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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Iraque x Estados Unidos, um novo New Deal?

New Deal foi à designação dada à política aplicada nos Estados Unidos pelo Presidente Franklin Delano Roosevelt com objetivo a minimizar os efeitos da grande depressão pós-queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, provocada pela crise da superprodução instalada a partir do momento em que, baixos salários de operários não conseguiam adquirir bens de consumo e as mercadorias encalharam. Com as mercadorias encalhadas, as fábricas dispensaram os operários gerando desemprego. Com o desemprego não há renda, e sem renda a crise se agravou.

Essa política – Nova Distribuição – tinha como característica principal o fim do Liberalismo Econômico, onde o Estado, baseado nas idéias do economista inglês John M.Keynes, passaria a intervir diretamente na economia para evitar as crises. Para isso, o governo fez empréstimos junto a vários investidores e começou a aplicar em obras públicas (hidrelétricas, pontes, estradas, aeroportos, estradas) gerando assim novos empregos e encomendas para as indústrias particulares que tinham sobrevivido e de quem, também, havia tomado empréstimos. O Governo passou a controlar a Bolsa de Valores e os bancos. Para diminuir as distorções sociais iniciou um programa de construção de casas populares, e estabeleceu leis de proteção social. Em relação à superprodução agrícola, pagava aos agricultores para que queimassem suas produções e ficassem sem produzir (ninguém pensou na fome, àquela época, já existente na África, aliás, sempre é melhor queimar o excesso do que dar!).

Intelectuais da época, no entanto, como Sinclair Lewis, E. Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Ezra Pound, Gertrude Stein, não acreditavam ter sido a Primeira Guerra Mundial a causa das disparidades econômicas e nem as ondas européias migratórias que superpovoando as grandes cidades norte-americanas eram mão-de-obra excessiva e porisso barata, mas sim a ambição do poder corrupto da geração européia, mais velha, e apoiava os operários que com ideais comunistas, socialistas e anarquistas, tais como Sacco e Vanzetti, perturbavam o livre mercado.

As medidas extremadas do governo serviram para contornar a crise, porém não havia superprodução de pontes e aeroportos, e o desemprego continuava. Um fenômeno então, surgiu e eliminou a crise, com um único tipo de indústria: a Segunda Guerra Mundial, com a indústria bélica fabricando a todo vapor, material de demanda inesgotável que salvou a economia capitalista e eliminou o desemprego com a colocação nas frentes de trabalho e nas frentes do conflito.

Na atualidade, depois de termos vivido um século de guerras e conquistas, com sistemas de governo aparecendo e desaparecendo, imitando talvez o Império Asteca que sobreviveu menos de um século ou o Governo Comunista da URSS, que simplesmente se esfacelou, estamos nos deparando, mais uma vez com a eclosão de um conflito em que, o mundo inteiro está interferindo: Iraque e Estados Unidos da América do Norte. Motivos? Os Estados Unidos pensam tê-los de sobra para um ataque ao Iraque. Justificativas? Isto o Iraque pensa ter de sobra para proteger seu petróleo que financia a fabricação de armas químicas que poderão ser utilizadas contra o ataque dos Estados Unidos, mas que eventualmente prejudicarão outros povos que os Estados Unidos se acham no dever de proteger, caso as armas químicas existam realmente.

Recentemente nos Estados Unidos, o crescimento do emprego informal e alguns escândalos financeiros abalaram a credibilidade do povo americano em seu sistema de governo. No Iraque, o absolutismo do governo está sendo questionado embora à propaganda governista mostre ao mundo quanto seu responsável é amado pelo povo. O mundo ansioso espera o desenrolar desta crise da mesma forma que esperou e sofreu com a crise dos Mísseis de Cuba, quando vivemos à sombra das ameaças da Guerra Fria. Àquela época tínhamos medo dos “comunistas que comiam criancinhas”. Hoje, quando sabemos, da distância da consciência humana por um mundo melhor, quando percebemos que cada vez mais os “Big Brother’s” nos alienam na despreocupação com o “outro”, quando não vivemos a intensidade do hoje, porque o futuro já o fez passado, tamanha é a rapidez com que tudo muda e não deixa sementes a serem replantadas, nos perguntamos o porquê da necessidade de mais guerras.

E, percebemos estarrecidos que para se fazer uma guerra não são necessários mais motivos, mas apenas “botões”! Esta miscelânea de dados faz parte da História, mas, seria de bom alvitre que tanto Estados Unidos como o Iraque assistissem ao filme “O Grande Ditador”, de Charlie Chaplin e ouvissem atentamente o discurso do ator à Hanna, quem sabe assim eles entenderiam que existem mais motivos para o amor do que para o ódio, que neste caso devemos entender como Ganância!

Por: Clorys Cury

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