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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Arthur Bernardes


Arthur Bernardes
Após a conturbada sucessão de Epitácio Pessoa, os Estados de Minas Gerais e São Paulo conseguiram eleger o mineiro Arthur Bernardes como presidente. Entretanto, essa eleição foi de grande insatisfação popular e militar, já que a sociedade da época estava começando a se cansar da política oligárquica que reinava no Brasil.

O governo de Arthur Bernardes foi tão conturbado, que em praticamente todo esse período foi declarado Estado de Sítio. Além disso, o presidente passou a decidir se vetava ou não o direito ao hábeas corpus aos acusados, além de expulsar os estrangeiros que poderiam significar perigos à soberania nacional.

No Rio Grande do Sul o governo se deparou com uma revolta entre o governador do Estado, Borges de Medeiros, que tentava se eleger pela quinta vez consecutiva e os revoltosos. Em 1923 o ministro da Guerra, general Setembrino de Carvalho conseguiu pacificar o conflito.

Um ano depois, um movimento tenentista tomou conta do Estado de São Paulo. Sob a chefia do general reformado Isidoro Lopes, as tropas revolucionárias não conseguiram resistir à força militar do governo. No entanto, a revolução paulista desencadeou uma série de outras inquietações nos Estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará, Amazonas e Sergipe.

Em 1925, ocorreu o maior movimento tenentista do período: a Coluna Prestes. O movimento, de caráter político-militar, tinha por objetivo o fim da República Velha, a exigência do voto secreto e a defesa do ensino público. O mesmo era comandado por Miguel Costa e Luís Carlos Prestes. A Coluna Prestes findou-se com a retirada de Prestes para a Bolívia e serviu para abalar ainda mais a estrutura política que o Brasil vivia.

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