F-14 sobrevoando o Kuwait: tecnologia bélica em defesa dos interesses das potências capitalistas.
O governo iraquiano impôs que a perda econômica causada com a desvalorização do petróleo fosse recompensada com o controle de regiões kuwaitianas ricas em petróleo. Enquanto o Iraque instituía a invasão ao Kuwait, as grandes nações consumidoras de petróleo, entre elas os Estados Unidos, avaliaram como desfavorável um conflito em uma região de grande importância econômica. Por isso, o então presidente estadunidense George Bush enviou tropas para o Golfo Pérsico.
O Conselho de Segurança da ONU, considerando as medidas de Saddam Hussein arbitrárias, decretou o boicote econômico ao Iraque. Em resposta, Saddam decretou a anexação de parte dos territórios kuwaitianos e a detenção de todo estrangeiro alocado no Kuwait. Em meio às ações militares e o conflito político, a economia mundial sofria a baixa da produção petrolífera.
Preocupado em desarticular a pressão política internacional, Saddam começou a vincular sua ação militar à criação de um estado palestino. Desconsiderando a justificativa iraquiana, a ONU impôs a data de 15 de janeiro de 1991 para que o Iraque realizasse a desocupação do Kuwait. Impaciente com a indefinição da situação política e econômica na região, os Estados Unidos resolveram iniciar os primeiros bombardeios contra as forças de Saddam Hussein.
O contra-ataque iraquiano foi realizado com bombardeios feitos contra Israel e Arábia Saudita. No mês subseqüente, as tropas lideradas pelos Estados Unidos realizaram a Operação Tempestade no Deserto, ocupando o Kuwait e o Iraque. Mediante tamanha opulência bélica, as tropas iraquianas foram vencidas e Saddam assinou o cessar-fogo. Além de empobrecer o país, que sofreu anos a fim com o embargo econômico, a nação iraquiana sofreu um forte impacto com a perda de mais de 100 mil vidas.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário