Walter Christaller, um dos geógrafos pragmáticos
A Geografia é uma ciência que, como outra qualquer, está em constante processo de transformação. Desde seu surgimento e sistematização, a ciência geográfica passou – e ainda passa – por diferentes abordagens conforme suas diversas correntes.
A Geografia Pragmática, também conhecida como Geografia Quantitativa ou Nova Geografia, é uma corrente de pensamento que surgiu na década de 1950 e promoveu grandes modificações na abordagem metodológica da Geografia. Baseada no neopositivismo lógico, essa nova corrente geográfica surgiu com a necessidade de exatidão, através de conceitos mais teóricos e apoiados em uma explicação matemático-estatística.
As principais características dessa corrente geográfica são:
- Todo o conhecimento apoia-se na experiência (empirismo);
- Deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
- Recusa de um dualismo científico entre as ciências naturais e as ciências sociais.
- Maior rigor na aplicação da metodologia científica;
- O uso de técnicas estatísticas e matemáticas;
- A investigação científica e os seus resultados devem ser expressos de uma forma clara, o que exige o uso da linguagem matemática e da lógica.
Ela foi usada como um forte instrumento de poder estatal, pois manipulava dados através de resultados estatísticos. Predominou na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, principalmente na década de 1960 a meados de 1970.
A partir da década de 1960, a Geografia Pragmática começou a sofrer duras críticas, uma das principais é o fato de não considerar as peculiaridades dos fenômenos, pois o método matemático explica o que acontece em determinados momentos, mas não explica os intervalos entre eles, além de apresentar dados considerando o “todo” de forma homogênea, desconsiderando, portanto, as particularidades.
Com as críticas cada vez mais contundentes contra a Geografia Pragmática de fundamentação neopositivista, surge na década de 1970, a Geografia Crítica, fundamentada no materialismo histórico-dialético. Essa Geografia tenta romper não só com a Geografia Pragmática, mas com parte da Geografia Contemporânea.
A Geografia Pragmática, também conhecida como Geografia Quantitativa ou Nova Geografia, é uma corrente de pensamento que surgiu na década de 1950 e promoveu grandes modificações na abordagem metodológica da Geografia. Baseada no neopositivismo lógico, essa nova corrente geográfica surgiu com a necessidade de exatidão, através de conceitos mais teóricos e apoiados em uma explicação matemático-estatística.
As principais características dessa corrente geográfica são:
- Todo o conhecimento apoia-se na experiência (empirismo);
- Deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
- Recusa de um dualismo científico entre as ciências naturais e as ciências sociais.
- Maior rigor na aplicação da metodologia científica;
- O uso de técnicas estatísticas e matemáticas;
- A investigação científica e os seus resultados devem ser expressos de uma forma clara, o que exige o uso da linguagem matemática e da lógica.
Ela foi usada como um forte instrumento de poder estatal, pois manipulava dados através de resultados estatísticos. Predominou na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, principalmente na década de 1960 a meados de 1970.
A partir da década de 1960, a Geografia Pragmática começou a sofrer duras críticas, uma das principais é o fato de não considerar as peculiaridades dos fenômenos, pois o método matemático explica o que acontece em determinados momentos, mas não explica os intervalos entre eles, além de apresentar dados considerando o “todo” de forma homogênea, desconsiderando, portanto, as particularidades.
Com as críticas cada vez mais contundentes contra a Geografia Pragmática de fundamentação neopositivista, surge na década de 1970, a Geografia Crítica, fundamentada no materialismo histórico-dialético. Essa Geografia tenta romper não só com a Geografia Pragmática, mas com parte da Geografia Contemporânea.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
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