Mapa com as principais falhas geológicas no Brasil.
Recentemente foi realizada uma pesquisa que derruba a idéia de que o Brasil é praticamente imune de terremotos. Foi realizada na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) uma pesquisa que apresentou informações que comprovam a não veracidade da idéia anteriormente difundida, dessa forma o estudo apresentou dados afirmando que o Brasil é propício à incidência desse fenômeno.
A afirmativa se baseia na identificação de 48 falhas geológicas em todo território brasileiro, de modo que a maioria delas detém um grande potencial para a ocorrência dessa anomalia terrestre, pelo menos seis delas já apresentaram abalos sísmicos.
Para estabelecer a localização dessas falhas o geomorfólogo da UFMG, Allaoua Saadi, do Instituto de Geociência, utilizou de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélite e radar, dados bibliográficos e contou com a colaboração de cientistas de todo o País.
A antiga idéia, segundo o chefe da pesquisa, é difundida por falta de um maior entendimento acerca do funcionamento das placas litosféricas, uma vez que todos acreditam que pelo fato do Brasil estar situado no centro da placa sul-americana e considerar que essa não sofre rupturas, ou mesmo que ela é contínua ou inteiriça, o país está completamente livre de sofrer com esse acidente natural.
Na verdade, todas as placas presentes no mundo são oriundas da união de placas que existiram em tempos remotos, dessa forma, essas eram diferentes das atuais e muitas vezes ficaram sobrepostas, apresentando trincas, rachaduras e falhas.
Para Saadi os abalos são resultados da ruptura da crosta, proveniente da movimentação dos blocos em toda extensão de uma falha geológica. As rochas se confrontam, e esse contato leva ao armazenamento de grande quantidade de energia. No ato da ruptura a energia acumulada é expelida e ocorre em períodos consecutivos e em pouco espaço de tempo um do outro. Além disso, os estudos realizados acerca dos terremotos no Brasil ainda são modestos.
O estudo e o monitoramento dos terremotos em solo brasileiro tiveram início recentemente, a partir dos anos 70, período esse que iniciaram diversas construções de usinas hidrelétricas e que foi necessária a instalação de sismômetro ou sismógrafo, aparelhos utilizado para medir a intensidade de abalos.
Em suma, fica claro que existe uma grande incógnita a respeito desse assunto, dessa forma não há possibilidade de determinar um conceito definitivo e conclusivo, até por que são poucos anos de pesquisas sobre a temática, por fim não devemos imaginar o Brasil como imune a esse tipo de fenômeno.
A afirmativa se baseia na identificação de 48 falhas geológicas em todo território brasileiro, de modo que a maioria delas detém um grande potencial para a ocorrência dessa anomalia terrestre, pelo menos seis delas já apresentaram abalos sísmicos.
Para estabelecer a localização dessas falhas o geomorfólogo da UFMG, Allaoua Saadi, do Instituto de Geociência, utilizou de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélite e radar, dados bibliográficos e contou com a colaboração de cientistas de todo o País.
A antiga idéia, segundo o chefe da pesquisa, é difundida por falta de um maior entendimento acerca do funcionamento das placas litosféricas, uma vez que todos acreditam que pelo fato do Brasil estar situado no centro da placa sul-americana e considerar que essa não sofre rupturas, ou mesmo que ela é contínua ou inteiriça, o país está completamente livre de sofrer com esse acidente natural.
Na verdade, todas as placas presentes no mundo são oriundas da união de placas que existiram em tempos remotos, dessa forma, essas eram diferentes das atuais e muitas vezes ficaram sobrepostas, apresentando trincas, rachaduras e falhas.
Para Saadi os abalos são resultados da ruptura da crosta, proveniente da movimentação dos blocos em toda extensão de uma falha geológica. As rochas se confrontam, e esse contato leva ao armazenamento de grande quantidade de energia. No ato da ruptura a energia acumulada é expelida e ocorre em períodos consecutivos e em pouco espaço de tempo um do outro. Além disso, os estudos realizados acerca dos terremotos no Brasil ainda são modestos.
O estudo e o monitoramento dos terremotos em solo brasileiro tiveram início recentemente, a partir dos anos 70, período esse que iniciaram diversas construções de usinas hidrelétricas e que foi necessária a instalação de sismômetro ou sismógrafo, aparelhos utilizado para medir a intensidade de abalos.
Em suma, fica claro que existe uma grande incógnita a respeito desse assunto, dessa forma não há possibilidade de determinar um conceito definitivo e conclusivo, até por que são poucos anos de pesquisas sobre a temática, por fim não devemos imaginar o Brasil como imune a esse tipo de fenômeno.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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