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domingo, 20 de dezembro de 2009

Sacro Império Germânico


A bandeira do Sacro Império Germânico com seus diversos ducados integrantes.
A desintegração do Império Carolíngio possibilitou a formação de novos reinos na Europa Ocidental. Entre esses, destacamos a dominação política exercida pelos duques germânicos sobre a região da antiga França Oriental. Através do voto dos principais duques da região (Francônia, Saxônia, Suábia e Baviera), era escolhido o rei que obteria controle sobre o Reino Germânico. O primeiro rei escolhido foi Henrique I da Saxônia, eleito em 936.

Henrique da Saxônia foi sucedido por seu filho, Oton I. Sob seu domínio, o Reino Germânico conquistou a Lotaríngia, que anteriormente era ocupada pelos húngaros. Essa vitória obtida durante a Batalha de Lechfeld possibilitou o fortalecimento dos laços entre Oton e a Igreja. No ano de 962, o papa João XII coroou Oton I como Imperador do Sacro-Império Germânico. Consolidado até o início do século XIX, esse novo império fortificou a influência da Igreja sobre o Estado. Buscando a reversão deste quadro, Oton criou diversos bispados e abadias, e concedeu cargos religiosos aos nobres que o apoiasse.

Na parte final do século X, o processo de descentralização política promovido pela feudalização das terras incitou fortes contendas políticas entre o imperador, os senhores feudais e o clero. No século XI, essas disputas ficaram polarizadas entre os que reconheciam a autoridade real, e os nobres submetidos à influência do papa. A situação conflituosa chegou ao seu ápice quando as tropas do papa Gregório VII e do imperador Henrique IV guerrearam entre os anos de 1073 e 1085.

Gregório VII, pertencente à Ordem de Cluny, lutava contra as tramas políticas que colocavam os bispos da Igreja sobre a influência política do imperador. Entre outras medidas, resolveu proibir a concessão de postos clericais (investiduras) dadas pela autoridade real do Sacro-Império. Avesso às decisões do papa, Henrique IV acabou sendo excomungado. Ameaçado pelas tropas da Igreja, pediu que o papa revogasse da sua decisão. Tempos depois, organizou exércitos contra o papa, que se viu obrigado a fugir de Roma.

A questão entre o papa e o rei foi contornada, em 1122, com a Concordata de Worms. Essas intrigas, que se arrastaram ao longo de toda a Idade Média, deixaram esse conflito conhecido como Querela das Investiduras. A rixa estabelecida entre os reis germânicos e o pontífice romano enfraqueceu a influência política de ambos os lados, fortalecendo a autoridade local dos nobres. Dessa forma, vários pequenos Estados se formaram, dando caráter simbólico à autoridade do imperador do Sacro Império Germânico.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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