Depois dessas derrotas, Nixon afastou-se da vida política e passou a exercer a advocacia em Nova York. Em 1968, porém, o Partido Republicano novamente lançou sua candidatura à presidência e Nixon derrotou o democrata Hubert Humphrey. Durante seu primeiro mandato na Casa Branca, procurou reduzir os efetivos militares americanos no exterior e substituiu os soldados por ajuda econômica e defensiva. Assim, grandes contingentes de tropas receberam ordem de abandonar o Vietnam. Na política interna, Nixon travou dura luta contra a inflação, mediante o controle de preços e salários e a redução dos gastos públicos.
O presidente restabeleceu as relações dos Estados Unidos com a China e viajou a Moscou, onde deu impulso às negociações com a União Soviética sobre a redução de armamentos. Sua política externa contou com o apoio de um brilhante consultor, Henry Kissinger, primeiro como diretor do Conselho Nacional de Segurança e depois como secretário de Estado.
Em 1972 Nixon foi reeleito presidente. Durante esse segundo mandato, teve lugar o escândalo chamado Watergate, nome de um edifício em Washington onde o Partido Democrata, na oposição, descobriu que era espionado pelos republicanos. Em julho de 1974, vários colaboradores próximos de Nixon foram acusados de envolvimento no episódio e, em agosto, o próprio presidente teve de admitir que havia dificultado as investigações. Renunciou à presidência e foi sucedido pelo vice-presidente Gerald Ford, que usou de seus poderes constitucionais para perdoá-lo. Nixon morreu em 22 de abril de 1994, em Nova York.
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