
Em 2500 a. C., surge na região da Mesopotâmia, atual Iraque, as cidades da Babilônia e Ur nas proximidades do Rio Tigre e do Rio Eufrates. Esta proximidade entre cidade e rio se deu devido à necessidade dos habitantes em conseguir terras irrigadas e férteis para o plantio e abastecimento da população. Nesta época, as cidades eram pequenas e pouco habitadas, mas rapidamente cresceram e atingiram um grande número de habitantes.

No início do século XIII, as cidades foram novamente povoadas, graças à retomada do comércio e a decadência do feudalismo. No século XIV, novas cidades foram erguidas com grande intensidade. O capitalismo começou a nascer ainda com frágeis traços, mas provocando firmes e fortes alterações na política, na cultura e na sociedade.
Durante o capitalismo as cidades se tornaram cada vez mais importantes, já que nelas se concentravam o comércio que objetivava a troca de mercadorias e o acúmulo de capitais. Essa troca de mercadorias nada mais era do que compra e venda, pois neste período não mais trocavam mercadorias por outras necessárias, essas eram vendidas a preços maiores que o considerado justo para a obtenção do lucro. As cidades também retomaram o poder, que nelas voltou a centralizar e, por este fato, outras novas cidades surgiam.

Um grande exemplo de crescimento relacionado ao capitalismo industrial é a cidade de Londres que chegou a ser mais populosa que Bristol, a segunda maior cidade da época, numa proporção de 1250 000 x 30 000.
No final do século XIX, as cidades já alcançavam seu ápice populacional, que já se faziam conhecidas como metrópoles e megalópoles. As designadas metrópoles eram aquelas que atingiram seu limite de crescimento e que passavam a ser interligadas a outras cidades, enquanto as designadas megalópoles eram aquelas que eram interligadas a duas ou mais metrópoles.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
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