A expansão industrial dos países emergentes
O processo de globalização foi o principal responsável pela descentralização das indústrias, onde foi proporcionado todo o aparato tecnológico para a difusão das empresas transnacionais. Nesse sentido, as empresas com sede nos países desenvolvidos, visando expandir seu mercado consumidor e obter maior lucratividade, passaram a instalar filiais em países subdesenvolvidos. Ao instalar filiais nesses países, as transnacionais se beneficiam com mão de obra barata, incentivos fiscais, abundância de matérias primas, doação de terrenos, etc. Por outro lado, os países subdesenvolvidos aumentam a geração de emprego e se industrializam.
Outro elemento importante para a industrialização dos países subdesenvolvidos foi a necessidade de reduzir as importações, ou seja, produzir para abastecer o mercado interno. Esse processo impulsionou a industrialização dos países latino-americanos, como, por exemplo, o Brasil, a Argentina e o México. Posteriormente, essas nações iniciaram o processo de internacionalização do mercado, recebendo, portanto, filiais de empresas transnacionais.
Durante a década de 1960, o processo de industrialização nos países emergentes se intensificou, destacando no cenário mundial os “Tigres Asiáticos” (Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura). Com exceção da Coreia do Sul, os outros “Tigres” receberam várias filiais de transnacionais, sendo proporcionadas vantagens para sua instalação.
A partir da década de 1980, países emergentes como a Malásia, Tailândia, Indonésia, China, Índia, Filipinas, entre outros, obtiveram elevados padrões de industrialização. Esse processo também ocorreu de forma significativa nas nações da América Latina.
Atualmente, existem empresas transnacionais que possuem matriz em países emergentes, como, por exemplo, as brasileiras Petrobras, Vale do Rio Doce, Perdigão e Sadia.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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