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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Megadiversidade no Brasil


As plantas podem curar doenças do homem.
A biodiversidade corresponde ao número de variedades de espécies da fauna e da flora de um determinado lugar. No Brasil a biodiversidade é um patrimônio nacional, somente na Amazônia existem pelo menos 55 mil espécies de vegetais, 428 de mamíferos, 1.622 de aves, 467 de répteis e 516 de anfíbios.

Em relação aos outros países da América do Sul o Brasil se destaca em variedades de espécies de mamíferos, répteis e anfíbios. No contexto de espécies endêmicas (espécie que não pode ser encontrada em outro lugar do mundo) o Brasil ocupa o primeiro lugar em escala global em espécies de aves.

Em nível mundial o Brasil é o primeiro em abrigar uma maior variedade de anfíbios, terceiro em aves e quarto em mamíferos e répteis.

Nossa biodiversidade ainda é pouco conhecida, pois os estudos ainda são modestos, sendo assim, à medida que os estudos e pesquisas forem desenvolvidos certamente serão desvendadas muitas outras espécies e a partir daí o país certamente ocupará melhores lugares no ranking mundial.

Estudos recentes revelaram que o Brasil é o segundo em nível global em número de espécies de mamíferos. A biodiversidade rica do Brasil é proveniente das dimensões continentais e também por causa da localização geográfica em que o país se encontra no qual ocorre as condições para a proliferação de espécies de animais e vegetais, nesse caso o Brasil possui os elementos necessários para o surgimento de diversas espécies, isso por que apresentam durante todo o ano temperaturas elevadas e uma grande umidade.

O conjunto de ecossistemas concentra aproximadamente 10% de 1,4 milhão de espécies vivas de plantas e animais já descritos pela ciência.

Apesar desses impressionantes números, uma grande parcela da população brasileira não tem depositado relevância nesse sentido, uma vez que a passos largos tem ocorrido uma grande destruição de ambientes de extrema importância como a Mata Atlântica e o Cerrado. Assim, no caminho que estamos seguindo certamente teremos no futuro somente fotos do que era esse importante e rico ecossistema. Atualmente restam aproximadamente 7% de Mata Atlântica e cerca de 20% de cerrados, o último corre um risco ainda maior, pois a agricultura e a pecuária tem ocupado extensas áreas desse domínio.

Os estudos ainda são modestos e imprecisos, no entanto, já se sabe que a extinção de espécies aparentemente irrelevantes podem levar a resultados extremamente negativos com reflexos incalculáveis.
Nesse sentido existem estudos que mostram que várias espécies podem ser usadas no tratamento de doenças em humanos como, por exemplo, a utilização do hortelã para combater a esquistossomose, o caju na cura do câncer, fungos na produção de ração para animais entre muitos outros casos.

A partir dessas afirmações podemos obter a hipótese de que podemos ter uma planta ainda desconhecida da ciência que possui a chave para o descobrimento de curas de doenças que assolam a sociedade, tais como a AIDS, câncer, diabetes e dezenas de outras.

Em suma se a biodiversidade pode fornecer tantos elementos para o homem e para sua própria saúde, dessa forma a única atitude a ser tomada é preservar os ambientes para que no futuro possamos encontrar princípios ativos de plantas a serem descobertas que servirão para melhorar a vida de milhões de pessoas no mundo, já se continuar a exploração desordenada de ecossistemas ricos biologicamente certamente espécies ainda não conhecidas serão extintas sem serem catalogadas e estudadas.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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