Rastro de destruição: resultado da guerra do Líbano em 2006.
O Oriente Médio pode ser considerado como a parte do planeta que mais apresenta focos de conflitos, com destaque para as divergências entre árabes e judeus. Fato que teve início a partir da instauração do Estado de Israel, em 1947.
Em 1988, Palestina e Israel iniciaram suas participações em acordos de paz. Em 1993, por exemplo, Yitzhak Rabin, primeiro ministro israelense naquele momento, e Yasser Arafat realizaram um acordo de paz.
Tal acordo tinha caráter interino, dando autogoverno aos palestinos sobre os territórios ocupados, fato que permitiu um cessar fogo. No entanto, isso não foi suficiente, pois os atentados se intensificaram na região, desencadeados pela insatisfação por parte dos grupos radicais palestinos e israelenses. O problema tornou-se ainda maior com a morte do primeiro ministro israelense Yitzhak Rabin, assassinado por um estudante judeu ortodoxo contrário à retirada israelense da Cisjordânia.
Yitzhak foi sucedido por Shimon Peres, que seguiu com o processo de paz iniciado. No ano de 1996, Yasser Arafat foi eleito presidente da Autoridade Palestina com um elevado número de votos (88,1%).
A formação de um Estado palestino não aconteceu de maneira completa, tendo em vista que o controle militar e das relações exteriores ainda era de responsabilidade dos israelenses. No final da década de 90, os conflitos se tornaram frequentes pela iniciativa dos grupos radicais palestinos e israelenses, isso prejudicou o processo de formação do Estado da Palestina.
Os conflitos estenderam-se até os primeiros anos da década de 2000, tendo um aumento significativo na incidência de casos de atentados e confrontos armados, principalmente de ataques suicidas por parte dos palestinos. Desse modo, Israel respondeu rapidamente às ofensivas com diversos ataques ao território palestino, ocasionando a morte de terroristas e civis.
Diante do quadro desolador, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou e propôs, através dos Estados Unidos, a criação de um Estado palestino. Mesmo com essas iniciativas, o quadro geopolítico atual ainda é bastante conturbado, marcado por um elevado número de conflitos armados e atentados. Parece que as divergências não têm fim, tendo em vista que os israelenses culpam palestinos por não punir os extremistas contidos no território de sua atuação. Já os palestinos culpam os israelenses por agravar ainda mais a situação ao responder de forma armada aos ataques terroristas de seus extremistas. Em suma, parece que esse conflito é interminável, diante de tamanha intolerância externalizada pelos dois lados.
Não é possível destacar conflitos no Oriente Médio sem mencionar a questão do Iraque. No ano de 1990, o Iraque invadiu o Kuwait com o pretexto de que esse país não estava cumprindo com as normas da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) quanto ao volume de produção de petróleo. Ofensiva interferida pelos Estados Unidos, com a aprovação da ONU. Desse modo, iniciou a guerra do Golfo, que durou de 17 de janeiro até 28 de fevereiro de 1991, finalizando com a derrota dos iraquianos, frustrando os planos do líder Saddam Hussein. Essa guerra deixou um saldo de centenas de milhares de mortes, sobretudo de soldados e cidadãos do Iraque. Apesar de ter sido derrotado, o líder ditador não foi destituído do cargo, por outro lado, os Estados Unidos instauraram um embargo econômico, fato que intensificou os problemas sociais no Iraque.
Há outro problema geopolítico envolvendo o Iraque, a aspiração do povo curdo em obter sua independência política e territorial. No ano de 1991, os curdos tentaram buscar sua independência em relação ao Iraque, mas foram agressivamente impedidos pelas forças iraquianas que promoveram um verdadeiro massacre, milhares de curdos foram mortos, além disso, aproximadamente 500 mil se refugiaram para as montanhas existentes na região. Isso terminou somente com a intervenção da ONU, que criou uma barreira de proteção em favor desse povo.
Em 2001, no dia 11 de setembro, os Estados Unidos sofreram ataques terroristas, desse modo, o então presidente norte-americano George W. Bush solicitou junto à ONU aprovação para invadir o Iraque, pedido que não obteve aprovação de grande parte dos integrantes da organização. Apesar disso, os Estados Unidos invadiram o Iraque, e, em março de 2003, iniciou uma guerra, provocando a morte de mais de 100 mil pessoas e a rendição daquele país. Além disso, os estadunidenses destituíram Saddam Hussein da presidência do Iraque. Apesar do fim do governo ditador de Saddam, os conflitos ainda ocorreram durante sete anos. Somente em agosto de 2010 o exército dos Estados Unidos se retirou do território iraquiano, entretanto, cerca de 50 mil soldados permanecerão para realizar terinamentos.
Existe ainda, no Oriente Médio, a luta pela posse das bacias hidrográficas e águas subterrâneas, que tem motivado o surgimento de focos de conflitos armados, um exemplo disso é a bacia do rio Jordão, disputada entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia. Há também uma acirrada disputa pelas bacias dos rios Tigre e Eufrates por parte da Turquia, Síria e Iraque.
Em 1988, Palestina e Israel iniciaram suas participações em acordos de paz. Em 1993, por exemplo, Yitzhak Rabin, primeiro ministro israelense naquele momento, e Yasser Arafat realizaram um acordo de paz.
Tal acordo tinha caráter interino, dando autogoverno aos palestinos sobre os territórios ocupados, fato que permitiu um cessar fogo. No entanto, isso não foi suficiente, pois os atentados se intensificaram na região, desencadeados pela insatisfação por parte dos grupos radicais palestinos e israelenses. O problema tornou-se ainda maior com a morte do primeiro ministro israelense Yitzhak Rabin, assassinado por um estudante judeu ortodoxo contrário à retirada israelense da Cisjordânia.
Yitzhak foi sucedido por Shimon Peres, que seguiu com o processo de paz iniciado. No ano de 1996, Yasser Arafat foi eleito presidente da Autoridade Palestina com um elevado número de votos (88,1%).
A formação de um Estado palestino não aconteceu de maneira completa, tendo em vista que o controle militar e das relações exteriores ainda era de responsabilidade dos israelenses. No final da década de 90, os conflitos se tornaram frequentes pela iniciativa dos grupos radicais palestinos e israelenses, isso prejudicou o processo de formação do Estado da Palestina.
Os conflitos estenderam-se até os primeiros anos da década de 2000, tendo um aumento significativo na incidência de casos de atentados e confrontos armados, principalmente de ataques suicidas por parte dos palestinos. Desse modo, Israel respondeu rapidamente às ofensivas com diversos ataques ao território palestino, ocasionando a morte de terroristas e civis.
Diante do quadro desolador, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou e propôs, através dos Estados Unidos, a criação de um Estado palestino. Mesmo com essas iniciativas, o quadro geopolítico atual ainda é bastante conturbado, marcado por um elevado número de conflitos armados e atentados. Parece que as divergências não têm fim, tendo em vista que os israelenses culpam palestinos por não punir os extremistas contidos no território de sua atuação. Já os palestinos culpam os israelenses por agravar ainda mais a situação ao responder de forma armada aos ataques terroristas de seus extremistas. Em suma, parece que esse conflito é interminável, diante de tamanha intolerância externalizada pelos dois lados.
Não é possível destacar conflitos no Oriente Médio sem mencionar a questão do Iraque. No ano de 1990, o Iraque invadiu o Kuwait com o pretexto de que esse país não estava cumprindo com as normas da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) quanto ao volume de produção de petróleo. Ofensiva interferida pelos Estados Unidos, com a aprovação da ONU. Desse modo, iniciou a guerra do Golfo, que durou de 17 de janeiro até 28 de fevereiro de 1991, finalizando com a derrota dos iraquianos, frustrando os planos do líder Saddam Hussein. Essa guerra deixou um saldo de centenas de milhares de mortes, sobretudo de soldados e cidadãos do Iraque. Apesar de ter sido derrotado, o líder ditador não foi destituído do cargo, por outro lado, os Estados Unidos instauraram um embargo econômico, fato que intensificou os problemas sociais no Iraque.
Há outro problema geopolítico envolvendo o Iraque, a aspiração do povo curdo em obter sua independência política e territorial. No ano de 1991, os curdos tentaram buscar sua independência em relação ao Iraque, mas foram agressivamente impedidos pelas forças iraquianas que promoveram um verdadeiro massacre, milhares de curdos foram mortos, além disso, aproximadamente 500 mil se refugiaram para as montanhas existentes na região. Isso terminou somente com a intervenção da ONU, que criou uma barreira de proteção em favor desse povo.
Em 2001, no dia 11 de setembro, os Estados Unidos sofreram ataques terroristas, desse modo, o então presidente norte-americano George W. Bush solicitou junto à ONU aprovação para invadir o Iraque, pedido que não obteve aprovação de grande parte dos integrantes da organização. Apesar disso, os Estados Unidos invadiram o Iraque, e, em março de 2003, iniciou uma guerra, provocando a morte de mais de 100 mil pessoas e a rendição daquele país. Além disso, os estadunidenses destituíram Saddam Hussein da presidência do Iraque. Apesar do fim do governo ditador de Saddam, os conflitos ainda ocorreram durante sete anos. Somente em agosto de 2010 o exército dos Estados Unidos se retirou do território iraquiano, entretanto, cerca de 50 mil soldados permanecerão para realizar terinamentos.
Existe ainda, no Oriente Médio, a luta pela posse das bacias hidrográficas e águas subterrâneas, que tem motivado o surgimento de focos de conflitos armados, um exemplo disso é a bacia do rio Jordão, disputada entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia. Há também uma acirrada disputa pelas bacias dos rios Tigre e Eufrates por parte da Turquia, Síria e Iraque.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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