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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A ideologia imperialista


Rudyard Kipling, escritor conhecido como o “poeta do imperialismo”.


Como bem sabemos, a Europa do século XIX experimentava um acelerado processo de industrialização que determinou o fim do monopólio britânico neste ramo de atividade econômica. Dessa maneira, a concorrência entre os países industrializados levou a incessante busca por novos mercados consumidores e a obtenção de matéria-prima barata. Pelo atendimento de tais demandas, as potências industriais acreditavam ser possível ampliar suas respectivas economias.

A consolidação deste quadro levou à promoção do imperialismo, prática que resultou na conquista e exploração de vários territórios africanos e asiáticos. Apesar das impactantes necessidades econômicas que explicam a realização desse fato histórico, não podemos deixar de levar em conta a ideologia construída por de trás do imperialismo. De fato, vários intelectuais e religiosos partilharam de teses e opiniões que também justificaram a entrada europeia em domínios afro-asiáticos.

Dentro dessa perspectiva, os ideólogos do imperialismo acreditavam que o modelo de civilização europeu era o que oferecia as melhores condições de vida ao homem. Logo, quem estivesse apartado de tal modelo, viveria em uma condição inferior e não tão privilegiada se colocada em contraponto à funcionalidade de várias instituições e costumes de origem europeia. Com isso, a presença europeia na áfrica e na Ásia deixava de ser vista como um injusto processo de invasão.

Em geral, os ideólogos realizaram uma apropriação indevida das teorias darwinistas ao promoverem um molde de compreensão das culturas. Nesse modelo, os europeus ocupavam o mais elevado posto de uma hierarquia que transformava os africanos e asiáticos em povos atrasados e selvagens. A missão do “homem branco” era proporcionar a inestimável oportunidade dessa massa “incivilizada” de se modernizar e superar alguns dos degraus dessa escala evolutiva imaginada.

Na prática, o discurso imperialista acabou legitimando uma série de atrocidades e injustiças contra as populações dos territórios dominados. Afinal de contas, se esta missão civilizadora tivesse sido colocada em ação, esses dois continentes não abarcariam atualmente graves problemas de natureza econômica e social. Assim, observamos que a missão civilizatória acabou ressaltando a diferença entre os povos e abrindo espaço para essa indiscriminada exploração do outro.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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