cristóvão Colombo, que seria genuinamente o descobridor de tais terras. Quando Colombo atingiu a América, mais precisamente na parte onde se encontra hoje a América Central, ele achava que tinha chegado às Índias. Por isso, muitos historiadores deram o mérito da descoberta a Américo Vespúcio, por ter sido o primeiro navegador a afirmar e a divulgar - baseadas nas descrições feitas durante a viagem - que as terras que Colombo havia alcançado pertenciam a um novo continente.

As declarações de Vespúcio ganharam crédito na Europa, e foram reconhecidas, porém, Américo faleceu no ano de 1512, sem imaginar que seu nome foi dado ao continente.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oceania


Localização da Oceania no mapa-múndi.
A Oceania é o continente mais isolado do mundo, sua barreira geográfica fez com que fosse o último a ser descoberto pelos europeus. Em razão desse atraso em seu descobrimento ficou conhecido como "mundo novo".

Assim como na América e na África, a Oceania era ocupada por nativos antes da chegada dos europeus, em pouco tempo grande parte desses povos foram praticamente dizimados e os que restaram reivindicam até os dias de hoje os seus direitos.

O continente mais isolado do mundo é composto pela Austrália, Nova Zelândia e Papua-Nova Guiné. Sua configuração corresponde a um enorme arquipélago, com formação derivada de erupções vulcânicas. É cercado pelo Oceano Índico a oeste e Pacífico a norte, leste e sul.

A Oceania possui uma área de 8,4 milhões de km2, e essa abrange todos os hemisférios, o maior país do continente é a Austrália, além desse existem várias ilhas dispersas pelo Oceano Pacífico.

O maior país do continente, a Austrália, é considerado uma ilha-continente, pois está situado entre o Pacifico e o Índico com uma área de 7,6 milhões de km2, que representa 90% do total da Oceania.

O território da Nova Zelândia é banhado pelo Mar da Tasmânia a oeste, Pacífico a leste, localizado totalmente na zona temperada do sul. Está a 1750 km da Austrália a leste, o país em questão é considerado um arquipélago, pois é formado por duas ilhas principais: uma localizada ao norte e outra ao sul, entre as duas está o Estreito de Cook.

O conjunto de ilhas dispersas pelo Pacífico é dividido em três: a Micronésia (ilhas pequenas), a Melanésia (ilhas negras) e a Polinésia (muitas ilhas), a última concentra grande parte das ilhas da Oceania. Dentre todas as ilhas, as mais importantes são: o Havaí e a Polinésia Francesa - onde está situado o Taiti.

No continente existem ainda onze arquipélagos-Estados com áreas pequenas, dessas destacam os Estados Federados da Micronésia, Fiji, Ilhas Marhall, Ilhas Salomão, Kiribati, Nauru, Palau, Samoa, Tonga, Tuvalu e Vanuatu.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oceano Ártico


Centro do Oceano Ártico.
O Oceano Ártico ou Oceano Glacial Ártico ocupa uma área de 21 milhões de quilômetros quadrados, corresponde ao conjunto de águas que se encontram congeladas situadas nas proximidades do círculo Polar Ártico no extremo norte do planeta.

Fazem parte do Oceano Ártico territórios como Rússia, Alasca, Canadá, Groenlândia, Islândia e península Escandinava.

Suas águas são oriundas do Oceano Atlântico e Pacífico que são interligados por meio do estreito de Bering. O Oceano Ártico detém uma profundidade de aproximadamente 5.000 metros, suas águas permanecem congeladas o ano todo.
Esse Oceano é extenso e coberto por banquisas que correspondem a um enorme volume de águas congeladas, recebe também o nome de Mar Glacial Ártico.

Apesar de configurar como um Oceano, não oferece condições como os outros de utilização para atividades como o transporte marítimo e a pesca, por causa das adversidades climáticas, pois as temperaturas são extremamente baixas. As características climáticas da região são provenientes de sua localização geográfica, a luz solar incide com pouca intensidade em face dos elevados graus de inclinação, dessa forma não ocorre a irradiação solar, e por isso permanece muito frio em todo decorrer do ano.

No Oceano Ártico estão inseridos diversos mares menores, como o Mar de Barents, Mar de Kara, Mar de Laptev, Mar da Sibéria Oriental, Mar de Chukchi, Mar de Beaufort e o Mar de Lincoln. As águas do Oceano Ártico realizam uma restrita interação com os demais oceanos. Debaixo dos gigantescos blocos de gelo as águas conservam suas temperaturas em torno de 0ºC e essas apresentam salinidade inferior.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oceano Atlântico


Oceano Atlântico
O oceano Atlântico figura como o segundo maior oceano do mundo, superado somente pelo Pacífico. O Atlântico abrange uma área de aproximadamente 82,2 milhões de km² e uma profundidade média de 3.300 metros. Separa a Europa e a África da América.

O Atlântico divide as águas oceânicas do planeta. Apesar de haver nomes distintos para cada oceano, suas águas estão interligadas. O oceano Atlântico, por exemplo, é ligado ao norte com o oceano Ártico; a sudoeste, com o oceano Pacífico; a sudeste, com o Índico; e ao sul, com Antártico.

O oceano em questão é dividido em duas partes, tomando como referência a linha do Equador, dando origem ao Atlântico Norte e Atlântico Sul. Fazem parte desse oceano o mar Mediterrâneo, Mar do Norte, Mar das Caraíbas, Báltico. Banha a costa brasileira e africana. O relevo oceânico do Atlântico possui uma grande cadeia de montanhas, denominadas de mesoatlântica.

Os grandes rios do mundo desembocam suas águas no Atlântico, dentre os quais podemos citar: Rio Amazonas, São Lourenço, Orinoco, Mississipi, Paraná, Congo, Níger e Loire.

Mesmo sendo o segundo maior em extensão, o Atlântico ocupa o primeiro lugar em importância, uma vez que grande parte do fluxo comercial circula por ele.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oceano Índico


Oceano Índico
Com uma extensão de 73.440.000 km², o Oceano Índico é o terceiro maior do mundo, banhando a Ásia, África e Oceania. Acredita-se que o mesmo tenha se originado na Era Mesozóica, a partir da divisão do supercontinente Gondwana. O Oceano Índico engloba o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico, o Golfo de Áden, o Golfo de Omã, a Baía de Bengala, o Mar de Andaman, o Estreito de Malacca, Estreito de Ormuz, o Canal de Moçambique e o Mar da Arábia. A profundidade média do oceano é de 3.890 metros; seu ponto mais profundo é a Fossa de Java, situada a 7.725 metros abaixo do nível do mar.

A dinâmica das águas do Oceano Índico é mais complexa que dos outros oceanos. A parte sul do Índico é bem próxima ao Oceano Antártico, fato que faz com que as águas dessa região sejam bem mais frias; em contrapartida, em virtude da proximidade com o continente, as águas da região norte do oceano são bem quentes.

Essas diferenças de temperatura resultam em ventos que sopram do Índico para a Ásia Meridional durante o verão, e da Ásia Meridional para o Oceano Índico durante o inverno: as chamadas “monções”. Esses ventos causam enchentes e inundações em algumas regiões, e secas e estiagens em outras.

As altas temperaturas da maior parte do oceano mantêm baixa a produção de plânctons, dessa forma, a vida marinha é limitada. A pesca também é restrita aos níveis de subsistência. A maior importância econômica do Oceano Índico é o transporte de mercadorias, principalmente do petróleo do sudeste asiático aos países do ocidente. Suas maiores ilhas são Madagascar e Sri Lanka. O Índico também é receptor de importantes rios, como o Ganges, e os rios Tigre e Eufrates, por exemplo.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

Oceano Pacífico


Oceano Pacífico
O Oceano Pacífico é a maior e mais antiga massa marítima do mundo. Para se ter uma idéia, se somarmos toda a área das regiões emersas do planeta, que equivale a cerca de 165 milhões de km², mesmo assim, esse número é inferior à área total do oceano, que é de cerca de 180 milhões de km². O Oceano Pacífico também é o de maior profundidade média: 87,8% de sua área possui uma profundidade superior a 3.000m; sua profundidade média é de 4.280 m.

Localizado a oeste da América, a leste da Austrália e da Ásia, e ao sul da Antártida, o oceano foi descoberto em 1513 pelo espanhol Vasco Núñez de Balboa, tendo sido navegado pela primeira vez em 1520, pelo navegador português Fernão de Magalhães.

Uma das características principais do oceano é o seu grande número de ilhas, aproximadamente 25.000. O conjunto dessas ilhas é denominado de Micronésia (pequenas ilhas) ou Polinésia (muitas ilhas). Além disso, o oceano também é caracterizado pela sua intensa atividade vulcânica. Isso ocorre pelo fato de o mesmo estar inteiramente contido em uma placa tectônica, denominada “Placa do Pacífico”.

O Oceano Pacífico recebe pouca influência de massas de ar continentais. Devido a sua extensão, nele existem cinco zonas ou regiões climáticas diferentes, apresentando temperaturas bastante distintas em cada uma dessas regiões. O oceano engloba as seguintes regiões marítimas: Oceano Glacial Antártico, Mar de Bering, Mar de Olchotsk, Mar do Japão, Mar da China Oriental, Mar da China Meridional, Mar de Java, Mar de Arafura, Mar de Corais, Mar de Taemfinia, Mar de Sonda e Golfo da Califórnia.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

Oceanos e mares


A distribuição dos oceanos no planeta.
O estudo específico dos oceanos e mares é denominado de oceanografia.

Os oceanos e mares exercem uma grande relevância para a biosfera. Do ponto de vista ambiental contribui na composição e equilíbrio climático, uma vez que os oceanos abrigam seres (fitoplanctons) que são responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio do planeta e também por reter calor em períodos maiores que os continentes, denominado de maritimidade.

Partindo da teoria evolucionista, a vida surgiu nos oceanos (primitivos), e atualmente abriga uma gigantesca quantidade de vida marinha.

Do ponto de vista humano (social), os oceanos e mares exerceram e ainda exercem grande importância no que se refere às estratégias militares e comerciais, a exportação, a pesca, o turismo e muitos outros.

Desse modo, países que não dispõe de um litoral permanecem dependentes de outras nações para escoar sua produção destinada à exportação e receber as importações, isso faz parte da realidade de países como Afeganistão, Áustria, Suíça, Paraguai e Bolívia.

A enorme importância dos oceanos e mares é notória, mas qual é o significado de ambos?

Oceanos correspondem a gigantescos volumes de água salgada que se encontram dispersas sobre grande parte da superfície terrestre.

No planeta são identificados cinco oceanos, apesar de todos possuírem ligações uns com os outros, são classificados como: oceano Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.

Inseridos nesses oceanos estão os mares, essa expressão significa regiões ou partes dos oceanos que se encontram nas proximidades dos continentes, em alguns casos eles se estabelecem no interior dos mesmos.

Os mares não possuem uma homogeneidade quanto à sua composição física no espaço geográfico, dessa forma, os mares são classificados em:

Mares fechados: são aqueles que se encontram nos interiores dos continentes, desse modo, não apresentam uma ligação de maneira direta com os oceanos, como por exemplo, o mar de Aral e o mar Cáspio.

Mares abertos: estão diretamente ligados aos oceanos que se encontram nas proximidades. Já no caso dos mares interiores existem restritas passagens que possibilitam uma conexão com os oceanos, a ligação ocorre por meio dos estreitos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Octagem

Octanagem é o índice de resistência à explosão dos combustíveis, quanto mais alta a octanagem, maior a capacidade do combustível ser comprimido na câmara de combustão sem causar detonação. O índice faz relação de equivalência à porcentagem de mistura em um isoctano (o 2,2,4 trimetilpentano) e o n-heptano.
Atualmente, os aditivos que são utilizados para regular o índice de octama são proibidos devido a sua alta toxidade. Ao invés disso, utiliza-se o álcool etílico (C2H5OH), cujo teor varia, historicamente, entre 13 e 25% em volume. Assim, não se comercializa gasolina sem álcool, mas somente aquela com adição de álcool etílico anidro.
O combustível de maior octanagem, ao contrário do que muitos pensam, nem sempre é o de melhor qualidade. A qualidade do combustível é definida pelo rigoroso atendimento a várias especificações técnicas, não só a octanagem. Outro equívoco freqüente é o de pensar que a gasolina aditivada apresenta maior octanagem. A gasolina aditivada contém aditivos detergentes e dispersantes, evitando o acúmulo de depósitos no sistema de alimentação e nada tem a ver com a sua octanagem.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ocupação da Antártida


Estação científica na Antártida.
Dentre os continentes do mundo, a Antártida figura como o último a ser descoberto e explorado pelos europeus. O inglês James Cook, entre os anos de 1768 e 1771, navegou ao redor desse continente gelado diversas vezes, entretanto, quem pisou no solo pela primeira vez foi o norte-americano Nathaniel Palmer.

Após essas expedições aconteceram muitas outras, o que proporcionou a constatação de jazidas minerais, como cobre, urânio, platina, carvão, manganês, prata, gás natural entre outros, tal descoberta despertou, entre 1823 e 1843, a cobiça de muitos países, o que provocou uma agressiva disputa pelo domínio da Antártida.

Mais tarde, no século XX, foi criado o Tratado da Antártida, o qual instituía regras para ocupação do continente, que passou a vigorar no ano de 1961. Originalmente, o tratado contou com a participação de doze países: Estados Unidos, União Soviética, Noruega, Nova Zelândia, Argentina, Austrália, África do Sul, Japão, Reino Unido, China, Chile e Bélgica, mais tarde foi integrado por vinte e cinco nações.

Os países que assinaram o documento assumiram o compromisso de usufruir o continente exclusivamente para a cooperação internacional e objetivos pacíficos, com ênfase para o desenvolvimento científico. Doravante ao acordo, um grande número de países implantou bases científicas na região.

Grande parte das informações atuais é resultado de acirradas pesquisas desenvolvidas por cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido, Suécia, Noruega e Austrália.

A consolidação do Tratado foi de grande importância, primeiro pelas contribuições científicas desenvolvidas nas estações de pesquisas, segundo porque não permitiu que um único país tivesse o domínio pleno.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

OEA


Símbolo da OEA
Considerada a primeira organização regional do planeta, a OEA (Organização dos Estados Americanos) foi regulamentada em 1948. Entretanto, sua origem é de 1889, quando foi realizada, na cidade de Washington (capital dos Estados Unidos), a Primeira Conferência Internacional Americana, que ocorreu entre outubro de 1889 a abril de 1890. Nessa ocasião, foi formada a União Internacional das Repúblicas Americanas.
Essa organização internacional tem como objetivo, conforme o Artigo 1° da sua Carta, o estabelecimento de “uma ordem de paz e de justiça, para promover a solidariedade, intensificar sua colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência”.
A Organização dos Estados Americanos tem como princípio básico o respeito à soberania e à independência dos países do continente. Os impasses internacionais, envolvendo dois ou mais Estados americanos, deverão ser solucionados de forma pacífica, sendo que a agressão a uma nação americana constitui uma agressão a todos os demais países da organização.
Essa organização tem desenvolvido projetos para garantir a paz e a segurança continental, solucionar problemas políticos e econômicos, discutir ações para promover o desenvolvimento econômico e social, organizar ajuda humanitária em caso de catástrofes, entre outras ações. Para assegurar esses objetivos e princípios, a OEA trabalha abordando aspectos da democracia, direitos humanos, segurança e desenvolvimento.
Atualmente, a Organização dos Estados Americanos tem 33 países membros, além de 62 nações observadoras. Essa organização já foi integrada por 35 países americanos, entretanto, Cuba e Honduras foram excluídas do grupo.
Em 1962, Cuba foi expulsa da OEA, em razão da forte pressão estadunidense após a instalação do sistema comunista naquele país. Porém, Cuba está em processo de reintegração à OEA. No caso de Honduras, foi aplicado o Artigo 21 da Carta Democrática Interamericana, suspendendo o direito de participação ativa do país em virtude do golpe de Estado que tirou José Manuel Zelaya da presidência hondurenha, em 2009.

Atualmente, os membros da Organização dos Estados Americanos são: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela.
 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oklahoma


Oklahoma City, a capital do Oklahoma.
Localizado na região centro-sul dos Estados Unidos, Oklahoma é o Estado americano detentor da segunda maior população nativo-americana do país. O mesmo limita-se com os Estados do Colorado e Kansas ao norte, Missouri e Arkansas a leste, Texas ao sul, e Texas e Novo México a oeste.

Oklahoma se tornou o 46º Estado americano em 16 de novembro de 1907. Seu nome provém das palavras “okla” e “humma”, que na língua da tribo nativo-americana Croctaw significam “gente vermelha”. Embora possua pequenas cadeias montanhosas, a maior parte do Estado é marcada pela presença de grandes pradarias. Oklahoma possui diferentes tipos de habitats, fato que permite a existência de uma grande biodiversidade.

A economia do Estado é uma das mais crescentes e promissoras de todo o país. De fato, está baseada na extração de gás natural e petróleo, na produção de alimentos industrializados e nos setores de telecomunicações e biotecnologia. Os maiores grupos étnicos do Oklahoma são alemães, americanos, ingleses, irlandeses e nativo-americanos.

OMC


Manifestação contra a OMC.
A partir do crescimento de transações comercias em nível mundial e do intenso processo de globalização de capitais, mercadorias e da própria produção, que são itens ligados diretamente à dependência dos países, sobretudo, dos pobres em relação aos ricos, surge a necessidade da criação de organismos internacionais e órgãos financeiros que possam regular as disparidades econômicas e comerciais existentes no mundo.

Apesar de todos os países às vezes agirem em pleno consentimento ou em conjunto, sempre os desenvolvidos conseguem exercer pressão sobre aqueles de menor desenvolvimento, sobressaindo conforme seus interesses, essa diferença é extremamente elástica.

Diante desses fatores, se torna relevante a implantação de uma organização que avalie as relações comerciais e que possa zelar pelo interesse de países que sofrem pressões e que em vários casos ficam prejudicados.

Com objetivo de tentar amenizar o processo, a OMC (Organização Mundial do Comércio) ocupa um lugar de destaque no cenário mundial, no mesmo patamar que se encontra importantes órgãos financeiros internacionais como o FMI e o Banco Mundial. A OMC está sediada na cidade de Genebra na Suíça, a organização foi criada em 1995.

No ano de 2000 a OMC era integrada por 142 países, o órgão tem como finalidade impor regras e normas para estabelecer um entendimento entre os países e as instituições internacionais que atuam no campo econômico.

Antes da instauração da OMC, existia o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) que foi implantado a partir de 1947 para estabelecer o livre comércio, no entanto, não havia uma consideração em relação as disparidades existentes entre os países, dessa forma, todos os tributos de exportação e importação eram iguais, com isso as economias fragilizadas nem sempre conseguiam prosperar economicamente.

As maiores dificuldades que a Organização Mundial do Comércio encontra estão relacionadas ao protecionismo, como as que ocorrem na França, que taxou todos os produtos agropecuários, a inserção de tributos impede a entrada de mercadorias dessa natureza, oriundos de outros lugares, com essa atitude o governo visa proteger os seus produtores.

Na verdade, a intenção dos países desenvolvidos é que as barreiras alfandegárias sejam retiradas, no entanto, somente para entrada de seus produtos em outros territórios, já no processo contrário querem estabelecer medidas protecionistas.

Uma das funções da organização é de atuar como um intermediador, no momento em que dois países geram conflitos por motivos comerciais, derivados por medidas protecionistas de um dos lados. Um exemplo claro desse processo aconteceu em 2001, quando a empresa canadense Bombardier acionou a OMC por se sentir prejudicada, pois segundo ela a empresa brasileira Embraer estaria sendo custeada ou subsidiada pelo governo brasileiro, de forma que esse procedimento vai contra as regras implantadas na organização. Nesse caso, as duas empresas lutam por um mercado extremamente lucrativo.

Nesse exemplo, a OMC não aceitou o pedido da empresa canadense, ou seja, indeferiu o pedido.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

ONU


Bandeira da Organização das Nações Unidas.
A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Estados Unidos.

O encontro intitulado de Conferência de São Francisco, realizado entre os dias 25 e 26 de abril de 1945, tinha como finalidade debater acerca da substituição da Liga das Nações por um organismo mais completo e contar com a participação de todos Estados independentes.

Os principais objetivos da ONU são:

• Manter a paz internacional.
• Garantir os Direitos Humanos.
• Promover o desenvolvimento socioeconômico das nações.
• Incentivar a autonomia das etnias dependentes.
• Tornar mais fortes os laços entre os países soberanos.

Há dois níveis básicos de decisões dentro da ONU: a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança. A primeira conta com a participação de todos os membros, uma decisão é tomada com o aval da maioria, em pelo menos dois terços. O segundo é constituído por quinze membros, desses, cinco possuem atuação interrupta e dez com participação rotativa. Os membros permanentes detêm o poder de veto, são eles: Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha, França e China.

Com a fundação da ONU, foram criados, conjuntamente, organismos internacionais especializados, dentre os principais estão: FMI (Fundo Monetário Internacional), BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), OIT (Organização Internacional do Trabalho), FAO (Organização de Alimentação e Agricultura) e UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
No dia 10 de dezembro de 1948, uma Assembleia das Nações Unidas realizou a Declaração Universal de Direitos Humanos. Em 2009, o tema escolhido para comemorar o dia Internacional dos Direitos Humanos é “Acolha a diversidade, acabe com a discriminação”.

A ONU promoveu, no ano 2000, a Cúpula do Milênio, obtendo a participação dos líderes de praticamente todos os países do mundo, nesse evento foi instituída uma declaração, onde estão estipulados alvos com previsão de serem cumpridos até 2020. Entre as metas está a de promover melhorias na qualidade de vida de pelo menos 1,2 bilhão de pessoas que sobrevivem com uma renda inferior a um dólar por dia.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Opep

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) foi criada na Conferência de Bagdá no dia 14 de setembro de 1960. É uma organização intergovernamental permanente, objetivando administrar de forma centralizada a política petroleira dos países membros. A sede da Organização dos Países Exportadores de Petróleo entre 1960-1965 foi em Genebra, na Suíça, no entanto, foi transferida para Viena, na Áustria, em 1º de Setembro de 1965.

Os primeiros países membros da Opep foram: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Posteriormente outros países integraram a Opep: Catar (1961); Indonésia (1962) - que suspendeu a sua adesão em janeiro de 2009, Líbia (1962), Emirados Árabes Unidos (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Equador (1973) - que suspendeu a sua adesão de dezembro de 1992 a Outubro de 2007, Angola (2007) e Gabão (1975-1994).

Encontro dos Representantes dos Países Membros da Opep
A Opep atua como cartel dos principais exportadores de petróleo, controlando o volume de produção, com o objetivo de alcançar os melhores preços no mercado mundial. É responsável por desenvolver estratégias geopolíticas na produção e exportação do petróleo, além de controlar os valores nas vendas do produto.

Atualmente, os países membros da OPEP possuem aproximadamente 75% das reservas mundiais de petróleo, sendo responsável pelo abastecimento de 40% do mercado mundial.

A formação da Opep promove a valorização do petróleo, proporcionando maior lucratividade para os países membros. Esse fato ocorre em razão da manipulação da produção, pois são estabelecidas cotas de produção, diminuindo a oferta, consequentemente, há a elevação dos preços.

Com a descoberta da camada pré-sal no Brasil, a produção de petróleo poderá triplicar. Caso sejam confirmadas essas estimativas, o país estudará uma possível solicitação de participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oregon


Portland
Oregon é um dos cinqüenta Estados Americanos. O mesmo é localizado na região dos Estados do Pacífico, se limitando com os Estados de Washington ao norte, Califórnia e Nevada ao sul, Idaho a leste, e com o Oceano Pacífico a oeste. Orgeon é conhecido pelas suas belezas naturais; suas abundantes florestas cobrem cerca de metade de seu território.

Os primeiros a desembarcar no território do Estado foram os espanhóis, contudo o primeiro a explorar em detalhes a região foi o britânico James Cook, em 1778. Os estadunidenses chegaram à região somente em 1788. O território foi disputado entre os dois países, até que em 1846, Estados Unidos e Reino Unido chegaram a um acordo, no qual a região passou para o controle definitivo dos estadunidenses. O mesmo foi elevado à categoria de Estado em 14 de fevereiro de 1859.

Oregon possui uma grande quantidade de rios e lagos, como Crater, o lago mais profundo dos Estados Unidos. O terreno acidentado do Estado leva à formação de muitas quedas d’água. Devido à proximidade do Oceano Pacífico, Oregon apresenta temperaturas relativamente altas, se considerarmos as temperaturas que um Estado setentrional como este normalmente possui. No verão, a temperatura média é de 23ºC; no inverno, 0ºC.

A fabricação de produtos industrializados, como equipamentos eletrônicos, responde por uma significativa parte de seu PIB. No entanto, é o setor terciário que gera a maior parte da riqueza do Estado. Oregon apresenta a segunda maior taxa de desemprego dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do Alaska. Sua maior cidade é Portland, a qual possui uma população estimada de 562.690 habitantes.

Organização Não Governamental (ONG)


ONG internacional
As Organizações Não Governamentais (ONGs) são entidades do Terceiro Setor, ou seja, são da sociedade civil e de caráter privado, cuja função é desenvolver trabalhos sem fins lucrativos. A área de atuação das ONGs é bem diversificada: social, saúde, ambiental, grupos de proteção à mulher, tratamentos de dependentes químicos, etc.

Muitas delas surgiram para suprir a ausência do Estado em alguns serviços. Os projetos desenvolvidos pelas ONGs são financiados pelas próprias organizações por meio de doação dos sócios, além de algumas receberem apoio de instituições públicas e privadas.

O fortalecimento do Terceiro Setor demonstra um aumento do comprometimento da sociedade para com a cidadania, formando um ser humano consciente de suas responsabilidades como cidadão global, promovendo trabalhos de interesse público.

No Brasil, existem aproximadamente 200 mil ONGs atuando em diversos estados e regiões. Algumas desenvolvem trabalhos sérios e recebem financiamentos de órgãos públicos, potencializando o uso dos recursos e contribuindo para o gasto eficiente das verbas. No entanto, muitas ONGs descaracterizam o verdadeiro valor dessas instituições, sendo criadas para obtenção de verbas, e não desenvolvendo desta forma, os projetos elaborados.

As Organizações Não Governamentais que mais se destacam são as que desenvolvem projetos ambientais. A partir da década de 1970, elas foram extremamente ativas nas discussões e legislações relativas ao meio ambiente. No Brasil, há centenas de ONGs que atuam na área ambiental, como a Fundação SOS Mata Atlântica, criada em 1986.

Existem ONGs ambientais que atuam em várias partes do mundo, entre elas podemos destacar:

Greenpeace – Fundado no Canadá, em 1971, iniciou sua atuação de protesto contra a energia nuclear. A repercussão foi positiva, e oito anos após a sua criação, tornou-se uma ONG internacional. É uma das Organizações Não Governamentais mais importantes do mundo, seu trabalho ocorre em escala global. O Greenpeace possui escritório em 29 países, entre estes, no Brasil, e é financiado por doações de sócios e pela venda de materiais.

WWF – Fundado em 1961, o WWF (sigla em inglês para Fundo Mundial para a Natureza) tem como principal foco de atuação, conter a degradação do meio ambiente e promover o uso de recursos naturais renováveis. Com sede na Suíça, o WWF atua em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

Coalizão Internacional da Vida Silvestre – Com sede nos Estados Unidos, ela desenvolve um importante projeto no Brasil – a Baleia Franca, que objetiva garantir a reprodução dessa espécie no litoral de Santa Catarina.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Orientação pelos astros e estrelas


Orientação pelo sol.
Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes usaram com freqüência esse artifício, as principais referências eram o sol, a lua e as estrelas. Por meio da observação dos mesmos era possível chegar ao destino planejado. No entanto, a localização não era precisa como as fornecidas por instrumentos de orientação modernos.

Os grandes centros urbanos são regionalizados em zonas, por exemplo, zonas oeste, sul, norte, leste. Existe uma maneira simples de orientação que não requer a utilização de nenhum tipo de instrumento, é a observação da posição do sol, serve para se situar na cidade, no campo ou nas florestas.

É possível se orientar sem possuir em mãos instrumentos de orientação como bússola, GPS, mapas entre outros. A pessoa deve saber em que direção nasce o sol (leste). A partir daí é possível posicionar o braço direito em direção ao sol, a parte frontal da pessoa corresponde ao norte, automaticamente o sul se encontra atrás da mesma e conseqüentemente, o oeste se encontra na direção do braço esquerdo, na qual o sol se põe.

A orientação realizada através da observação das estrelas tem seu uso difundido entre pessoas do campo, pescadores e navegadores, essas geralmente conhecem as características gerais do céu durante a noite, no entanto, existem diferenças entre os hemisférios em relação às constelações. No hemisfério norte a orientação ocorre por meio da constelação Estrela Polar e no hemisfério sul pelo Cruzeiro do Sul.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Oriente Médio e a escassez de água


Rio Jordão, um dos mais importantes recursos hídricos do Oriente Médio.
O Oriente Médio é um subcontinente da Ásia que possui clima árido, por isso não há muitos recursos hídricos (água subterrânea, rios e lagos) na região.

Os países que fazem parte do Oriente Médio são ricos em petróleo, no entanto, são pobres em água. Essas nações enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água.

Diversos países, como a Arábia Saudita e as pequenas nações do Golfo Pérsico, fazem dessalinização da água do mar, mesmo assim são grandes compradores de água mineral.

Na região do Oriente Médio, os países que detêm em seu território nascentes de água, rios e aquíferos, são privilegiados por possuir esse riquíssimo e raro recurso.

Diante da escassez de água, surgem conflitos entre países para definir quem domina as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. Um exemplo de disputa por água existe entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, que, por serem países fronteiriços, disputam o domínio da Bacia do rio Jordão.

No ano de 1967, Israel invadiu a Síria, que abriga em seu território a colina de Golã, onde está a nascente do rio Jordão. Esse rio é praticamente a única fonte de água para Israel e Jordânia.

O Oriente Médio, nos últimos anos, apresentou um crescimento populacional, o que elevou o consumo de água e reduziu a quantidade da mesma disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflitos entre os países.

Outro foco de conflito acontece nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates. Ambos nascem em território turco e o escoamento de suas águas segue rumo ao Golfo Pérsico; abastecendo a Síria e o Iraque.
Diante disso, esses países temem o controle turco sobre as nascentes dos rios; pois a Turquia pode represar suas águas para realização de irrigação, construção de usinas hidrelétrica ou para qualquer outro fim. Dessa forma, o abastecimento da Síria e do Iraque ficaria comprometido.

Essa parte da Ásia é o berço das três religiões monoteísta do mundo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Origem da água


Água, um recurso indispensável à vida.
As mais recentes teorias revelam que o surgimento da água está extremamente ligado à formação do sistema solar. A terra passou por várias etapas de resfriamento e aquecimento, em um período de resfriamento da Terra houve uma condensação do vapor que se materializou em forma de chuva, com isso a água foi depositada nas partes mais baixas, surgindo assim os primeiros oceanos (oceanos primitivos).

Durante a formação da crosta ocorreu o processo de desgaseificação, teoria que explica a liberação da água na forma de vapor. Nesse período os vulcões expeliram gases como hidrogênio e vapor de água que deu origem à atmosfera.

A água é encontrada na natureza em três estados: líquido (oceanos, rios, lagos e aqüífero subterrâneo), sólido (geleiras) e gasoso (atmosfera). Todos esses elementos se integram formando o ciclo hidrológico, responsável pela manutenção da vida. Esse ciclo não pode ser alterado, pois pode provocar grandes alterações nas paisagens no globo.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Os oceanos do planeta


Distribuição dos Oceanos no Mundo.

Os oceanos concentram cerca de 97% do total de toda água do planeta e sempre foi muito importante para o homem, desde a pesca até às navegações. O oceano Pacífico está situado entre América, Ásia e Oceania, ocupa uma área de 165,3 milhões de quilômetros quadrados e apresenta uma profundidade em média de 4.000 metros, esse é o maior entre todos e possui o ponto batimétrico mais profundo, local onde está a fossa de Mindanao que atinge uma profundidade de 11.524 metros.

O Oceano Atlântico está situado entre América, Europa e África, é o segundo maior em área, pois ocupa 82,2 milhões de quilômetros quadrados e profundidade média de 3.300 metros.

O oceano Índico se estabelece entre o continente africano, asiático e da Oceania e ocupa uma área de 73 milhões de quilômetros quadrados, sendo o terceiro em tamanho, detém uma profundidade de 4.000 metros em média.

O Oceano Ártico ou Oceano Glacial Ártico está situado no Pólo Norte e é o menor de todos, ocupa uma área de 14 milhões de quilômetros quadrados e possui uma característica particular, permanece praticamente congelado durante todo o ano.

A separação dos oceanos corresponde às anteriormente citadas, mas existe uma vertente que considera outro oceano, esse seria formado a partir das águas do Oceano Atlântico, Pacífico e Índico que envolvem a Antártida, no entanto, essa informação é imprecisa quanto aos limites e por isso não é largamente aceita internacionalmente.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

OTAN


Reunião da OTAN.
No ano de 1949, foi criada oficialmente a OTAN que derivou do Tratado do Atlântico Norte conhecido por Tratado de Washington. O artigo quinto expresso no Tratado do Atlântico Norte, propõe que todos os países que integram a instituição devem se envolver na garantia de suas defesas.

O artigo propõe ainda que caso haja um ataque a um ou mais países que integram a OTAN, esse representaria uma ofensiva a todos. No decorrer de toda Guerra Fria, a OTAN destinou seus objetivos na construção da defesa do grupo integrante, tendo como princípio as fronteiras ideológicas que diferenciava a Europa.

Porém, os países membros não tinham uma convivência totalmente harmoniosa, isso por que em alguns momentos ocorriam divergências entre seus líderes. Em 1996, a França não cumpriu as orientações de interromper o desenvolvimento de arsenais nucleares, como não atendeu às determinações deixou de integrar o Comitê Militar da OTAN.
Eduardo de Freitas
Graduação em Geografia
Equipe Brasil Escola

Outono


A coloração amarelada das folhas é uma das características do outono.
O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. Ela se inicia entre 22 e 23 de setembro no hemisfério norte e entre 20 e 21 de março no hemisfério sul. O horário de início da estação é definido pelo instante em que o Sol atinge o Zênite de um ponto situado no Equador, de forma que a área iluminada pelo Sol seja igual nos dois hemisférios.

Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões, entre outras. No Brasil, os índices pluviométricos durante o Outono variam geralmente entre 150 a 400 mm. Em virtude da entrada de frentes frias, as temperaturas no país são mais amenas nessa estação; as mínimas variam entre 12ºC a 18ºC e as máximas oscilam entre 18ºC e 28ºC.

Entre outras características do outono, podemos citar a diminuição da umidade do ar, além do fato dos dias e das noites terem a mesma duração. No hemisfério norte, uma das características principais da estação é a mudança da coloração das folhagens das árvores, que passam a apresentar tons amarelados e avermelhados. É no outono que ocorrem as grandes colheitas, visto que as frutas já estão bastante maduras e começam a cair no chão.

Ovnis (Objeto Voador Não-Identificado)


Óvni pode ter o formato de disco ou de qualquer outro objeto, pois não tem uma forma estabelecida.
Muitas são as especulações a respeito da possível existência de outras formas de vida fora do planeta Terra, mas não há nenhum registro que comprove qualquer existência de vida no universo, além dos seres vivos da Terra. Muitos mitos foram criados a respeito do tema, foi desenvolvida até uma aparência para os supostos seres intergalácticos, cuja cor seria verde, variando apenas no tamanho, alguns acreditam em pequenos homens e outros acreditam em seres do tamanho do ser humano normal.
O assunto agrada bastante o cinema, desenhos animados, etc., pois mexe com o imaginário das pessoas, superam as nossas expectativas, conscientiza sobre o tema e nos diverte quando abordam o tema em forma de comédia, como no filme “MIB – Homens de Preto”.
Será que existe vida em outros planetas? Bom, não há uma resposta exata para essa pergunta, pois até o presente momento não foi encontrada nenhuma durante as explorações espaciais. Apesar disso, muitas pessoas afirmam ter tido contato com seres espaciais, que viram óvnis (Objeto Voador Não-Identificado). Óvnis seriam luzes ou objetos que apresentam trajetória, aparência, movimento, luminosidade e cores impossíveis de ser explicados através do raciocino lógico. Para muitos pesquisadores desse fenômeno, chamados de ufólogos, essas aparições de objetos não-identificados tiveram início em 24 de junho de 1947, quando o piloto e empresário norte-americano Kenneth Arnold alegou ter visto nove objetos sobrevoando o estado de Washington, nos Estados Unidos. Em entrevista a alguns meios de comunicação, disse que os objetos pareciam discos em vôo, originando daí a expressão “disco voador”. Já em 1948, a força área estadunidense lançou o Projeto Livro Azul para averiguar informações relacionadas aos óvnis. O projeto foi desativado em 1969, mas antes de parar todas as suas atividades, registrou 12 mil casos, sendo que 90% deles foram considerados fenômenos naturais ou que envolviam veículos desenvolvidos por seres humanos. 
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Oxicorte

Oxicorte é uma técnica muito usada para o corte de placas, barras e outros elementos ferrosos, é recomendada na preparação das bordas das partes a soldar, é intensamente usada quando o material é de espessura considerável. Neste processo, um gás combustível é usado (acetileno, hidrogênio, propano, ou GLP), cuja função é produzir uma chama para aquecer o material, assim, através do processo da combustão, o oxigênio é usado na oxidação necessária para o processo do corte.
Esse processo pode ser manual ou mecanizado. O maçarico mecanizado também é chamado no setor industrial como "tocha", uma máquina de corte de chapas pode ter vários maçaricos para cortar várias peças ao mesmo tempo, aumentando a produtividade, diminuindo o tempo de execução e as falhas humanas.

A participação do México no Nafta


O Nafta não prevê a livre circulação entre os países membros.
O Nafta (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio), ou Área de Livre Comércio das Américas, é um bloco econômico que integra três países da América do Norte: Estados Unidos, Canadá e México. O bloco entrou em vigor em 1994.
O México, se comparado aos outros dois integrantes, está bem distante em várias questões, pois Estados Unidos e Canadá exercem funções bastante importantes no cenário mundial, especialmente os EUA, que são a maior potência econômica, militar e política.

Há uma grande diferença socioeconômica entre os integrantes do Nafta, pois o México responde por apenas 5% do PIB (Produto Interno Bruto) gerado pelo bloco, sem contar que a qualidade de vida da população mexicana está bem abaixo dos padrões norte-americano e canadense; estes países apresentam IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) elevado. O México enfrenta problemas típicos de países subdesenvolvidos, como favelas, desemprego, marginalização, criminalidade, falta de oportunidades, entre outros. O PIB norte-americano é superior ao do México cerca de 17 vezes.

O México ingressou no Nafta a partir de uma manobra dos Estados Unidos e do Canadá, que tinham o objetivo de instalar suas empresas em território mexicano e usufruir de benefícios fiscais, mão de obra barata, matéria-prima, etc. Além disso, os Estados Unidos pretendiam fixar os mexicanos em seu país, diminuindo a incidência de entrada ilegal de imigrantes. Com a entrada de investimentos, a economia do país pode crescer e dar origem a novos postos de trabalho e oportunidades, assim, a população mexicana não precisará buscar uma nova vida no país vizinho.

Para que o México sobressaia no bloco é necessário superar uma série de problemas de caráter socioeconômico, uma vez que seus parceiros possuem economias consolidadas e suas empresas conseguem colocar produtos com preços e qualidade que sufocam qualquer empresa mexicana. Sem contar a forte influência norte-americana dentro do bloco, que busca sempre satisfazer seus interesses.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A população da Europa está envelhecendo


A população européia está ficando velha.
A Europa, chamada de velho continente, parece que transferiu esse nome para sua população, tendo em vista que a população européia está envelhecendo. Resultado da elevação da expectativa de vida, que hoje é de 77 anos, aliado ao baixo índice de natalidade.

As taxas de crescimento natural ou vegetativo se encontram em um estágio de queda. Esse fato não havia ocorrido na história, exceto por catástrofes como a peste negra e as guerras. O que se percebe nos países europeus são países que apresentam taxas de crescimento vegetativo praticamente inexistentes ou até mesmo negativas. O número de nascimentos dos países europeus não tem superado o número de mortes.

A Itália é um exemplo claro de envelhecimento da população, no país a população com mais de 60 anos supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Isso é decorrente, dentre outros fatores, do elevado poder aquisitivo, da urbanização e da nova postura da mulher na sociedade, que se inseriu efetivamente no mercado de trabalho. A mulher moderna busca a qualificação profissional, por isso permanece mais tempo estudando, colocando o casamento e a formação de uma família em segundo plano.

Atualmente, os casais demoram a ter filhos e quase sempre acontece depois dos trinta anos, em alguns casos muitos decidem não ter. Até pouco tempo os países do mundo almejavam uma queda na natalidade em nível global, mas com a queda nas taxas de natalidade e o envelhecimento da população os países têm se preocupado, isso em virtude da superação do número de idosos em relação ao de jovens. Desse modo, a minoria deverá sustentar a maioria, isso produzirá um grande desequilíbrio nas nações, por causa da sobrecarga dos sistemas previdenciários. Outro fator preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças crônicas.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A população do sudeste asiático


Mapa do sudeste asiático
A Ásia é o maior continente do planeta e em decorrência de sua enorme extensão territorial foi regionalizado em cinco subcontinentes: Ásia Setentrional, Ásia Central, Oriente Médio, Ásia Meridional e Extremo Oriente.

O Sudeste Asiático ocupa uma área de 41 00000 km2, o qual abriga os seguintes países: Brunei, Mianmar, Camboja, Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã. A soma das populações de todas as nações citadas acima resulta em 400 milhões de pessoas. Contudo, os países que detêm as maiores populações do subcontinente são: Indonésia, Vietnã, Filipinas, Tailândia e Mayanmar, os quais respondem por cerca de 360 milhões de habitantes do Sudeste Asiático.

No Sudeste Asiático há uma particularidade quanto à distribuição da população ao longo do território do subcontinente, uma vez que aproximadamente 70% dos habitantes vivem no campo, o que deixa claro que os países pertencentes a esta região têm suas economias ligadas à produção primária.

Atualmente, vem ocorrendo uma intensificação no processo de urbanização dos países do Sudeste Asiático, porém de forma desorganizada e sem nenhum tipo de planejamento prévio, o que desencadeia uma série de problemas sociais. Entre as cidades que mais apresentam esse tipo de problema, podemos citar Jacarta (Indonésia), Bangkok (Tailândia), Ho Chi Minh e Hanói e Cingapura.

Quando ocorre crescimento nas taxas de urbanização de forma acelerada, há desprovimento de serviços básicos (pavimentação asfáltica, iluminação, água tratada, esgoto e saúde). Em outras palavras, as cidades não conseguem receber dignamente o elevado número de habitantes, pois a infra-estrutura urbana fica sobrecarregada. Nos centros urbanos com tais características os indicadores sociais são os piores, na Tailândia, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil é de 34%, mas existem países, como o Camboja, que esse percentual aumenta para 72,5%. Esse aspecto não faz parte da realidade de Cingapura, principal centro econômico da região, que abriga uma população de 3 milhões de habitantes. Em decorrência do elevado poder econômico, este país apresenta uma renda per capita acima dos 19 mil dólares, apesar deste número não refletir bem a realidade regional.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A População Mundial


A distribuição populacional por continentes
A população mundial consiste no número total de habitantes do planeta Terra, quantia essa que atingiu, em 2009, a marca de 6,826 bilhões de habitantes, conforme dados divulgados pelo Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).
O ritmo de crescimento populacional tem apresentado redução a cada ano. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de 9 bilhões de habitantes em 2050, crescendo a um ritmo anual de apenas 0,33% ao ano, considerado inferior à taxa atual (2,02%).

A distribuição da população mundial ocorre de forma desigual, havendo grande diferença no contingente populacional dos continentes. Veja a população referente a cada um deles:
África: 1,008 bilhões de habitantes
América: 925,2 milhões de habitantes
Antártica: 4 mil habitantes (no verão) e 900 habitantes (no inverno)
Ásia: 4,115 bilhões de habitantes
Europa: 749,0 milhões de habitantes
Oceania: 36,6 milhões de habitantes

Portanto, o continente com maior concentração populacional é a Ásia (4,1 bilhões de habitantes), correspondendo cerca de 65% da população mundial.
A África é o segundo continente mais populoso, tal fato se deve ao alto índice de crescimento populacional dos países que a integram (2,1% ao ano). Sua população só não é maior em virtude da baixa expectativa de vida, caracterizada como a menor do planeta. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 21% da população mundial habitará a África em 2050.
A Europa, que já representou 21% dos habitantes da Terra, atualmente, possui apenas 10,7%, sendo que a tendência é diminuir a cada ano, pois o continente já apresenta taxa de crescimento populacional negativo.
A América, por sua vez, apresenta crescimento populacional de 1% ao ano, sendo que essa taxa é maior se considerarmos apenas os países latino-americanos. Os Estados Unidos e o Canadá possuem crescimento populacional de 0,9%.

O continente asiático é mais populoso por possuir três dos quatro países mais populosos do planeta. Veja o ranking dos dez países mais populosos:
1° - China (Ásia): 1.345.750.973 habitantes.
2° - Índia (Ásia): 1.198.003.272 habitantes
3° - Estados Unidos (América): 314.658.780 habitantes
4° - Indonésia (Ásia): 229.964.723 habitantes
5° - Brasil (América): 193.733.795 habitantes
6° - Paquistão (Ásia): 180.808.096 habitantes
7° - Bangladesh (Ásia): 162.220.762 habitantes
8° - Nigéria (África): 154.728.892 habitantes
9° - Rússia (Europa): 140.873.647 habitantes
10° - Japão (Ásia): 127.156.225 habitantes
De acordo com pesquisas demográficas, estima-se que neste início do século XXI a Terra receberá mais 80 milhões de habitantes a cada ano, sendo que a maioria viverá na Ásia, América Latina e, principalmente, na África. Esses continentes apresentam os países de maior crescimento demográfico do mundo.
Os países ricos tendem a diminuir suas médias de crescimento demográfico, fato já constatado em 2010, cuja média está em torno de 0,2% ao ano. No entanto, eles têm aumentado a expectativa de vida de forma considerável, cujos principais fatores responsáveis por esse aspecto são: desenvolvimento tecnológico ligado à medicina, maiores cuidados com a saúde, saneamento básico, entre outros.
 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A Prostituição de crianças no mundo


Em todo o mundo, cerca de um milhão de crianças se prostituem por ano.
Segundo pesquisas realizadas pela revista Índia Today, atualmente cerca de 500 mil crianças ganham a vida prostituindo, a maioria dessas vivem dentro de bordéis.

No México foi constatado, a partir de coleta de dados, que em seis diferentes municípios (Acapulco, Cancun, Ciudad Juarez, Guadalajara, Tapachula e Tijuana) aproximadamente 4,6 mil crianças são exploradas sexualmente, embora o número seja bem maior em nível nacional, cerca de 16 mil crianças.

Lituânia, ex-república da União Soviética presente na Europa Oriental, é um país subdesenvolvido que enfrenta também problemas com a exploração infantil, no país estimativas revelam que de 20% a 50% do total de prostitutas que atuam no país são crianças, em ações feitas pela polícia local em prostíbulos e bordéis foram encontradas crianças entre 11 e 12 anos, além disso, em alguns orfanatos as crianças participam da elaboração de filmes pornográficos.

Uma pesquisa realizada através de entrevistas pela ONG Human Rights Vigilance com 6.110 prostitutas no Camboja, apresentou dados que afirmam que 31% delas possuíam idade entre 12 e 17 anos.

Em vários países asiáticos como, por exemplo, Índia, Myanmar, Nepal e Paquistão, ocorrem frequentemente a prática de escravidão como meio de pagamento de dívidas, é uma das maneiras da inserção de jovens e crianças na prostituição, nesse caso a menina não pára de atuar como prostituta até o momento do pagamento das dívidas adquiridas pelos pais, no entanto, o saldo devedor dificilmente é quitado, pois os credores contabilizam todas as despesas da criança, como habitação, transporte e alimentação que são adicionadas no total da dívida.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

As péssimas condições de higiene na Índia


Mulheres retiram fezes das fossas na Índia.
Em todo o mundo pelo menos 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a banheiro, essas emitem 200 milhões de toneladas de fezes por ano que são jogadas ao ar livre, ou seja, fora de um lugar adequado.

O pior caso nesse sentido é a Índia que possui o maior problema sanitário do mundo, aproximadamente 750 milhões de pessoas não têm acesso a banheiro e rede de esgoto.

Nesse país a classe menos favorecida realiza o trabalho de coleta das fezes dispostas nas ruas e em outros lugares, essa prática é desempenhada por homens e mulheres. Os homens entram em bueiros onde estão acumuladas grandes quantidades de excremento humano e o trabalho é desenvolvido sem nenhum tipo de proteção, num lugar repleto de preservativos, absorventes e muitos outros materiais indesejáveis. As mulheres carregam sobre a cabeça cestos cheios de fezes, a situação ainda é mais precária nos períodos chuvosos, pois os excrementos escorrem pelo corpo daquela que os carrega.

A quantidade de excremento produzida pela população indiana supera a gerada pelas populações dos Estados Unidos, Indonésia e Brasil, se somada.

Em partes, a cultura indiana considera a higiene, pois é comum o banho, no entanto, vendem alimentos a poucos metros das valas onde se encontram depositados os esgotos a céu aberto.

De acordo com essa situação que aparentemente não deveria acontecer, uma vez que estamos em pleno século XXI, eis alguns dados da realidade indiana:

• Diariamente são produzidos no país cerca de 120 mil toneladas de fezes.

• Somente em um dia a Índia produz aproximadamente 1,2 bilhão de litros de urina.


• Todo excremento diário produzido na Índia, se fosse transformado em gás metano, poderia gerar a capacidade explosiva que equivale a 18 bombas atômicas.

• Um limpador de fezes recebe um salário que parece “brincadeira”, algo em torno de 0,46 centavos de moeda brasileira.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O patrimônio e o desenvolvimento sustentável

GESTÃO AMBIENTAL

Todas as decisões na célula social devem ser tomadas visando à harmonia entre o patrimônio e o entorno ecológico. Cresce na empresa a importância da gestão ambiental, principalmente nas indústrias, que facilmente ultrapassam o limite de resíduos que poluem o ambiente.

Segundo Crespo, Ayuso y Ripoll apud Urrutia (2001), a maioria das organizações de utilização de recursos naturais nos processos e produtos, em muitas ocasiões, geram grandes quantidades e variados tipos de resíduos, contribuindo na contaminação do ar, água e do solo. No momento, ¨só em alguns casos são contados os custos em longo prazo destes recursos e a contaminação se tem incluído nos custos de exploração de uma instalação ou no preço de produto e serviço final¨{....} ¨A empresa, deverá destinar parte das aplicações na melhora e proteção do meio ambiente, suportando uma série de custos, os quais, serão fácil de identificar e registrar contabilmente de forma separada do resto dos custos empresariais, sem entretanto, outras vezes estarem inter-relacionados com o resto e complicaram a análise custo-benefício meio ambiental.¨

Segundo Wernke (2000), defender o meio ambiente deixou, então, de ser apenas assunto de ecologistas e passou a ter grande influência nas estratégias empresariais. Por isso algumas empresas estão procurando mudar a filosofia de satisfação das necessidades do consumidor, visando a uma qualidade melhor de vida para a sociedade, tentando, para tanto, solucionar problemas ambientais. Concomitantemente objetivam explorar as oportunidades geradas pelo ecobusiness.

Ainda diz: Quando se pensa em qualidade de meio ambiente, deve-se levar em consideração pontos como a proteção dos consumidores e o desenvolvimento sustentável. Com vista a assegurar a sustentabilidade, as empresas buscam implementar mecanismos de gestão ambiental.

O empresário começa a se dar conta que a gestão ambiental não veio para prejudicar a prosperidade patrimonial de sua empresa mas, sim, veio como um novo desafio para agregar valor ao seu produto na atualidade.

Segundo Becke (2003), investir no meio ambiente significa, para a própria empresa, cuidar dos agentes que propiciam a sua riqueza (possibilitando aumento de patrimônio) e ao mesmo tempo é uma demonstração da sua razão de existir e servir a sociedade (Responsabilidade Social).

No seguinte exemplo demonstra-se que é possível, na gestão ambiental, diminuir a poluição gerada pela atividade econômica da célula social.

A Astra em sua gestão ambiental apresentou o seguinte:

Consumo médio mensal de sacos de plásticos para o lixo:
1998 - 1133
2002 - 933
Redução de 18%
Quantidade média anual de resíduos industriais depositados em aterro sanitários:
1996 a 1998 – 43 t
2002 - 12 t
Redução de 72%
Quantidade média anual de caçambas na empresa:
1998 – 44
2002 - 8
Redução de 82%
Fonte: Gestão ambiental – ASTRA

Para demonstrar as aplicações no meio ambiente natural criou-se o Balanço
Ambiental.


BALANÇO AMBIENTAL

O balanço ambiental é uma peça demonstrativa que expressa o ativo e passivo ambiental num determinado momento.

Ele evidencia, de forma sintética, os fenômenos ambientais (do meio ambiente natural) que ocorreram num determinado período na gestão ambiental natural da célula social.

Segundo Lopes de Sá (1999): ¨balanço ambiental, aquela demonstração das contas que evidencia as relações do patrimônio com o meio ambiente ou da natureza¨.

Segundo Raupp (2002), o Balanço Ambiental tem por principal objetivo tornar pública, para fins de avaliação de desempenho, toda e qualquer atitude com ou sem finalidade lucrativa, mensurável em moeda, que a qualquer tempo, possa influenciar ou vir a influenciar o meio ambiente, assegurando que custos, ativos e passivos ambientais sejam reconhecidos a partir do momento de sua identificação, em consonância com os Princípios Fundamentais da Contabilidade.

O balanço ambiental demonstra as aplicações na natureza.

Também, quanto ao Balanço de resultados, possuímos como Custos ambientais às aplicações dos meios de pagamentos (dinheiro) na conservação e recuperação do entorno ecológico.

Raupp (2002), considera que os custos ambientais serão reconhecidos, independentemente de desembolso (Princípio Contábil da Competência) e imediatamente incorporados ao bem e/ ou serviço que vise, única e exclusivamente, à preservação do meio ambiente, no momento de sua ocorrência, sendo que sua classificação contábil se dará no ativo permanente imobilizado ambiental ou ativo permanente diferido ambiental, desde que tais custos e/ou serviços aumentem a vida útil do bem incorporador por prazo superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Segundo Ribeiro (2002), custos ambientais são os consumos de recursos ocorridos na área de produção, mas voltados especificamente ao controle e preservação ambiental. Assim, todos os insumos inseridos no processo operacional que tenham por objetivo preciso a eliminação/redução de poluentes. Portanto, incluem-se, aqui, produtos químicos que combatam os resíduos decorrentes do processo operacional, a depreciação das máquinas e equipamentos existentes na empresa, cuja finalidade básica seja o controle e preservação do meio ambiente, como as estações de tratamento de efluentes, a remuneração relativa às horas de mão-de-obra utilizadas para manusear o sistema ambiental, qualquer que seja a sua forma etc.

Também Rocha e Ribeiro apud (Wernke, 2000) assinalam que os custos ambientais são gastos realizados pela empresa para reduzir ou eliminar os efeitos negativos do seu sistema operacional sobre o meio ecológico. Os investimentos nesta área têm recebido ênfase expressiva, e diante disso necessitam, portanto, serem incluídos nas estratégias da gestão econômica das empresas.

No Balanço Geral, os Ativos ambientais são os investimentos em meios patrimoniais que serão utilizados para a preservação ou recuperação do meio ambiente natural.

Segundo Ribeiro (2002), ativos ambientais são todos os investimentos realizados pela empresa que possuam perspectiva de geração de benefícios futuros, no processo de controle, preservação e recuperação ambiental.

Também Kraemer (2001), os ativos ambientais representam os estoques dos insumos, peças acessórios, etc. utilizados no processo de eliminação ou redução dos níveis de poluição; os investimentos em máquina, equipamentos, instalações, etc. adquiridos ou produzidos com intenção de amenizar os impactos causados ao meio ambiente; os gastos com pesquisas, visando o desenvolvimento de tecnologias modernas, de médio e longo prazo, desde que constituam benefícios ou ações que irão refletir nos exercícios seguintes.

Ainda diz a ilustre professora: Ativos ambientais são os bens adquiridos pela companhia que têm como finalidade controle, preservação e recuperação do meio ambiente.

No referido Balanço geral são Passivos ambientais as obrigações com terceiros a curto e em longo prazo em aplicações na natureza.

Kraemer (2001), considera passivo ambiental toda e qualquer obrigação de curto e longo prazo, destinada única e exclusivamente a promover investimentos em prol de ações relacionadas à extinção ou amenização dos danos causados ao meio ambiente, inclusive percentual do lucro do exercício, com distinção compulsória, direcionado a investimentos na área ambiental.

Ribeiro (2002) leciona que os passivos ambientais são as obrigações contraídas pela empresa perante terceiros, que têm como origem um gasto ambiental (ativos, custos, despesas etc). Assim, constituem-se obrigações ambientais aquelas decorrentes de compras de ativos ambientais, de elementos consumidos durante o processo de produção e aqueles provenientes de penalidades impostas às organizações por infração à legislação ambiental, por danos ao meio ambiente e à propriedade de terceiros. O reconhecimento do passivo ambiental pode ser espontâneo ou obrigatório.

CONCLUSÃO

Em última análise como me referi em trabalhos anteriores (2000): a Contabilidade não pode ficar fechada à escrituração e mensurações quantitativas do patrimônio da empresa. Ela deve estar aberta à evolução tecnológica e as mudanças rápidas do mundo moderno. Estar presente, através de seus estudos doutrinários e aplicações práticas, na luta pela preservação ambiental natural. Criando modelos contábeis eficazes e orientando o empresário na aplicação desses modelos para satisfazer as necessidades da riqueza da empresa com eficácia e também, satisfazer com eficácia as necessidades do meio ambiente natural.

A riqueza aziendal deve estar a serviço do bem estar do homem tanto em seu aspecto social quanto no ambiental.

A célula social que contamina o meio ambiente natural e que não entendeu que deve deixar de corrompe-lo, desaparecerá do mercado, porque o consumidor moderno deixará de comprar seus meios patrimoniais (patrimônio) e adquirirá da empresa que tiver uma política ambiental correta e assim o desenvolvimento sustentável.

BIBLIOGRAFIA

BECKE, Vera Luise. Auditorias ambientais: teoria e prática em evolução. Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: n. 112, p. 31-49, maio de 2003.

CASEIRÃO, Manuel R. Auditoria Ambiental. Disponível em:
< www.iscac.pt>. Acesso em: febrero de 2000.

FRERS, Cristian. En búsqueta de una educación ambiental. Disponible em: . Acesso em: abril de 2004.

HERCKERT, Werno. Ativo e passivo ambiental. Disponível em: . Acesso em: 2000.

HERCKERT, Werno. Patrimônio e o entorno meio ambiental natural. Três de Maio: Reas, 2003.

HERCKERT, Werno. Patrimônio: sua função social e ambiental. Disponível em: . Acesso em: 2002.

KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade ambiental – passaporte para a competividade. Disponible em: . Acesso em: dezembro de 2001.

MUNHOZ, Tânia. Desenvolvimeto sustentável e educação ambiental. Disponível em: . Acesso em 2004.

RAMOS, Aldo Guzmán; FERNÁNDES, Guillemina. La gestión ambiental empresarial sustentable. Realidad o utopia? Disponible em: . Acesso em: março 2004.

REBOLLO, Mario Guilherme. A contabilidade como instrumento de controle e proteção do meio ambiente. Revista de Contabilidade do Conselho Regional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: n. 104, p. 12-23, maio de 2001.

RAUPP, Elena Hahn. Desenvolvimento sustentável: a contabilidade num contexto de responsabilidade social de cidadania e de meio ambiente. Revista de Contabilidade Conselho Regional de São Paulo. São Paulo: n. 20, p. 46-60, junho de 2002.

RIBEIRO, Maisa de Souza; GONÇALVES, Rosana C. M. Grillo; LIMA, Sandro Alves de. Aspectos de contabilização do passivo e ativo ambientais nas termelétricas brasileiras. Revista de Contabilidade Conselho Regional de São Paulo. São Paulo: n. 20, p. 04-12, junho de 2002.

SÁ, Antônio Lopes de. Aspectos doutrinários da contabilidade aplicada ao meio ambiente natural. Disponível em: . Acesso em: 1999.

SÁ, Antônio Lopes de. Considerações gerais sobre a contabilidade aplicada ao meio ambiente natural. Disponível em: . Acesso em: 1999

SÁ, Antônio Lopes de. Progressos no campo da contabilidade aplicada aos fatos do ambiente natural. Disponível em: . Acesso em: setembro de 2002.

SÁ, Antônio Lopes de. Contabilidade ambiental: uma responsabilidade social. Disponível em: . Acesso em: 1999.

URRUTIA, Manuel Bravo. La contabilidad y el problema médio ambiental. Disponible em: . Acesso em: agosto de 2001.

WERNKE, Rodney. Custos ambientais: uma abordagem teórica com ênfase na obtenção de vantagem competitiva. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília: ano 29, n. 123, p. 44-51, maio/jun. de 2000.

Cúpula das Américas, Cúpula de Brasília. Disponível em: . Acesso em: abril de 2004.

GREENPEACE. Chega de poluição! Disponível em: . Acesso em abril de 2004.
Por Werno Herckert
Colunista Brasil Escola
Contador
Membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis
Membro da ACIN – Associação Científica Internacional Neopatrimonialista
Membro da Corrente Brasileira do Neopatrimonialismo

O Planeta Terra


A formação do planeta Terra.
A Terra é um planeta que se encontra no sistema solar, está bem próximo ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros. Aparentemente é ondulado, porém possui forma elipsoidal, ou seja, possui os pólos achatados por causa do movimento que realiza em torno de si mesmo. Ainda é ondulado, irregular e matematicamente complexo. Possui aproximadamente ¾ de sua superfície formada por água e quimicamente é dividido em crosta, manto e núcleo.

O núcleo, a parte mais interna do planeta, é dividido em núcleo sólido e líquido. O núcleo sólido é composto predominantemente por ferro e níquel. Possui elevada temperatura em função do seu campo magnético. O núcleo líquido é composto pelos mesmos componentes do núcleo sólido, porém em estado líquido. A essa parte do núcleo é que se atribui a formação do campo magnético.

O manto, a parte que se encontra entre o núcleo e a crosta, é formado por silício, ferro e magnésio em estado pastoso. Apesar de ser encontrado em estado sólido, acredita-se que permanece em estado pastoso em função das altas temperaturas, 3.400ºC.

A crosta, também chamada de litosfera, é a parte externa do planeta que se forma a partir do oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro. Possui placas tectônicas ou litosféricas que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto. Tais movimentações ocorrem por causa das pressões que o manto exerce sobre a crosta, o que acarreta em deformações na crosta. Também sofre o rompimento de suas camadas rochosas resultantes da pressão do manto, provocando o vulcanismo, que se dá principalmente em regiões onde existe o encontro de placas tectônicas; e os terremotos que são vibrações induzidas pelos movimentos das placas litosféricas.

Acredita-se que o planeta Terra é o único a ter vida. O campo magnético formado no núcleo do planeta juntamente com a atmosfera é que contribui para a vida no planeta, pois juntos protegem o mesmo contra radioatividade vinda do Sol e das estrelas, além dos meteoros que são destruídos antes que cheguem à superfície.

As principais estruturas internas que compõem o nosso planeta.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

O Programa Nuclear do Irã


Mahmoud Ahmadinejad e o programa nuclear iraniano
Localizado numa das áreas mais tensas do planeta, no Oriente Médio, o Irã, república islâmica fundamentalista, tem sido motivo de preocupação da comunidade internacional. O responsável por essa situação é o programa nuclear desenvolvido naquele país.
O domínio da tecnologia nuclear pode ser utilizado para a construção de usinas de energia elétrica, além da possibilidade de fabricação de armas nucleares. De acordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), somente os países que explodiram a bomba atômica antes de 1° de janeiro de 1967 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) têm o direito de possuírem esse tipo de armamento.
Porém, algumas nações não autorizadas possuem armas nucleares: Índia, Coreia do Norte, além de indícios da Ucrânia e de Israel. Em alguns anos, o Irã pode ser outra nação na lista dos países detentores de armamentos nucleares.
O projeto nuclear iraniano teve início em 1950, com auxílio técnico dos Estados Unidos, recebendo a denominação de “Átomos para a Paz”. No entanto, após a Revolução Islâmica de 1979, houve a sua paralisação.
Em 1995, através de um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irã voltou a ganhar forças. No entanto, somente com a eleição de Mahmoud Ahmadinejad, em 2005, o país deixou o mundo Ocidental e Israel com receio dos possíveis fins bélicos desse programa.
Mahmoud Ahmadinejad, fundamentalista islâmico conservador, alega que o programa nuclear iraniano é destinado a fins pacíficos. Ele acusa o Ocidente de tentar impedir o desenvolvimento tecnológico do seu país. Entretanto, Estados Unidos e Israel, principais inimigos do Irã, afirmam que esse programa nuclear tem por objetivo a fabricação de armas nucleares. Conforme relatórios dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, o Irã será capaz de produzir uma bomba atômica em menos de dez anos.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) decidiu levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU, que poderá adotar sanções econômicas para que o país desista de seu programa nuclear. Mas essa atitude desencadeará grandes problemas à economia global, visto que o Irã é o quarto maior produtor mundial de petróleo. Por conta disso, os embargos econômicos poderão gerar um aumento significativo no preço do petróleo.
Manouchehr Mottaki, Ministro das Relações Exteriores do Irã, alegou que o programa nuclear iraniano não será interrompido por possíveis sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU. Ele ainda pede que, através da diplomacia, as potências mundiais cooperem com o projeto.
Estados Unidos e Israel são os principais opositores desse programa nuclear. Por outro lado, Brasil e Turquia são defensores, sendo que os turcos realizaram um acordo para fornecerem urânio enriquecido para os iranianos.
 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Os pólos do planeta Terra


Imagem de um local do pólo Sul.
Os pólos do planeta Terra, chamados também de regiões polares, são as áreas mais frias de todo o mundo. Por isso, são pouco povoadas. Durante grande parte do ano, as temperaturas nos pólos se encontram abaixo de 0°C, favorecendo a formação de paisagens diferentes das que conhecemos.

Essa porção do planeta ocupa uma área de 35 milhões de km2. No extremo norte do planeta temos a região polar ártica ou simplesmente: Ártico, o qual ocupa uma área de 21 milhões de Km2, constituído pelo Oceano Glacial Ártico. Está localizado geograficamente entre o Círculo Polar Ártico e o Pólo Norte. A área onde se encontra o pólo Norte é constituída por uma espessa camada de gelo de aproximadamente 2 km, oriunda das baixas temperaturas que predominam no lugar.

Já no extremo Sul do planeta, se encontra a região polar antártica que é considerada um continente denominado de Antártica, o qual ocupa uma área de 14 108 000 km2 localizada no hemisfério Sul. Assim com o pólo Norte, essa extensão territorial também é formada por gelo.

Tanto o pólo Norte como o pólo Sul, possuem características iguais, como: temperatura que não supera os 10°C nos períodos mais quentes do ano e por apresentarem o fenômeno chamado de “sol da meio-noite”, que acontece quando o Sol brilha 24 horas sem cessar. Outro aspecto comum a essas duas regiões é que elas regulam a temperatura do planeta, por isso a preocupação de se preservar as calotas polares.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Os pontos cardeais e suas subdivisões


Pontos cardeais, colaterais e subcolaterais presentes na rosa-dos-ventos.
A necessidade de localizar-se e orientar-se no espaço geográfico é de grande relevância para o homem e suas atividades em diferentes períodos da humanidade. Todos os meios de orientação, desde a utilização de astros e estrelas até o GPS (Sistema de Posicionamento Global), contribuíram com as navegações em busca de novas terras, com as rotas comerciais, guerras e muitas outras aplicações.

Existem diversas formas de orientação, uma delas é a dos pontos cardeais. Pontos cardeais correspondem aos pontos básicos para determinar as direções, são concebidos a partir da posição na qual o sol se encontra durante o dia. Os quatro pontos que direcionam para as direções mais importantes e abrangentes são: Norte (sigla N), denominado também de setentrional ou boreal; Sul (S), chamado igualmente de meridional ou austral; Oeste (O ou W), conhecido também como ocidente; e Leste (E), intitulado de oriente.

Para estabelecer uma localização mais precisa são usados os pontos que se encontram no meio dos pontos cardeais. Esses pontos intermediários são denominados de pontos colaterais, Sudeste (entre sul e leste e sigla - SE), Nordeste (entre norte e leste - NE), Noroeste (entre norte e oeste - NO) e Sudoeste (entre sul e oeste - SO).

Existem ainda maneiras mais precisas de orientação, oriundas dos pontos cardeais e colaterais. Nesse caso, refere-se aos pontos subcolaterais que se encontram no intervalo de um ponto cardeal e um colateral, que totalizam oito pontos. São eles: norte-nordeste (sigla NNE), norte-noroeste (NNO), este-nordeste (ENE), este-sudeste (ESE), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSO), oeste-sudoeste (OSO) e oeste-noroeste (ONO).

Para inserir todos os pontos apresentados foi criada a rosa-dos-ventos, chamada também de rosa-dos-rumos e rosa-náutica.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Países Baixos


Bandeira dos Países Baixos
O Reino dos Países Baixos, mais conhecido como Holanda (sua principal província), está localizado no noroeste do continente europeu. Limita-se com a Bélgica (ao sul), Alemanha (a leste) e é banhado pelo Mar Negro (ao norte e oeste).
Essa nação possui quase metade do território com altitudes inferiores ao nível do oceano, fato que gerou a necessidade do desenvolvimento de um complexo sistema de diques e barragens, o qual vem sendo construído há séculos no intuito de elevar o nível do terreno para impedir sua inundação.
A economia local é uma das mais desenvolvidas do planeta. A inserção do país na União Europeia promoveu o fortalecimento e a expansão do parque industrial com destaque para os referidos segmentos: eletroeletrônico, alimentício, fabricação de bebidas, químico e petroquímico.
A agricultura é desenvolvida sob vários aparatos tecnológicos, fato que interfere diretamente na geração de empregos – apenas 4% da força de trabalho nacional. O principal porto, Roterdã, é a maior zona portuária do continente, apresentando maior volume comercial de mercadorias e considerando-se como um dos mais movimentados do mundo.
Anualmente, o país atrai milhões de turistas. Amsterdã, capital nacional, é um dos locais mais visitados da Europa, tendo o museu de Van Gogh como uma das principais atrações
A população desfruta de um excelente padrão de vida. A começar pelo sistema de saneamento ambiental, uma vez que o mesmo é proporcionado a 100% dos domicílios. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,964, caracterizando-se como a sexta melhor média entre todos os países do planeta.


Brasão de Armas dos Países Baixos
Dados dos Países Baixos:
Extensão territorial: 40.844 km²
Localização: Europa
Capital: Amsterdã
Clima: Temperado oceânico
Governo: Monarquia parlamentarista
Divisão administrativa: 12 províncias
Idioma: Holandês (oficial)
Religião: Cristianismo - 70,5% (católicos - 31,9%, protestantes - 21,3%, sem filiação - 13,5%, outros - 3,8%), sem religião - 20,5%, Islamismo - 4,9%, outras - 2,3%, ateísmo - 1,8%.
População: 16.592.232 habitantes (Homens: 8.224.114; Mulheres: 8.368.118)
Composição Étnica: Holandeses - 96%, indonésios e guianeses - 4%
Densidade demográfica: 406,2 hab./km²
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,5%
População residente em área urbana: 82,38%
População residente em área rural: 17,62%
População subnutrida: menor que 5%
Esperança de vida ao nascer: 79,4 anos
Domicílios com acesso a água potável: 100%.
Domicílios com acesso a rede sanitária: 100%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,964
Moeda: Euro
Produto Interno Bruto (PIB): 860,3 bilhões de dólares
PIB per capita: 46.669 dólares
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, OTAN, UE
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Países Bálticos


Localização dos Países Bálticos
Estônia, Letônia e Lituânia formam os Países Bálticos, essas nações estão localizadas na porção nordeste do continente europeu, na costa leste do mar Báltico. Juntos, possuem extensão territorial de 174.800 quilômetros quadrados e população de 6.876.172 habitantes.
Essas três nações integraram a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), e declararam suas independências em 1991, passando, portanto, a serem Estados autônomos.
Com o fim da URSS em 1991, as ex-repúblicas soviéticas, juntamente com a Rússia, criaram a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que consiste num bloco econômico cujo principal objetivo é estabelecer um sistema econômico e de defesa entre as nações. De todas as ex-repúblicas soviéticas, somente os Países Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) nunca integraram a CEI, pois essas nações, desde a independência, sempre tentaram diminuir as relações políticas com a Rússia, principal integrante do bloco.
Atualmente, os Países Bálticos são membros da União Europeia (UE) e apresentam elevadas taxas de desenvolvimento econômico: média de 6% ao ano. O desenvolvimento social também tem sido promovido nessas nações, com elevações constantes no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
No entanto, os Países Bálticos apresentam problemas vinculados ao período de integração na União Soviética. Todas essas nações possuem uma parcela da população de origem russa, na Estônia e na Letônia, por exemplo, 30% da população é de origem russa. Esse fato faz com que a Rússia exerça forte pressão na política interna desses países, tentando exercer influência nos assuntos políticos e econômicos da região.

Dados dos Países Bálticos:


Estônia:
Capital: Tallin.
Extensão territorial: 45.100 km².
Idioma: Estoniano.
População: 1.340.263 habitantes.
Densidade demográfica: 29,7 hab./km².
População urbana: 70%.
Moeda: Coroa estoniana.
Produto Interno Bruto (PIB): 23 bilhões de dólares.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,883.

Letônia:
Capital: Riga.
Extensão territorial: 64.500 km².
Idioma: Letão.
População: 2.249.362 habitantes.
Densidade demográfica: 34,8 hab./km².
População urbana: 68%.
Moeda: Lat
Produto Interno Bruto (PIB): 33,8 bilhões de dólares
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,866.

Lituânia:
Capital: Vilnius.
Extensão territorial: 65.200 km².
Idioma: Lituano.
População: 3.286.547 habitantes.
Densidade demográfica: 50,4 hab./km².
População urbana: 67%.
Moeda: Litas lituana.
Produto Interno Bruto (PIB): 47,3 bilhões de dólares.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,870.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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