Arthur Bernardes
O governo de Arthur Bernardes foi tão conturbado, que em praticamente todo esse período foi declarado Estado de Sítio. Além disso, o presidente passou a decidir se vetava ou não o direito ao hábeas corpus aos acusados, além de expulsar os estrangeiros que poderiam significar perigos à soberania nacional.
No Rio Grande do Sul o governo se deparou com uma revolta entre o governador do Estado, Borges de Medeiros, que tentava se eleger pela quinta vez consecutiva e os revoltosos. Em 1923 o ministro da Guerra, general Setembrino de Carvalho conseguiu pacificar o conflito.
Um ano depois, um movimento tenentista tomou conta do Estado de São Paulo. Sob a chefia do general reformado Isidoro Lopes, as tropas revolucionárias não conseguiram resistir à força militar do governo. No entanto, a revolução paulista desencadeou uma série de outras inquietações nos Estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará, Amazonas e Sergipe.
Em 1925, ocorreu o maior movimento tenentista do período: a Coluna Prestes. O movimento, de caráter político-militar, tinha por objetivo o fim da República Velha, a exigência do voto secreto e a defesa do ensino público. O mesmo era comandado por Miguel Costa e Luís Carlos Prestes. A Coluna Prestes findou-se com a retirada de Prestes para a Bolívia e serviu para abalar ainda mais a estrutura política que o Brasil vivia.
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