Hermes da Fonseca
Logo nos primeiros anos de seu governo, teve que resolver a situação da Revolta da Chibata. Inconformados com os castigos físicos que eram submetidos através do uso da chibata, os marinheiros se revoltaram. Como forma de protesto, uma esquadra composta por três encouraçados voltou seus canhões em direção à própria cidade do Rio de Janeiro. Diante dessa situação, o presidente aceitou as reivindicações dos rebeldes, no entanto, após os marinheiros terem entregado as armas e embarcações, solicitou a expulsão de alguns revoltosos.
Em 12 de setembro de 1912, eclodiu uma revolta de caráter messiânico na região Sul do Brasil, entre os Estados de Santa Catarina e Paraná. Sob a liderança do beato José Maria, os revoltosos pretendiam criar uma “monarquia celestial”, livre de impostos e da existência de propriedade privada. A revolta acabou em 1915, no governo de Venceslau Brás.
Hermes da Fonseca determinou uma nova lei na qual estabelecia que todos os imigrantes envolvidos em questões relativas a greves seriam expulsos do país. No dia 16 de março de 1913, cerca de 10 mil pessoas protestaram contra essa situação. Para resolver essa o conflito, o governo decretou Estado de Sítio.
Entre outros fatos importantes deste período podemos citar a política de intervenção nos Estados, chamada “política das salvações”, e a obrigatoriedade do serviço militar. Seu mandato terminou em 1914.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola
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