São Paulo é uma cidade que recebe milhões de migrantes.
Migração interna corresponde ao fluxo ou deslocamento de pessoas dentro de um mesmo território, dessa forma pode ser entre regiões, estados e municípios. Tal deslocamento não provoca modificações no número total de habitantes de um país, mas por outro lado altera as regiões envolvidas nesse processo.
No Brasil, o tipo de migração interna que ocorre com maior freqüência é entre regiões, motivadas muitas vezes pelo crescimento econômico e desenvolvimento de lugares que geram novas oportunidades. Esse fluxo é grande e mais evidente a partir de pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que constatou que aproximadamente 40% de todos os brasileiros se encontram fora de seu município de origem, esse processo aconteceu principalmente a partir de 1950. As regiões que mais atraem migrantes é a região centro-oeste e a Amazônia, o primeiro devido à formação de grandes complexos agrícolas e agroindústrias, o segundo pela expectativa de obter novas áreas de extensão agropecuária a baixos custos.
Os migrantes que se dirigem em direção ao centro-oeste geralmente são compostos por sulistas, já no caso da Amazônia são oriundos do nordeste. Quando ocorrem deslocamentos de uma área rural para outra em uma determinada região, estado ou município recebe o nome de frentes pioneiras.
Existe ainda outra modalidade migratória no Brasil, a migração sazonal, ou seja, pessoas que deslocam por diferentes pontos do país de forma temporária e sem pretensão de se fixar definitivamente no lugar, nesse contexto há duas vertentes: deslocamento dos corumbas (nordestinos que trabalham no período de estiagem na zona da mata e no período chuvoso retorna para desenvolver a agricultura em sua terra natal), deslocamento de bóias-frias (nesse caso trabalhadores que vivem em cidades e trabalham no campo) e migração de população de cidades-dormitórios (deslocamento de pessoas que viviam em cidades pequenas com poucas oportunidades de trabalho e que vão diariamente trabalhar em centros maiores e áreas comerciais e econômicas mais desenvolvidas).
Diante dessa flexibilização de fluxo migratório, os principais inter-regionais são respectivamente:
• Migrantes da região nordeste em direção ao sudeste, centro-oeste e norte: geralmente são trabalhadores rurais interioranos que não conseguem trabalho, a seca castiga muitas vezes suas lavouras e esses vão em busca de oportunidades de trabalho principalmente em São Paulo, que corresponde à área mais industrializada do país, embora a região centro-oeste e norte tenha atraído recentemente um grande percentual desses migrantes.
• Migrantes da região sul e sudeste em direção ao centro-oeste e norte: nas últimas décadas houve um aumento significativo de migrantes, sobretudo de paulistas, mineiros, paranaenses, catarinenses e gaúchos que seguem em direção ao centro-oeste e norte, esse fluxo migratório é proveniente dos interesses desses de adquirir terras a baixos custos para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, diante disso estados como Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins têm aumentado de forma significativa seus respectivos contingentes populacionais.
No Brasil, o tipo de migração interna que ocorre com maior freqüência é entre regiões, motivadas muitas vezes pelo crescimento econômico e desenvolvimento de lugares que geram novas oportunidades. Esse fluxo é grande e mais evidente a partir de pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que constatou que aproximadamente 40% de todos os brasileiros se encontram fora de seu município de origem, esse processo aconteceu principalmente a partir de 1950. As regiões que mais atraem migrantes é a região centro-oeste e a Amazônia, o primeiro devido à formação de grandes complexos agrícolas e agroindústrias, o segundo pela expectativa de obter novas áreas de extensão agropecuária a baixos custos.
Os migrantes que se dirigem em direção ao centro-oeste geralmente são compostos por sulistas, já no caso da Amazônia são oriundos do nordeste. Quando ocorrem deslocamentos de uma área rural para outra em uma determinada região, estado ou município recebe o nome de frentes pioneiras.
Existe ainda outra modalidade migratória no Brasil, a migração sazonal, ou seja, pessoas que deslocam por diferentes pontos do país de forma temporária e sem pretensão de se fixar definitivamente no lugar, nesse contexto há duas vertentes: deslocamento dos corumbas (nordestinos que trabalham no período de estiagem na zona da mata e no período chuvoso retorna para desenvolver a agricultura em sua terra natal), deslocamento de bóias-frias (nesse caso trabalhadores que vivem em cidades e trabalham no campo) e migração de população de cidades-dormitórios (deslocamento de pessoas que viviam em cidades pequenas com poucas oportunidades de trabalho e que vão diariamente trabalhar em centros maiores e áreas comerciais e econômicas mais desenvolvidas).
Diante dessa flexibilização de fluxo migratório, os principais inter-regionais são respectivamente:
• Migrantes da região nordeste em direção ao sudeste, centro-oeste e norte: geralmente são trabalhadores rurais interioranos que não conseguem trabalho, a seca castiga muitas vezes suas lavouras e esses vão em busca de oportunidades de trabalho principalmente em São Paulo, que corresponde à área mais industrializada do país, embora a região centro-oeste e norte tenha atraído recentemente um grande percentual desses migrantes.
• Migrantes da região sul e sudeste em direção ao centro-oeste e norte: nas últimas décadas houve um aumento significativo de migrantes, sobretudo de paulistas, mineiros, paranaenses, catarinenses e gaúchos que seguem em direção ao centro-oeste e norte, esse fluxo migratório é proveniente dos interesses desses de adquirir terras a baixos custos para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, diante disso estados como Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins têm aumentado de forma significativa seus respectivos contingentes populacionais.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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