Damai Lama, líder tibetano.
A prova da insatisfação quanto ao processo de independência tibetana foi a atitude do governo chinês que reprimiu, com o uso da força, as manifestações que aconteceram na capital do Tibete, Lhasa.
O interesse chinês no território tibetano não está ligado somente à localização estratégica da região, mas também às suas riquezas naturais, como, por exemplo, as grandes áreas preservadas compostas por enormes florestas, consideradas um grande potencial bioenergético, sem contar as importantes jazidas de minérios presentes no território do Tibete, tais como cromo, cobre, bórax, urânio, lítio, ferro, cobalto e muitos outros.
Outro fator determinante está ligado aos recursos hídricos, uma vez que as nascentes de importantes rios asiáticos, como os rios Yang-tse-Kiang (rio Azul), Hoangho (rio Amarelo), Mekong, Indus, entre outros, nascem em território tibetano, mananciais esses que respondem por aproximadamente 30% das fontes de água da China.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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