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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Rio Grande do Norte


Rio Grande do Norte é um Estado brasileiro localizado na Região Nordeste, sua capital é a cidade de Natal. Na capital vivem cerca de 774 mil habitantes.

O Estado do Rio Grande do Norte possui uma área de 52. 776, 791 km2 que abriga 167 municípios. O estado possui, aproximadamente, 3 milhões de habitantes. Os nativos desse estado são chamados de potiguares.

Artigos de Rio Grande do Norte


sábado, 28 de novembro de 2009

Rio Grande do Sul


Rio Grande do Sul é um Estado brasileiro localizado no extremo sul do país. A capital do Estado é Porto Alegre, uma cidade moderna na qual vivem cerca de 1,4 milhões de pessoas.

O estado do Rio Grande do Sul possui uma área de 281. 748, 538 km2, na qual se encontram dispersos 496 municípios povoados por aproximadamente 10,8 milhões de habitantes, esses são denominados de gaúchos ou sul-rio-grandense.

Artigos de Rio Grande do Sul


Rondônia


Rondônia é um estado brasileiro que compõe a federação, está localizado na Região Norte, possui uma área de 237. 576, 167 km2 que abriga uma população de, aproximadamente, 1,6 milhões de habitantes. Rondônia tem como capital Porto Velho, essa cidade possui cerca de 380 mil pessoas.

As pessoas naturais de Rondônia são denominadas de rondoniense, o Estado possui em seu território 52 municípios.

Artigos de Rondônia


Roraima


Roraima é um estado que compõe a federação, está localizado na Região Norte, esse possui um território que abrange 15 municípios resultando numa população de aproximadamente 392 mil habitantes.

A área do Estado de Roraima é de 224. 298, 890 km2. A capital do estado é Boa Vista que conta com uma população de aproximadamente 250 mil habitantes, as pessoas que vivem nesse estado são chamadas de roraimense.

Artigos de Roraima

Agricultura brasileira

Existe a ação das cooperativas agrícolas e das empresas industriais, que, ao assegurarem a aquisição da safra (seja elas em moldes capitalistas ou de base familiar camponesa), estimulam o cultivo e a especialização agrícola em determinadas áreas do país. Frutas tropicais e soja são os principais produtos, cujos espaços de produção mais marcantes são, respectivamente, os vales irrigados do Sertão Nordestino (rios São Francisco e Açu) e o oeste baiano.
Merecem ser mencionados os seguintes produtos da agricultura comercial brasileira:

- café: durante muito tempo, manteve-se circunscrito ao Paraná e a São Paulo, produzindo pelo regime de parceria. Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo conservam a dianteira da produção. Bahia e Rondônia surgiram como novas áreas produtoras, com uma particularidade: são cultivadas, principalmente, por paranaenses, antigos produtores do norte do Paraná. O Paraná tem aumentado em grande quantidade sua produção de café nos últimos anos, pela introdução de espécies novas (café adensado), desenvolvidas pelo IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná);
- soja: expandiu-se com maior vigor no país, durante os anos 70, notadamente nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. Cultura típica de exportação, está cada vez mais voltada para o mercado interno em razão do crescente consumo de margarinas e óleos na alimentação do brasileiro. Atualmente, verifica-se sua expansão nas áreas do cerrado, sobretudo nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Bahia;
- cana-de-açúcar: apesar de ser cultivada no Brasil desde o século XVI, sua produção foi estimulada, a partir de 1975, com a criação do Proálcool. O Estado de São Paulo detém mais da metada da produção nacional, mas também é encontrada em Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, além de estados nordestinos (Zona da Mata);
- laranja: produto largamente cultivado para atender à demanda da indústria de sucos, tem no estado de São Paulo seu principal produtor. Paraná e Minas Gerais estão se convertendo em novas e importantes áreas de produção. O Brasil é um grande exportador de suco concentrado, principalmente para os EUA;
- arroz: o Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de arroz irrigado. Outros estados se destacam na produção dessa cultura alimentar básica: Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e São Paulo.

Outros produtos de destaque são: o trigo, apesar de ser insuficiente para abastecer o mercado interno; o algodão, fortemente controlado pela indústria têxtil e de alimentos (óleo). O cacau, cultura ecológica, encontra-se em crise, notadamente na Bahia, seu maior produtor.

Vale lembrar que muitos produtores do Sul, principalmente do Paraná e do Rio Grande do Sul, trocaram de território. Entre as principais causas, está o preço da terra. Com isso, muitos migraram para outros estados do país, tornando-se produtores de soja e café, principalmente. Outros transferiram-se para países vizinhos, como a Bolívia e o Paraguai. Como já foi dito, a questão da terra não é apenas nacional, ela já se transforma em uma questão transnacional.

Artigos de Agricultura brasileira


Geografia Física do Brasil

A Geografia Física do Brasil tem como objeto de estudo todos os aspectos naturais (geologia, hidrografia, clima, relevo, vegetação), nessa análise o foco se limita a esses temas, sem o envolvimento do homem, tendo em vista as características originais.

Geografia Humana do Brasil

A Geografia Humana do Brasil tem como objetivo principal a realização de uma leitura da socidade brasileira levando em conta os aspectos da população, economia, fluxo de migração, meio-ambiente, industrial, tecnologia, turismo, agropecuária, conflitos no campo, enfim todas relações humanas desenvolvidas no território nacional.

Afinal, quantos fusos têm o Brasil?


Mapa de fusos antes da mudança da lei.
Em face da extensão territorial brasileira, o país apresenta mais de um fuso horário. Até pouco tempo o Brasil possuía quatro fusos, três deles na porção continental e um na parte litorânea, onde estão ilhas como a de Fernando de Noronha.

No entanto, a partir do dia 24 de junho de 2008, isso mudou em razão da Lei, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que modifica o fuso da região do extremo oeste do Estado do Amazonas, além do Acre em sua totalidade. Com a nova lei as duas localidades deixaram de possuir um fuso distinto do resto do país (quarto fuso) e passaram a utilizar o terceiro fuso presente no Brasil, com a alteração os Estados envolvidos adiantaram os relógios em uma hora, ficando somente 1h atrasados em relação ao horário de Brasília, pois anteriormente eram duas horas.

A mudança apresenta pontos positivos e negativos. Positivo por facilitar o sistema bancário, a programação da televisão e os concursos públicos de nível nacional. Negativo, pois interfere diretamente no ritmo de vida das pessoas que vivem nas áreas afetadas, perdendo totalmente o horário tradicional e natural.

A implantação da lei ocorreu em decorrência de pressões exercidas pelas emissoras de televisão, que se encontravam submetidas à obrigação de ter uma programação com classificação indicativa, desse modo, em áreas nas quais o horário de Brasília prevalece, determinados programas eram apresentados às 22h30min e simultaneamente assistidos às 20h30min por habitantes do Amazonas e do Acre com idades que não se enquadravam no perfil da indicação.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Agropecuária do Centro-Oeste


A pecuária é de extrema importância para a economia do Centro-Oeste.
O agronégocio é a principal atividade econômica da região Centro-Oeste. O mesmo engloba as agroindústrias e a produção agropecuária. A última tem se destacado no fornecimento de matéria prima para indústrias de alimentos e de outros setores do Brasil e do exterior, principalmente carne, soja, algodão, milho, cana-de-açúcar e arroz.

A região tem uma participação significativa no cenário nacional quanto à produção agropecuária, uma vez que a cada ano os índices de produtividade se elevam. Isso tem ocorrido em razão de investimentos em tecnologias, especialmente naquelas propriedades de produção tradicional. Os recursos são aplicados na compra de maquinários, insumos agrícolas, e na utilização de mão-de-obra especializada (técnicos) no desenvolvimento das atividades. Em suma, o que tem ocorrido é um processo de modernização maciça do campo na região.

Na região Centro-Oeste é possível identificar áreas agrícolas que se destacam na produção de determinadas culturas. No Mato Grosso, as culturas que se destacam são: arroz, soja e o milho no norte da capital (Cuiabá); algodão no sul do Estado; e cana-de-açúcar a oeste do mesmo. No Mato Grosso do Sul, nas proximidades de sua capital (Campo Grande), destaca-se a produção da soja e do trigo; no município de Dourados, soja, cana-de-açúcar, milho e arroz; e ao norte do Estado, soja. Já em Goiás, o que se destaca é a produção de algodão, soja, milho e arroz, isso no sudoeste do Estado; no Mato Grosso goiano (centro do Estado) a principal cultura é a cana-de-açúcar.

Historicamente, a região sempre se destacou na pecuária. Ainda hoje, essa atividade possui uma grande relevância para a economia do Centro-Oeste, respondendo pela maioria da renda proveniente do setor agropecuário. A pecuária desenvolvida na região se dedica, principalmente, à criação de bovinos, mas também existem criadores de bubalinos e eqüinos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Amazônia

As potencialidade de uso para a humanidade

A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é berço de inúmeras civilizações indígenas e, além disso, constitui-se numa riquíssima fonte de matérias-primas – alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais.

Fornecimento de alimentos, madeira e produtos medicinais.

Se bem utilizadas, as áreas agricultáveis da Amazônia podem fornecer alimentos em abundância. A existência de diversas espécies comercializáveis em estado selvagem, como o cacau, o palmito (açaí) e a castanha – do – Pará, faz da região um rico banco genético para futuros estudos de melhoramento de características, através de cruzamento e seleção de exemplares mais apropriadas à cultura. A floresta possui um grande numero de espécies cujo potencial de utilização já é conhecido, como o babaçu, o cupuaçu e a pupunha, e várias outras que as pesquisas ainda podem identificar como úteis ao homem.
A domesticação dos animais amazônicos – como capivara, o jacaré, a tartaruga, o peixe – boi, o mutum e a paca – traz novas alternativas de produção de alimentos. Também a pesca, se realiza com técnicas adequadas, pode ser uma rica e perene fonte de proteínas.
A presença de diversos invertebrados abre a possibilidade de utilização de algumas espécies para o controle biológicos de pragas da agriculturas. Para isso, bastaria identificar os inimigos naturais ou parasitas capazes de controlar as populações de pragas.
Inúmeras são as espécies de plantas com valor medicinal na floresta amazônica, sendo utilizadas 1300 delas. Menos de 5% das espécies foram pesquisadas para a verificação de possíveis usos medicinais, mas substâncias importantes já foram descobertas, como o curare, um potente anestésico, e o quinino, o mais precioso remédio contra a malária.

Dentre as numerosas espécies fornecedoras de madeira, apenas duas, o mogno e a cerejeira, são aproveitadas em larga escala. Possuindo 30 bilhões de m3 de madeira, a floresta apresenta grande quantidade de espécies utilizáveis, mas ainda pouco exploradas.
Uma árvore que merece destaque é a seringueira, típica da amazônica. Do seu látex fabrica-se a borracha, que, apesar dos atuais similares sintéticos, é insubstituível em diversos produtos. O Brasil já foi o maior produtor, mas hoje importa 70% da borracha que consome.

A produção de energia e as jazidas minerais

Algumas plantas são adequadas à produção de energia, tanto pela combustão direta da madeira, quanto pelo fornecimento de óleos vegetais. O óleo de copaíba, por exemplo, vem sendo apontado pelos pesquisadores como o possível substituto do diesel. Do babaçu, por sua vez, pode-se produzir álcool, carvão siderúrgico, óleo vegetal e biogás. Ambas são espécies bastante comuns na Amazônia.
A abundância de minérios na região é incontestável. Se explorados racionalmente, esses produtos podem trazer grande riqueza ao país. Os mais importantes são: o ferro ( 18 bilhões de toneladas, em Carajás), o alumínio (4 bilhões de toneladas, em Trombetas, Paragominas e Almeirim), o manganês (80 bilhões de toneladas em Carajás e Serra do Navio), o cobre (10 milhões de toneladas, em Carajás), o outro (250 toneladas, em Tapajós), o estanho (400 mil toneladas) e o níquel (90 mil toneladas).

Em menor quantidade, encontra-se também na Amazônia o diamante (em Roraima), o petróleo (na plataforma oceânica e no continente), o urânio (em Roraima) e o sal-gema.
Os recursos naturais de Amazônia vêm seno explorados inadequadamente desde a chegada dos primeiros colonizadores. Como efeitos do desmatamento, que altera os hábitats naturais, registra-se um declínio drástico da diversidade biológica. Além disso, a exploração dos recursos naturais tem trazido muito pouca riqueza para a região, que ainda vive do extrativismo. Diversas queimadas, sobretudo em Rondônia, são promovidas exclusivamente para garantir a posse da terra. E toda a devastação está ocorrendo num ritmo muito maior que o das pesquisas científicas, o que dificulta a elaboração de propostas alternativas de utilização dos recursos. Mesmo assim, muita coisa pode ser feita, desde que medidas emergenciais sejam tomadas em curto espaço de tempo.

A ocupação humana na Amazônia: dez mil anos de história

Os portugueses começaram a penetrar na Amazônia no século XVII, quando a região, pelo Tratado de Tordesilhas, ainda pertencia à Espanha. A disputa por sua posse prolongou-se até 1750, quando o Tratado de Madri fixou os limites do Brasil a oeste de Tordesilhas. No fim do século XVIII, o governo do Marquês de Pombal declarou-a província independente e inaugurou a Companhia do Grão-Pará e do Maranhão, para desenvolver a região. Na época da independência, a Amazônia ainda não se integrava ao quadro nacional, mantendo muito mais relações com Portugal do que com o resto do país.
Antes da chegada dos europeus, a Amazônia era habitada por mais de 2 milhões de índios que viviam nas várzeas, as matas e nos campos, sempre às margens dos rios ou à beira-mar, sem depredar a natureza. Alguns grupos já estavam em extinção, como os Tupinambá. Outros foram totalmente dizimados pelos brancos, como os Tapajó, os Kaboquena, os Guanavena e os Manaó ( que deram origem ao nome da capital do Amazonas).

A colonização, que transformava os índios em escravos ou trazia doenças antes desconhecidas desses povos, como a gripe, o sarampo, a tuberculose e as doenças venéreas, foi aos poucos dizimando física ou culturalmente as tribos amazônicas. Esse processo acentuou-se durante o ciclo da borracha e a construção da ferrovia Madeira-Mamoré. Nas últimas décadas, a política desenvolvimentista para a Amazônia, com a abertura de estradas como a Belém-Brasília, tem acelerado o extermínio das tribos, cujas terras são reduzidas por projetos de colonização e criação de gado, empreendimentos agrícolas, e pela mineração e extração de madeiras. Enquanto não se demarcam as reservas indígenas, inúmeras rodovias e hidrelétricas vão sendo construídas em territórios ocupados pelos nativos há milhares de anos. Os conflitos entre colonos e indígenas são uma constante na região.

A crescente destruição da Floresta

Até 1980, apenas 2,47% da floresta havia sofrido alteração. Esse índice subiu para 6,5% em 1987 e para 12% em 1988, conforme relatório do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) divulgado em maio de 1989. Convém salientar que há uma grande polêmica em torno desses índices, uma vez que são contestados por outras instituições de pesquisa. Para calcular essa área, o INEP utilizou imagens dos satélites NOAA-9 e Landsat – 5 que captam as radiações emitidas por queimadas. Área inclui os cerrados existentes na região.
Um parâmetro fornecido pelo pesquisador Philip M. Fearnside mostra que a devastação cresce em ritmo assustador: é quase um campo de futebol a cada cinco segundos.

Essa maior intensidade de remoção da cobertura vegetal está intimamente relacionada á implantação de projetos de colonização e de programas agropecuários, criados pela SUDAM (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) e aprovados pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A maioria desse projetos propicia a concentração de grandes extensões de terra nas mãos de poucos, gerando graves conflitos, como os que se verificam na região do Bico de Papagaio (sul do Pará e norte de Tocantins), onde posseiros e proprietários lutam pelas mesmas terras, sendo freqüentes mortes em ambos os lados.
Com a descoberta das riquezas minerais, iniciou-se na Amazônia mais um tipo de exploração que agride violentamente o ecossistema local.

A mineração é feita a céu aberto, removendo – se grandes áreas florestais. Os danos maiores são causados pelos garimpos de ouro, como o do rio Madeira, que poluem as águas com o mercúrio usado para precipitar as minúsculas pepitas dispersas na água. Além disso, grande quantidade de terra é derrubada dos barrancos, mudando a cor e assoreando os cursos d’água. Acredita-se que mais de 250 toneladas de mercúrio foram despejadas apenas no garimpo de Tapajós e outras 78 toneladas no rio Madeira. Esse mercúrio tem contaminado os peixes que servem de alimento para maioria da população, causando inúmeros problemas de saúde, como deficiências renais e neurológicas.

José Carlos

Aspecto da população baiana


Salvador, berço da cultura afro-brasileira.
Segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a Bahia é o quarto Estado mais populoso do Brasil com uma população de aproximadamente 14 milhões de habitantes.

Esse total é composto por várias etnias que são respectivamente 63,4% de pardos, 20,3% de brancos, 15,7% de pretos e 0,6% de amarelos ou indígenas.

A Bahia se destaca culturalmente por abrigar a maior concentração afro-brasileira, pois a maioria da população é de origem africana e há um elevado número de mulatos.

Quanto à religião, a que predomina é o catolicismo, até por que Salvador abrigou a construção da primeira igreja no Brasil. Além de ter preservado as religiões africanas, como o candomblé que misturou com o catolicismo e resultou na Irmandade da Boa Sorte e a Irmandade dos homens pretos. Existem ainda religiões como o Cabula e Umbanda.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspecto da população do Acre


A maior parcela da população do Acre vive na capital.
Nas últimas três décadas o contingente populacional do Estado do Acre sofreu um significativo crescimento, de 215 mil habitantes para, aproximadamente 660 mil habitantes.

A população é dividida em área urbana e rural, sendo que o primeiro corresponde a 70% da população, já os moradores de zonas rurais somam 30%. Nesse sentido, aproximadamente, 50% de toda população do Estado habita a capital do Acre, Rio Branco. O crescimento populacional anual é de 2,45%

A população indígena do estado totaliza 14.318 mil pessoas.

A estrutura populacional por sexo no Estado do Acre é equilibrada, desse modo, aproximadamente, 49,4% da população é composta por mulheres, e 50,6% por homens. A população dividida por faixa etária corresponde aos seguintes dados: 44,1% da população possuem idade entre 0 e 14 anos, 51,1% correspondem às pessoas com idade entre 15 e 59 anos e aqueles que têm acima de 60 anos responde por 4,8% do total da população.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos Culturais da Região Sudeste

A região Sudeste do Brasil é composta pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Apresenta grande pluralidade cultural, com manifestações de origem indígena, africana, europeia e asiática.

As manifestações culturais da Região ocorrem através de elementos como:

Congada – A presença desse bailado popular é assinalada no Brasil colônia, ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul. Na congada existem dois grupos de negros que entram em luta. É a luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E todos juntos fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil. As violas, o canzá (reco-reco), caixas, tambores, acompanham os cantadores.

Congada
Fandango - nas cidades do litoral paulista é muito popular. O fandango é rufado com passos marcados, com batidas de pés, é dançado até meia noite. Depois dançam os fandangos valsados, mais calmos.

Batuque – dança de origem africana, do ritual da procissão. É uma festa muito popular nas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espírito Santo, ou nas festas juninas. O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica a 15 metros de distância das mulheres, quando começa a dança, os homens se aproximam das mulheres e encostam suas barrigas por três vezes na companheira.

Samba de Lenço – é uma dança de origem africana, ele é sambado no meio urbano (samba de salão), e no meio rural há três modalidades: samba de roda, samba de campineiro e samba de lenço.

Carnaval – Evento carioca mais famoso do mundo atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba. Esse evento também tem se destacado no estado de São Paulo.

Desfile de Escolas de Samba no Carnaval
Dança de Velhos – A dança aparece durante as festas do Divino Espírito Santo. Ainda existe no litoral fluminense, em Parati e Angra dos Reis. E também nas cidades paulistas de Cunha e São Luís do Paraitinga.

Festa de Iemanjá – Iemanjá é a mais prestigiada entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba. O culto à Iemanjá é realizado na noite de 31 de dezembro para 1° de janeiro. Nesse dia os devotos vão prestar sua homenagem. Quando a noite vem chegando, milhares de fiéis dirigem-se para a praia, e todos festejam a Rainha do Mar, protetora das viagens marítimas e mãe de todos os orixás. As pessoas levam presentes, flores, comidas e bebidas.

Folia de Reis ou Reisado – Folia de Reis, folguedo que ocorre no período do Natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, é o dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias se difere conforme o lugar, mas há sempre um mestre, líder maior, responsável pela cantoria e pela coordenação geral do grupo. Seu auxiliar é o contramestre, que angaria os donativos e o substitui em caso de necessidade. Algumas trazem a figura do embaixador, que pede licença para entrar nas casas, pronuncia as profecias e lembra as palavras escritas pelos profetas a respeito do nascimento de Cristo. Há os instrumentistas e cantores e algumas trazem os reis, representando os três reis magos.

Dança de São Gonçalo – As moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada figurante conduz um arco de madeira enfeitado de papel de seda da cor do vestido. Em certos lugares, um único homem participa da dança e comanda a função, trajado de branco, o qual desempenha o papel de São Gonçalo.

Caiapó – é um bailado de influência indígena. Aparece em diversos Estados do Brasil, com variações: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais.

Ticumbi – é uma versão capixaba da Congada. Só é encontrada no Estado do Espírito Santo, é uma dança dramática guerreira. É praticada por negros que se vestem de branco, usam batas longas enfeitadas de fitas muito coloridas.

A culinária do Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escravo e dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os pratos típicos se destacam a moqueca capixaba, feita com tintura de urucum (ES); pão de queijo, feijão tropeiro, carne de porco servida com couve, quiabo, milho ou mandioca (MG); feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho (RJ); virado à paulista, cuscuz paulista, farofa, pizza (SP).

Moqueca capixaba
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos Culturais da Região Sul

A região Sul do Brasil é composta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Apresenta grande diversidade cultural, as maiores influências culturais são dos imigrantes europeus.


Rio Grande do Sul
Os gaúchos dos pampas, ou das cidades, formam um povo alegre e rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse Estado.

O gaúcho, que não dispensa a bombacha, o lenço e o poncho, aprecia o chimarrão e o churrasco.

Chimarrão, tradição gaúcha
Grande parte das danças gaúchas é de origem portuguesa, se destaca também as danças espanholas, como a tirana e o anu.

A festa de Nossa Senhora dos Navegantes, de origem portuguesa, é realizada em Porto Alegre no dia 2 de fevereiro, no rio Guaíba, onde centenas de barcos e milhares de fiéis devotos participam da procissão fluvial. É também chamada pelo povo de festa das Melancias.
Algumas cidades do Sul ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).

Paraná
Os migrantes chegaram a partir de 1850: alemães, italianos, poloneses, ucranianos, holandeses, etc. Eles influenciaram fortemente a cultura da região. Além dos colonizadores portugueses, que deixaram sua marca nos usos e costumes e no linguajar cantado dos paranaenses.

No Paraná, a culinária inclui o barreado, um cozido de carne. É um prato caboclo típico do litoral. Ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro. Ela é enterrada e acende-se por cima uma fogueira. Após 12 horas de cozimento, a iguaria está pronta.

Barreado
Santa Catarina
Os colonos imigrantes chegaram a partir do século XIX. No entanto, mais tarde o Estado recebeu grande influência dos colonos italianos e alemães.

Nesta região do Brasil há uma grande quantidade de casas com arquitetura tipicamente europeia.

Os imigrantes se adaptaram facilmente ao clima subtropical da região e muito contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura com trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca.

Alguns eventos culturais são marcantes, e mobilizam várias pessoas. O boi-de-mamão, por exemplo, vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi.

A dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. É feito um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita. Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas, dançando, traçando as fitas em torno do mastro central.

Dança de fitas
Em Santa Catarina o boi na vara ainda é praticado. É uma espécie de tourada praticada. O boi, preso numa vara com uma corda, investe num boneco; até o esgotamento. Outras vezes soltam os animais e os homens saem correndo, derrubam o boi e despedaçam-no.

Outro evento cultural no estado é a Oktoberfest, em Blumenau (SC), tradicional festa da cerveja.

A culinária é marcada pelo pirão de peixe, no sul do Estado; e os pratos alemães e a marreca, no norte. Na capital, o destaque é o camarão.
Por Wagner de Cerqueira e Farncisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população da Paraíba


A população da Paraíba se diverte na festa junina de Campina Grande.
Paraíba é uma das unidades da Federação brasileira, encontra-se na região Nordeste. Sua extensão territorial ocupa uma área de 56. 439 km2 e possui como capital a cidade de João Pessoa. O estado abriga uma população de aproximadamente 3,7 milhões de habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) correspondente a essa população é de 0,718 (médio), logo, os indicadores sociais apresentam: uma expectativa de vida de 68,3 anos, taxa de mortalidade infantil de 45,5 mortes para cada mil nascimentos e taxa de analfabetismo de 25%.

A maioria da população se aglomera em duas cidades: João Pessoa e Campina Grande. As populações dessas cidades, juntas, correspondem a 40% da população do estado. Uma parcela significativa da população paraibana é constituída por pessoas de pele parda, isso em decorrência da influência indígena e de negros. A miscigenação do povo paraibano é resultado da mistura entre branco (europeu), índio (nativo) e negro (escravo africano). Hoje, a população do estado é constituída, segundo a cor/raça, da seguinte forma: os pardos representam 52,29% dos habitantes do estado, os brancos 42,59%, negros 3,96%, amarelos ou indígenas 0,36% e pessoas que não declararam a cor 0,79%.

No estado, grande parte da população vive em centros urbanos. A população urbana responde por 64,1%, enquanto que a rural corresponde por 35,9%. A estrutura por sexo está distribuída da seguinte forma: 51,7% da população são mulheres, os homens respondem por 48,3%. A população em questão tem como principais problemas: seca, falta de assistência do governo e falta de infra-estrutura.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população da região Sul


Sulistas descendentes de alemães.
A região Sul do Brasil é a menor entre todas. No entanto, isso não impediu que a mesma alcançasse um dos melhores índices de desenvolvimento econômico e social do país, muitos deles superiores às médias nacionais.

O processo de ocupação da região Sul está ligado, especialmente, a duas atividades primárias: a agricultura e a pecuária. A região intensificou o povoamento somente a partir do século XIX, até esse momento o território se encontrava quase que completamente desabitado, salvo os povos nativos, como os índios. Diante desse fator, o governo promoveu uma política de povoamento que atraiu imigrantes, sobretudo de origem européia. O governo brasileiro almejava o povoamento para facilitar o controle e administração da região, além disso, temia a invasão dos países vizinhos, caso a região continuasse desabitada.

Os imigrantes europeus receberam glebas de terra do governo brasileiro, formando assim colônias agrícolas, nas quais desenvolviam agricultura e pecuária. A partir das colônias agrícolas surgiram povoados e cidades, algumas delas de expressão, como Blumenau e Itajaí (Santa Catarina), incluindo ainda São Leopoldo e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul). Fato que aconteceu em colônias italianas que deram origem a Criciúma (Santa Catarina) e Caxias do Sul (Rio Grande do Sul).

Nos dias atuais, a região possui duas regiões metropolitanas que se destacam: a Grande Porto Alegre e Curitiba. Há também cidades médias de grande relevância dentro da região, como Londrina e Maringá.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Mato Grosso


Os índios são minoria na população de Mato-Grosso.
Mato Grosso possui distribuído em seu território uma população de, aproximadamente, 2.803, 274 milhões de habitantes, desses, 1.217, 166 são mulheres e 1.287, 187 são homens.

A população de Mato-Grosso é composta por uma maioria de pessoas adultas e um número superior de homens. O estado, em relação aos indicadores sociais, que são itens ligados diretamente aos índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), no âmbito nacional ocupa o 9º lugar no ranking.

A divisão da população de acordo com cor e raça se apresenta da seguinte forma: 36,7% da população são brancos, 7,0% são negros, 55,2% são mestiços e 1,1% são indígenas.

Pessoas importantes de Mato-Grosso

- Eurico Dutra, Presidente da República no final da década de 40, início de 50.
- Cândido Rondon, Militar e Sertanista.
- Roberto Campos, Economista e Diplomata.
- Filinto Muller, Político.
- Dante de Oliveira, ex-Ministro da Reforma Agrária.
- Dom Aquino Correia, Escritor e membro da ABL.
- Manoel de Barros, Poeta.
- Otaviano Costa, Apresentador.
- Delis Ortiz, Jornalista.
- Vanessa da Mata, Cantora.
- Felipe Lima, Nadador.
- Jorilda Sabino, Maratonista.
- Beto Cuiabano, jogador.
- Cavalcanti Proença, Escritor.
- Samuel José dos Santos, Ator.
- Joaquim Murtinho, Médico e Ministro da Fazenda no Governo Campos Sales.
- Tetê Spindola, Cantora e compositora.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Mato Grosso do Sul


Os índios compõem a população do Mato Grosso do Sul.
A população de Mato Grosso do Sul gerou um grande crescimento a partir da segunda metade do século XIX, período esse que ocorreu um processo de povoamento efetivo do território, nos últimos 47 anos o número de habitantes aumentou 10 vezes.

A população é composta por imigrantes nacionais e internacionais, vieram principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, e de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano. Esse fato contribui para o povoamento, além de estabelecer, em um mesmo território, vários tipos de culturas.

No Mato Grosso do Sul existe uma grande concentração de pessoas pardas, devido à junção de ameríndios, imigrantes paraguaios e índios guaranis, no entanto, os negros são superados pela descendência indígena.

Divisão da população de acordo com cor e raça.


Cor/Raça Porcentagem
Brancos 51,2%
Negros 5,3%
Pardos 41,8%
Amarelos ou indígenas 1,7%
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Minas Gerais


Belo Horizonte, cidade mais populosa do Estado de Minas Gerais.
O Estado de Minas Gerais ocupa uma área de 586.528 km2, com a presença de 853 municípios que abrigam uma população estimada em 19,2 milhões de habitantes.

A população do Estado é formada por diversas etnias, origens, raças, além da divisão por sexo.

Grande parte do contingente populacional de Minas Gerais se encontra distribuído em núcleos urbanos, sendo que aproximadamente 74,86% da população vivem em cidades, as que habitam as áreas rurais respondem por 25,14% do total de habitantes.

Minas Gerais ocupa o segundo lugar em número de habitantes e apresenta uma densidade demográfica de 26 habitantes por km2.

No contexto urbano, Belo Horizonte é a cidade mais importante, pois além de ser a maior é também a capital do Estado, sem contar sua função de principal centro econômico, social e informacional. As cidades secundárias, mas de relevância no Estado, são Juiz de Fora e Uberlândia.

A composição da população por sexo é bastante equivalente, uma vez que as mulheres respondem por 50,4% da população total, enquanto que o percentual de homens é de 49,6%. Cidades como Belo Horizonte e Juiz de Fora apresentam em suas respectivas populações um número elevado de mulheres em relação ao número de homens.

A população mineira é formada por brancos (46,2%), pardos (45,0%), negros (8,4%) e amarelo ou indígena (0,3%).

As religiões mais praticadas no estado são respectivamente católicos (78,70%), protestantes (13,61%), sem religião (4,60%) e espíritas (1,59%).
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Pernambuco


Recife é a cidade que concentra o maior número de habitantes no estado.
Pernambuco é um estado brasileiro que se encontra na região Nordeste do país. Seu território abrange uma área de 98.311,616 km2, conforme contagem populacional realizada em 2007 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 8.485.386 habitantes. A capital do estado é Recife, cidade que abriga uma população de aproximadamente 1.533.580 pessoas. De acordo com os dados coletados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), grande parte da população pernambucana é constituída por pessoas pardas, as quais representam 53,3%, incluindo ainda 40,4% de brancos, 4,9% de negros e 0,5% de amarelos ou índios. Quanto à estrutura por sexo, os homens representam 47% da população, e as mulheres, 53%.

A maioria da população pernambucana se encontra na área denominada de zona da mata, o que torna a distribuição da população desproporcional. Isso quer dizer que os centros urbanos localizados próximos ao litoral aglomeram um elevado percentual da população, enquanto que o sertão é pouco povoado. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado é médio (0,718). Os indicadores sociais apresentam uma expectativa de vida de 67,1 anos, mortalidade infantil de 38,7/mil nascidos e taxa de analfabetismo de 21,4%.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Rondônia


Porto Velho é a cidade mais populosa do Rondônia.
Rondônia possui uma população estimada em 1.562,417 milhões de habitantes, com uma densidade demográfica de 6,6 habitantes por km2.

Características sociais de Rondônia:

Crescimento demográfico: 2,2% ao ano.
População urbana: 66,8%.
Acesso à água tratada: 36%.
Acesso à rede de esgoto: 48,3%.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,735.
Expectativa de vida: 70,6 anos.
Mortalidade infantil: 24,6 para mil nascidos.
Analfabetismo: 8,6%.

Divisão da população por cor e raça:

Brancos ---- 36%
Negros ----- 4%
Pardos/Mestiços ---- 60%

Atualmente, cerca de 380 mil pessoas vivem na capital do Estado, Porto Velho.

Nas décadas de 50 e 60, a extração de pedras preciosas era o maior incentivo para a entrada de imigrantes no Estado, a partir desse fato o mesmo alcançou consideráveis aumentos no número de habitantes.

No entanto, nos anos subseqüentes o estado não obteve a mesma margem de crescimento. No final da década de 70 até início da década de 90, quase um milhão de pessoas migraram para Rondônia em busca de novas oportunidades de crescimento.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Roraima


Boa Vista concentra a maioria da população.
A população de Roraima é composta por brancos (24,8%), negros (4,2%), pardos (61,5%) e indígenas (8,7%).

Características gerais da população do Estado de Roraima:

População total do Estado: 403, 344 mil habitantes.
População indígena: 46.106 sendo:
Yanomamis: 15.000
Ingaricó, Macuxi, Patamona, Taurepang, Waimiri-Atroari, Wai-Wai e
Wapixana: 31.106
Densidade demográfica: 1,8 habitantes por km2.
Crescimento demográfico: 4,6% ao ano.
População urbana: 80,3%.
Domicílios: 97.465.
Carência habitacional: 19.867 casas.
Acesso à água tratada: 85,2%.
Acesso à rede de esgoto: 75,0%.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,746.
Mortalidade infantil: 20 óbitos para cada mil nascidos.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população de Santa Catarina


Manifestação cultural de Santa Catarina
Santa Catarina possui uma densidade demográfica estimada em 62,53 habitantes por cada quilômetro quadrado. A população total do Estado é 5,9 milhões de habitantes, desse número, cerca de 40,63% das pessoas vivem no campo e 59,37% habitam os centros urbanos.

No ranking dos Estados mais populosos, Santa Catarina ocupa 11º lugar, correspondendo a 3,15% de toda população do país. O contingente populacional é dividido por sexo, resultando o seguinte dado: o número de homens é 2.669.311 e mulheres 2. 687.049.

Dados gerais

Crescimento demográfico: 1,9% ao ano.
Acesso à água tratada: 83,6%.
Acesso à rede de esgoto: 74,6%.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,863

Etnias

A população de Santa Catarina tem sua origem a partir de várias nacionalidades, estima-se que essa tenha sofrido a influência de pelo menos 50 etnias distintas, embora as que predominam são respectivamente descendentes de portugueses, alemães, italianos, além de eslavos e poloneses. A população de Santa Catarina é formada por 88,1% de pessoas brancas, os pardos representam 9%, negros 2,7% e índios 0,2%.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população do Amapá


Macapá abriga 75% da população.
A população segundo a cor e/ou raça pode ser dividida em: brancos 21,4%, negros 4,5%, pardos e/ou mestiços 74,4% e indígenas 0,85%.

Atualmente a população do Amapá totaliza 594.587 mil habitantes, desse número, 80% vivem nos dezesseis municípios do Estado. No entanto, 75% da população, cerca de 344.153 mil pessoas, habita a capital do Estado, Macapá. A partir desses dados fica explícito que os habitantes do campo representam somente 20% da população.

A distribuição da população por sexo é relativamente equivalente, as mulheres representam 49,84% e os homens 50,16%.

A configuração da estrutura etária do Estado se apresenta da seguinte forma: 45,4% da população tem idade entre 0 e 14 anos, 50,7% correspondem àquelas que têm entre 15 e 59 anos e 3,9% da população são pessoas acima de 60 anos.
A população indígena está distribuída em reservas delimitadas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio), totalizam, aproximadamente, 4.100 índios.

Informações gerais sobre a população do Amapá:

Densidade demográfica: 4,3 habitantes por km2.
Crescimento demográfico: 5,7% ao ano.
Domicílios: 135.107.
Carência habitacional: 22.413.
Acesso à água tratada: 65,4%.
Acesso à rede de esgoto: 58,4%.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,753.
Mortalidade infantil: 25,4 óbitos para cada mil nascimentos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população do Amazonas


Manaus abriga a maior parte da população do Amazonas.
O Estado do Amazonas possui uma população de, aproximadamente, 3.521.939 pessoas, essa unidade da federação é o segundo mais populoso da Região Norte.

A capital do Estado é Manaus, uma cidade que ocupa o sétimo lugar no ranking de maior PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, porém esse dado é restrito somente à cidade, além disso, a capital é a maior cidade de toda Região Norte, com uma população de aproximadamente 1,69 milhões de habitantes, no entanto, o crescimento está ocorrendo de forma desordenada e sem nenhum planejamento.

Manaus é uma das cidades que mais recebe imigrantes no país.

A população do Amazonas é composta por brancos (24,2%), negros (3,1%), pardos ou mestiços (66,9%), indígenas (4,0%) e amarelos (0,3%).

Apesar de possuir uma população com mais de 3,5 milhões de pessoas, o território amazonense é pouco povoado, isso é evidenciado nos dados de densidade demográfica que corresponde a menos de duas pessoas por quilômetro quadrado.

Do total da população, aproximadamente 71% vive em centros urbanos, a capital abriga, praticamente, 50% dos habitantes do Estado.

A configuração da estrutura etária do Estado se apresenta da seguinte forma: 43,8% da população tem idade entre 0 e 14 anos, 52% correspondem àquelas que têm entre 15 e 59 anos e 4,2% da população são pessoas acima de 60 anos.
Já a distribuição da população por sexo é relativamente equivalente, as mulheres representam 49,6% e os homens 50,4% da população.

O Estado concentra a maior população indígena do país, localizados em áreas de difícil acesso.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população do Estado do Rio de Janeiro


A capital do Rio de Janeiro concentra grande parte da população do Estado.
O lugar onde se encontra hoje o Estado do Rio de Janeiro foi habitado por índios, no século XVI chegaram os franceses que confrontaram com os portugueses, esses invadiram o local e sobressaíram sobre aqueles que já habitavam a região, desse confronto surgiu a cidade do Rio de Janeiro. Mais tarde, grande parte da população era constituída por portugueses e africanos, os últimos vieram para o Brasil para realizar trabalho escravo, esse tipo de deslocamento é chamado de migração forçada.

Em meados do século XIX, outras etnias chegaram ao Estado, sobretudo, alemães, italianos, suíços e espanhóis, até a década de 1960 a cidade do Rio de Janeiro era a capital Federal do Brasil, fato que atraía muita gente.

Características gerais da população atual

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o Estado do Rio de Janeiro possui uma população de 15 milhões de pessoas, com densidade demográfica de 356,1 habitantes por quilômetro quadrado e população urbana com 96,9%.

Desse total, somente 61,71% da população recebe o serviço de esgoto, esse garante uma melhor condição sanitária à sua população e evita uma série de doenças.

Outro serviço que impede a proliferação de doenças está ligado à coleta de lixo, principalmente a dengue, nesse sentido cerca de 90% da população conta com esse serviço público.

A média salarial das pessoas economicamente ativas no Estado é de 1.125,70 reais. A estrutura por sexo no Rio de Janeiro é formada por 6.900,335 de pessoas do sexo masculino e 7.490,947 de mulheres, quanto à etnia 57% da população são brancos e 43% representam negros e pardos.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população do Maranhão


A festa do boi-bumbá é uma manifestação do povo maranhense.
A população do Estado do Maranhão é composta, em grande parte, por descendentes de negros, em razão do tráfico negreiro existente no Estado entre os séculos XVIII e XIX. Hoje, existem aproximadamente 700 comunidades quilombolas no Maranhão.

Etnicamente, sua população é constituída por: brancos (24,9%), descendentes de europeus, principalmente portugueses; negros, os quais respondem por 5,5% da população; pardos (68,8%) e amarelos (0,7%).

A população absoluta do Maranhão é de aproximadamente 6 milhões de habitantes, já sua população relativa é de 18,43 hab/km2. Quanto aos indicadores sociais, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é de 0,683 (médio), a expectativa de vida é de 66,8 anos, a mortalidade infantil é de 40,7 mortes a cada mil nascimentos, e a taxa de analfabetismo, de 22,8%.

Os problemas que mais assolam a população são o desprovimento de saneamento básico e a desnutrição infantil.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos da população do Pará


Belém é a cidade mais populosa
A população do Estado do Pará é de 6.970,586 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse total, 59,5% habitam os centros urbanos, o restante, cerca de 40,6%, vivem em áreas localizadas na zona rural.

O Estado apresenta uma densidade demográfica de 4,9 habitantes por quilômetro quadrado, quanto à distribuição da população segundo o sexo, 49,44% são mulheres e o restante, cerca de 50,56%, são homens.

De acordo com as demarcações realizadas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) existem 15,5 mil índios espalhados nas reservas inseridas no estado.
A população se divide, segundo a cor, da seguinte forma: 73,0% de toda população é constituída por pardos, os brancos representam 23%, negros 3,5% e indígenas 0,6%.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais da Paraíba


Área de clima semi-árido na Paraíba.
A Paraíba é um Estado brasileiro que se encontra na região Nordeste, ocupa uma área de 56.439 km2, abrigando uma variedade de paisagens naturais, das quais as que possuem maior destaque são: relevo, clima, vegetação e hidrografia.

Relevo

A superfície do Estado da Paraíba é constituída basicamente por três unidades de relevo: Planície Litorânea, Planalto e Depressão. As planícies predominam no Estado em áreas litorâneas, lugares compostos por praias. O Planalto da Borborema é onde se encontram os picos mais altos do Estado. As depressões são identificadas no agreste da Paraíba, nas proximidades com o planalto da Borborema. O ponto mais elevado do Estado é chamado de Pico do Jabre, com 1.197 metros de altitude.

Clima

Assim como a maioria dos Estados nordestinos, a Paraíba possui clima do tipo tropical úmido nas áreas litorâneas. Nessas regiões, as chuvas são regulares, com índices pluviométricos relativamente elevados. No entanto, no interior do Estado é identificado o clima semi-árido, com índices pluviométricos baixos e temperaturas que giram em torno dos 26°C, exceto em alguns pontos, nas proximidades do Planalto da Borborema, onde a média é de 24°C.

Vegetação

A cobertura vegetal do Estado é variada. No litoral ocorrem matas, mangues e cerrados, basicamente constituídos por gramíneas e arbustos, além da floresta Atlântica. Já na região oeste do Estado, área de clima semi-árido, a Caatinga é predominante.

Hidrografia

A hidrografia paraibana é classificada em: Rios Litorâneos e Rios Sertanejos. Os Rios Litorâneos são: Rio Paraíba, Curimataú e o Mamanguape. Esses nascem geralmente na Serra da Borborema e seguem para o oceano, onde desembocam suas águas. Já os Rios Sertanejos são: rio Piranhas, rio do Peixe, rio Piancó e Espinhara. Os rios sertanejos são aqueles que se deslocam em direção aos relevos mais baixos e deságuam no litoral do Estado do Rio Grande do Norte.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Goiás


O cerrado é a principal paisagem natural de Goiás
O Estado de Goiás possui grande variedade de aspectos naturais, dessa forma se torna necessário o estudo de tais componentes.
A seguir a apresentação, de modo simplificado, de algumas características.
Relevo
O relevo de Goiás não é homogêneo, isso significa que se apresenta em distintas formas e composições rochosas. Diante disso, são percebidas áreas com formação de cristalino sedimentares antigos e também planaltos moldados pelos processos erosivos intercalados com áreas de chapadas, todas se diferem em relação à composição química.
Goiás não apresenta grandes altitudes, os pontos mais elevados estão estabelecidos na Chapada dos Veadeiros. Nesse local o relevo supera 1.200 metros de altitude, especialmente em Pouso Alto (1.784 m.), Serra dos Cristais (1.250 m.) e na Serra dos Pirineus (1395 m).

O município de Cristalina possui a maior altitude da Região Centro-Oeste, cerca de 1.250 metros, e a Serra dos Pireneus com 1.395 metros de altitude. Em contrapartida, as áreas mais planas, ou seja, com baixa elevação do relevo, estão localizadas a oeste do Estado.
Clima
O Estado de Goiás possui clima predominante tropical semi-úmido, suas características se apresentam em duas estações distintas, uma de seca (maio a setembro) e outra chuvosa (outubro a abril).

A temperatura média anual do Estado pode variar em 18º e 23ºC, dessa forma, as temperaturas mais elevadas ocorrem nos meses de setembro e outubro e podem atingir até 39°C, e as mais baixas temperaturas se apresentam entre os meses de maio e julho, nesse as temperaturas chegam a atingir, em determinadas regiões, 4ºC.
Vegetação
A vegetação que caracteriza o Estado é o cerrado, essa composição vegetativa possui aspectos particulares, as árvores são baixas com troncos retorcidos, folhas e cascas grossas, além de raízes profundas para que nos período da seca (maio a setembro) as raízes possam atingir o lençol freático e, dessa forma, obter água.

O cerrado sofre variações que dão origem à classificação do bioma, assim, o cerrado é dividido em subsistemas: subsistema do cerrado comum, subsistema cerrado, subsistema de cerradão, subsistema de matas, subsistema de campo e subsistema de veredas e ambientes alagadiços, no entanto, existem outras classificações dos subsistemas ainda mais específicas.

Além do cerrado que é predominante, é encontrado também no Estado uma restrita área de floresta tropical, que abrange o mato-grosso goiano e vestígios de floresta atlântica nas proximidades de Goiânia, Anápolis, além de outras cidades do sul de Goiás. Esse tipo de vegetação é comum, principalmente, em áreas acidentadas e nas margens de mananciais.
Hidrografia
Goiás possui um grande potencial hídrico, existe uma imensa quantidade de córregos, rios e enormes aqüíferos (águas subterrâneas).

O Estado é banhado por três importantes bacias hidrográficas, Bacia do Paraná, Bacia Araguaia-Tocantins e a Bacia do São Francisco.

A seguir os principais rios do Estado de Goiás:
Rio Aporé
Rio Araguaia
Rio Claro
Rio Corrente
Rio Corumbá
Rio Crixá Grande
Rio Crixá Pequeno
Rio das Almas
Rio dos Bois
Rio Jacaré
Rio Manoel Alves
Rio Maranhão
Rio Meia-Ponte
Rio Paraná
Rio Paranaíba
Rio dos Peixes
Rio Preto
Rio Santa Teresa
Rio São Marcos
Rio do Sono
Rio Tocantins
Rio Tocantinzinho
Rio Vermelho
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Mato Grosso do Sul


Área inundada na planície do Pantanal sul-mato-grossense
Mato Grosso do Sul possui uma rica biodiversidade e inúmeras paisagens naturais, para concebê-las foram necessários milhões de anos de transformações evolutivas. Diante da imensa biodiversidade, será abordada a atual configuração da geologia, clima, relevo, hidrografia e vegetação da região.

Geologia

O território do Estado de Mato Grosso do Sul possui uma formação geológica oriunda de três diferentes unidades geotectônicas, denominadas de plataforma amazônica, cinturão metamórfico Paraguai-Araguaia e bacia sedimentar.

Relevo

O relevo do Estado não detém grandes altitudes, de uma forma geral a superfície do território é predominantemente plana.

Os pontos mais elevados são as serras de Bodoquena e Maracaju, entretanto, com altitudes modestas. Nesse contexto, ao longo do espaço geográfico de Mato Grosso do Sul a média de altitude varia entre 200 a 600 metros acima do nível do mar.

No Estado existe ainda uma grande parcela de planícies, nessas a altitude não ultrapassa 200 metros, é nessa área que está presente o Pantanal. A região, nos períodos chuvosos, sofre inundações ocasionadas pelo tipo de relevo.

Clima

As manifestações climáticas são as mais variadas, porém, o clima predominante é o tropical, com duas estações bem definidas, uma chuvosa (verão) e outra seca (inverno). Nesses locais a temperatura média varia de acordo com o relevo, pois nas partes mais baixas a temperatura média anual é de 26ºC, enquanto que nos planaltos é de 23ºC. Os índices pluviométricos chegam a 1.500 mm ao ano.

No extremo sul do Estado o clima que influencia é o subtropical, com temperatura média em torno de 20ºC, podendo, nos períodos de inverno, reduzir a temperatura abaixo de 10ºC.

Hidrografia

Mato Grosso do Sul têm seu território drenado pelo rio Paraná e seus afluentes (Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema), esses ao leste do Estado, o oeste é drenado pelo rio Paraguai e seus afluentes (Aquidauana e Miranda).

Vegetação

A cobertura vegetal apresentada no território do Estado não é homogênea, é definida por muitos pesquisadores como uma área de transição, dessa forma são contempladas vegetações como cerrado (esse em maior parte), floresta amazônica, campos, mata atlântica, mata seca. Essa complexa fusão vegetativa proporciona um incremento de diversidade de espécies da fauna e da flora.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Mato-Grosso


O Pantanal caracteriza o Mato-Grosso.
Mato-Grosso possui um grande território, nesse existe uma grande variedade de recursos e paisagens naturais.
Diante da imensa biodiversidade, serão abordadas as principais características do relevo, clima, vegetação, hidrografia, além das reservas ecológicas que se faz presente na região.
Relevo

O Relevo apresenta as irregularidades da superfície terrestre. O território de Mato-Grosso é composto por um relevo de baixas altitudes, dessa forma, grande parte do espaço estadual é plano.

No entanto, esse tipo de relevo se divide em três tipos de compostos, chamados de unidade, sendo todos distintos. São eles:

- Planalto mato-grossense: formação a partir de planaltos cristalinos e chapadões sedimentares, nesse as altitudes podem variar entre 400 a 800 metros em relação ao nível do mar. Esse planalto tem a função de divisor de águas de importantes bacias, tais como Paraguai e alguns rios da bacia do Amazonas.

- Planalto Arenítico-basáltico: formado pelos dois últimos elementos, podem ser encontrados no sul de Mato-Grosso.

- Planalto mato-grossense: se estabelece em uma área rebaixada, já no sul do planalto brasileiro se encontra o divisor entre as duas bacias, Paraguai e Amazonas.

A partir dessas considerações, as principais elevações (serras) do relevo contido no Estado do Mato Grosso:

- Serra dos Parecis
- Serra Formosa
- Serra do Norte
- Serra dos Caiabis
- Serra dos Apiacás
- Serra do Roncador

Além das serras citadas, existe outra variação do relevo que são as depressões, desse modo as duas principais são:

- Depressão do Alto Xingu
- Depressão do Médio Araguaia

Clima

O clima do estado sofre variações de acordo com a localização geográfica. Com base nessa afirmativa o clima que predomina é o tropical superúmido, característica do clima amazônico, no qual há elevadas temperaturas, algo em torno de 26ºC em relação à média anual e uma grande incidência de precipitações que chegam a 2.000 mm ao ano.

Outro tipo de clima de grande influência no Estado é o tropical, que possui duas estações bem definidas, sendo uma seca e outra chuvosa.
Vegetação

Uma grande parcela do território mato-grossense é composta por cobertura vegetal de floresta equatorial, que corresponde ao tipo de vegetação da floresta amazônica.

Já ao sul da capital, Cuiabá, o tipo de vegetação que predomina é o cerrado, esse bioma é composto por árvores baixas com troncos retorcidos, folhas e cascas grossas, além de uma vasta vegetação rasteira formada por capins nativos e arbustos.

Na área que está localizado o Pantanal o tipo de vegetação é variado, chamada pelos estudiosos de área de transição entre cerrado, campos, floresta seca, floresta equatorial, floresta tropical, desse modo, não há um tipo homogêneo de vegetação.

Hidrografia

O Mato Grosso é banhado por duas importantes bacias, bacia do rio Amazonas e do rio Paraguai, os principais rios da bacia do Amazonas são Araguaia, Rio das Mortes, Xingu, Juruena, Manoel Teles Pires e Roosevelt.

Parques de conservação

- Parque Nacional do Pantanal mato-grossense.
- Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
- Estação Ecológica de Taiamã.
- Estação Ecológica da Serra das Araras
- Área de Preservação Ambiental Meandros do Araguaia.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Minas Gerais


Uma paisagem contida no território de Minas Gerais.
Minas Gerais é um estado que compõe a federação brasileira, ocupa o quarto lugar em extensão territorial com uma área de 586. 528 km2.

Esse imenso território, que equivale ao da França, abrange uma grande riqueza natural, dessa forma, apresentamos os principais aspectos naturais do Estado com destaque para o relevo, clima, vegetação e hidrografia.

Relevo

As características do relevo de Minas Gerais fazem com que o Estado apresente a altitude mais elevada do país. A superfície do Estado é composta por relevo, com altitudes que oscilam entre 900 e 1500 metros, além disso, é possível identificar cinco unidades de relevo.

Planalto cristalino – Apresenta altitudes médias de 800 metros nos planaltos e nas proximidades da zona da mata essa diminui. Ocorrem também depressões que dão origem aos vales do rio Jequitinhonha e Doce.

Serra do Espinhaço – Apresenta uma altitude média de 1.300 metros.

Depressão do Rio Francisco – Ocorre na parte Oeste de Minas, na direção norte-sul, com altitude média de 500 metros.

Planalto do São Francisco – Constitui um espaço composto por chapadões com relevo acidentado dividido por vales, apresenta altitude média de 1.000 metros.

Planalto do Paraná – Possui altitude média de 600 metros com a presença de diversos rios como o Prata, Tijuco e o Araguari.

Clima

No Território mineiro o clima que predomina é o tropical de altitude, além de apresentar o tropical. O primeiro ocorre nas áreas de relevo mais elevadas nas quais desenvolvem temperaturas que variam entre 17 a 20ºC, com índices pluviométricos que superam os 1.300 mm anuais. O clima tropical se apresenta nas áreas mais baixas, a temperatura nessa região oscila entre 22 e 23ºC com duas estações bem definidas, com verões chuvosos e invernos secos. As chuvas no norte do estado variam de 700 a 900 mm e no sul 1.300 a 1.400 mm.

Vegetação

Quanto à cobertura vegetal, em sua fase original ou nativa, era composta pelo domínio do Cerrado, Mata Atlântica, Campos Rupestres e Mata Seca.

No passado, o Cerrado abrangia quase 50% do território estadual, especialmente na parte central, oeste, noroeste e norte.

A Mata Atlântica ocorre no sul, sudeste, central e leste, hoje praticamente não existem áreas preservadas com esse tipo de vegetação.

Hidrografia

A rede hidrográfica do Estado de Minas Gerais é constituída basicamente pela bacia do São Francisco e do Paraná, além de outras secundárias que se dirigem em direção ao Oceano Atlântico.

A bacia do São Francisco possui como principais afluentes os rios Carinhanha, Urucuia e Paracatu (margem esquerda) e Paraopeba, Velhas e Verde Grande.

A bacia do Paraná é constituída pelos rios Grande, Paranaíba, além de outros afluentes.
Por  Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Rondônia


Rio Madeira, uma paisagem natural de Rondônia.
O Estado de Rondônia é privilegiado em recursos naturais, para compreender a atual configuração é preciso considerar todos os elementos que compõe o funcionamento do ecossistema e suas características básicas (relevo, clima, vegetação e hidrografia).

Relevo

O relevo do Estado de Rondônia é composto basicamente por planícies e planaltos baixos, esses possuem, em média, altitudes que variam entre 90 a 1000 metros em relação ao nível do mar.

Desse modo, o tipo de relevo que predomina no território varia de 100 a 600 metros, isso em, aproximadamente, 94% de toda área estadual, o restante atingem elevações superiores a 600 metros.

No entanto, o relevo apresentado é constituído por quatro unidades geomorfológicas: Planície Amazônica, Setentrional do Planalto Brasileiro, Chapada dos Parecis e Paacás Novos e Vale do Guaporé-Mamoré.

Clima

No território do estado é possível identificar três tipos de climas:

- Equatorial: possui temperaturas elevadas aliadas a uma grande umidade, há somente três meses sem ocorrência de precipitação (chuva). Essa característica climática gera influência no norte do Estado, nas áreas fronteirísticas com o Estado do Amazonas e entorno de Porto Velho.

- Quente e úmido: consiste em uma grande quantidade calor e muita chuva, o período de seca dura até dois meses.

- Quente e semi-úmido: esse exerce influência restrita a parte oeste do Estado onde estão situados os municípios de Colorado e Cabixi.

Em âmbito mais abrangente, em Rondônia as temperaturas médias anuais variam entre 24° a 26ºC, no decorrer dos meses de junho, julho e agosto a temperatura cai, chegando a atingir até 8ºC, isso acontece devido a passagem de uma frente polar. O mês mais seco é julho e o mais chuvoso é setembro. No Estado, os índices pluviométricos anuais variam entre 1.800 a 2.400 mm.

Vegetação

A cobertura vegetal do Estado é diversificada, apresentando vários tipos de vegetação dos quais se destacam:

Floresta Ombrófila Aberta

Esse tipo de vegetação é a que mais predomina no Estado, principalmente no leste, sul, norte e na área central do território.
As Florestas Ombrófilas são constituídas por quatro fisionomias vegetais (floresta de cipó, palmeiras, bambu e sorocaba).

Floresta Ombrófila Densa

Ocorre em uma área restrita localizada na parte central, é formada basicamente por palmeiras, trepadeiras lenhosas, epífitas e árvores de médio e grande porte.

Floresta Estacional Semidecidual

Esse tipo de cobertura vegetal ocorre no sul do Estado, apresenta árvores em número restrito denominadas de caducifólia (árvores que perdem as folhas na seca ou no inverno).

Cerrado

Existem “manchas” do cerrado no centro do Estado, esse tipo de vegetação é constituído por árvores de pequeno porte, troncos retorcidos, folhas e cascas grossas e raízes profundas.

Vegetação Aluvial

Apresenta-se nos arredores do rio Guaporé, possui características de uma cobertura vegetal formada a partir de arbustos (acácias, mimosa) e herbáceas (junco, rabo-de-burro).

Hidrografia

A rede hidrográfica de Rondônia é composta por três principais bacias e uma secundária.

Bacia do Rio Madeira

O rio principal é o Madeira e seus afluentes principais são: Margem direita:
- rio Ribeirão,
- Igarapé das Araras,
- rio Castanho,
- rio Mutum-Paraná,
- garapé Cirilo,
- rio Jaci-Paraná,
- rio Caracol,
- rio Jamari,
- Igarapé Mururé e
- rio Ji-Paraná.

Já os afluentes da margem esquerda são os rios:

- Albuná,
- rio Ferreiros,
- Igarapé São Simão,
- rio São Lourenço,
- rio Caripunas,
- Igarapé Maparaná,
- Igarapé Cuniã e
- rio Aponiã.

Bacia dos Rios Guaporé e Mamoré

Principais rios: Guaporé e Mamoré.

Bacia do Rio Ji-Paraná

Rio principal: Ji-Paraná.

Bacia do rio Rooselvet, bacia secundária.

Rio principal: Rooselvet.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Roraima


Monte Roraima
Roraima é uma unidade da Federação localizada no extremo norte do Brasil, o seu território é pouco povoado, existem poucos municípios se comparado a outros estados.

O estado está situado na Floresta Amazônica, evidentemente, existe uma enorme variedade de plantas, animais, além dos outros componentes paisagísticos, como o relevo e suas variações e uma importante rede hidrográfica.

Relevo

De uma forma geral, o relevo contido no território do Estado de Roraima é, predominantemente, plano, cerca de 60% de toda área estadual possui altitudes inferiores a 200 metros, 25% se eleva para uma média entre 200 e 300 metros, 14% de 300 a 900 metros e somente 1% detêm elevações da superfície superiores a 900 metros acima do nível do mar.

Existem duas estruturas geomorfológicas, o Planalto Ondulado e os Escarpamentos Setentrionais, esses fazem parte do Planalto das Guianas. O seu Planalto Ondulado é um grande pediplano, formado por maciços e picos isolados e dispersos.

Clima

O clima predominante em Roraima é similar ao dos Estados da Região Norte que abrigam a Floresta Amazônica, basicamente equatorial e tropical-úmido, a temperatura média que ocorre durante o ano varia de 20ºC em pontos de relevos com maiores altitudes, e 38ºC em áreas de relevo suave ou plano.

O índice pluviométrico na parte oriental é cerca de 2.000 mm e na parte ocidental é de, aproximadamente, 1.500 mm, nas proximidades com o a capital os índices atingem 2.600 mm.

Vegetação

De uma forma genérica, na parte ocidental e meridional prevalece a Floresta Amazônica, enquanto que a parte centro-oriental apresenta formações arbustivas e herbáceas, como as campinas e os cerrados.

No entanto, a composição paisagística vegetativa do estado pode ser classificada, mais especificamente, da seguinte forma:

Floresta Tropical Amazônica, composta por florestas densas e úmidas.
Campos Gerais do Rio Branco, formado por gramíneas, palmeiras de grande porte, buritizeiros, entre outros.
Região Serrana, árvores espaçadas, existência de uma grande quantidade de matéria orgânica como húmus.

Fazem parte da cobertura vegetal nas margens de rios:

- Mata de Terra Firme: corresponde à floresta que não sofre influência de enchentes fluviais.
- Matas de Várzeas: florestas situadas nas áreas influenciadas pelas cheias fluviais.
- Matas Ciliares: são reservas inundadas a cada ciclo de cheia.

Hidrografia

A rede hidrográfica de Roraima faz parte da Bacia do Rio Amazonas, dentro do território o rio mais importante é o Rio Branco, responsável pela formação de uma bacia regional.

O Rio Branco é extremamente influenciado pelo índice de chuvas que, automaticamente, reflete no volume de água no rio.

Grande parte dos rios da região possui uma grande quantidade de praias no verão, ideais para o turismo e lazer, além disso, existem rios de corredeiras localizados ao norte do Estado, é uma opção para prática de esportes, como a canoagem.

Todas as fontes hídricas de Roraima têm sua origem dentro de seu território, salvo dois rios com nascentes na Guiana. Todos os rios do Estado deságuam na Bacia Amazônica.

Os maiores rios de Roraima são Uraricoera e Tacutu que juntos dão origem ao Rio Branco, Amajari, Parime, Mau, Surumu e Cotingo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Santa Catarina


Paisagem litorânea de Santa Catarina
Conheça as características fundamentais dos elementos naturais contidos na paisagem do Estado de Santa Catarina.

Relevo

A superfície do território estadual consiste em um dos mais ondulados (acidentado) do país, no entanto, nas proximidades do litoral configura as planícies, chamadas de Planície Costeira, as serras se encontram situadas entre o Planalto e a Planície.

O ponto mais alto de Santa Catarina possui 1.822 metros de altitude, denominado de Morro da Igreja na Serra da Anta Gorda.

O que predomina no relevo do Estado são terras planas e altas, originando o Planalto Ocidental.

Tipos de relevo: serras, morros, planaltos e picos.

Planície Costeira: serras litorâneas.

Serras Litorâneas: Serra Geral, Pico do Iqueririm (1.616 metros), Morro do Cambirela (950 m), Morro do Spitzkopf (950 m), Serra do Tabuleiro, Serra do Tijucas, Serra do Itajaí e Serra do Jaraguá.

Planalto Ocidental: Morro da Igreja (1.822 m), Serra da Moema, Serra do Mirador, Serra dos Faxinais, Planalto de Lajes, Planalto de São Joaquim e Serra do Espigão.

Clima

O clima predominante em Santa Catarina é o subtropical, dessa forma, apresenta temperaturas amenas, essas podem variar entre 13º e 25ºC, os índices pluviométricos são relativamente elevados e bem distribuídos no decorrer do ano.

Diferentemente dos outros Estados brasileiros nos quais são percebidas basicamente duas estações do ano, em Santa Catarina é possível distinguir as quatro estações, constituídas por verões quentes e invernos rigorosos, os pontos mais elevados atingem até 1.810 metros, lugar onde ocorre precipitação de neves.

Vegetação

- Floresta Tropical Atlântica: esse tipo de vegetação é encontrado nas planícies costeiras, além de encostas e serras, é constituída de árvores de grande porte.

- Vegetação Litorânea: composta por mangues.

- Floresta Subtropical: formada a partir de vegetação rasteira.

- Floresta das Araucárias: constituída por pinheiros em maior número, no entanto, existem ainda canelas, cedros, erva-mate e xaxim.
- Campos: basicamente formados por gramíneas.

Hidrografia

No território de Santa Catarina existem duas bacias principais, Bacia do Sudeste e a Bacia do Uruguai.

Os rios que fazem parte da Bacia do Sudeste lançam suas águas diretamente no mar, desse modo os rios que fazem parte são: Araranguá, Cubatão, Itajaí-Açú e Itapocu.

Já a Bacia do Rio Uruguai é constituída por vários rios, como o Canoas, Pelotas, das Antas, Chapecó, Irani, Lava-Tudo, Peixe e Peperi-Guaçu.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais de Sergipe


Paisagem de Sergipe.
O estado de Sergipe é o menor em extensão territorial entre todas as unidades da Federação. Nesse estado são percebidas diferentes paisagens, resultado direto de suas características relacionadas ao relevo, clima, vegetação e hidrografia. A seguir, os principais aspectos naturais do estado:

Relevo

A topografia do território sergipano é relativamente plana. Também são encontradas áreas restritas de relevo modestamente ondulado, o que resulta em uma altitude que não ultrapassa os 300 metros. As planícies estão presentes ao norte do estado, e a noroeste se encontram os planaltos.

Clima

No estado de Sergipe, são identificados os climas do tipo: tropical quente e úmido (ocorre no litoral do estado, apresenta temperatura de 25°C e três meses de seca), tropical quente e semi-úmido (ocorre em uma área de transição entre o litoral e o sertão, a temperatura média anual é de 30°C, o período de seca abrange 4 a 6 meses) e tropical quente e semi-árido (corresponde a faixa do sertão, onde a temperatura média anual é de 40°C, o período de estiagem dura cerca de 8 meses).

Vegetação

Quanto à cobertura vegetal, há o predomínio da vegetação litorânea (coqueiros, vegetação rasteira e mangue) e caatinga no centro do estado. No passado existiam florestas (Atlântica) que foram destruídas para a ocupação urbana, agropecuária e pela extração de madeira.

Hidrografia

Sem dúvida, o principal rio do estado é o São Francisco, entretanto, existem outros que são de suma importância para o seu povo, como os rios Piauí, Sergipe, Vaza-Barris, Real e Japaratuba.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais do Acre


Um componente da rede hidrográfica
O Acre é um dos menores Estados brasileiros e um dos mais isolados, por outro lado possui em seu território uma imensa riqueza natural. Diante da biodiversidade presente no Estado é importante compreender as características e as relações entre os elementos naturais, tais como relevo, clima, vegetação e hidrografia.

Relevo

A formação geológica e a estrutura geomorfológica do Acre:

Depressão Amazônica: refere-se a uma extensa superfície rebaixada. O relevo é composto por colinas e montanhas nas áreas próximas à fronteira com o Peru. As altitudes nas planícies atingem até 300 metros acima do nível do mar, já nas partes mais elevadas a altitude chega a 580 metros.
Planalto Rebaixado: significa desníveis nos platôs que se encontram paralelos à planície do rio Amazonas, a altitude nesse local não ultrapassa 250 metros.
Planície Amazônica: se constitui a partir de faixas que se estabelecem às margens dos principais rios do Estado, apresentam regiões alagadas, inundadas e uma grande concentração de lagos.

A partir dessas estruturas geomorfológicas são formados os principais tipos de relevo. São eles:

- Formas Erosivas – Áreas esculpidas pelo rio (erosão fluvial), com declividade em direção ao leito do rio.

- Formas de Acumulação – Correspondem às planícies fluviais, áreas que quase sempre se encontram alagadas.

- Formas de Dissecação – Esse é composto por colinas, cristas e interfluvios tabulares.

Clima

O clima que predomina no Acre é o amazônico equatorial, que corresponde a uma elevada temperatura e uma grande concentração de umidade, condições ideais para proliferação da biodiversidade.

Quanto à temperatura, essa pode variar entre 24,5ºC e 32ºC, nesse território há duas estações bem definidas, uma possui característica de grande incidência de precipitação, ou seja, estação chuvosa. Enquanto que a outra corresponde aos períodos de estiagem, ou estação seca.
A estação seca ocorre a partir do mês de maio até outubro, é nesse período que ocorre uma diminuição na temperatura, desencadeada pela influência de uma frente polar impulsionada por uma massa de ar polar atlântica.

A estação chuvosa desenvolve a partir de novembro e vai até abril, nesse período ocorre uma grande incidência de chuvas periódicas e abundantes. A umidade relativa do ar gira entorno de 80 e 90%, percentual elevado em relação aos outros lugares brasileiros, e os índices pluviométricos são de 1.600 a 2.750 mm ao ano.

Vegetação

A cobertura vegetal do Estado do Acre é composta basicamente por três tipos de regiões fitoecológicas:

♦ Domínio da Floresta Ombrófila Densa.
♦ Domínio da Floresta Ombrófila Aberta.
♦ Campinarana.

As principais tipologias florestais do Acre são:

- Floresta Aberta com bambu dominante, ocupa 9,4% de todo território acreano.

- Floresta Aberta com bambu e floresta aberta com palmeiras, abrange 26,2% do Estado.
- Floresta Aberta com palmeiras de áreas aluviais, representa 5,48% da área estadual.

- Floresta Aberta com palmeiras, ocupa 7,77% do Acre.

- Floresta Aberta com palmeiras e floresta densa, ocupa 12,12% da área.

- Floresta Densa e floresta aberta com palmeiras ocupam 7,2% da área estadual.

- Floresta Aberta com palmeiras e floresta aberta com bambu ocupa 21,02% da área.

- Floresta Aberta com bambu em área aluviais, ocupa 2,04% do território.

- Floresta Densa corresponde a 0,53% do território.

- Floresta com bambu e floresta densa, ocupa 0,36% da área estadual.

- Floresta densa submontana, corresponde a 0,47% do território acreano.

- Áreas desmatadas, corresponde a 7% da área total do Estado.

Hidrografia
A rede hidrográfica é um importante meio de transporte no Acre, uma vez que a maioria dos núcleos urbanos se encontra às margens de rios.

Os principais rios da parte central do Estado são os rios Tarauacá e Perus, a noroeste estão os rios Gregório, Taraucá, Muru, Envira e Jurupari. A oeste, rio Juruá.

As bacias hidrográficas que compõe a rede hidrográfica do Estado do Acre são: Bacia do Acre-Purus e Bacia do Juruá.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Aspectos naturais do Amapá


Rio Oiapoque

Os aspectos naturais são todos os elementos da natureza formados a milhões de anos que, para atingir a atual configuração, passou por uma série de evoluções em todos componentes, essas evoluções interferiram diretamente na dinâmica e interligação entre eles.
Cada porção terrestre, independentemente do lugar, possui uma característica particular dos elementos naturais, como relevo, clima, vegetação e hidrografia.

Nessa perspectiva, serão abordados os elementos do território do Estado do Amapá.
Relevo
O Estado do Amapá apresenta basicamente três modalidades de relevo, são elas:

Planície Litorânea: é caracterizada por ambientes propícios a inundações, pois a superfície é muito plana e dificulta a drenagem das águas.
Baixo Planalto Terciário: refere-se a planaltos levemente elevados e planície litorânea.
Planalto Cristalino: essa unidade de relevo predomina no Estado, ocupa grande parte do território, se localiza em uma região que concentra diversas serras, colinas e morros.

O relevo do Estado é predominantemente plano, isto é, com baixas altitudes, se faz presente nas proximidades da foz do Rio Amazonas, litoral e bacia Oiapoque. Na porção centro-oeste e noroeste apresentam maiores elevações, podendo atingir 500 metros acima do nível do mar.
Clima
O território do Amapá, em sua totalidade, é influenciado pelo clima equatorial superúmido, isso significa que ocorre uma grande quantidade de calor e umidade que favorece a propagação da biodiversidade.

As temperaturas médias que ocorrem no Estado variam de 36ºC a 20ºC, a primeira ocorre principalmente no fim da tarde e o segundo acontece no alvorecer. O clima local apresenta duas estações bem definidas, denominadas de verão e inverno. Os índices pluviométricos ocorrem anualmente em média superior a 2.500 mm.
Vegetação
Como o clima do Estado é quente e úmido a cobertura vegetal é bastante diversificada e apresenta Florestas, e essas são classificadas em Floresta de Várzea, Floresta de Terra Firme, além de campos e cerrados.

Nas áreas próximas ao litoral a vegetação encontrada é o mangue ou manguezal. Aproximadamente 73% da área estadual é coberta pela Floresta Amazônica.

Hidrografia

Cerca de 39% da bacia hidrográfica do Estado faz parte da bacia do Amazonas. A rede hidrográfica do Amapá é formada por rios que desempenham um grande papel econômico na região desde a atividade pesqueira até o transporte hidroviário. A maioria dos rios do Amapá deságuam no oceano Atlântico. Dessa forma, os principais rios são:

Rio Araguari: possui 36 cachoeiras.

Rio Oiapoque: fronteira natural entre o Brasil e a Guiana Francesa.

Rio Pedreira: foi utilizado para retirar pedras destinadas à construção da Fortaleza de São José de Macapá.

Rio Gurijuba: foi um rio com grande concentração de peixes.

Rio Cassiporé: conhecido pela grande quantidade de peixes.

Rio Vila Nova: fronteira natural entre o Amapá e o Pará.

Rio Matapi.
Rio Maracapú.
Rio Amapari.
Rio Amapá Grande.
Rio Flexal.
Rio Tartarugalzinho.
Rio Tartaruga Grande.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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