Possuem amparo da Constituição Federal e da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) que lhes dão a posse das terras onde estão alojados e lhes oferecem exclusividade para viverem dos recursos existentes nas mesmas. Apesar de toda a ostentação existente, ocorrem práticas e projetos irregulares no território indígena, pois esses são invadidos e tomados a fim de se extrair fontes geradoras de dinheiro.
A prática ilegal em território indígena mais conhecida é o garimpo que apesar de ser ilegal cresce com números alarmantes. Em 2004, a reserva Roosevelt, pertencente aos cintas-largas que se localiza entre Rondônia e Mato Grosso, foi invadida por garimpeiros quando estes descobriram que a região era a maior reserva de diamantes do mundo e que poderia fornecer um milhão de quilates por ano. Esta invasão resultou num conflito sangrento, pois 29 garimpeiros foram mortos pelos índios quando tentavam defender seu espaço.
A rede internacional de comércio clandestino, que permanece por trás dos garimpeiros, nada sofre, pelo contrário, se enriquecem e retiram do país a oportunidade de se destacar em exportação de minerais e tira cerca de 800 milhões de arrecadações por ano.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
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