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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Escândalo de Watergate


Watergate foi um dos maiores escândalos políticos da história norte-americana.



Conhecido como um dos mais importantes escândalos de toda história política dos Estados Unidos, o Caso Watergate estabeleceu um marco nas relações entre o Estado e a mídia. Na época, o presidente Richard Nixon foi o mais polêmico alvo de uma série de investigações que escrutinaram as operações ilegais de seu governo e as negociações escusas ocorridas nos bastidores políticos da época.

Tudo começou na madrugada do dia 17 de junho de 1972. Nessa ocasião, um grupo de cinco homens arrombou o Comitê Nacional do Partido Democrata localizado no edifício Watergate, em Washington. Os autores foram identificados como apoiadores do Partido Republicano que pretendiam instalar escutas eletrônicas no local para obterem informações importantes de seus adversários. Em ano de eleição presidencial, esta manobra poderia influir no resultado do pleito.

No começo do ano seguinte, com a prisão e o julgamento dos envolvidos, tudo parecia estar resolvido. Entretanto, quando um dos acusados reportou ao juiz John Sirica que o governo conduzia uma grande operação para abafar o escândalo, as coisas tomaram uma proporção ainda maior. O Congresso abriu um processo de impeachment contra o presidente e exigiu uma cópia de todas as conversas gravadas do presidente que tinham relação com o caso.

Por meio da análise das conversas privadas de Nixon, a Comissão de Justiça da Câmara de Representantes concluiu que o presidente sabia do plano das escutas eletrônicas e que havia tentado usar de sua influência para barrar as investigações sobre Watergate. Com isso, as autoridades acusaram Richard Nixon de tentar obstruir a Justiça, abusar do poder e desacatar ordens judiciais. Enquanto isso, a opinião pública e os meios de comunicação deixavam a situação do presidente ainda pior.

No dia 9 de agosto de 1974, Richard Nixon foi o primeiro governante estadunidense que anunciou a sua renúncia ao cargo de presidente da nação. Buscando findar as agitações do momento, o novo presidente Gerald Ford concedeu o perdão oficial para que o julgamento de Nixon fosse interrompido. Por fim, somente os assessores do ex-presidente – John Mitchell, HR Haldeman e John Ehrlichman – foram condenados pelo envolvimento em Watergate.

A partir desse episódio, a opinião pública norte-americana abandonou o antigo olhar de reverência e distinção reservado ao presidente. Os deslizes dessa importante figura pública não poderiam se colocar acima das leis que organizavam a vida política dos Estados Unidos. Nos anos seguintes de sua vida, Nixon evitou qualquer especulação relacionada ao seu patrimônio financeiro. Sempre que convidado a fazer algum discurso ou palestra recusava o pagamento de cachê.

Richard Nixon passou seus últimos dias vivendo em Nova York, onde vivia uma rotina discreta alternada por caminhadas noturnas, frequentes visitas às bibliotecas e a produção de textos. Em abril de 1994, Nixon não suportou os efeitos de um derrame cerebral que determinaram seu falecimento aos oitenta e um anos de idade.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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