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sexta-feira, 26 de março de 2010

Tipos de relevo


Cadeia de montanhas andina.
A superfície do planeta Terra é constituída por irregularidades, que são chamadas de relevos. Existem irregularidades tanto no continente quanto no fundo dos oceanos, denominados respectivamente de relevo continental e submarino.
O relevo é um dos elementos naturais que mais se destacam na paisagem, embora uns mais do que outros. Diante das afirmações, os tipos de relevo são: planaltos, cadeias de montanhas, depressões e planícies.

Planaltos: relevo constituído por irregularidades (de forma ondulada), grande parte dos casos localizados em altitudes superiores a 300 metros acima do nível do mar. São considerados planaltos: serras escarpas e chapadas. Um dos aspectos particulares desse tipo de relevo é que o mesmo libera sedimentos para as áreas mais aplainadas ou baixas, favorecendo o surgimento de depressões e de planícies.

Cadeias de montanhas: são formadas por um conjunto de montanhas que se encontram aglomeradas em uma região. As mesmas possuem grandes altitudes, bem superiores em relação aos outros tipos de relevos continentais, além de serem bastante acidentadas com encostas íngremes. Em razão dessa característica, as cadeias de montanhas sofrem frequentemente com os processos erosivos proporcionados pela ação do vento, água e gelo. As cadeias de montanhas ou cordilheiras abastecem de sedimentos as áreas ao seu redor.

Depressões: relevo caracterizado pelo rebaixamento repentino do relevo, ou seja, corresponde a uma área com altitude mais baixa que as áreas que circundam. As depressões são classificadas em dois tipos: depressão relativa (que apresenta altitude mais baixa que as áreas ao redor, mas estão acima do nível do mar) e absoluta (se apresenta abaixo no nível do mar). As depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos.

Planícies: tipo de relevo caracterizado por apresentar uma superfície bastante plana, oriunda da sedimentação provocada por processos erosivos ocorridos em pontos mais elevados. É bom ressaltar que existem planícies em diversas altitudes, no entanto, a maioria se encontra em elevações modestas em relação ao nível do mar.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tipos de Rochas


Uma jazida de minérios
A estrutura geológica é extremamente importante na formação dos recursos minerais, além de estabelecer uma grande influência na consolidação dos relevos e automaticamente do solo.
Para compreender a estrutura geológica de um lugar é preciso analisar e conhecer os tipos de rochas presentes no local.
Rocha é a união natural de minerais, compostos químicos definidos quanto à sua composição, podem ser encontrados no decorrer de toda superfície terrestre.
Veja alguns exemplos de minerais: quartzo, grafita, calcita, mica, feldspato, talco, diamante.
As rochas são classificadas em:

ígneas ou magmáticas: são rochas formadas pelo esfriamento e solidificação de elementos endógenos, no caso, o magma pastoso. São exemplos de rochas magmáticas: granito, basalto, diorito e andesito.
Sedimentares, esse tipo de rocha tem sua formação a partir do acúmulo de resíduos de outros tipos de rochas. São exemplos de rochas sedimentares: areia, argila, sal-gema e calcário.
Metamórficas, esse tipo de rocha tem sua origem na transformação de outras rochas, devido à pressão e temperatura. São exemplos de rochas metamórficas: gnaisse (formado a partir do granito), ardósia (originados da argila) e mármore (formação calcária).
As mais antigas rochas são as do tipo ígneas e metamórficas, que surgiram respectivamente na era Pré-Cambriana e Paleozóica, essas rochas são denominadas de cristalina proveniente de seu aspecto, pela cristalização dos minerais que as formaram.
Ao contrário das outras, as rochas sedimentares são de formações mais recentes, da era Paleozóica à Cenozóica, essas são encontradas em, aproximadamente, 5% da superfície terrestre.
Dessa forma os minerais, e as rochas, compõem uma parcela primordial da litosfera, que corresponde ao conjunto de elementos sólidos que formam os continentes e as ilhas.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tipos de Sítios Arqueológicos

Desvendando a Arqueologia: uma viagem ao passado
(Parte II – Tipos de Sítios Arqueológicos; Como são encontrados os Sítios Arqueológicos?)
Por Antonio Canto
Antes de iniciarmos a discussão sobre os métodos empregados na Arqueologia para o estudo detalhado dos sítios, vamos melhor entender o que são sítios arqueológicos e como eles podem ser classificados?
Define-se como sítio arqueológico o local utilizado pelos grupos pretéritos para as suas habitações (moradia) e todas as atividades que permitiram a sua subsistência, cujos testemunhos (vestígios arqueológicos) encontram-se espacialmente distribuídos.
Neste caso, a área ecológica que envolve os locais ocupados por estes grupos para a caça, a pesca, a coleta e a agricultura pode ser estendida à sítios arqueológicos, pois consideramos muito importante entender o espaço (o cenário) em que os sítios foram construídos.
A partir de algumas características ecológicas e ambientais da localidade em que estão os sítios arqueológicos, poderemos compreender com mais facilidade como viveram os nossos antepassados e como eles utilizaram o meio ambiente para suprir as suas necessidades.
Para que o arqueólogo possa classificar os tipos de sítios arqueológicos na sua pesquisa, existem algumas características que os definem muito bem. Os tipos mais comuns são os seguintes:
1) SÍTIOS CERÂMICOS / LÍTICOS (LITO-CERÂMICOS)
Neste tipo de sítio há a predominância de materiais cerâmicos em sua superfície, sendo um indício para esta classificação.
Ao escavar este tipo de sítio, o arqueólogo encontra uma quantidade considerável de cacos de cerâmicas, ou mesmo cerâmicas inteiras, geralmente associadas a outros elementos arqueológicos, como por exemplo, os artefatos líticos (ferramentas em pedra), ossos e restos de alimentos.
Algumas peças, como urnas funerárias (objetos pra colocação dos mortos), potes de barro para utilidades culinárias, para conterem líquidos, armazenamento, dentre outras funções, são muito comuns neste tipo de sítio.

Urna Funerária Tupiguarani.
Foto: A. Prous (in: Revista Ciência Hoje On-line – 2005).
Ilustram como material cerâmico encontrado nesses sítios, utensílios como: pratos, tigelas, vasos, urnas funerárias, enquanto que as machadinhas, os moedores, os raspadores,as lascas, as pontas, dentre outros objetos, caracterizam os artefatos líticos.

Instrumentos em pedra lascada: em cima, quatro raspadores em forma de quilha de barco e uma ponta de dardo; embaixo, duas facas e dois talhadores.
Foto: Pedro Ignácio Schmitz (in: Revista Ciência Hoje On-line – Dez. 2004).
2) SÍTIOS DE ARTE RUPESTRE
Como já discutimos na parte I desta série, a arte rupestre pode ser entendida como as pinturas e as gravações realizadas nos paredões de rocha pelos grupos pré-históricos, possivelmente na intenção de contarem a história do seu dia-a-dia.
Este tipo de sítio está geralmente associado ou próximo aos sítios cerâmicos / líticos. Mas existem casos em que as pinturas e as gravuras foram realizadas em áreas que não permitiam o estabelecimento de moradia. Nestes casos, o arqueólogo registra-o apenas como sítio de arte rupestre.

Representação de figura humana e animais estáticos da tradição Agreste encontrada no Parque Nacional da Serra da Capivara (PI).
Foto: Revista Ciência Hoje On-line (Nov. 2003).

Gravuras Rupestres - Pedra do Ingá/PB.
Foto: Antonio Canto.
3) OS SAMBAQUIS

Este tipo de sítio, na forma de pequenas montanhas, encontra-se geralmente próximo a superfícies aquosas como mar, rios, mangues, lagunas, etc.
Os grupos pré-históricos sambaquieiros construíram estes montes utilizando conchas, restos de habitações, alimentos, dentre outros elementos que, junto com os sedimentos (areia), formaram esta elevação.
Este tipo de sítio pode atingir tamanhos variados, sendo, como anteriormente citado, de 2 a 30 metros de altura e, aproximadamente 100m de diâmetro.

Sambaqui (Santa Catarina)
Foto: Revista Ciência Hoje On-line
4) SÍTIOS HISTÓRICOS
Para este tipo de sítio, podemos identificar ruínas de edificações ou mesmo a edificação propriamente dita, como fortes, igrejas, prédios antigos, engenhos e monumentos.
Associados aos materiais encontrados nestes sítios estão os canhões, armas de fogo, balas, moedas, louças / faianças, garrafas dentre outros objetos.


Sítio Histórico de Olinda (PE).
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CANTO, Antonio. 2003. Tópicos da Arqueologia. Rio de Janeiro: CBJE. 66 p.
Por Antonio Canto
Colunista Brasil Escola

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Antonio Canto  é Arqueólogo, Mestre em Geociências (UFPE), Doutorado em Arqueologia (Universidade de Coimbra). Professor Universitário; Arqueólogo da Oficina-Escola de Revitalização do Patrimônio Cultural de João Pessoa; Presidente do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas e Sociais (NUPAS).

Tipos de vegetação da América Anglo Saxônica


Paisagem da América Anglo Saxônica.
A América Anglo Saxônica corresponde aos países das Américas falantes da língua inglesa, nesse caso são as únicas nações do continente que se encontram desenvolvidas. Os países com tais características estão localizados na América do Norte, são eles Estados Unidos e Canadá.

Essa região do continente americano abriga importantes tipos de coberturas vegetais como: tundra, floresta temperada, estepe e pradarias, vegetação desértica, savana, vegetação de altas montanhas e áreas desprovidas de vegetação.

Tundra: ocorre em áreas onde predomina o clima frio com invernos longos e rigorosos. Devido a essas condições, as vegetações que apresentam são basicamente plantas rasteiras como musgos e liquens.

Floresta Temperada: desenvolve em regiões nas quais a característica do clima que predomina é o temperado, com verões quentes e invernos rigorosos. As florestas temperadas geralmente são compostas por árvores caducifólias com folhas vermelhas, alaranjadas e amarelas, aspecto comum nas florestas temperadas de folhas caducas.

Estepe e pradarias: apresenta em regiões de clima semi-árido com temperaturas elevadas e longos períodos de seca. Predominância de vegetação rasteira como herbáceas.

Vegetação desértica: desenvolve em área de clima desértico muito seco e pouquíssima incidência de pluviosidade. Vegetações adaptadas à escassez de água, como as espécies xerófilas.

Savana: ocorre em lugares de clima subtropical com incidência de chuvas bem distribuídas durante o ano, de temperaturas que não ultrapassam os 10ºC em determinados períodos.

Vegetação de altas montanhas: apresenta clima frio, em montanhas até 1.000 metros ocorrem bosques caducifólios, até 1.800 metros predominam as coníferas e acima de 2.000 apresenta os prados.

Ausência de vegetação: lugares que apresenta temperatura muito fria e grande quantidade de gelo, condições que impedem a proliferação de vegetação.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tornado


Tornado
A palavra tornado é originária do termo espanhol tornada, que significa tempestade. O tornado apresenta dimensões e duração bem menores que a de um furacão. Entretanto, esse fenômeno é capaz de promover grandes destruições por onde passa, como, por exemplo, o que atingiu Shaturia, Blagladesh, em 1989, matando aproximadamente 1.300 pessoas e deixando outras 50 mil desabrigadas.

Os tornados são redemoinhos atmosféricos caracterizados por um espiral, em forma de funil de vento, que gira em torno de um centro de baixa pressão atmosférica; são produzidos por uma única tempestade convectiva. Normalmente, a sua formação ocorre no final da tarde, pois nesse período a atmosfera apresenta maior instabilidade, contém em média 100 metros de extensão, e, ao contrário dos furacões, sua duração é de poucos minutos.

Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, formados através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desencadeamento de uma tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone.

Por apresentarem aspectos físicos favoráveis para a ocorrência dos tornados, em alguns países esse fenômeno ocorre com maior regularidade, entre eles estão: Estados Unidos, Uruguai, Argentina e o sul do Brasil.


Processo de formação dos Tornados:

1 - A massa de ar frio forma uma “tampa” sobre a massa de ar quente próxima ao solo, impedindo a formação de nuvens. Com a entrada de uma frente fria ou pelo aquecimento excessivo da faixa de ar próxima ao solo, o ar quente rompe a tampa e invade a massa de ar frio.

2 - O ar quente sobe e se expande, com velocidade que pode chegar a 250 KM/h. A instabilidade na atmosfera pode fazer com que o movimento de expansão ocorra em forma espiral.

3 - Umidade condensada cai em forma de chuva. Com a evaporação, o tornado se forma abaixo da “tampa”, em área onde não há chuva. Ao contrário dos furacões, os tornados são compactos e de curta duração.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tráfego Aéreo

Sem dúvida a invenção do avião foi uma das melhores criações do homem. Ao dominar de certa forma a gravidade, o homem deu um grande passo para a modernidade. A principio tal criação era acessível a poucos, mas com o passar do tempo foi se tornando algo indispensável para grande parte da população mundial.

Atualmente, é um dos meios de transportes mais utilizado, pois é pratico seguro e rápido. De avião uma pessoa pode chegar ao seu local de destino com menos tempo do que gastaria com outro tipo de transporte e com mais conforto. Porém para que este meio de locomoção flua com rapidez, eficácia e segurança é necessário uma imensa estrutura além de profissionais gabaritados para certas tarefas. Hoje as grandes e pequenas cidades são dotadas de aeroportos, nos mesmos existem torres de controle, as quais são responsáveis pelas rotas dos aviões e de prestar assistência aos pilotos das aeronaves.
Os profissionais encarregados de montar o plano de vôo das aeronaves e de ficar atento para que não haja nenhum erro, o qual poderá resultar em um grave acidente são os controladores de vôo. Fatos ocorridos recentemente no Brasil, levou o tráfego aéreo brasileiro a um verdadeiro caos, após o acidente envolvendo duas aeronaves que se chocaram no ar ocasionando a morte de 154 pessoas, as autoridades resolveram rever as estruturas do tráfego aéreo brasileiro, impondo certas medidas como quantidade de aeronaves no ar e horários para vôos e rotas. Com estas medidas o Brasil está vivendo um colapso no tráfego aéreo e transtorno aos usuários deste transporte, mas com a finalidade de que venha a resolver futuramente os problemas vividos pelos mesmos.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com

sábado, 20 de março de 2010

Tráfico de Animais

Um dos mais lucrativos comércios ilegais do mundo é o tráfico de animais, que movimenta aproximadamente 20 bilhões de dólares por ano, sendo a terceira atividade clandestina que mais gera dinheiro, ficando atrás do tráfico de drogas e armas.

O tráfico de animais é configurado pela retirada de animais de seus habitats naturais e destinados à comercialização. Os destinos desses animais são zoológicos, colecionadores, laboratórios para fabricação de medicamentos, ou mortos, como a onça-pintada e jacarés, para terem suas peles ou outras partes do corpo retiradas e vendidas.

A liberdade roubada
Em razão da imensa biodiversidade brasileira, o país é um dos principais alvos do tráfico de animais, contribui com 10% dos bilhões de dólares arrecadados com a atividade. Além da grande variedade de espécies (peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios, entre outros), outro fator que contribui para essa prática no país é a falta de fiscalização e de punições severas. Traficantes são presos em flagrante várias vezes com diversos animais, no entanto, pagam fiança e respondem processo em liberdade.

Conforme a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil, cerca de 38 milhões de animais são retirados de seus habitats naturais anualmente, sendo aproximadamente 12 milhões de espécimes distintas.

Conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), aproximadamente 90% dos animais silvestres morrem logo depois de retirados de seu habitat natural. Os animais que apresentam comportamento amigável são os preferidos no momento da compra. Micos, papagaios, araras e peixes ornamentais são os mais vendidos. Os valores variam, quanto mais raro for o animal maior o seu preço de venda no mercado.

De acordo com agentes fiscalizadores, os animais no Brasil são retirados principalmente dos Estados da Bahia, Piauí, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Ceará. Os principais centros consumidores são os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Aproximadamente 90% dos animais capturados no Brasil são comercializados no próprio território nacional.

Ato de extrema crueldade
Os animais, depois de capturados, são submetidos a várias práticas agressivas durante o transporte para os centros consumidores, o papagaio é sedado e escondido em tubos de PVC no fundo de uma mala, as cobras são presas em meias de nylon, vários animais são covardemente dopados.

O tráfico de animais contribui bastante para o desequilíbrio ecológico, havendo uma mudança drástica na cadeia alimentar, além de reduzir de forma considerável a biodiversidade de um determinado ambiente. Mas o que é pior, muitos animais não sobrevivem durante o transporte, outros não se adaptam à “prisão” que o homem lhes impõe, causando a morte da maioria desses animais.

Mas os problemas dessa prática atingem também os seres humanos, pois micro-organismos presentes nos animais silvestres podem causar o surgimento de doenças e sua disseminação entre a população.
Portanto, o tráfico de animais é um ato ganancioso, com consequências drásticas para os animais silvestres e os animais ditos “racionais” que participam desse crime à vida.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Transformação da natureza


Cena lamentável proveniente da extração de madeira.
Tudo que está ao nosso redor advém da natureza, ela é a condição fundamental para a sobrevivência humana, desde seu estágio natural até a sua transformação executada pela ação humana, a chamada segunda natureza.

Todas as modificações ocorridas na natureza são realizadas a partir do trabalho humano, criando assim relações de interdependência social: homem x homem e homem x natureza.

As relações sociais confrontam a convivência humana, pois o homem como um ser social necessita do outro, por que na sociedade cada indivíduo cumpre uma função, por mais simples que ela seja.

Já a relação homem-natureza é realizada devido à dependência humana dos recursos que a natureza oferece, para que com a força de trabalho seja transformada a primeira natureza em segunda.

A interferência do homem na natureza é indispensável para a continuidade do funcionamento da sociedade, mas por outro lado é preciso lembrar que a natureza e seus recursos são esgotáveis e que necessita de respeito e cuidados especiais, por vezes percebemos que o homem esquece que faz parte da natureza.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 16 de março de 2010

Transporte aéreo


O transporte aéreo é rápido e dinâmico.
Migrar sempre fez parte da vida humana, desde os povos mais primitivos. Com as evoluções tecnológicas, o deslocamento de pessoas e de mercadorias teve imensas mudanças quanto ao modo como acontece, atualmente existem muitas opções de transporte.

Após a Revolução Industrial, a necessidade de utilização de meios de transporte intensificou-se, assim, surgiu a locomotiva, posteriormente os automóveis e logo depois os aviões, que foi um marco para a humanidade.

O transporte aéreo realiza o deslocamento de pessoas e mercadorias pelo ar (origem do nome), os veículos responsáveis são os aviões e os helicópteros.

A partir da Segunda Guerra Mundial houve a intensificação do uso de aviões como meio de transporte, pois possibilitam uma viagem rápida, independente do lugar onde se pretende chegar, tendo em vista que as viagens, antes realizadas em navios, duravam meses.
Os aviões não desempenham funções unicamente voltadas para o transporte internacional, pelo contrário, no interior dos países o fluxo aéreo é grande.

O meio de transporte em questão obteve um significativo crescimento nas últimas três décadas, com destaque para o transporte de pessoas, tal fato foi proveniente de mudanças estruturais ocorridas no setor: modernização dos aviões e acessibilidade das pessoas ao transporte diante da diminuição dos preços das passagens.

No setor de produção de aeronaves, as empresas de maior destaque no mundo são: Boeing e Airbus, que almejam fabricar modelos com capacidade de transportar até 800 passageiros, a fim de reduzir custos e oferecer o serviço com menor preço ao usuário.

O transporte de pessoas tem crescido muito, porém o mesmo não acontece com o de cargas. O transporte aéreo de cargas possui um elevado custo decorrente da incapacidade de deslocamento de grande volume, além disso, os gastos com manutenção (peças de reposição) das aeronaves e também com petróleo são elevados. Desse modo, o transporte aéreo de cargas ocorre somente em casos específicos: cargas leves, produtos perecíveis e necessidade de agilidade na entrega ou recebimento de algo. Apesar da importância que esse meio de transporte exerce no mundo, o mesmo tem enfrentado diversas crises, que são provocadas pelo elevado custo de funcionamento dos aviões e atividades administrativas, esse processo ocorre em lugares distintos do globo. No ano de 2007, o Brasil enfrentou um “apagão aéreo”, fato desencadeado por uma crise econômica no setor, causando em alguns casos, a falência de algumas empresas do ramo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Transporte ferroviário


Um dos primeiros meios de transportes em massa.
Transporte ferroviário é um tipo de deslocamento que ocorre por meio de vias férreas, transportando, dentre outros, pessoas e cargas. Esse meio de transporte é um dos mais antigos, seu surgimento está ligado diretamente com a Primeira Revolução Industrial, acontecimento histórico que sucedeu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX.

Essa revolução ficou marcada por duas importantes inovações tecnológicas, a invenção da máquina têxtil e a locomotiva, ambas movidas a vapor. A locomotiva revolucionou o jeito de transportar matérias-primas e mercadorias, por ser capaz de carregar um elevado número de toneladas ao mesmo tempo.

As primeiras locomotivas eram lentas (cerca de 70 km/h), hoje os modernos trens alcançam velocidades representativas, podem atingir até 250 km/h. Até o começo do século XX o trem era o transporte mais veloz.

O transporte ferroviário tem seu uso difundido em todos os continentes, no entanto, vem perdendo espaço gradativamente. Seu uso é recomendado para transporte de cargas pesadas, como minérios, produtos siderúrgicos, agrícolas, fertilizantes e etc.

As principais deficiências do transporte ferroviário estão na incapacidade de percorrer superfícies acidentadas e o fato de não poder conduzir mercadorias até os centros consumidores, isso porque segue sempre um caminho definido (trilhos).

Apesar de transportar um elevado volume de cargas por longas distâncias, o transporte ferroviário tem um alto custo na construção e manutenção das vias férreas.

Dentre os países que mais utilizam as ferrovias estão os Estados Unidos e a Rússia, ambos transportam grande parte das cargas por vias férreas. Na parte da Europa Ocidental, esse tipo de transporte dispõe de grande tecnologia, sendo usado efetivamente na locomoção de pessoas e cargas.

Em geral, o volume de cargas e a quantidade de quilômetros da malha ferroviária estão diminuindo gradativamente para dar lugar ao transporte rodoviário.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Transporte fluvial


Embarcação de hidrovias.
A utilização dos rios como via de transporte/navegação sempre foi presente na história da humanidade. Em países desenvolvidos, onde a rede de transporte terrestre é extremamente desenvolvida, as hidrovias ainda assim são de fundamental importância. Desse modo, as hidrovias desses países são modernas, o que torna esse meio de transporte eficiente, incluindo ainda as evoluções nas embarcações fluviais, tendo em vista que as mesmas, no passado, eram movidas a vapor, mais tarde passaram a usar o óleo diesel como combustível, o que permitiu aumento na velocidade.

Uma característica positiva desse meio de transporte é o baixo custo, por essa razão o transporte ferroviário não substituiu o hidroviário, com exceção dos lugares impróprios para a implantação de hidrovias.

O transporte hidroviário é econômico, além disso, é menos poluente, pode ser usado como alternativo ou, até mesmo, substituir o transporte rodoviário.
Porém, não basta somente querer implantar uma hidrovia, existem fatores que impedem, em alguns casos, sua instalação. Um dos principais problemas está ligado à irregularidade da superfície (topografia), que deve ser plana, pois se o terreno for acidentado a implantação da hidrovia torna-se inviável.
Atualmente, até mesmo em lugares de planaltos, a partir da aplicação de tecnologias é possível navegar. Para que a navegação fluvial se desenvolva eficientemente é preciso levar em conta aspectos de caráter natural, como os períodos de cheias e as vazantes dos rios, ambas relacionadas ao volume de água que sofrem variações e que interferem na navegação.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Transporte rodoviário


Transporte rodoviário
Transporte rodoviário é um tipo de transporte realizado em estradas, rodovias e ruas, que podem ser pavimentadas ou não. O transporte em questão movimenta mercadorias, matérias-primas, animais, pessoas e muitos outros.

Nesse tipo de transporte são usados veículos automotores, como carros, ônibus e caminhões.

As primeiras rodovias surgiram no final do século XIX, substituindo as estradas de carruagens. Porém, o desenvolvimento efetivo do transporte rodoviário ocorreu no século XX, em decorrência do crescimento da indústria automobilística, um dos símbolos do capitalismo, superando rapidamente o transporte ferroviário no deslocamento de pessoas e cargas.

Apesar de sua importância, apresenta elevados custos, principalmente se comparado com outros tipos de transportes, como o hidroviário e o ferroviário, por exemplo. Isso se deve aos altos valores pagos pelo petróleo, incluindo ainda a manutenção periódica do veículo (pneus, revisões, motor, entre outros).

A construção e a manutenção das vias por onde os veículos transitam requerem elevados recursos financeiros, principalmente quando o relevo da região é acidentado. Nesse caso, é indispensável a execução de complexas obras de engenharia, como a construção de túneis, viadutos, pontes, aterros, entre outros.

O meio de transporte em questão é recomendado para percorrer pequenas distâncias, tendo em vista que é bastante dinâmico e ágil, as rodovias possibilitam buscar alternativas de rotas, fator que não acontece em outros meios, como o ferroviário, por exemplo.

Em países como Estados Unidos, o transporte rodoviário é o mais usado. Na União Europeia, seu uso é bastante difundido, além disso, tem apresentado um crescimento em relação à quantidade de toneladas de cargas transportadas por veículos automotores e uma expansão na malha rodoviária. Na Europa é comum o uso combinado de transporte, em alguns trechos do percurso os caminhões são transportados sobre vagões de trens.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tratado de Não-Proliferação Nuclear | TNP

É um acordo, fechado no ano de 1968, que divide as nações em dois blocos: sendo um lado constituído pelos Estados Unidos, União Soviética (atualmente Federação Russa), China, Reino Unido e França; do outro lado às demais nações, que devem comprometer-se a não tentar obter armas nucleares.

Os cinco estão do lado dos que venceram a II Guerra Mundial. Pelo TNP, os cinco podem manter suas armas atômicas, mas não transferia-las, nem repassar a tecnologia para sua fabricação, a nenhuma outra nação.

No entanto o acordo permite que os demais países desenvolvam a tecnologia nuclear somente para a geração de energia e outros fins pacíficos, sujeitando-se às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Este tratado só veio entrar em vigor em 1970. Na esfera da TNP, as potências nucleares se comprometeram a avançar para o desarmamento nuclear, o que de fato não ocorreu.

Três países que não aderiram ao tratado se capacitaram para produzir armas nucleares, são eles: Israel, Índia e Paquistão. Por esse motivo desenvolvem armas atômicas fora do controle internacional.

Se a AIEA contata que um Estado desrespeitou o tratado, encaminha o caso ao Conselho de Segurança da ONU, sendo o único habilitado a tomar as medidas cabíveis para enfrentar o problema.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com

Tratados de Paz

Em 1917 começam a ocorrer às primeiras tentativas de paz em todo o mundo. Primeiramente, em 1918, tem os 14 pontos do presidente Wilson. Em 1919 ocorre a Conferência de Paris, é imposto o Tratado de Versalhes à Alemanha e é realizado o Tratado de Neuilly com a Bulgária. Em 1920 ocorre o Tratado Trianon e Sèvres respectivamente com a Hungria e Turquia. Em 1923 tem acontece Tratado de Lausanne novamente com a Turquia.

Durante a guerra foram feitas diversas tentativas de paz. Os alemães renderam-se em virtude de uma delas, a de Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos. Em mensagem enviada ao Congresso americano em 8 de janeiro de 1918, o Presidente Wilson sumariou sua plataforma para a Paz que concebia: 1) "acordos públicos, negociados publicamente", ou seja a abolição da diplomacia secreta; 2) liberdade dos mares; 3) eliminação das barreiras econômicas entre as nações; 4) limitação dos armamentos nacionais "ao nível mínimo compatível com a segurança"; 5) ajuste imparcial das pretensões coloniais, tendo em vista os interesses dos povos atingidos por elas; 6) evacuação da Rússia; 7) restauração da independência da Bélgica;
8) restituição da Alsácia e da Lorena à França; 9) reajustamento das fronteiras italianas, "seguindo linhas divisórias de nacionalidade claramente reconhecíveis"; 10) desenvolvimento autônomo dos povos da Áutria-Hungria; 11) restauração da Romênia, da Sérvia e do Monte negro, com acesso ao mar para Sérvia; 12) desenvolvimento autônomo dos povos da Turquia, sendo os estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo "abertos permanentemente"; 13) uma Polônia independente, "habitada por populações indiscutivelmente polonesas" e com acesso para o mar; e 14) uma Liga das Nações, órgão internacional que evitaria novos conflitos atuando como árbitro nas contendas entre os países. Os "14 pontos" não previam nenhuma séria sanção para com os derrotados, abraçando a idéia de uma Paz "sem vencedores nem vencidos". No terreno prático, poucas propostas de Wilson foram aplicadas, pois o desejo de uma "vendetta" por parte da Inglaterra e principalmente da França prevaleceram sobre as intenções americanas.

A Conferência de Paris:
A Conferência de Paris reuniu-se em Paris. Cada país participante designou uma comissão de cinco membros. Participavam 25 nações aliadas, 4 domínios britânicos e os Estados Unidos.
Os países vencidos não participaram da Conferência, portanto não negociaram os tratados (com a exceção do Tratado de Lausanne)
As decisões da assembléia, eram tomadas pelas 5 potências (Japão, Itália, EUA, Inglaterra, França). O Japão tinha pouco interesse na Europa Ocidental. A Itália retirou-se ao perceber que não seria atendida nos seus interesses. Dessa forma, somente 3 Estados discutiram os tratados.
Foram organizadas 16 comissões para auxiliar a comissão executiva. A conferencia foi de 1919 a 1921. O principal objetivo era assegurara aplicação efetiva dos seus princípios e fundar a Sociedade das Nações. Para obter a aprovação de todos foi obrigado a transigir com respeito às anexações territoriais. Na prática então as decisões só representavam os interesses das 3 principais potências (ocorrendo certos contrastes entre elas).
Os alemães tiveram que aceitar um tratado imposto à força.

Tratado de Versalhes:
Pelo tratado assinado na sala dos Espelhos de Versalhes, o que demonstra o espírito de desforra dos franceses, a Alemanha perdia um sétimo de seu território e um décimo de sua população, suas colônias e seus exércitos.
Cláusulas militares:A Alemanha seria desarmada, o exército reduzido a 100.000 homens, recrutados voluntariamente, não teria marinha de guerra, nem artilharia pesada, tanques ou aviões. Não poderia fabricar material militar. Uma comissão se incumbiria da fiscalização.
A frota alemã que terminou a guerra praticamente intacta, deveria ser entregue aos aliados mas foi afundada pela triulação antes disso.
A margem esquerda do Reno seria ocupada e evacuada pelas tropas francesas a cada cinco anos, por setores sucessivos - Colônia, Coblez, Mogúncia - , desmilitarizando-se em seguida uma faixa de 50 km na margem direita do rio.
Cláusulas territoriais: A Alsácia e a Lorena foram restituídas à França. A Bélgica anexou dois cantoões (Eupen e Malmedy). A França obteve a concessão de explorar durante 15 anos as minas de carvão do Sarre, para recompensar a exploração da Alsácia-Lorena pelos alemães; findo esse prazo, a comissão da Sociedade das Nações, que administraria o território, faria um plebiscito - o Sarre poderia voltar à Alemanha, permanecer com a França ou ficar sob a administração da sociedade. Por intermédio de um plebiscito, a região do norte do Schleswig foi anexada à Dinamarca, sendo que o sul continuaou sendo da Alemanha.
Na Prússia Oriental, o território de Posen passou para a Polônia, que conquistava assim uma saída para o mar (corredor polones, que separava a Alemanha da Prússia Oriental). A cidade alemã Dantzing passaria a ser cidade livre administrada pela sociedade. Na alta Silésia, de população foi realizado um plebiscito onde os alemães saíram vitoriosos. Os poloneses argumentaram!
que os alemães trouxeram vagões repletos de alemães de outras regiões para votar. Começava um conflito, os franceses intervieram, e o território foi repartido. Memel, situado na Prússia Oriental, foi considerado livre. Em 1923, foi anexado pela Lituânia com o consentimento de Sociedade. A Áustria e Alemanha ficavam proibidas de formar um único país.
A garantia de segurança era vital para a França. Por isso pretendia que a região do Reno fosse composta por vários Estados autônomos, ocupados indefinidamente por tropas aliadas. Wilson se opôs, segundo o princípio de nacionalidade, apoiado por Lloyd George. Os Estados Unidos e a Inglaterra prometeram auxiliar prontamente a França em caso de invasão pelas Alemanha. O Senado americano não quis ratificar o tratado, a Inglaterra considerou-se desobrigada por isso e a França ficou sem garantias.
As colônias alemãs foram confiadas aos vencedores sob mandato da Sociedade das Nações. A Inglaterra recebeu o Sudeste Africano, parte dos Camarões e do Togo, mais a restituição da parte do Congo cedida à Alemanha em 1911. A União Sul Africana recebeu o restante do Sudeste Africano.
As cláusulas financeiras: O pagamento de reparações foi imposto à Alemanha, que era considerada responsável pela guerra. O montante dos pagamentos era elevado. Iam da destruição material de bens nacionais e privados até o pagamento de pensõe a aposentados, mutilados, viúvas e órfãos. O total elevava-se a 132 bilhões de marcos-ouro - moedas que podiam ser trocadas por ouro. O primeiro pagamento seria a 1º de maio de 1921. Os benefícios dessa reparação seriam assim repartidos: França 52%, Inglaterra 22%, Itália 10%, Bélgica 8%; os demais aliados receberiam o restante. Wilson não conseguiu impor seus pontos de vista, cedendo aos interesses de seus aliados. A paz, que transferiu aos vencedores os despojos dos vencidos, não era a paz de seus sonhos, e sua precariedade mostrou que ele tinha razão.

Com as potências perdedoras aliadas da Alemanha, os aliados assinaram tratados suplementares que completavam o Tratado de Versalhes:

Tratado de Saint-Germain:
Assinado em 1919, Áustria estabelecia que a Hungria, a Polônia, a Checoslováquia e a Iugoslávia seriam independentes. As regiões do Trieste, Sul do Triol, Trentino e a Península da Ístria passariam à Itália. A Áustria passou a ser um pequeno Estado europeu, com cerca de um terço da população concentrada na capital, Viena.

Tratado de Neuilly:
Foi assinado em 1919 e por esse tratado, a Bulgária perdeu grande parte dos territórios anexados durante a 1ª Guerra Balcânica. Dessa forma, a região da Dobrudja foi dada à Romênia, a Macedônia Ocidental à Ioguslávia e a Trácia Ocidental à Grécia.

Tratado de Trianon:
Regulou a situação com a Hungria, pelo qual ela perdia várias regiões: a região da Eslováquia passava para a recém-criada República da Checoslováquia; para a Ioguslávia passava a Croácia, e para a Romênia, a Transilvânia.

Tratado de Sèrves:
Foi assinado em 1920 a fim de regular a situação com a Turquia, estipulando que a Armênia seria independente e que a maior parte da Turquia européia passaria à Grécia; a Síria seria controlada pelos franceses; a Mesopotâmia e a Palestina pelos ingleses.
Uma rebelião na Turquia, liderada por Mustafá Kemal, pôs fim ao império e proclamou a República, reconquistando a Armênia, parte do seu território dada à Grécia, o que obrigou a revisão do Tratado de Sèrvers, em Lasmune (1923). Esse tratado permitiu à Turquia conservar todo o território reconquistado.

Tratamento de água e esgoto

A água oferecida à população é submetida a uma série de tratamentos apropriados que vão reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a saúde. Cada etapa do tratamento representa um obstáculo à transmissão de infecções.
A primeira destas etapas é a COAGULAÇÃO, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as partículas de sujeira iniciem um processo de união.
Segue-se a FLOCULAÇÃO, quando, em tanques de concreto, continua o processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As particulas se transformam em flocos de sujeira.
A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a DECANTAÇÃO. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques ou ficando presas em suas paredes.
A próxima etapa é a FILTRAÇÃO, quando a água passa por grandes filtros com camadas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso (carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas que passaram pelas fases anteriores.
A água neste ponto já é potável, mas para maior proteção contra o risco de infecções de origem hídrica, é feito o processo de DESINFECÇÃO. É a cloração, para eliminar germes nocivos à saúde e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor. Nesse processo pode ser usado o hipoclorito de sódio, cloro gasoso ou dióxido de cloro.
 O passo seguinte é a FLUORETAÇÃO, quando será adicionado fluossilicato de sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas. A função disto é previnir e reduzir a incidência de cárie dentária, especialmente nos consumidores de zero a 14 anos de idade, período de formação dos dentes.
A última ação neste processo de tratamento da água é a CORREÇÃO de pH, quando é adicionado cal hidratado ou barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à proteção da tubulação da rede e da residência dos usuários.
Entre a entrada da água bruta na ETA e sua saída, já potável, decorrem cerca de 30 minutos.

TRATAMENTO DE ESGOTO

O tratamento dos esgotos domésticos tem como objetivo, principalmente: remover o material sólido; reduzir a demanda bioquímica de oxigênio; exterminar microorganismos patogênicos; reduzir as substâncias químicas indesejáveis.
As diversas unidades da estação convencional podem ser agrupadas em função das eficiências dos tratamentos que proporciona. Assim temos:
Tratamento preliminar: gradeamento, remoção de gorduras e remoção de areia.
Tratamento primário: tratamento preliminar, decantação, digestão do lodo e secagem do lodo.
Tratamento secundário: tratamento primário, tratamento biológico, decantação secundária e desinfecção.

DOENÇAS CAUSADAS POR ÁGUA CONTAMINADA

Doenças Causadas por Parasitas
Amebíase: O contágio se dá através de água contaminada com cistos provenientes de fezes humanas.

Esquistossomose: O contágio se dá através do contato direto com água onde há larvas provenientes de caramujos.

Ascaridíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Áscaris Lumbricoides.

Giardíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Giárdia Lamblya.

Doenças Causadas por Vírus

Hepatite Viral tipo A e Poliomielite: O contágio se dá ao contato ( consumo ou banho) com água contendo urina ou fezes humanas.

Doenças causadas por Bactérias

Meningoencefalite: O contágio se dá pelo contato (consumo ou banho) com àguas contaminadas.

Cólera: O contágio se dá com o consumo de água contaminada por fezes ou vômito de algum indivíduo contaminado.

Leptospirose: A água contaminada por urina de ratos é a principal causa da doença, cuja incidência aumenta com chuvas fortes e enchentes. Apresenta maior perigo em águas próximas a depósitos de lixo e em áreas sem esgotamento sanitário.

Febre Tifóide: O contágio se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados( a contaminação de alimentos ocorre ao se lavar alimentos com água contaminada).

Gastroenterites: a ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes causam muita variedade de distúrbios gástricos, geralmente associados a fortes diarréias.

Desinteria Bacilar: Uma série de bactérias causam, através da ingestão de água sem tratamento, severas formas de diarréias, formando um quadro de febre, dores e mal estar geral.

Triângulo das Bermudas

É uma zona de 3.900.000 quilômetros quadrados, localizada no Oceano Atlântico entre o litoral do sul da Virgínia e Flórida, as ilhas Bermudas as Grandes Antilhas. Em 1975, o professor de física Wayne Moshejian, observou que satélites da órbita polar da Administração Nacional de Oceanografia e Atmosfera (ANOA), a uma altitude de 1500 km, apresentaram defeitos apenas quando se situavam sobre a região do Triângulo da Bermudas.
Ele acredita que há algum tipo de energia externa sob a água ou um imenso campo magnético que apaga as fitas magnéticas nas quais as imagens são registradas, no entanto por causa misteriosa, tal energia não interfere no padrão orbital do satélite. Na superfície marítima das Bermudas os defeitos nos instrumentos são comuns, localizado no Caribe, era antigamente chamado de Mar dos Sargaços devido à quantidade de algas e entulho submarino.
Entre 1800 a 1976 foram computadas pesadas perdas de aviões e navios na área e que não deixaram rastros ou sobreviventes. Alguns relatos de testemunhas alarmadas ou gravações de comandantes prestes a morrer revelam cenas de pesadelo. Vários oficiais e comandantes afirmam que sentem uma sensação de estranheza e que a visão do mar os engana, fazendo-os pensar que não há terra sob a nave, que o aspecto do oceano muda de cor, que não distinguem a habitual linha divisória entre o mar e o céu.
O triângulo que na verdade é um trapézio, vai da Flórida a Porto Rico, local de forte presença ufológica. Há mais onze lugares no mundo, onde a gravitação e o magnetismo fazem das suas, alterando o espaço e o tempo.
Seja qual for o motivo, o lugar merece uma análise mais apurada de organismos internacionais independentes e científicos, capazes de resolver o mistério; enquanto o assunto permanecer nas mãos poucos, mortes e prejuízos continuarão a suceder.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com

Tsunami


Tsunamis são gigantescas ondas.
Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurram a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.

Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha que faz deslizar de forma vertical a massa de água.

Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora.

Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile que resultou em mortes no Havaí, que apesar da distância foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.

Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tufão e Furacão


Ciclones
Furacão ou tufão são nomenclaturas utilizadas para designar um tipo de ciclone, ou seja, redemoinhos atmosféricos que giram em torno de um centro de baixa pressão atmosférica. Dependendo da localização geográfica e de sua intensidade, esse fenômeno pode ser chamado de vários outros nomes, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.


Tufão – é a nomenclatura utilizada para os ciclones tropicais de maior intensidade que ocorrem no Oceano Pacífico Noroeste, a oeste da linha internacional da data. Ocorre, principalmente, no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, tendo as mesmas características de um furacão.

Furacão - é um ciclone tropical formado no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste, a leste da linha internacional da data, e no Oceano Pacífico Sul, a leste da longitude 160°E.

Imagem de satélite de um Furacão
O furacão é a mais violenta de todas as tempestades, e seu ciclo de vida pode ser de alguns dias. É um fenômeno atmosférico que começa nos mares quentes (acima de 24°C) e apresenta normalmente 1.500 quilômetros de extensão. É formado por imensas faixas circulares de nuvens que giram ao redor do olho, ou seja, o centro dessa tempestade, que geralmente apresenta 35 quilômetros de largura. No olho do furacão (centro) os ventos são mais brandos, diferente do restante da tempestade, onde podem chegar à velocidade de 360 Km/h.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Tundra


Tundra
Entre todos os biomas, a Tundra é o que apresenta as menores temperaturas, sendo encontrado em regiões como o Norte do Alasca e do Canadá, Groenlândia, Noruega, Rússia, Suécia, Finlândia e Sibéria. É comum a classificação do bioma em dois tipos: Tundra Ártica, caracterizada pela sua localização geográfica, situada próximo ao Pólo Norte; e Tundra Alpina, situada no topo de altas montanhas.

A palavra “tundra” é derivada do termo finlandês “tunturia”, que significa planície sem árvores. Essa é uma das características do bioma: o curto período de degelo e as baixíssimas temperaturas impedem as plantas de crescer em altura, resultando em uma vegetação de baixa estatura, composta predominantemente por líquens, musgos, ervas e arbustos.

Existem apenas duas estações: inverno e verão. No inverno, as temperaturas variam entre -28ºC e -34ºC, com fortes ventos gelados e baixa precipitação, no entanto, o bioma apresenta sempre um aspecto úmido, causado pela evaporação lenta e pela fraca drenagem do solo, constituído por terra, gelo e rochas. Já no verão, as temperaturas podem chegar até 10ºC, durante essa estação ocorre grande parte do desenvolvimento vegetal.

Devido ao frio ser muito intenso, é pouco o número de animais que vivem permanentemente nas Tundras, se restringindo a espécies que desenvolveram suas próprias adaptações ao clima, como ursos polares, lobos árticos, etc. A maioria dos animais utiliza a Tundra apenas no verão, migrando para regiões mais quentes no período do inverno. Espécies de répteis e anfíbios praticamente não existem no bioma.

Tuvalu


Bandeira de Tuvalu.
Tuvalu é um país da Polinésia, constituído territorialmente por nove atóis (ilha em forma de anel composta por corais). Esse pequeno país ocupa uma área de 26 km², na qual vivem cerca de 11 mil habitantes.
O nome Tuvalu significa “grupo de oito”, representando as oito ilhas habitadas do país. Esse pequeno país corre sério risco de desaparecer do mapa, pois seu território não apresenta altitude superior a 5 metros acima do nível do mar. Diante disso, com o aquecimento global e a elevação dos oceanos, Tuvalu pode ser totalmente submerso pelas águas do Pacífico.
A organização política de Tuvalu é bem simples, não há partidos políticos. A divulgação dos candidatos é realizada pelos familiares.
A economia de Tuvalu está voltada para a exportação de copra (poupa de coco seca) e pandano (espécie de planta tropical). A pesca e o cultivo de palmeiras são atividades tradicionalmente bem difundidas.

Recentemente, nos anos de 1998 e 2000, o país vendeu por 50 milhões de dólares - por um período de 12 anos - os direitos ao código internacional de telefone e também o seu domínio de internet. Outra fonte curiosa de renda é a venda de bandeira tuvaluana e a emissão de selos para colecionadores.
A população tuvaluana é majoritariamente cristã; cerca de 89,1% são protestantes. A outra parcela da população é dividida entre pessoas sem religião, outras de pouca expressão e ateístas.

Aspectos gerais

Nome: Tuvalu ou Ilhas de Tuvalu.

Brasão:
Gentílico: tuvaluano.

Capital: Funafuti.

Língua oficial: inglês e tuvaluano.

Governo: monarquia constitucional.

PIB: 2 milhões de dólares.

Moeda: dólar de Tuvalu e dólar australiano.

Clima: tropical úmido e equatorial.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 15 de março de 2010

Umidade atmosférica


As chuvas são conseqüências da saturação da umidade atmosférica.
A quantidade de vapor de água que existe na atmosfera varia de acordo com diversos fatores, como vegetação, hidrografia, entre outros. Em geral, a atmosfera recebe umidade das águas oceânicas e continentais. Além da contribuição das plantas, que por meio do processo de evapotranspiração emitem grande quantidade de umidade para a atmosfera. Na região da Amazônia, por exemplo, cerca de 50% das chuvas são provenientes da evapotranspiração promovida pelas plantas.

O vapor de água contido na atmosfera resulta na umidade atmosférica, que pode ser relativa ou absoluta. A umidade relativa corresponde à relação que há entre a porcentagem da umidade absoluta e o ponto de saturação, é indicado geralmente por %.

A atmosfera possui um limite quanto à quantidade de vapor de água presente. Isso quer dizer que a mesma não consegue manter em suspensão uma quantidade elevada de vapor de água em sua estrutura, quando chega ao ponto máximo dizemos que atingiu o ponto de saturação.
Ao alcançar esse ponto de saturação, todo vapor de água existente se torna mais denso e se transforma em nuvens, essas poderão desencadear um fenômeno climático - as precipitações - que podem vir em forma de chuva, neve ou granizo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Umidade do Ar

A umidade do ar é o nome dado ao vapor de água existente na atmosfera que varia de acordo com a temperatura e a pressão do clima. A umidade não é visível a olho nu, necessita-se de aparelhos como o higrômetro para observá-la, mas ao saturar, o ar provoca alterações visíveis como é o caso de nevoeiros e neblinas que se apresentam em forma de gotículas de ar que se formam quando há perda de calor transformado as gotículas de ar em gotículas de água; orvalho que é provocado por gotículas de água que se formam em superfícies que perdem calor e geada que é provocada pelo congelamento do orvalho quando a temperatura chega a ser inferior que 0ºC.
A umidade pode ser expressa em números absolutos (g/m³) e relativos (%) onde os relativos se sobressaem. Quando usado sob forma relativa, aponta para capacidade limite que o ar possui que o permite reter o vapor de água. No inverno, a umidade relativa do ar é bem baixa causando ar seco, doenças respiratórias e dificuldades de respirar. Já no verão, a umidade do ar é mais alta o que faz com que o corpo libere líquido através do suor, resfriando assim o corpo.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Unasul


Chefes de Estado reunidos na Declaração de Cuzco, 2004.
Unasul (União de Nações Sul-Americanas) é uma organização supranacional baseada no modelo da União Européia, formada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela; México e Panamá também integram a Unasul, porém na condição de observadores.
A organização é fruto do desejo de aprofundamento das relações regionais entre os países da América do Sul iniciado há oito anos atrás, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso propôs uma reunião entre diversos presidentes sul-americanos e expressou a idéia de união no subcontinente. As bases necessárias para a criação da Unasul foram construídas em 8 de dezembro de 2004 na Declaração de Cuzco, a qual pregava a necessidade de integração entre as nações sul-americanas.
Em longo prazo, o objetivo da criação da organização é se transformar em uma área de livre-comércio, unindo o Mercosul e a Comunidade Andina de Nações (CAN); e construir uma cidadania sul-americana. Embora seja algo bem mais difícil, existe a intenção de criação de uma moeda, passaporte e um parlamento comum entre os países-membros.
No dia 23 de maio de 2008 foi assinado o documento que oficialmente criou a União das Nações Sul-americanas e estabelece as principais diretrizes de funcionamento na nova instituição. Juntas, as nações participantes da organização totalizam um Produto Interno Bruto (PIB) de mais de US$ 1,229 bilhão e uma população de mais de 376 milhões de pessoas.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

União Européia


Bandeira da União Européia
Depois de terminada a Segunda Guerra Mundial, a Europa se encontrava praticamente devastada, então alguns países como Países Baixos (Holanda), Bélgica, Luxemburgo, em razão das condições econômicas fragilizadas provenientes da guerra e diante da impossibilidade de reconstrução independente, resolveram se agrupar para se fortalecer e retomar o crescimento novamente.

Essa união foi iniciada em 1944, mas consolidou efetivamente no ano de 1948, com o nome de Benelux, essa denominação é proveniente dos três países que compõem essa união (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). A união tinha como objetivo criar incentivos tributários e aduaneiros entre os componentes do grupo, e posteriormente um incremento nas relações comerciais.

Em 1950 foi elaborado o Plano Schuman com objetivo de criar um mercado comum, no primeiro momento o plano se limitou à homogeneização da produção de aço e carvão na Alemanha e França, com possibilidades de abranger, dentro desse processo, outros países do continente europeu.

Para instaurar a união na produção da indústria de base na Europa, no ano de 1951, foi criada a CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço), essa instituição foi proveniente do Tratado de Paris, os países que faziam parte eram Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

O sucesso concreto do Benelux e da CECA deu origem ao Mercado Comum Europeu, chamado também de Comunidade Econômica Européia, por meio do Tratado de Roma em 1957, nesse período, França, Alemanha e Itália ingressaram para estabelecer uma flexibilidade na livre circulação de mercadorias entre os membros. Outro motivo da criação era o anseio de superar a hegemonia norte-americana e soviética, que representava as maiores potências da época.

Mais tarde, em 1991, foi assinado o Tratado de Maastricht, no entanto, só teve início realmente em 1993, agora com um novo nome: União Européia (UE). Dessa forma os países que compõe o bloco econômico são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, França, Itália, Reino Unido, Irlanda, Luxemburgo, Espanha, Grécia, Portugal, Suécia e Finlândia.

A efetivação da UE estabeleceu também a circulação de uma moeda única nos países que compõe o bloco que entrou em vigor em 1o de janeiro de 2002, além da implantação de taxas de juros e carga tributária comum a todos integrantes. Nem todos os participantes do bloco aceitaram substituir suas moedas nacionais pelo Euro, como Reino Unido, Suécia e Dinamarca. O processo para conceber uma moeda única no bloco, foi impulsionado pela criação do Banco Central Europeu com a intenção de coibir a inflação e administrar a área econômica dos países membros.

Na UE existem organismos supranacionais que desenvolvem medidas em diferentes seguimentos entre eles meio-ambiente, desenvolvimento industrial, infra-estrutura, transporte e telecomunicação. Além da liberdade na circulação de mercadorias, bens, serviços, capitais e pessoas. A uniformidade das taxas de juros, tributos e circulação de mercadorias facilitaram o crescimento econômico desse importante bloco.

Devido à solidez alcançada pela UE, o bloco não descarta a possibilidade de outros países o integrarem. Porém para que um país seja aceito na UE é preciso que atinja os pré-requisitos estabelecidos pelo bloco no campo político, econômico e social.

A partir de dezembro de 1999 ficou definido que outras nações Européias iriam integrar o bloco passando a ser composto por 27 países, mas os novos integrantes serão efetivados, caso seja aceitos a partir de 2003, são eles: Turquia, Polônia, Hungria, Chipre, República Tcheca, Eslovênia.

Quando o bloco estiver totalmente completo o volume de capital vai atingir níveis aproximados de 500 bilhões de dólares, isso mostra a potencialidade do mais importante bloco econômico do mundo e o único que ameaça a hegemonia norte-americana.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Universidade do Mercosul

A Universidade do Mercosul será uma instituição educacional multicampi, bilíngüe, que envolverá estudantes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (esses dois últimos ainda estão em fase de negociação) e começará a funcionar em caráter experimental.
As instalações brasileiras da Universidade do Mercosul serão localizadas no sul do país, justamente pelo fato de a região possuir as mesmas características geo-econômicas dos outros países-membros: a presença forte da agricultura camponesa e a estrutura fundiária. Outro propósito é facilitar a movimentação de professores, pesquisadores e estudantes. Provavelmente, a primeira unidade da Universidade do Mercosul será instalada em Foz do Iguaçu (PR)
A proposta da criação da Universidade do Mercosul é ambiciosa, pois pretende que o diploma expedido tenha validade, no mínimo, entre os dois países. Com isso, seria promovida, através da educação, a integração entre o Brasil e a Argentina, como é o desejo dos governos das duas nações.

Urbanização do Mundo

As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia (atual Iraque), depois vieram às cidades do Vale Nilo, do Indo, da região mediterrânea e Europa e, finalmente, as cidades da China e do Novo Mundo.
Embora as primeiras cidades tenham aparecido há mais de 3.500 anos a.C., o processo de urbanização moderno teve início no século XVIII, em conseqüência da Revolução Industrial, desencadeada primeiro na Europa e, a seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo atual.
No caso do Terceiro Mundo, a urbanização é um fato bem recente. Hoje, quase metade da população mundial vive em cidades, e a tendência é aumentar cada vez mais.
A cidade subordinou o campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual cabe a ele fornecer alimentos e matérias-primas a ela, recebendo em troca produtos industrializados, tecnologia etc. Mas o fato de o campo ser subordinado à cidade não quer dizer que ele perdeu sua importância, pois não podemos deixar de levar em conta que:
• Por não ser auto-suficiente, a sobrevivência da cidade depende do campo;
• Quanto maior a urbanização maior a dependência da cidade em relação ao campo no tocante à necessidade de alimentos e matérias-primas agrícolas.

Conceito
A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a idéia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.
A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a se urbanizar (em 1850 já possuía mais de 50% da população urbana), no entanto a urbanização a celerada da maior parte dos países desenvolvidos industrializados só ocorreu a partir da segunda metade do século XIX.
Além disso, esses países demoram mais tempo para se tornar urbanizados que a maioria dos atuais países subdesenvolvidos industrializados. Vemos, então, que, em geral, quanto mais tarde um país se torna industrializado tanto mais rápida é sua urbanização. Observe esses dados:
• Em 1900 existiam no mundo dezesseis cidades com população superior a 1 milhão de habitantes. Dessa, somente duas (Pequim e Calcutá) pertenciam ao Terceiro Mundo.
 • Em 1950 havia vinte cidades no mundo com população superior a 2,5 milhões de habitantes. Dessas, apenas seis (Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Bombaim, Cidade do México e Rio de Janeiro) estavam situadas no Terceiro Mundo. Observação: a cidade de São Paulo nem constava dessa lista.
• Para o ano 2000, as estimativas mostram que, das 26 aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de habitantes, nada menos que vinte delas estarão no Terceiro Mundo. A maior aglomeração urbana mais populosa do mundo será a Cidade do México, com 32 milhões de habitantes, o equivalente à população da Argentina em 1990. São Paulo aparece como a segunda aglomeração urbana, com 26 milhões de habitantes.

Urbanização nos diferentes grupos de países
 Considerando-se os vários agrupamentos de países, a situação urbana pode ser simplificada como mostramos a seguir.
Países capitalistas desenvolvidos. A maior parte desses países já atingiu índices bastante elevados e, praticamente, máximos de urbanização. A tendência, portanto, é de estabilização em torno de índices entre 80 e 90%, embora alguns já tenham ultrapassado os 90%. Países capitalistas subdesenvolvidos. Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:
• Subdesenvolvidos industrializados. A recente e rápida industrialização gerou acentuado desequilíbrio das condições e da expectativa de vida entre a cidade e o campo, resultando num rapidíssimo processo de urbanização, porém com conseqüências muito drásticas (subemprego, mendicância, favelas, criminalidade etc.). Isso porque o desenvolvimento dos setores secundário e terciário não acompanhou o ritmo da urbanização, além da total carência de uma firme política de planejamento urbano. Alguns desses países apresentam taxas de urbanização iguais e até superiores às de países desenvolvidos, embora, com raras exceções, a urbanização dos países subdesenvolvidos se apresente em condições extremamente precárias (favelas, cortiços etc.).
• Subdesenvolvidos não-industrializados. Em virtude do predomínio das atividades primárias, a maior parte desses países apresenta baixos índices de urbanização.
Países socialistas. Os países socialistas são relativamente pouco urbanizados. A razão fundamental está na planificação estatal da economia, que tem permitido ao estado controlar e direcionar os recursos (investimentos), podendo assim exercer maior influência na distribuição geográfica da população. Os índices de população urbana dos países socialistas desenvolvidos são semelhantes aos do subdesenvolvidos industrializados.

Urbanização no mundo


Bairro formado a partir da urbanização desordenada.
Nem sempre o homem habitou em cidades, os primeiros habitantes eram nômades, portanto não tinham residência fixa e viviam da caça, pesca e coleta, posteriormente deixaram essa condição para se tornarem produtores.

A partir de então o homem foi se aglomerando em centros urbanos e desenvolvendo atividades econômicas. Sendo assim, o processo de urbanização tem duas fases marcantes, a primeira ocorreu com a Revolução Industrial no fim do século XVIII, esse acontecimento provocou uma enorme migração, pessoas que habitavam áreas rurais saíram rumo às cidades, mas isso aconteceu somente nos países envolvidos na revolução e não em escala planetária. A segunda aconteceu após a II Guerra Mundial, mas essa não foi motivada pela industrialização, houve um êxodo rural em massa desencadeado pelo fascínio urbano, melhores condições de vida, oportunidades de estudo e trabalho.

O processo de urbanização ocorreu essencialmente pelo deslocamento de pessoas oriundas das zonas rurais em direção às cidades que é caracterizada pela aglomeração de pessoas em uma área delimitada e pela atividade produtiva, que deixa de ser agrícola para se tornar industrial, comercial; e também pela realização de prestação de serviços.

Esse processo não sucedeu simultaneamente no mundo, haja vista que os países industrializados já haviam atravessado esse período, no caso dos países em desenvolvimento e de industrialização tardia o crescimento urbano acontece atualmente de forma acelerada e desordenada. A falta de planejamento urbano tem favorecido a proliferação de graves problemas, tais como a favelização, falta de infra-estrutura, violência, poluição de todas as modalidades, desemprego e muitos outros.

Os índices de pessoas que vivem em cidades oscilam de acordo com o continente, país e áreas internas dos mesmos, uma vez que a África possui 38% de seus habitantes vivendo em cidades, na Ásia são 39,8%, na América Latina 77,4%, na América do Norte 80,7%, na Europa 72,2% e na Oceania 70,8%. Em outra abordagem, tomando como princípio os países ricos e pobres, existe uma enorme disparidade quanto ao percentual de população urbana e rural, na Bélgica, por exemplo, 97% das pessoas vivem em centros urbanos enquanto que em Ruanda esse índice cai para 17%.

O fenômeno da urbanização produziu cidades cujo número de habitantes supera os 10 milhões, essas recebem o nome de megacidades ou megalópoles como, por exemplo, Tóquio (Japão) com 35,2 milhões de habitantes, Cidade do México (México) com 19,4 milhões, Nova Iorque (Estados Unidos) com 18,7 milhões e mais tantas outras cidades espalhadas pelo mundo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Utah


Salt Lake City
Utah é um dos cinqüenta Estados americanos. Localizado na Região dos Estados das Montanhas Rochosas, o mesmo limita-se com os Estados de Nevada a oeste, Colorado a leste, Arizona ao sul e Wyoming e Idaho ao norte. Devido à sua posição geográfica estratégica, Utah é um dos mais importantes centros de transportes e telecomunicações da região oeste dos Estados Unidos.

Semelhantemente a muitos Estados, Utah foi primeiramente colonizado pelos espanhóis, que não se interessaram pela região. Com a independência do México, a mesma passou a fazer parte do país em 1821. Após a Guerra Mexicano-Americana, o território foi anexado aos Estados Unidos em 1848.

Os primeiros estadunidenses que se instalaram na região foram os mórmons, membros de um grupo religioso denominado Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e que até hoje possuem uma grande presença no mesmo. O Estado foi criado em 1850 pelo governo americano.

O maior lago dos Estados Unidos se localiza em Utah: o famoso Grande Lago Salgado. Devido ao fato de o mesmo não possuir drenos, suas águas são mais salgadas do que as do Oceano Pacífico. O Estado ainda possui uma significativa região desértica e outra coberta por florestas. As temperaturas médias no mesmo giram em torno de 20ºC no verão e -2ºC no inverno.

A cidade de Salt Lake City é o maior centro financeiro do Estado. A principal fonte de riqueza para o mesmo é o turismo; as principais atrações de Utah são os vários resorts de esqui e o Grande Lago Salgado. Os setores de transportes e telecomunicações também possuem uma significativa contribuição para a economia do Estado.

As várias formas de monopólio


O consumidor é o maior prejudicado com o monopólio.
Praticar monopólio é ilegal, diversos países têm se voltado contra esse tipo de procedimento, embora sem alcançar grandes resultados, pois grandes corporações empresariais encontram maneiras de “driblar” as leis dos países nos quais estão instaladas.

Um dos princípios do capitalismo é a livre concorrência, no entanto, um elevado percentual de grandes empresas pratica algum tipo de monopólio com o objetivo de atingir maiores margens de lucro.

O monopólio pode ser executado de diversas maneiras, essa variação desencadeia o surgimento de nomes diferentes. Hoje existe uma forma mais atual de monopólio, denominada de oligopólio. A distinção entre o monopólio e o oligopólio está basicamente no número de empresas envolvidas, o primeiro é praticado por uma única empresa e o segundo por várias. Desse modo, as principais práticas monopolistas são:

Truste: é uma forma de oligopólio desenvolvida a partir da junção de um grupo de empresas que se anulam quanto às suas respectivas autonomias para compor uma única corporação de maneira que possa se fortalecer, além de obter uma hegemonia em determinado mercado, controlando a disponibilidade de mercadorias e preços. Existem dois tipos de trustes, o vertical (atua em vários ramos) e horizontal (atua no mesmo ramo).

Cartel: corresponde a uma prática ilegal que fere o direito do consumidor, ocorre a partir do encontro de empresas autônomas e independentes de um mesmo setor de atividade que discutem e depois estabelecem acordos para fixar preços praticados para não haver variação dos mesmos, dessa forma exerce também domínio na oferta de um determinado produto.

Holding: palavra inglesa que traduzida para português significa sociedade gestora de participações sociais. Essa prática é considerada como a forma mais evoluída de acumulação de capital. Holding é uma espécie de empresa criada com a finalidade de dirigir outras empresas de atividade produtiva. Holding corresponde à formação de uma sociedade, no qual, se adquire ações de forma majoritária de um grupo de empresas. O fato de possuir a maioria das ações condiciona a obtenção maior do poder, então passa a gerir todas as suas subordinadas. A intervenção apresentada visa ampliar a composição do capital das empresas parceiras. Há duas formas de aplicação do holding, a pura (participa apenas no capital de empresas) e a mista (participa financeiramente e também produtivamente).
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Vale da Morte


Aspecto visual do Vale da Morte.
O Vale da Morte (em inglês Death Valley) é uma depressão influenciada pelo clima árido, situado ao norte do Deserto de Monjave no Estado norte-americano da Califórnia, é o lugar mais seco dos Estados Unidos (índice pluviométrico de 10 mm anual).

Essa depressão árida abrange cerca de 225 quilômetros junto à fronteira da Califórnia com o Estado de Nevada. O Vale da Morte está a 160 quilômetros oeste da cidade de Las Vegas.

As altíssimas temperaturas registradas e o fato de estar situado abaixo do nível do mar em 86 metros são os principais destaques.

Vale da Morte
No Vale da Morte foi registrada a temperatura mais alta das Américas (América do Sul, Central e do Norte). Sem contar que esse lugar apresentou a segunda temperatura mais alta do planeta, em 10 de julho de 1913, quando registrou 56,6°C.

No ponto mais baixo dos Estados Unidos (Vale da Morte) há uma abundante jazida de boratos (sais oxigenados que contém o boro e o oxigênio na sua composição química), que compreende a maior do mundo.

Um fato intrigante do Vale da Morte é em relação às pedras que deslizam, ou seja, rochas que se movem de forma inexplicável. O que se sabe é que a movimentação das pedras deixou rastros sobre a superfície do relevo por onde essas percorreram.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Vantagens e Desvantagens

Prós e Contras

A abertura da economia e a Globalização são processos irreversíveis, que nos atingem no dia-a-dia das formas mais variadas e temos de aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso cotidiano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo, é o desemprego que, no Brasil, vem batendo um recorde atrás do outro.

No caso brasileiro, a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado: podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade. É o que vemos em vários setores, como eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em serviços, como lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes. A opção de escolha que temos hoje é muito maior.

Mas a necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas produziu um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporavam novas tecnologias e máquinas. O trabalhador perdeu espaço e esse é um dos grandes desafios que, não só o Brasil, mas algumas das principais economias do mundo têm hoje pela frente: crescer o suficiente para absorver a mão-de-obra disponível no mercado, além disso, houve o aumento da distância e da dependência tecnológica dos países periféricos em relação aos desenvolvidos.

A questão que se coloca nesses tempos é como identificar a aproveitar as oportunidades que estão surgindo de uma economia internacional cada vez mais integrada.

Vaticano


Bandeira do Vaticano
Encravado na zona norte da cidade de Roma, capital da Itália, o Vaticano é o menor país do mundo. É a sede da Igreja Católica e residência oficial do papa. Seu nome é uma referência a uma das sete colinas da capital italiana.

A população do Vaticano é composta apenas por membros da Igreja Católica e da seleta guarda suíça. No entanto, o país recebe milhares de turistas diariamente, o principal atrativo são os afrescos com cenas do Velho Testamento, pintados por Michelangelo no teto da Capela Sistina. O Vaticano mantém-se com donativos, investimentos de capital e rendas obtidas com o turismo.

Teto da Capela Sistina
O território que compreende o Vaticano foi doado por Pepino (rei dos francos) em 756 d.C. para a Igreja Católica. Porém, o Estado do Vaticano foi oficialmente constituído através do Tratado de Latrão, assinado em 11 de fevereiro de 1929. O ditador italiano Benito Mussolini e o papa Pio XI assinaram o Tratado de Latrão e o de Concordata. Conforme o primeiro, a Itália reconhecia a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano e concedeu indenização pelas perdas territoriais. O Tratado de Concordata tornou o catolicismo a religião oficial da Itália, condição revogada somente em 1984.

Após a criação oficial do Estado do Vaticano, sete papas passaram pelo Trono de São Pedro. Atualmente, o chefe do Estado do Vaticano é o papa alemão Bento XVI, cujo nome original é Joseph Ratzinger.

Brasão do Vaticano
Dados do Vaticano:

Extensão territorial: 0,44 km².

Localização: Europa.

Capital: Cidade do Vaticano.

Clima: Mediterrâneo.

Governo: Papado vitalício.

Divisão administrativa: Santa Sé (órgão supremo da Igreja Católica) e Cidade do Vaticano (sede da Igreja).

Idiomas: Italiano e Latim.

Religião: Cristianismo 100% (católicos 98%, sem filiação 2%).

População: 798 habitantes. (Homens: 529; Mulheres: 269).

Densidade demográfica: 1.813 hab/km².

Taxa média anual de crescimento populacional: - 0,1%.

População residente em área urbana: 100%.

Domicílios com acesso a água potável: 100%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 100%.

Moeda: Euro.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Vento

A formação do vento

Certas regiões da Terra são menos aquecidas que outras pela ausência do Sol. Nas regiões que possuem florestas, por exemplo, a sombra das árvores impede que o solo se aqueça muito. Porém onde não há florestas, os raios solares incidem diretamente sobre o solo, aquecendo-o de forma mais intensa. O calor do solo se irradia e aquece o ar. Por sua vez, o ar quente fica mais leve e sobe. Já nas regiões menos aquecidas o ar se desloca, para ocupar o lugar do ar quente que subiu. Ao subir, o ar quente se afasta do solo e torna a se esfriar. Com isso, fica mais pesado e desce novamente. Essa movimentação do ar é o que denominamos de vento.

• Tipos de vento

Existem diversos tipos de vento, pois são classificados por sua velocidade:

- Brisa: é um vento muito fraco. Sua velocidade não ultrapassa a 20 km/h.
- Vento fraco: sopra com uma velocidade de 20 a 40 km/h.
- Vento forte: atinge cerca de 40 a 80 km/h.
- Furacão: é o mais forte de todos os ventos. Sua velocidade é superior a 80 km/h.

Curiosidades

- O papel do vento na história


O vento já desenvolveu um papel muito importante na história da humanidade, pois houve época, como a dos grandes descobrimentos, em que as embarcações dependiam unicamente do vento para se mover. Já nos dias atuais sua importância é bem menor. O vento foi muito utilizado também para movimentar moinhos.

- O vento em outros planetas

Em várias regiões da Terra ocorrem furacões que sopram com ventos de mais de 80 km/h, resultando em grandes problemas às populações locais. Porém esses ventos não são nada se comparados aos dos outros planetas. Em Júpiter, por exemplo, o vento chegada a 500 km/h; em Marte, alcança 200 km/h e em Saturno atinge até 1400 km/h
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Verão

O verão é uma das quatro estações do ano, seu início é com o Solstício do Sol (aproximadamente 21 de Junho no Hemisfério Norte e 21 de Dezembro no Hemisfério Sul), e finda com o Equinócio de Outono (23 de Setembro no Hemisfério Norte e 21 de Março no Hemisfério Sul).

Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos.


Porque no verão chove mais que outras estações?

O Verão é marcado por intensas chuvas, principalmente em regiões com o Clima acentuado, ou seja, bem definido.
Por possuir dias quentes, a tendência é acontecer evaporação da águas e com isso acontecer a precipitação, ou seja, a formação das nuvens de chuva.

Vermont


Burlington, a maior cidade de Vermont.
Vermont é um Estado localizado na região nordeste dos Estados Unidos, limitando-se com o Canadá ao norte e com os Estados de Nova Hampshire a leste, Massachusetts ao sul e Nova York a oeste. Com pouco mais de 600.000 habitantes, Vermont é o segundo Estado menos populoso do país. Seu nome é proveniente da expressão francesa Verts Monts, que significa “Montes Verdes”, uma referência à extensão de suas florestas, que cobrem cerca de 77% de seu território.

A região de Vermont fora dominada inicialmente pela França, tendo passado para o controle britânico após a criação do Tratado de Paris, assinado em 1763. Em 1777, o território se proclamou independente, tendo sido, inclusive, o primeiro Estado a abolir a escravidão. Finalmente, Vermont ingressou na União em 1791, se tornando o 14º Estado americano.

O Estado é detentor da maior porcentagem de áreas cobertas por florestas de todo o país, além de possuir um dos maiores lagos dos Estados Unidos, o Lago Champlain. Vermont possui um clima temperado, com verões amenos e invernos bastante frios. A temperatura média anual do Estado é de 6ºC.

O mesmo possui um PIB bastante baixo para a realidade americana: 23 bilhões de dólares. Na verdade, Vermont é o Estado mais rural dos Estados Unidos. Desta forma, suas principais fontes de riqueza são a agricultura, a pesca e o turismo.

Embora tenha apresentado um crescimento de 8,1% em relação à sua população de 1990, o Estado ainda possui uma população muito pequena. Os cinco maiores grupos étnicos presentes no mesmo são ingleses, irlandeses, franceses, alemães e franco-canadenses.

Virginia


Richmond
Virginia é um Estado localizado na região sudeste dos Estados Unidos. O mesmo limita-se com a Virgínia Ocidental, Maryland e o Distrito de Columbia ao norte; com a Baía de Chesapeake e o Oceano Atlântico a leste, Carolina do Norte e Tennessee ao sul, e Kentucky e Virgínia Ocidental a oeste.

Fundado em 1607, Virginia fora o primeiro assentamento britânico nas Américas. A província foi uma das Treze Colônias que lutaram contra tal domínio na Guerra da Independência dos Estados Unidos. De fato, Virginia tornou-se um Estado americano em 25 de junho de 1788. Um dos apelidos mais comuns do Estado é “Mother of Presidents” (mãe dos presidentes), uma vez que oito presidentes americanos, entre eles os ilustres George Washington e Thomas Jefferson, nasceram no Estado.

Potomac e James são os rios mais importantes da Virginia; cerca de 60% de seu território é coberto por florestas. O Estado possui um clima temperado, com temperaturas médias de 0ºC no inverno e 24ºC no verão.

Sua economia possui uma importância significativa para os Estados Unidos. No ano de 2006, a Virginia foi considerada o melhor Estado para se fazer negócios de todo o país. A agricultura, embora já tenha sido a maior fonte de renda para o mesmo, atualmente responde por apenas 1% de seu PIB. O terceiro setor é o mais importante para o Estado, principalmente a prestação de serviços comunitários e pessoais.

Os maiores grupos étnicos da Virginia são alemães, afro-americanos, americanos, ingleses e irlandeses. Sua capital é Richmond, uma cidade de 197.790 habitantes.

Virgínia Ocidental


Charleston
Virgínia Ocidental ou West Virginia é um dos 50 Estados estadunidenses. Localizado na região centro-leste do país, o mesmo limita-se com a Pensilvânia ao norte, Ohio ao norte e oeste, Kentucky ao oeste, Maryland ao norte e leste, e com a Virginia ao leste e ao sul. Até o ano de 1863, a região da atual Virgínia Ocidental compunha o Estado da Virgínia. A separação ocorreu durante a Guerra Civil Americana, na qual os pró-abolicionistas se separaram e fundaram o novo Estado.

Praticamente toda a Virgínia Ocidental é marcada pela presença de regiões montanhosas, uma vez que o Estado está totalmente inserido na Cordilheira dos Apalaches. No mesmo é predominante o clima subtropical úmido, com temperaturas médias de 22ºC no verão e 1ºC no inverno.

A Virginia Ocidental possui a segunda menor renda per capita dos Estados Unidos. A prestação de serviços comunitários e pessoais, o comércio, a fabricação de produtos químicos e a agropecuária são as maiores fontes de renda do Estado. Sua capital e maior cidade é Charleston.

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