A mãe do capitalismo sem fronteiras.
Aos 18 anos de idade, a jovem Alexandrina Vitória Regina assumiu o trono britânico. Algo que só pôde ter sido possível com a morte prematura de suas duas primas e posteriormente com o falecimento de seu tio Guilherme IV, até então rei da Inglaterra. Era filha do duque de Kent e da ex-princesa de Leininge, seu pai morreu logo após seu nascimento. Seu reinado durou 64 anos, tendo nesse tempo elevado a Inglaterra ao posto de maior império do mundo. O seu governo era sinônimo de pontualidade e sofisticação, isso se deve ao fato da soberana ter influenciado o estilo de vida e comportamento dos ingleses.
Vitória após ser coroada passou a ser o centro das atenções, embora não fosse dotada de beleza física, ela estava sempre bem-humorada e preocupada com a exatidão e a regularidade das horas de trabalho. Logo manifestou interesse em seu primo Albert de Saxe-Coburg. A união com Albert fez com que a rainha se preocupasse com as questões que antes não a importava como, a política. A rainha percebeu que o país não poderia se manter isolado em suas fronteiras, que deveria ampliar seus horizontes. Diversos países europeus passaram a sofrer com a febre expansionista, porém, nenhum deles aumentou seus domínios territoriais como a Inglaterra da rainha Vitória.
Com o intuito de ampliar o mercado consumidor, a rainha fortaleceu as campanhas contra a escravidão mundial e incentivou a abertura dos portos internacionais. Com a morte de seu marido em 1861, o reinado de Vitória perdeu o seu antigo encanto. Abalada com a morte de Albert, ela passou a se trancar em casa e a recusar-se solenemente a cumprir seus deveres públicos. Nunca mais pronunciou nada sobre política e, nem admitiu que ninguém esquecesse por um só segundo a sua dor, nem que tivesse infelicidade maior que a sua. A tristeza só foi embora em 1897, quando completou 60 anos de reinado, estivesse de luto eterno. A rainha Vitória morreu em 1901.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
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