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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Al- Qaeda

Formada por militares fundamentalistas islâmicos, recrutados em vários países, a organização terrorista Al- Qaeda (“a base”, em árabe) foi criada por Osama Bin Laden em 1989, um saudita que lutava contra a invasão Soviética no território do Afeganistão. Osama Bin Laden era o grande responsável pela captação de recursos financeiros e recrutamento de pessoas para a luta contra a invasão. A resistência dos afegãos tinha o apoio dos Estados Unidos, que forneciam armas e treinamentos para os militares locais.

Com o início da Guerra do Golfo (confronto entre Kuwait e Iraque) ocorreu a intervenção dos Estados Unidos (apoiando o Kuwait) e a consequente presença de soldados estadunidenses na península Arábica, berço do profeta Maomé e sede dos principais santuários do Islã. Osama Bin Laden, apesar de se opor ao Iraque, não aceitava a permanência dos soldados dos Estados Unidos na região, e iniciou uma campanha contra aquele país. Essa posição enérgica fez com que o rei Fahd o expulsasse da Arábia Saudita, em 1991.

Após cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros atentados contra instalações militares dos Estados Unidos, Bin Laden voltou ao Afeganistão, e lá construiu campos de treinamento para a Al-Qaeda, tornando-se colaborador do regime do Talibã.
Osama Bin Laden
Bin Laden
Motivado pela ideia de que os Estados Unidos realizava uma política de opressão aos muçulmanos, Bin Laden intensificou sua campanha terrorista contra os ocidentais, em especial os Estados Unidos. O grande “marco” de autoria da Al-Qaeda foram os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e Washington. Imediatamente, ocorreu a intervenção estadunidense no Afeganistão. Porém, nessa ocasião, Bin Laden, “estranhamente” não foi encontrado, e a organização continuava a operar clandestinamente.

A Al-Qaeda possui militantes em vários países, suas ações terroristas ocorrem em nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os Estados Unidos, como a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia. A organização seleciona alvos de grande significado simbólico. Exemplo disso são os atentados em 2003, contra a sede do banco britânico HSBC e o consulado do Reino Unido na cidade de Istambul, na Turquia.

O fato é que, os Estados Unidos utilizam a Al-Qaeda para justificar uma série de intervenções militares em outros países, como por exemplo, no Afeganistão, quando na verdade, trata-se de estratégias geopolíticas. Somente após quase uma década da invasão no Afeganistão, Bin Laden foi capturado e morto por um comando especializado da Marinha dos Estados Unidos na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, conforme pronunciamento do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
No entanto, quando o exército estadunidense se propôs a capturar Saddam Hussein, rapidamente a missão obteve êxito. Portanto, essa relação histórica entre Estados Unidos e Al-Qaeda necessita de uma análise criteriosa e, não somente, de concepções formadas através de meios de comunicação tendenciosos.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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