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terça-feira, 12 de abril de 2011

Berlim


Monumento estabelecido na cidade de Berlim.
Berlim é uma cidade localizada no leste da Alemanha, esse importante centro urbano é a capital do estado (com nome de Berlim) e do país.

A capital federal é também a cidade mais populosa do país e dentro da União Europeia é superada somente pela capital da Inglaterra, Londres. Atualmente Berlim abriga uma população de aproximadamente 3,3 milhões de pessoas. Outra particularidade de Berlim é de ocupar o posto de cidade-estado, isso lhe dá a condição de cidade independente que possui um estatuto de distrito.

Berlim não assume um papel de destaque somente em nível regional, pelo contrário, é um dos principais centros de difusão de informação, cultura, política, entre outras. Berlim também abriga representantes de quase todos os países do mundo, uma vez que é possível encontrar pessoas de aproximadamente 180 nações distintas.

A história de Berlim é antiga e tem início no século XIII quando foi registrada pela primeira vez, antes como capital do Reino da Prússia. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Berlim foi dividida em decorrência do surgimento da Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, que respectivamente tinham como capitais Berlim Oriental e Berlim Ocidental.

Como havia um grande fluxo de pessoas do lado oriental para o ocidental, os líderes comunistas construíram aquele que se tornou um dos maiores símbolos da intolerância humana, o Muro de Berlim, que foi instalado em 1961, essa edificação tinha 150 quilômetros de extensão.

Em 1989, quando o socialismo dava sinais de enfraquecimento, o lado oriental da Alemanha implantou diversas medidas políticas que conduziram ao marco histórico da queda do Muro de Berlim, unindo definitivamente as duas Alemanhas, e, automaticamente, a cidade de Berlim, fato esse desenrolado em 1990.

Culturalmente, Berlim disponibiliza uma série de entretenimento como óperas (três), teatros (150), casa de jogos, museus (170), que diariamente rendem cerca de 1.500 eventos culturais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Big Bang - A Teoria do Big Bang


Conforme a teoria do Big Bang, a possível “explosão” deu origem ao universo
A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, proporcionou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.

Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.

A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.

Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.

Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.

Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Bio-óleo


Bio-óleo
O bio-óleo é um combustível renovável cuja matéria-prima é a biomassa, ou seja, substâncias de origem orgânica (vegetal, animal, etc.). Sua fabricação consiste numa série de transformações físico-químicas, que originam um líquido de coloração negra e bastante viscoso, podendo ser empregado na geração de energia elétrica, aquecimento doméstico, fertilizantes orgânicos, aditivos para combustíveis e como combustíveis (após ser refinado).
A obtenção do bio-óleo se dá por meio da pirólise. Esse processo se caracteriza pela queima e degradação térmica da biomassa (serragem, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos agrícolas, casca de arroz, etc.) a temperaturas de 500 °C, na ausência total de oxigênio. O resultado origina carvão, aerossóis, vapores e ácido pirolígneo (que pode passar por mais uma transformação para se produzir metanol).
Após a condensação desses vapores, e nessas condições de temperatura, o processo é concluído em poucos minutos, e cerca de 70% da biomassa se transforma em um óleo negro, denominado bio-óleo. Esse produto apresenta propriedades físico-químicas semelhantes a do diesel e pode ser empregado na produção de vários objetos que têm o petróleo como matéria-prima. Especialistas do Departamento de Agricultura e energia dos Estados Unidos afirmam que a utilização do bio-óleo pode reduzir em até 30% o consumo anual de petróleo daquele país.
Portanto, com a possibilidade real das reservas de petróleo se esgotarem em algumas décadas, surge a necessidade de se desenvolver novas alternativas para a fabricação de combustíveis. Sendo assim, o bio-óleo, juntamente com outras fontes renováveis, torna-se uma opção eficaz e menos agressiva ao meio ambiente, pois esse combustível, durante a combustão, libera 50% menos de gases poluentes se comparado aos de origem fóssil.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Biodiesel


Matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel
O primeiro motor movido a diesel foi desenvolvido em 1895, pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel. O combustível utilizado era totalmente de origem vegetal: óleo de amendoim. Portando, o biodiesel é uma substância utilizada desde o século XIX, mas, no decorrer do tempo, foi sendo gradativamente substituído pelo diesel de petróleo, que apresenta maior eficiência.
No entanto, as pesquisas para a produção de biodiesel estão cada vez mais avançadas, visto que esse combustível é uma alternativa para reduzir a utilização do petróleo, que apresenta valores elevados, não é uma fonte renovável, além de ser muito poluente. Nesse sentido, as fontes renováveis surgem como boas opções para os consumidores e para a preservação do meio ambiente.
O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável, podendo ser obtido através do craqueamento, esterificação ou transesterificação. As principiais matérias-primas são o girassol, babaçu, amendoim, soja, mamona, dendê, além de gordura animal. Muito utilizado no processo de fabricação do biodiesel, a transesterificação consiste numa reação química da matéria-prima com etanol ou metanol, sendo estimulada por um catalisador.
Após a obtenção do óleo (biodiesel), este pode ser usado puro ou misturado ao diesel de petróleo, variando suas proporções. O combustível que apresenta 10% de biodiesel, por exemplo, é denominado B10 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, o B100. Porcentagens maiores de biodiesel nos combustíveis emitem menos gases do efeito estufa durante a combustão. No entanto, deve haver a adaptação do motor do automóvel para receber a substância com mais de 20% de biodiesel.
Além das vantagens ambientais, o biodiesel contribui para o aumento de emprego nas propriedades rurais, reduzindo os fluxos migratórios campo-cidade (êxodo rural); é uma fonte renovável, podendo ser obtido de uma série de plantas oleaginosas; reduz a dependência de fontes energéticas de origem fóssil; e é um excelente lubrificante.
Entretanto, existem opositores ao uso do biodiesel. Especialistas defendem que as áreas destinadas ao cultivo da matéria-prima deveriam ser substituídas por plantações de gêneros alimentícios para a população. Afirmam, ainda, que a intensificação do uso desse combustível poderá acarretar diversos danos ambientais: esgotamento do solo, erosão, desmatamento, etc. Outro grave problema levantado pelos opositores é com relação ao destino e tratamento dos resíduos gerados durante a produção de biodiesel.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Biodiversidade


O planeta Terra abriga diferentes paisagens naturais.
A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical Bio = vida e da palavra diversidade = variedade, por isso conclui-se que biodiversidade significa ‘variedade de vida’.
A biodiversidade reúne toda a variedade de vida, desde micro-organismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental na composição do ecossistema.
A biodiversidade funciona como uma máquina, em que animais e vegetais são suas engrenagens. Por exemplo, se uma espécie de vegetal for comprometida, poderá ocasionar a extinção daquele animal que o tem como base de sua dieta. Esse animal que se extinguiu, por sua vez, possuía uma função na cadeia alimentar ou na própria natureza.
A preservação da natureza e da diversidade garante a proliferação da vida.
As indústrias têm focalizado sua atenção às florestas, para conhecer espécies que podem ser utilizadas como matéria-prima na produção de medicamentos e cosméticos, mas não pensam que essa exploração pode alterar ou impactar as áreas de possível extração.
O homem com sua capacidade de pensar, gerar riquezas e desenvolver tecnologias, cria várias coisas, mas não consegue (ou não quer) recriar o habitat que ele mesmo danificou.
Estudos revelam que nos próximos 25 anos, de duas a sete espécies em cada 100 vão se extinguir. É importante saber que cada planta extinta ocasiona a perda de 30 espécies de animais e insetos que dela dependem.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Bioetanol


Produção de Bioetanol
A necessidade de reduzir a dependência da utilização de petróleo impulsionou estudos voltados para o desenvolvimento de novas alternativas na produção de combustíveis. Nesse sentido, o bioetanol se tornou uma opção eficaz, visto que ele é uma fonte renovável originada de produtos vegetais.
O bioetanol é um combustível obtido através da fermentação controlada e da destilação de resíduos vegetais, como o bagaço da cana-de-açúcar, a beterraba, trigo ou o milho. Todos esses produtos passam por processos físico-químicos (deslignificação, fermentação, destilação, etc.) até se transformarem em combustíveis.
O produto final é altamente energético, podendo ser utilizado em automóveis adaptados para esse tipo de combustível. A produção é mais expressiva com a utilização da cana-de-açúcar como matéria-prima, visto que sua fermentação já proporciona açúcares. Aproximadamente 6.800 litros de bioetanol são produzidos com 80 toneladas de cana.
Especialistas afirmam que a utilização do bioetanol é extremamente vantajosa, pois a matéria-prima na fabricação dessa substância é renovável, diferentemente do petróleo, que irá exaurir-se da natureza em algumas décadas. Outro aspecto positivo se refere à emissão de gases poluentes – a queima desse combustível não é tão agressiva ao meio ambiente, contribuindo, assim, para a redução dos gases responsáveis por intensificar o efeito estufa.
Entretanto, uma parcela da sociedade é contrária à utilização de bioetanol, alegando que a matéria-prima utilizada na fabricação (cana-de-açúcar, milho, entre outros) poderia ser destinada para a alimentação de várias pessoas. Os opositores também afirmam que os terrenos destinados à plantação da matéria-prima do bioetanol deveriam ser substituídos pelo cultivo de outros gêneros alimentícios.
 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Biogás


Esboço do processo de produção do biogás.
Biogás é um tipo de gás produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano, por meio da ação de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas. A fermentação acontece em determinados patamares de temperatura, umidade e acidez.

Artificialmente esse processo ocorre através de um equipamento, o biodigestor anaeróbico. O próprio metano não possui cheiro, cor ou sabor, mas os outros gases apresentam odor desagradável. O biogás é uma fonte energética renovável, por essa razão é considerado um bicombustível.

A matéria-prima usada na produção do biogás é de origem orgânica, são aproveitados materiais como esterco (humano e de animais), palhas, bagaço de vegetais e lixo. Essa fonte energética pode ser utilizada como combustível para fogões, motores e na geração de energia elétrica; além de não poluir, não é inflamável.


Usina de biogás
A instalação de biodigestores para produção de biogás é recomendada para áreas rurais e determinados espaços urbanos. Países como China e Índia contam com um grande número desse equipamento em pequenas cidades e propriedades rurais. No Brasil, os biodigestores são instalados, majoritariamente, na zona rural. Há intenção de implantá-los em grandes cidades brasileiras, no entanto, a capacidade de processamento do equipamento não acompanha a quantidade de lixo, para superar essa dificuldade seria preciso milhares de biodigestores.

A utilização desse tipo de fonte energética é favorável por dois motivos: por ser uma energia limpa e por contribuir para a questão do lixo, uma vez que os resíduos orgânicos são as matérias-primas. Toda fonte de energia alternativa é importante, até porque o mundo precisa encontrar fontes energéticas para substituir as tradicionais, como petróleo, carvão e usinas hidrelétricas, que provocam grande poluição e impactos ambientais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Biomassa


Biomassa
A busca por alternativas eficazes de produção e distribuição de energia é um elemento essencial para o ser humano, principalmente na atual sociedade, onde os modos de consumo se intensificam a cada dia. Diante dessa dependência de recursos energéticos, surge a necessidade de diversificar a utilização das fontes energéticas.
Atualmente, o petróleo é a principal substância empregada na geração de energia, porém, a biomassa é uma fonte utilizada bem antes da descoberta do “ouro negro”. O homem utiliza a lenha como fonte energética desde o início da civilização. Portanto, a biomassa faz parte da história da humanidade como fonte de energia.
A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e vegetais. A energia é obtida através da combustão da lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de arroz, excrementos de animais, entre outras matérias orgânicas.
Essa fonte energética é renovável, pois a sua decomposição libera CO2 na atmosfera, que, durante seu ciclo, é transformado em hidratos de carbono, através da fotossíntese realizada pelas plantas. Nesse sentido, a utilização da biomassa, desde que controlada, não agride o meio ambiente, visto que a composição da atmosfera não é alterada de forma significativa.
Entre as principais vantagens da biomassa estão:
- Baixo custo de operação;
- Facilidade de armazenamento e transporte;
- Proporciona o reaproveitamento dos resíduos;
- Alta eficiência energética;
- É uma fonte energética renovável e limpa;
- Emite menos gases poluentes.
Porém, o seu uso sem o devido planejamento pode ocasionar a formação de grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado de árvores, perda dos nutrientes do solo, erosões e emissão excessiva de gases.
A utilização da energia da biomassa é de fundamental importância no desenvolvimento de novas alternativas energéticas. Sua matéria-prima já é empregada na fabricação de vários biocombustíveis, como, por exemplo, o bio-óleo, BTL, biodiesel, biogás, etc.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Biopirataria


Animais exóticos podem produzir importantes medicamentos.

Biopirataria corresponde à exploração, manipulação e transferência entre países de diferentes formas e espécies de seres vivos com finalidade comercial. Cientistas, muitas vezes enviados por empresas, apropriam-se do conhecimento dos nativos e também de seus recursos sem nenhum tipo de autorização ou pagamento.

As zonas intertropicais do planeta abrigam grande parte da biodiversidade existente no globo e é justamente nessas áreas que se encontram os países subdesenvolvidos que geralemnte não possuem uma fiscalização que garante a proteção de seus recursos naturais.

Segundo estimativas, esse tipo de prática gera uma receita de algo em torno de 10 bilhões de dólares anual, o Brasil é responsável por 10% desse comércio.

Há no Brasil diversos animais que são explorados, como é o caso da serpente jararaca que produz substâncias em seu veneno e que, a partir delas, são produzidos medicamentos destinados ao combate à hipertensão. Nos últimos anos um laboratório dos Estados Unidos retirou substâncias de um sapo nativo do Equador que gerou um anestésico capaz de superar a morfina, nesse caso a empresa de medicamentos gerou milhões em lucro enquanto que o país de origem do animal não obteve nem um tipo de receita.

Na conferência Eco-92 aconteceu a Convenção da Biodiversidade que gerou o documento Estratégica Global para a Biodiversidade no qual ficaram definidas mais de 80 ações ligadas a medidas de preservação da diversidade biológica. Entre muitas dessas ações existe uma ligada à biopirataria que prevê pagamento por parte do explorador interessado ao país do qual está sendo retirado tal recurso biológico.

Os países que praticam esse tipo de expedição foram contrários à medida, alegando que nem sempre os estudos geram rendimentos financeiros. Então, essa prática tem sido continuamente executada pelas grandes economias mundiais que deixam de ressarcir os donos dos recursos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Boias-Frias


A dura vida do bóia-fria no Brasil.
O termo boia-fria pode possuir vários significados que variam de acordo com a abordagem. As pessoas que recebem esse nome vivem ou já viveram no campo, quase sempre tiveram poucos anos de estudo e não possuem qualificação profissional.

Muitas dessas pessoas são analfabetas ou semianalfabetas que se sujeitam ao trabalho no campo em diversas culturas, quase sempre em períodos de colheitas, geralmente em baixas condições de trabalho e salarial. O termo boia-fria designa um indivíduo que executa um trabalho na zona rural sem a obtenção de vínculos empregatícios.

A expressão boia-fria é proveniente do modo como eles se alimentam, pois saem para o trabalho de madrugada e já levam suas marmitas, como não existem meios para esquentá-las, ingerem a comida fria.

O termo boia-fria foi difundido no centro-sul do país, quando trabalhadores sazonais eram chamados para trabalhar em colheitas, esses geralmente viviam, e ainda vivem, em áreas periféricas dos municípios e os atravessadores são os responsáveis pelo recrutamento.

O boia-fria dirige-se para o trabalho entre quatro e cinco horas da manhã, momento em que o caminhão passa para transportá-los até a plantação, o motorista do transporte executa a negociação, quanto ao valor pago pelo trabalho, pois cada indivíduo ganha por aquilo que produz, ou seja, o valor é resultado da quantidade de toneladas ou arrobas colhidas.

A carga horária varia entre dez e doze horas diárias e somente trinta minutos para o almoço e esse, como foi dito anteriormente, é consumido frio, no fim da tarde os trabalhadores são levados de volta para casa e no outro dia repetem a mesma rotina.
 

Nas entressafras os trabalhadores ficam sem trabalho e buscam serviço em outras regiões, dessa forma vivem migrando de uma região para outra. O fluxo desses trabalhadores fica entre os Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, atuando especialmente na colheita de cana-de-açúcar, algodão, café e laranja.

O boia-fria passa por muitos problemas em face das condições degradantes de trabalho; os trabalhadores, para obter maiores ganhos, sujeitam-se a um imenso esforço físico, muitos até morrem em razão disso. Segundo alguns fisiologistas, o corte de cana requer uma disponibilidade física igual à de um atleta de ponta, porém o trabalhador não possui tal preparo.

Muitas reportagens são feitas nesse sentido e através delas muitos resultados já foram alcançados. Pelo fato de o álcool estar em ascensão, há centenas de usinas e o trabalho ligado a esse setor é grande, dessa forma muitas empresas têm oferecido melhorias nas condições de trabalho, tais como carteira assinada, alimentação com boa qualidade, roupas adequadas e equipamentos de segurança.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

BRIC


Brasil, Rússia, Índia e China
O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O’Nill, em 2001, para referir-se aos quatro países que apresentarão maiores taxas de crescimento econômico até 2050. BRIC são as inicias de Brasil, Rússia, Índia e China, países em desenvolvimento, que, conforme projeções, serão maiores economicamente que o G6 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).

O BRIC não é um bloco econômico, e sim uma associação comercial, onde os países integrantes apresentam situações econômicas e índices de desenvolvimento parecidos, cuja união visa à cooperação para alavancar suas economias em escala global.

Brasil, Rússia, Índia e China apresentam vários fatores em comum, entre eles podem ser citados: grande extensão territorial; estabilidade econômica recente; Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão; disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aumento nas taxas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); valorização nos mercados de capitais; investimentos de empresas nos diversos setores da economia.

Características particulares para o desenvolvimento econômico de cada país:

O Brasil é o país mais atraente entre as nações do grupo quanto à possibilidade de receber investimentos estrangeiros, pois foi elevado à posição de grau de investimento, pelas agências de classificação de risco Standad e Poor´s. Aspectos que contribuem para o crescimento econômico do país:

- grande produtor agrícola;
- parque industrial diversificado;
- grandes reservas minerais, e com a descoberta da camada pré-sal será autossuficiente em petróleo e possível exportador;
- apresenta um grande mercado consumidor.

Conforme o relatório realizado por O’Nill, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai apresentar acréscimo de 150% até 2030 e chegará a US$ 2,4 trilhões, o que proporcionará ao país a quinta maior economia do mundo, atrás de Estados Unidos, China, Índia e Japão.
O estudo afirma que o Brasil precisa crescer uma média de 4% ao ano para atingir essa posição econômica.

Segundo as projeções de O’Neill, a Rússia será a sexta maior economia do planeta em 2050. Os cálculos apontam que, em 2018, o PIB russo ultrapassará o italiano. Em 2024, será maior que o da França, e, nos anos de 2027 e 2028, a Rússia deixará para trás o Reino Unido e a Alemanha, respectivamente.

Entre os fatores que fortalecem a economia russa estão:

- apresenta grandes reservas de petróleo e gás natural;
- atualmente é o segundo maior produtor e exportador de petróleo do mundo;
- o país conta com a maior reserva de gás natural do planeta;
- apresenta um grande mercado consumidor.

A Índia começou a crescer economicamente em números significativos a partir de 1991, quando o governo do país realizou o processo de abertura econômica, fato que começou a atrair investimentos internacionais.

- possui profissionais qualificados em áreas tecnológicas, principalmente, de informática;
- o país conta hoje com um verdadeiro parque de indústrias de tecnologia, nacionais e estrangeiras.
- apresenta um grande mercado consumidor.

Conforme projeções, a Índia será o único país entre as potências emergentes a crescer acima dos 5% ao ano, a partir de 2030. Já a taxa de crescimento do PIB de Brasil, Rússia e China, a partir de 2030, começará a declinar, ficando na média de 3% ao ano. A Índia, em 2050, será a terceira maior economia do planeta, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
Porém, o país necessita solucionar algumas questões, como por exemplo, a deficiência em infraestrutura e agricultura, além da falta de mão de obra especializada.

Em 1997, a China abandonou o socialismo de mercado e deu início ao capitalismo. Desde então ocorreram várias privatizações dos meios de produção, atualmente 70% da economia chinesa é privada. O país cresceu, nos últimos anos, de 8% a 10,7% por ano, bem superior à média mundial, que é de 4%.
Entre os fatores responsáveis por esse fortalecimento econômico chinês estão:

- apresenta um vasto exército de operários;
- alto investimento em tecnologia e infraestrutura;
- possui vários investidores estrangeiros atuando no país;
- sistema de educação de alto nível, 99,8% dos jovens são alfabetizados;
- Apenas 10% da população vive abaixo da linha da pobreza.

Conforme projeções de O’Nill, em 2020 a taxa real de crescimento da economia chinesa deverá estar por volta de 5% ao ano, enquanto em 2040 este número será ainda menor, por volta de 3,5%. Mesmo assim, eles esperam que o país asiático ultrapasse os Estados Unidos em 2041.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

BTL


Casca de arroz: matéria-prima utilizada na fabricação de BTL
As fontes energéticas mais utilizadas são as de origem fóssil, em especial o petróleo. Porém, a necessidade de reduzir a dependência dessas substâncias impulsiona os estudos voltados para o desenvolvimento de novas alternativas na produção de combustíveis.
Sendo assim, os biocombustíveis, que são combustíveis oriundos de produtos vegetais e animais (cana-de-açúcar, mandioca, soja, beterraba, resíduos agrícolas, excrementos de animais, etc.), tornaram-se uma opção eficaz, pois são fontes renováveis e menos agressivas ao meio ambiente, visto que sua combustão libera menos gases poluentes na atmosfera.
A produção de biocombustível através da biomassa está em constante expansão. Sua matéria-prima – lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de arroz, entre outras matérias orgânicas – já é empregada na fabricação do bio-óleo, biodiesel, biogás, BTL, entre outros.
O BTL, também chamado de Biomass-to-Liquids, consiste em um combustível líquido obtido através da pirólise rápida ou do Processo de Fischer-Tropsch. Esses métodos são responsáveis pela transformação da biomassa em gás e, em seguida, em líquido, dando origem ao biocombustível denominado BTL.
A utilização do BTL como combustível só é possível após a adaptação do automóvel, que deve ser realizada em locais autorizados. Seus benefícios incluem aspectos financeiros (o BTL é mais barato se comparado à gasolina), além de reduzir significativamente a poluição atmosférica, pois ele libera apenas 10% dos gases emitidos durante a combustão da gasolina.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Buraco Branco


Representação de um buraco branco.
O Universo nos reserva uma infinidade de enigmas, muitos deles o homem jamais irá desvendar, por isso o que mais existe nesse meio são teorias. A maioria das pessoas já ouviu falar do buraco negro, no entanto, o buraco branco é pouco conhecido. Buraco branco é uma espécie de regressão (no tempo) de um buraco negro. Em geral, diversas matérias surgem repentinamente a partir de um buraco branco; um exemplo mais evidente de buraco branco é o Big Bang, em seu processo mais primitivo. Ele pode ser considerado como um espaço contido além dos limites de um buraco negro.

Teoricamente, um buraco branco consiste em um tipo de “túnel” que conecta dois lados opostos do espaço sideral, se algo entrar em uma das extremidades do “canal” chegará imediatamente à outra parte.

As informações apresentadas estão de acordo com a teoria da relatividade. Segundo essa teoria, o buraco negro é uma região do espaço sideral de onde a matéria não pode escapar. Já o buraco branco é uma região do espaço sideral onde nada pode cair - em razão da enorme força gravitacional, que não permite tal deslocamento.
 
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Buraco na camada de ozônio


A parte azul mais escura representa o buraco na camada de ozônio.
O ozônio (O3) encontra-se na estratosfera e corresponde a uma camada da atmosfera, esse gás está situado entre 10 e 50 quilômetros de altitude, denominado de camada de ozônio.

Essa camada é indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida na Terra, uma vez que realiza uma espécie de filtragem dos raios solares promovendo a retenção dos raios ultravioletas que são prejudiciais, impedindo que atinja a superfície terrestre.

Por volta de 1930, surgiu o gás CFC (clorofluorcarbono) com finalidade industrial, a empresa pioneira no uso dessa substância foi a General Motors. No decorrer do tempo o uso dispersou-se pelo mundo, especialmente nos países industrializados, então o CFC foi inserido em bens de consumo, como geladeiras, ar condicionado, sprays, entre outros.

Nas primeiras décadas da utilização do gás não foram detectados prejuízos ao ambiente, mas a ideia de que tal gás era inofensivo foi superada no fim da década de 70, momento esse que foi realizado diversos tipos de estudos que constatou uma modificação na camada de ozônio na Antártica. Tal constatação foi feita a partir de informações obtidas através de imagens de satélites, os cientistas, através dos dados adquiridos, identificaram uma redução de 60% na camada da região.

Doravante a essa descoberta, os cientistas estabeleceram uma relação direta entre a emissão do gás CFC e a diminuição da camada de ozônio. O gás CFC expelido para a atmosfera sobe para as camadas mais elevadas, onde são submetidas às ações dos raios ultravioletas, que ocorre da seguinte forma: o CFC se fragmenta, o cloro começa a interagir com o ozônio e a partir desse processo ocasiona a quebra desse tipo de molécula e consequentemente destrói a camada de ozônio.

A diminuição da quantidade de ozônio resulta no aumento da entrada de raios ultravioleta na superfície terrestre, alterando toda composição natural do clima e das paisagens, provocando algumas doenças nos seres humanos, como câncer de pele, catarata e queda da imunidade, além de comprometer a vida no planeta.

Diante das constatações acerca da diminuição da camada de ozônio e os riscos que isso acarreta, as grandes economias se reuniram em 1987, na cidade canadense de Montreal, e implantaram o Protocolo de Montreal, que tinha como principal objetivo estipular metas de redução do gás CFC em primeiro momento e, posteriormente, deixar de utilizá-lo definitivamente.

Esse acordo obteve grande êxito, uma vez que todos os países aderiram e executaram as metas.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Buraco Negro


Esboço de um buraco negro.
Buraco Negro é uma porção do espaço sideral onde se desenvolve uma elevadíssima força gravitacional, desse modo, nada sai dessa região. Essa força se forma a partir de matérias que flutuam sobre um corpo gravitacional.

Tendo em vista que nada escapa de um buraco negro, não podemos receber nada vindo dessa parte do universo. Diante dessa afirmativa, fica evidente que para a realização de estudos é preciso analisar a influência do buraco negro nas regiões próximas a ele.

Apesar de não ser possível a observação visual do corpo central do buraco negro, há maneiras de identificar a sua massa por meio de análises da medição da velocidade de nuvens de gás e poeira que orbitam nas proximidades. Existem vários tipos de buracos negros, dentre eles: buracos negros super massivos, buracos negros estelares e mini buracos negros.


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Butano


O butano é muito utilizado como gás de cozinha
Qualquer substância que, ao reagir com o oxigênio, produza calor, gás ou chama é considerado um combustível. Na natureza é possível encontrar diferentes fontes energéticas, que podem ser renováveis ou não renováveis. O butano, por exemplo, é um combustível não renovável, pois ele é um derivado do petróleo.
Muito utilizado como gás de cozinha, esse combustível, obtido através do aquecimento lento do petróleo, é um hidrocarboneto gasoso, cuja fórmula química é C4H10. O butano é um gás incolor, altamente inflamável, tóxico e inodoro, ou seja, não possui cheiro.
Por não possuir odor, é introduzida uma substância com cheiro detectável nos recipientes com butano (botijões ou encanamentos), caso contrário não seria possível detectar um vazamento, dificultando, assim, o controle de possíveis acidentes.
Além do gás de cozinha, o butano é muito comum nos isqueiros, como matéria-prima na produção de borracha sintética, aquecimento de saunas e piscinas, além de já ter sido combustível para dirigíveis. Por ser altamente inflamável, apresentando grande risco de explosão, o butano deve ser armazenado em locais seguros.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Brasil na Guerra fria


Ditadura Militar, consequência da Guerra Fria
Ao término da Segunda Guerra Mundial (1945), iniciou-se a Guerra Fria, uma disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Foi uma intensa guerra ideológica, econômica, diplomática e tecnológica pela conquista de zonas de influência, que estabeleceu a divisão do mundo em dois blocos, com sistemas econômicos, políticos e ideológicos divergentes: o chamado bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o bloco comunista, liderado pela União Soviética. Essa disputa influenciou diretamente nas políticas de vários países, inclusive do Brasil.

Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil integrou o bloco capitalista, no entanto, a partir de 1961 o presidente João Goulart (Jango) desenvolveu uma política externa independente do apoio das superpotências da Guerra Fria. Jango fortaleceu os movimentos sindicais, estudantis, camponeses e populares. Além desses fatos, o então presidente promoveu uma aproximação política entre o Brasil e a União Soviética, o que desencadeou atritos com as lideranças políticas, econômicas e militares do Brasil.

Em fevereiro de 1964, Jango anunciou as reformas de base, que consistia num conjunto de reformas sociais que incluía a reforma agrária. Sua política preocupou bastante a classe burguesa do Brasil e os investidores estadunidenses, esse clima era propício para um golpe de estado. Em 31 de março de 1964, o presidente foi deposto por um golpe militar que teve apoio decisivo da elite conservadora brasileira e da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).

Instalou-se no Brasil uma ditadura militar que governou o país por duas décadas (1964 – 1985), esse período se caracterizou pela censura à imprensa, movimentos culturais e sociais, a repressão aos opositores do regime militar, institucionalização da tortura, entre outros fatores.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A classificação dos minerais


O diamante é um mineral não metálico.
Os minerais são recursos naturais encontrados no subsolo e de grande valia para a produção industrial por servir de matéria-prima para confecção de bens de consumo, como utensílios domésticos, fios elétricos, joias, materiais de construção, além de servir como fonte de energia.

As cidades são compostas por construções edificadas, para concebê-las é necessário extrair uma série de minerais da natureza, além dos subprodutos, como tijolos (argila), cimento (calcário), material hidráulico (petróleo), areia e muitos outros.
No setor industrial, desde as máquinas usadas na produção até o produto construído são extraídos dos recursos minerais que não são iguais quanto à composição física e química, desse modo são classificados em dois grupos: minerais metálicos e minerais não metálicos, incluindo ainda os recursos energéticos fósseis.

• Minerais metálicos: que contém em sua composição elementos físicos e químicos de metal, que possibilitam uma razoável condução de calor e eletricidade. Exemplos: Ferro, alumínio e cobre.

• Minerais não metálicos: minérios que não contém em sua composição propriedades de metal. Exemplos: diamante, calcário e areia, dentre outros.

• Recursos energéticos fósseis: minérios que contém em sua composição elementos de origem orgânica. Exemplos: petróleo, gás natural e carvão.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A colonização da Ásia


Mapa do maior continente do mundo.
O processo de ocupação e exploração do continente asiático por parte das potências europeias ocorreu no século XIX. No entanto, esse processo não aconteceu de maneira igual dentro da Ásia, variou de uma região para outra. Até o século XIX os asiáticos quase não mantinham contato com os povos europeus, salvo os viajantes comerciantes.

A distinção em relação ao processo de exploração no interior do continente se dava diante da ocupação do Sudeste Asiático e do Oriente Médio. A inserção de uma nova cultura a partir da colonização europeia gerou reflexos diretos no modo de vida de muitas civilizações.

O cultivo tradicional do arroz despertou nos europeus um grande interesse nas terras do Sudeste Asiático, no qual se desenvolvia o plantio dessa cultura há muitos séculos. Diante do interesse dos europeus nessa região da Ásia, houve muitos conflitos para determinar a posse  e exploração.
Com condições climáticas (quente e chuvoso) viáveis ao plantio de culturas tropicais, os europeus implantaram as plantations (monocultura de exportação). Em territórios dominados por franceses era produzido o arroz. Em domínios ingleses a extração era da seringueira e, em regiões controladas por holandeses, era desenvolvido o cultivo da cana-de-açúcar.

Durante o processo de colonização da Ásia os europeus enfrentaram resistência por parte de algumas nações, dentre elas a indiana e a chinesa. Ambas possuíam uma estrutura social bastante organizada, além de um numeroso exército. A fidelidade aos princípios religiosos e a conduta moral das civilizações citadas fortaleceu ainda mais a resistência à inserção de outra cultura.

Apesar dos esforços dessas civilizações em proteger sua identidade e suas riquezas, elas foram derrotadas pelos europeus. Isso é explicado pelo fato de as nações europeias serem experientes em combates e por possuir um exército bem treinado. Assim, as nações europeias dominaram tais territórios e os exploraram.
O continente foi descolonizado após a Segunda Guerra Mundial.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A crise do Patriarcalismo


O fim dos casamentos é um dos motivos que geram a crise do patriarcalismo.
O panorama das famílias atuais tem mudado em relação à autoridade masculina e sua responsabilidade de provedor da subsistência e direcionador das decisões. Essa mudança na configuração da “hierarquia familiar” ocorreu principalmente pelo elevado número de casamentos desfeitos, geralmente as mães permanecem com os filhos e com isso assumem a “chefia” da casa.

Outros fatores têm causado a dissolução da família, como por exemplo, o percentual de nascimentos ocorridos fora do casamento. Nos Estados Unidos, o número de filhos que vivem com apenas um dos pais atingem cerca de 25% da população.

Houve um acentuado aumento no número de pessoas que vivem sozinhas, sem contar a expansão de casamentos de pessoas do mesmo sexo.
A partir dessas considerações percebe-se uma evolução na configuração das famílias, onde o homem não é mais o cabeça, em alguns países o modelo tradicional hierárquico de família tem se tornado restrito a uma minoria da população.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A Crise do Petróleo


O petróleo é um recurso que pode se esgotar.
Desde que o petróleo foi descoberto, no final do século XIX, foi consumido pela sociedade de forma abundante, principalmente na atual sociedade industrial e de consumo.

Na década de 70 descobriu-se que o petróleo é uma fonte esgotável, tal afirmação elevou o preço do produto, em pouco mais de sete anos o preço do barril de petróleo praticamente triplicou.
Isso provocou o aumento do valor do produto primário de países subdesenvolvidos, superando os produtos industrializados oriundos de países desenvolvidos.

Foram vários os fatores que propiciaram a elevação do preço do petróleo, dentre eles podemos citar a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), formada pelos principais produtores de petróleo do mundo para unificar o preço do produto, promovendo um cartel internacional e controlando a oferta do produto no mercado.

O petróleo também serve como instrumento político para exercer pressão sobre as grandes potências mundiais.
Estados Unidos e Europa apoiaram Israel na guerra contra os Árabes, fornecendo armamentos, tal fato irritou os países Árabes, que utilizou o petróleo como meio de atingir as nações que apoiavam Israel, pois diminuíram a produção e elevaram os preços.
Entre as décadas de 80 e 90 várias oscilações no valor do petróleo ocorreram.

As crises do petróleo podem ser provocadas por conflitos no Oriente Médio, que limita a produção e eleva o valor. O nível de consumo de um importador interfere no preço, o que reforça a lei da oferta e procura.

Ao analisar esses fatos, que muitas vezes provocam divergências, dá para imaginar o que acontecerá quando esse recurso esgotar, pois estimativas revelam que o combustível se findará daqui a 70 anos, aproximadamente, o que forçará o homem a buscar novas alternativas de fonte de energia.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A Crise no Quênia

A África atualmente continua sendo um dos continentes mais assolados pelos conflitos, isso remonta a um passado colonial onde as desigualdades e a violência foi diretamente empregada pelos colonizadores europeus.Esta crise é somente mais uma dentre tantas que este continente enfrenta no momento.

A Republica do Quênia país da África Oriental, limitado a norte pelo Sudão e pela Etiópia, a leste pela Somália e pelo Oceano Índico, a sul pela Tanzânia e a oeste por Uganda, após as eleições presidenciais de 27 de dezembro esta totalmente desestabilizado beirando a um colapso.

A História

Os conflitos na região africana e no Quênia em especial não são recentes para explica-lo podemos iniciar nossa analise nos anos de 1963, com a independência após um período colonial. Após a sua independência , constitui uma republica e passa a ser membro da Commonwelth em 1964, sob a presidência do carismático Kenyatta (KANU ), o qual foi reeleito em 1969 e 1974. O governo de Kenyatta foi moderado, pró-ocidental e progressista características do Partido Kanu.. Até o final da década de 1960, o Quênia era, na prática, um Estado de partido único. Um grande número de investidores estrangeiros instalou-se no país; o turismo se expandiu e tornou-se a mais importante fonte de divisas.Após a morte de Kenyatta em 1978, assumiu o poder Daniel Arap Moi, único candidato à presidência nas eleições do ano seguinte. Arap Moi manteve a mesma orientação política do antecessor. A oposição ao presidente cresceu, culminando com uma sangrenta tentativa de golpe de Estado, ainda em 1982. Muitos dirigentes foram presos. No mesmo ano a Assembléia Nacional declarou, oficialmente, o mono partidarismo no país. Seguiu-se um período de censura e perseguição política aos opositores do regime, liderado pelo partido da União Nacional Africana do Quênia (KANU). As eleições de 1983 testemunharam o retorno à estabilidade relativa, ainda sob a presidência de Arap Moi, mas o regime mostrou-se cada vez mais corrupto e autocrático. Em 1988 Moi foi indicado para cumprir um terceiro mandato. Dois anos depois, uma aliança entre intelectuais, advogados e o clero começou a exercer pressões sobre o governo para legalizar os partidos de oposição. Alguns dos membros da aliança foram presos, outros assassinados.

Em dezembro de 1991, por causa da pressão do Fórum pela Restauração da Democracia, apoiado por alianças ocidentais, Moi aceitou com relutância empreender reformas políticas, entre as quais a criação de um sistema político multipartidário. A tensa situação continuou durante o ano de 1992, com manifestações, distúrbios e greves. Vários novos partidos políticos foram registrados, alguns dos quais concorreram às primeiras eleições presidenciais livres, em dezembro do mesmo ano. Arap Moi venceu as eleições e assumiu seu quarto mandato, embora sobre ele pesasse a acusação de ter fraudado os resultados. O Parlamento foi fechado, apesar dos protestos da oposição. Em 1993, o governo continuou a restringir a atividade da oposição e foi acusado de incitar a violência étnica, numa tentativa de desacreditar o regime político pluralista. A entrada de cerca de 500 mil refugiados procedentes da Somália, da Etiópia e do Sudão fez crescer os problemas para o governo queniano.

Durante o princípio da década de 1990, guerras tribais mataram milhares de pessoas e desalojaram dezenas de milhares. O apoio dos EUA manteve no poder de 1978 até 2002 o regime de Daniel Arap Moi e do seu partido KANU, que era pró-ocidental durante a Guerra Fria. Embora a cláusula da constituição queniana que proibia partidos de oposição tenha sido revogada nos anos 90 (com a ajuda de Smith Hempstone), Moi permaneceu no poder para cumprir um quarto mandato depois das primeiras eleições multipartidárias em 1997 devido às divisões étnicas (que a propaganda do KANU ajudou a fomentar) na oposição. Além disso, as eleições de 1997 foram também marcadas pela violência e por fraudes.

O presidente Mwai Kibaki foi eleito em 2002 com a promessa de mudança, encerrando 40 anos de domínio de um único partido, o Kanu, no governo. Kibaki apoiado pela coligação NARC - tornou-se no primeiro candidato presidencial da oposição a vencer uma eleição no país desde a independência. A sua coligação manteve-se coesa graças às promessas de reformas constitucionais e às garantias de que iria nomear representantes de todos os grupos étnicos principais do Quénia para lugares importantes. As eleições de 2002 foram amplamente elogiadas, depois de votações anteriores marcadas por alegações de irregularidades e violência étnica. O presidente do Quênia na época, Daniel Arap Moi, concordou em deixar o poder depois de 24 anos de governo. O candidato apoiado pelo presidente também aceitou a derrota.

Mas a negligência de Kibaki em cumprir estas promessas depois das eleições causaram vários focos de tensão, incluindo a saída do LDP da coligação. Além disso, vozes importantes do KANU - e em particular Uhuru Kenyatta, filho do primeiro presidente do país, Jomo Kenyatta - têm vindo a ganhar nova popularidade. "Yote yawezekana bila Kibaki" (Tudo é possível sem Kibaki) é o slogan desse descontentamento.

2007 Porque esta eleição esta causando tanta instabilidade?

Atualmente a fonte de instabilidade no Quênia foi ocasionada apos o levantamento de suspeitas de fraude pelo candidato de oposição Raila Odinga contra o atual presidente re eleito Mwai Kibaki.

Observadores da União Européia criticaram o pleito e disseram que alguns dos resultados divulgados na capital, Nairóbi, eram diferentes dos apurados nos distritos eleitorais. Em algumas regiões, o número de votos foi maior do que o número de eleitores registrados chegando a incrível marca de 115%.

Existem alguns fatores como a questão étnica, o grande grupo de refugiados advindos de outros paises, a corrupção interna em suas instituições e a falta de controle com a segurança interna, explicaria a instabilidade atual do Quênia. Analisaremos fator a fator para tentar elucidar um pouco mais a onda de violência que assola este país.

Iniciaremos pela questão étnica, atualmente fonte dos principais conflitos não somente no continente africano, mas no mundo. No Quênia a política sempre foi muito influenciada pela questão étnica.

Os 36 milhões de quenianos se dividem em mais de 40 grupos étnicos distintos. Segundo estatísticas do governo, os principais grupos são: os kikuyu (22% da população), luhya (14%), luo (13%), kalenjin (12%) e kamba (11%). Os membros do grupo étnico de Odinga, o Luo, concentrados principalmente no oeste do país e nas favelas de Nairóbi, votaram em sua maioria no "seu" candidato.

Da mesma maneira, a maioria dos Kikuyus, que vivem principalmente na região central do Quênia, votou em Kibaki.A corrupção ainda é comum no Quênia, o que leva muitas pessoas a acreditar que ter um parente no governo pode trazer benefícios diretos, como um emprego no serviço público.

As tensões étnicas entre Luos e Kikuyus são grandes e os enfrentamentos são inevitáveis assim como as chacinas que segundo a cruz vermelha e anistia internacional é um dos principais fatores de mortes na áfrica atrás apenas da AIDS e da desnutrição.

Nas favelas superlotadas de Nairóbi, os moradores são obrigados a conviver com gangues violentas. As condições sanitárias são precárias. Não há esgotos, e os banheiros são substituídos por sacos plásticos, depois jogados pela janela.
Essas são algumas das pessoas que esperavam que Odinga trouxesse mudanças para o país. Essas pessoas afirmam que Kibaki não manteve sua promessa de acabar com a corrupção, um problema que há anos atrasa o desenvolvimento do Quênia.

Prejuízo regional

A onda de violência afetou o escoamento da produção de café e chá do país, que tiveram seus leilões internacionais cancelados temporariamente. A bolsa de valores de Nairóbi foi fechada e companhias cancelaram pacotes turísticos, aconselhando seus clientes a procurarem outros destinos. O centro da capital queniana, que concentra atividades econômicas, permaneceu fechado ou com acesso restrito pelos últimos dias. Bloqueios da polícia, que tentava evitar manifestações, medo de vandalismo ou problemas com o transporte público levaram lojas e empresas a fechar as portas.

Segundo associações de comerciantes, o fechamento de estabelecimentos de comércio fez o Quênia perder cerca de US$ 31 milhões por dia em impostos.A paralisação do país por causa da violência mostrou o quanto o leste da África dependente do Quênia. Se internamente o fechamento de estradas tornou difícil o escoamento e distribuição de produtos --o que, ao lado da destruição de estabelecimentos comerciais, fez com que os moradores tivessem que comprar alimentos a preços mais altos, a crise foi sentida por consumidores de países vizinhos.

Uganda e Ruanda, países sem costa que dependem em grande parte do porto queniano de Mombaça, tiveram que tomar medidas para racionar combustíveis.
Caminhões com alimentos que iriam para Campala, capital da Uganda, ficaram dias parados no Quênia. Em Ruanda, o governo chegou a anunciar que estava negociando com a Tanzânia para escoar combustíveis da costa leste até seu território. No Burundi, a falta de combustíveis chegou a ameaçar a saída de aviões do aeroporto internacional de Bujumbura.

O Perigo da proliferação do Conflito

Odinga tem também a opção de entrar com um recurso legal contra o resultado das eleições. Mas como Kibaki foi empossado imediatamente após a divulgação do resultado oficial, são poucas as chances de que essa alternativa trouxesse resultados para o candidato derrotado.

A localização do Quênia anteriormente citada não foi mera ilustração e sim uma maneira de alertar o quão grande é a gravidade deste conflito. A Republica do Quênia esta localizada muito próxima de uma área chamada chifre da áfrica da qual fazem parte a Eritrea, Etiópia Djibouti, Somália e Sudão, atualmente a região de maior intensidade de conflito no continente. No chifre da áfrica temos conflito entre Eritrea e Etiópia , a Somália e a repressão aos movimentos separatistas do Somaliland e o caso de maior visibilidade no cenário internacional sobre África atualmente que é o massacre em Darfur localizado no Sudão.

A África continua sendo berço dos conflitos mais sangrentos devido a intolerância e pela divisão errônea das potencias coloniais no passado nas quais definiam fronteiras e possessões não levando em conta grupos étnicos, culturas etc. Mas sim com um esquadro e um lápis sendo culpada assim pela maioria das crises que existiram e ainda existem.
Por Alexandre Milão
Colunista Brasil Escola

As características da Agropecuária


Criação de gado de leite.

Atualmente, as atividades praticadas na zona rural já não são mais necessariamente pecuária e agricultura, algumas atividades têm modificado a configuração das relações de produção econômica no campo. Na área rural tem crescido alguns tipos de estabelecimentos como: Hotéis fazenda, spas, clínicas de repouso, clubes de pescas, ecoturismo etc.

Agrossistemas

Consolidam-se nos tipos de cultivo ou de criação que serão produzidas as espécies de plantas e/ou raças de animais, assim como as técnicas envolvidas na produção agrícola ou na pecuária, além de analisar o tamanho das propriedades rurais e o nível tecnológico.

Classificação dos Agrossistemas


As propriedades rurais são classificadas segundo o nível tecnológico aplicado na pecuária e agricultura, com isso os Agrossistemas podem ser:


Pecuária Tradicional: Criação de gado sem preocupação com a genética, com a saúde animal, com a qualidade das pastagens, os animais são criados soltos em grandes áreas sem receber maiores cuidados e com baixa produtividade.

Pecuária Moderna: E a criação a partir de cuidados com a genética, analisando as vantagens da criação de uma determinada raça, utilização de medicamentos, além de acompanhamento de um veterinário. Nesse sistema de criação a área pastoril é de pastagens de qualidade e com elevado índice de produtividade.

Agricultura Tradicional: É o cultivo de uma determinada cultura sem utilização de defensivos agrícolas, as sementes não são selecionadas, não há correção de solo, as técnicas praticadas são rudimentares, como arado de tração animal, com produção baixa pela falta de modernização.

Agricultura Moderna: É o cultivo intensivo, ou seja, alta produtividade em menos terras cultivadas, isso ocorre porque a produção é estruturada nas mais modernas técnicas e máquinas. Nesse tipo de produção é realizada primeiramente a correção do solo, são observadas as previsões do tempo para executar o plantio, as sementes são selecionadas, imunes a pragas e também são adaptadas ao clima, aplicação de fertilizantes, além do acompanhamento de um agrônomo, o trabalho de plantio e colheita é realizado por modernos tratores e colheitadeiras, garantindo alta produtividade.


Os agrossistemas são analisados também a partir do tamanho das propriedades rurais, podendo ser: latifúndio (grandes propriedades rurais com mais de 200 hectares), minifúndio (são pequenas e médias propriedades rurais).


Plantations

São grandes propriedades rurais monocultoras, ou seja, cultivam uma única cultura com produção destinada à exportação. As plantations são heranças do período colonial de vários países das Américas, África e Ásia, pois no período colonial eram responsáveis pela produção de produtos tropicais muito apreciados na Europa. Nas plantations a mão de obra era escrava, exploravam negros trazidos da África.


Agricultura Itinerante

Esse tipo de agricultura consiste no plantio de roças, onde o local cultivado é queimado ou retira-se a vegetação, os meios de produção são rudimentares, os solos geralmente são pobres; quando a área cultivada esgota-se, outra área é procurada.
A produção da agricultura itinerante é voltada ao abastecimento do mercado local, mas a intenção principal é a subsistência.


Agricultura de Jardinagem

Praticado principalmente na rizicultura (plantio de arroz), essa prática tem ocorrido há vários séculos na Ásia.
As áreas cultivadas são minifúndios e o trabalho é manual e bastante minucioso (por isso o nome jardinagem), a produção é comercializada com a população.


Pastoreio Nômade

Consiste na produção extensiva da pecuária, os animais são levados a percorrer caminhos em busca de ares que ofereçam água e pastagens, essa locomoção é constante. A produção, geralmente muito baixa, é destinada à manutenção das famílias (subsistência) e o restante é comercializado no mercado.


Revolução Verde

A Revolução Verde foi uma evolução tecnológica que ocorreu no meio rural a partir da década de 60, foi possível devido ao incremento tecnológico que favoreceu a produção em grande escala. A intenção primordial no aumento de oferta de alimentos era de combater a fome, pensava-se que se a produção de alimentos ofertasse um grande excedente seria possível amenizar a problemática da fome.

A Revolução Verde consistiu no desenvolvimento biotecnológico para gerar uma variedade maior de cereais, nesse período iniciou também a utilização de fertilizantes para um melhor rendimento dos vegetais.
A Revolução Verde não conseguiu eliminar o problema da fome, apesar de ter diminuído o problema em países Asiáticos.
A eliminação total da fome através apenas do aumento de oferta de alimentos é impossível, pois o que adianta ter oferta e um amplo estoque, se a maioria das pessoas que passam fome possui renda muito baixa, além do mais os alimentos são vendidos, não oferecidos gratuitamente.
A Revolução Verde favoreceu o aumento da produção, mas por outro lado provocou uma aceleração da desigualdade fundiária, as grandes propriedades rurais possuíam recursos financeiros para se modernizar e acompanhar as novas técnicas e tecnologias, já as pequenas propriedades se encontravam excluídas do processo de modernização, em razão da falta de apoio financeiro e técnico.
Muitas vezes ocorre com esses pequenos proprietários a expropriação, o produtor encontra-se endividado, então para sanar suas dívidas é obrigado a vender sua propriedade, às vezes são os latifundiários que fazem a compra, aumentando ainda mais seu latifúndio.

Na visão ambiental, o desenvolvimento da agropecuária tem provocado ao longo das ultimas décadas profundas alterações no meio ambiente, como o empobrecimento e perda de toneladas de solo, poluição, surgimento de erosões, poluição dos mananciais provocada por agrotóxico, criação de novas áreas de cultivo com derrubadas da cobertura vegetal natural e uma série de graves problemas ecológicos decorrente da prática da agricultura moderna.


Agribusiness


Agribusiness (do inglês, negócios agrícolas), que na prática significa “Agroindústrias”, é o termo utilizado para denominar a fusão da produção primária da Agricultura e pecuária com a indústria, onde ocorre o processamento ou industrialização dos produtos oriundos da Agropecuária. São exemplos de Agroindústria (Agribusiness): laticínio, frigorífico, indústria têxtil, entre outras.


Agrossistemas Alternativos

Representa uma forma de produção ecologicamente correta para amenizar os problemas sociais e ambientais. Nesse sistema, busca-se a eliminação de agrotóxico, que são chamados de produção orgânica, atualmente o produto orgânico tem conseguido um valor mais elevado, o preço maior é devido à qualidade dos produtos, pois são mais saudáveis, não há adição de substâncias químicas, pois o combate às pragas e os fertilizantes são feitos com controle biológico, ou seja, agentes que não são prejudiciais ao organismo e à natureza.
A produção alternativa pratica a policultura (cultivo de várias culturas), jamais a monocultura (cultivo de uma única cultura). Os objetivos são alimentos saudáveis e equilibro ambiental, diminuição do êxodo rural e do desemprego.


Apesar do crescimento da produção orgânica, a agricultura moderna provavelmente não será superada, pois a produção orgânica oferece produtos saudáveis, porém o resultado é baixo e se pensarmos na população mundial, que soma 6 bilhões de pessoas no mundo, não será possível a prática restrita da produção orgânica.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

As características do socialismo


A foice e o martelo tornaram-se símbolo do socialismo.
No mundo, existem dois tipos de sistema político-econômico: o capitalismo e o socialismo. O sistema capitalista vigora desde o século XVIII. No entanto, no século XIX, o capitalismo não estava agradando os trabalhadores europeus, em razão da condição de exploração que viviam. Tal fato fez surgir no continente um sentimento de mudança.

A classe proletária pôde enxergar uma solução no socialismo, que figurava como um acervo de ideias que tinha como objetivo a implantação de um modelo de sociedade mais justa, para extinguir a sociedade de classes, na qual os capitalistas exploram os trabalhadores.

A insatisfação e o desejo de mudanças foram reforçados com as ideias de dois grandes pensadores alemães, Karl Marx e Friedrich Engels, que dispuseram de um conjunto de ideias necessárias para a instauração de uma sociedade plenamente socialista. Tais ideias surgiram após um rigoroso estudo sobre o capitalismo.

A implantação do socialismo ocorreu somente no século XX, mais precisamente em 1917, quando o governo monarquista foi derrubado pela revolução russa, dando origem à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na segunda metade do século XX o socialismo ganhou outros adeptos, como os países do Leste Europeu, além da China, Cuba e algumas nações africanas e asiáticas. No entanto, com configurações socialistas distintas.

As características do socialismo são completamente diferentes em relação ao capitalismo, a seguir veja os principais aspectos socialistas:

• Meios de produção socializados: no socialismo toda estrutura produtiva, como empresas comerciais, indústrias, terras agrícolas, dentre outros, são de propriedade da sociedade e gerenciados pelo Estado. Toda riqueza gerada pelos processos produtivos são igualmente divididos entre todos.

• Inexistência de sociedade dividida em classes: como os meios de produção pertencem à sociedade, existe somente uma classe; a dos proletários. Todos trabalham em conjunto e com o mesmo propósito, melhorar a sociedade. Por isso não existem empregados e patrões.

• Economia planificada e controlada pelo Estado: o Estado realiza o controle de todos os seguimentos da economia e é responsável por regular a produção e o estoque, o valor do salário, controle dos preços e etc. Configuração completamente diferente do sistema liberal que vigora no capitalismo, no qual o próprio mercado controla a economia. Dessa forma, não há concorrência e variação dos preços.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

As crenças dos hindus


As águas do rio Ganges, na Índia, são consideradas sagradas pelos hindus.
A religião hindu é a principal da Índia, além disso, rege toda a organização estrutural da sociedade, estabelecendo divisões de classes. A divisão é definida a partir da hereditariedade, as castas correspondem a uma parcela de pessoas e famílias que se diferenciam por meio da condição social.

As castas apresentam quatro tipos distintos, são os brâmanes (camada mais importante, é composta por sacerdotes), xátrias (formada por militares), vaixias (constituída por comerciantes e fazendeiros) e os sudras (composta pela camada inferior e que deveria servir as camadas superiores).

Uma vez que um indivíduo compõe uma determinada casta ele dever permanecer nela, pois a mudança é reconhecida como uma ofensa à religião praticada.

A religião hindu oferece a possibilidade de o praticante desenvolvê-la de diversas formas, pois os cultos podem ser realizados todos os dias com formalidades ou sem nenhum tipo de reunião, uma vez que essa religião não rege nenhuma norma ou doutrina pré-estabelecida nesse sentido. Os hindus têm fé em um ser ou espírito supremo, nos quais os principais deuses são Vishnv, Shiva e Shaktic.

Apesar da livre escolha de adoração, as crenças são comuns a todos os praticantes, uma delas é a respeito da reencarnação, eles acreditam que quando uma pessoa morre a sua alma surgirá em outro corpo que pode ser tanto de um humano ou mesmo de um animal, além do mais, acreditam que isso pode ocorrer continuamente entre vida e morte, esse processo é denominado de samsara (fluxo incessante de renascimentos através dos mundos). O intuito maior da religião hindu e de seus adeptos é de conseguir sair desse ciclo entre vida e morte característico da reencarnação, caso um indivíduo se liberte ele atinge a moksha, ou seja, a salvação.

De acordo com os princípios do hinduismo caso um adepto leve uma vida baseada na solidariedade e fraternidade, na próxima vida ele poderá ser mais evoluído e assim chegar mais próximo do moksha.

Na Índia é comum o banho dos hindus nas águas do rio Ganges, a explicação é que eles acreditam que esse manancial é sagrado, diante disso o ato de beber e banhar aproxima do moksha e purifica os pecados, esse processo é de extrema importância dentro da religião hindu. A maioria dos templos hindus possuem recipientes com águas destinadas ao banho para limpar e purificar antes de entrar no mesmo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Caça de Baleias


Baleia abatida para fins comerciais.
 Apesar de a questão ambiental ser atualmente um assunto em evidência, existem práticas ainda o tanto quanto arcaicas, um exemplo disso são os países que realizam a pesca predatória nos oceanos e mares, no entanto, para tais realizações não cumprem, na maioria das vezes, os procedimentos e normas impostas por acordos e conferências internacionais de preservação, dessa forma o não cumprimento de tais restrições colocam em risco uma série de vidas marinhas.
 

No contexto dos animais marinhos, a baleia foi durante muito tempo castigada pela caça intensa, esse processo contínuo ocasionou uma acentuada diminuição na variedade e quantidade dessa espécie animal.

Preocupados com a possível extinção prematura desses grandes animais marinhos, os governos definiram que a partir de 1985 haveria a suspensão da caça de Baleias com fins comerciais, isso somente foi possível através da assinatura de um acordo internacional dos países pesqueiros.
 

Entretanto, a simples assinatura não restringiu essa prática deplorável, uma vez que países como Japão, Noruega e Islândia não enceraram tal atividade econômica. Os organismos internacionais em defesa do meio-ambiente pressionam esses países, no entanto, as nações citadas justificam suas práticas afirmando que o consumo da carne desse animal faz parte de suas respectivas culturas e, além disso, esses provocam a diminuição da oferta de peixes nos oceanos e mares.

De acordo com grupos de defesa das baleias, essas justificativas são falsas, uma vez que a verdadeira intenção dos países pescadores é de contrair lucros com os produtos derivados do animal.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

CAFTA


Nações que integram o CAFTA
CAFTA (Tratado de Livre Comércio entre Estados Unidos, América Central e República Dominicana) é a denominação de um bloco que visa a estabelecer uma zona de livre comércio entre a Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Nicarágua e República Dominicana.
Esse acordo internacional visa à redução e à eliminação das tarifas alfandegárias, proporcionando maior flexibilidade nas importações e exportações de produtos entre os países membros. Outros objetivos do CAFTA são:
- Extinguir as medidas protecionistas entre os países integrantes;
- Eliminar os subsídios na produção agrícola;
- Fortalecer as regras trabalhistas;
- Estabelecer leis ambientais.
Com a implantação do CAFTA, os produtos exportados pelos Estados Unidos terão as tarifas reduzidas em 80%, atingindo a marca de 100% em 10 anos. A formalização desse bloco proporcionará a expansão das empresas transnacionais estadunidenses, pois elas poderão atuar nos países da América Central pagando impostos inferiores e utilizando mão de obra muito barata.
Para as outras nações integrantes, a implantação do bloco pode até ser positiva, pois ocorrerá o desenvolvimento industrial, modernização da economia e maior número de postos de trabalho. Entretanto, alguns especialistas afirmam que os problemas socioambientais se intensificarão, além de possíveis ondas de privatização. Outro aspecto destacado pelos opositores ao CAFTA se refere às relações comerciais, visto que os países da América Central já exportam produtos para os Estados Unidos com taxas reduzidas, devido à ICB (Iniciativa da Bacia do Caribe).
O CAFTA será uma etapa de fundamental importância para a formação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), pois o seu sucesso poderá servir de incentivo para a integração dos países americanos em um bloco econômico, formando a maior zona de livre comércio do planeta (em quantidade de integrantes), superando, inclusive, a União Europeia (UE).
 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Calendário cósmico

Desde o surgimento do Universo, posteriormente da Terra e de tudo que nela há, foram necessários bilhões de anos para que tudo fosse consolidado, isso em períodos geológicos.
O calendário cósmico apresenta um paralelo entre os eventos ocorridos e expressos na tabela geológica, indagando como seria se tais acontecimentos ocorressem em apenas em 1 ano.



1º de janeiro: Big Bang

 
1º de maio: Origem da via Láctea

9 de setembro: Origem do sistema solar.



25 de setembro: Formação da Terra.



1º de dezembro: Início da atmosfera e do oxigênio.



23 de dezembro: Primeiras árvores, primeiros répteis.



24 de dezembro: Primeiros dinossauros.

26 de dezembro: Primeiros mamíferos.



30 de dezembro: Primeiros hominídeos



31 de dezembro: Primeiros seres humanos e nascimento de Jesus.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Califórnia


Los Angeles
Localizada no extremo oeste dos Estados Unidos, a Califórnia é um dos maiores Estados do país. O mesmo limita-se com o Oceano Pacífico a oeste, Oregon ao norte, Arizona e Nevada a leste e o Estado mexicano de Baja California ao sul. A Califórnia é conhecida como Golden State (Estado Dourado), nome dado em razão de a mesma ter atraído dezenas de milhares de pessoas na corrida pelo ouro em 1849. O Estado foi anexado pelos estadunidenses na década de 1850, em uma guerra com o México.

O Estado é um dos maiores dos Estados Unidos, possuindo a terceira maior dimensão territorial. A Califórnia também é o mais populoso, com uma população de quase 33.871.648 milhões de habitantes. Quatro das maiores cidades estadunidenses estão localizadas na Califórnia: Los Angeles, São Francisco, San Diego e São José.

A importância econômica do Estado é enorme. Uma prova disso é o fato do mesmo ser o maior centro industrial dos Estados Unidos. Se a Califórnia fosse um país, seria a sétima economia mundial, uma vez que seu PIB é de 1,55 trilhão de dólares (2004). No Estado se localiza o Vale do Silício, região que abriga um conjunto das maiores empresas do mundo da área de tecnologia e informática. Além disso, a Califórnia é a líder nacional na produção de produtos agropecuários.

O clima predominante no Estado é o temperado mediterrâneo. As temperaturas podem ser muito altas no verão, com médias de 33ºC, e frias no inverno, principalmente na região nordeste. A Califórnia é o Estado estadunidense com o maior contingente de imigrantes latino-americanos; cerca de 93% de sua população vive em áreas urbanas.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

Camada de Ozônio



O buraco na camada de ozônio.
A camada de ozônio ou ozonosfera é um filtro de proteção formado pelo gás ozônio (oxigênio concentrado) que protege a atmosfera das radiações liberadas pelo sol. Situada na estratosfera, o gás é fortemente oxidante e reativo se chegar à troposfera. Também utiliza sua forte radiação para conseguir impedir a passagem dos raios ultravioletas que se porventura chegassem à atmosfera acabariam com todo ser vivo existente.

Em 1977, alguns cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio na Antártida e ainda, posteriormente, registrou-se que a fina camada de ozônio estava afinando ainda mais em diferentes regiões. Existem algumas substâncias químicas que são liberadas no ar e que provocam tais danificações, como os clorofluorcarbonos e os hidrocarbonetos alifáticos halogenados. Tais substâncias ao chegarem à estratosfera reagem com o ozônio resultando em moléculas de oxigênio e de monóxido de cloro.

Com o buraco na camada de ozônio, os raios ultravioletas conseguem penetrar pelo filtro de proteção e chegam até a atmosfera, provocando câncer de pele, cegueira, alergias, afetando todo o sistema imunológico deixando-o mais vulnerável ao ataque de fungos, bactérias e outros.

Em 1985, foi assinada a Convenção de Viena e dois anos depois o Protocolo de Montreal (que por duas vezes foi modificado) por alguns países que se comprometeram em trabalhar contra o aumento do buraco na camada de ozônio. Declarado pela ONU, o dia 16 de setembro é o dia em que se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. 

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Camadas da Terra


Esboço do interior do planeta Terra.
O planeta Terra em toda sua dimensão esférica possui várias camadas que variam quanto sua composição química e física, essas camadas estão divididas em:

Crosta: É a parte mais superficial, a primeira camada, basicamente é formada por composição de granito nos continentes e basalto nos oceanos, essa camada é onde desenvolve a vida, a espessura é de 5 a 70 km.

Manto: Segunda camada da Terra, formada por minerais, como o silício, ferro e magnésio, sua temperatura varia de 100o Celsius a 3500o Celsius, a profundidade pode variar conforme a localização: oceano ou continente (30 km a 2900 km)

Núcleo: O núcleo corresponde a 1/3 da massa da Terra e contêm basicamente elementos metálicos (ferro e níquel), o núcleo é dividido em núcleo interno e externo, sendo que os dois possuem um raio 1.250 km, as temperaturas são altíssimas, 5.000oC.

Ainda dentro das três divisões existem subdivisões:

Litosfera: é uma fina camada da terra composta por rochas e solos onde desenvolve a vida.

Astenosfera: Profundidade entre 60 a 400 km da superfície terrestre, faz parte do manto superior e é composta por rochas fundidas dentro dessa estrutura predominantemente sólida.

Mesosfera: É uma larga camada sólida, com densidade muito superior a das rochas encontradas na superfície terrestre.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Canal do Panamá


O canal do Panamá em funcionamento
Antes de conhecer as características do canal do Panamá é preciso esclarecer o que é um canal. Canal corresponde a uma passagem quase sempre construída pelo homem utilizada pela navegação para atravessar uma determinada área continental, os canais mais conhecidos são Canal de Suez, Canal da Mancha e Canal de Beagle.
 

O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.
 

No ano de 1821, o Panamá alcançou sua independência, uma vez que o seu território era unido à Colômbia, isso foi possível devido ao apoio norte-americano nas rebeliões de 1903, os Estados Unidos intervieram na região por causa de seu interesse no canal que era utilizado pelos americanos para ligar a costa oeste à costa leste, foi nesse período que o Panamá separou de vez da Colômbia.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos, quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição em que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando Noriega no poder.

Em dezembro de 1999 foi realizada uma solenidade para entrega do controle do canal ao Panamá.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Capitalismo Financeiro

O mundo contemporâneo é regido pelo capitalismo, que é um sistema econômico e social que se desenvolve através dos meios de produção privados, pelo trabalho assalariado e, principalmente, pela acumulação de capitais, que é oriunda dos lucros.

O capitalismo teve início na Europa após a extinção do sistema feudal, e pouco depois se dispersou pelo mundo. O sistema ganhou classificações herdadas pelo passado histórico que o sistema atravessou, intitulado Capitalismo Comercial, esse vigorou entre os séculos XV e XVI, o Capitalismo Industrial teve início no final do século XVIII até o início do século XX.

O Capitalismo financeiro tem se transformado desde a Revolução Industrial até os dias atuais, o sistema era restrito a uma parte da Europa e Estados Unidos.
Esse período ficou marcado pela prática do monopólio (uma única empresa dominando todo mercado). Além disso, eram realizados os oligopólios, que correspondem à união de algumas empresas retendo nas mãos o controle dos preços e de matéria-prima, dessa forma impediam o desenvolvimento de outras empresas, garantindo uma hegemonia no mercado.

Nesse mesmo período ficou bastante difundida a junção de grandes empreendimentos e conciliamento entre a indústria e o capital bancário, emergindo assim o capital financeiro. Com o agrupamento de grandes empresas houve um grande crescimento que propiciou o surgimento das empresas multinacionais, que hoje ganhou a denominação transnacional, essas têm suas atuações nos mais diversos pontos do mundo.
 Nesse contexto, pode-se destacar as imensas empresas petrolíferas, como Exxon e Texaco, no ramo de informática a IBM e a Microsoft, e também a grande empresa de materiais esportivos Nike. O contexto desencadeou o surgimento de várias outras que atuam fortemente até os dias de hoje.

O conjunto de atividades das empresas multinacionais reflete a globalização dos meios de produção, da produção e do capital, que resultou em grande fluxo das relações comerciais em nível planetário, o mesmo aconteceu nas comunicações.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

domingo, 3 de abril de 2011

Características do Continente africano


Paisagem da África
A África, por se tratar de um continente de clima tropical, salvo algumas regiões, recebe grande insolação, possui temperatura elevada em razão de sua localização geográfica, pois está próxima à linha do Equador e do Trópico de Câncer e de Capricórnio.
É um dos continentes de maior biodiversidade do mundo, fato proveniente da quantidade de energia (calor) que favorece o desenvolvimento de matéria orgânica gerada pela decomposição de plantas, tornando-se propício à germinação de variadas espécies de vegetais, a partir daí habitam nessas plantas insetos e micro-organismos que vão propagar a própria existência da flora, além de compor a cadeia alimentar, pois servem de alimentos para os animais maiores.

No contexto social e, mais precisamente, cultural, o continente africano apresenta uma diversidade muito grande, pois conta com aproximadamente seiscentos povos e trezentas línguas distintas, além de uma infinidade de religiões nativas ou introduzidas.

Os africanos têm uma forte ligação com os brasileiros, pois no período colonial os escravos vieram ao Brasil para trabalhar na produção do açúcar e mais tarde no café, contribuindo assim para a consolidação da cultura no Brasil.

O continente africano é regionalizado e/ou dividido em África Islâmica, situada ao norte, e África Subsaariana, situada ao sul, a diferença básica está na religião, sendo a primeira Islamita e a segunda Animista (candomblé, umbanda, magia negra etc.) que são religiões nativas.
 
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Carburante


Carburante
A produção de combustíveis é um fator fundamental para a realização das atividades industriais, além de ser de grande importância para os seres humanos.
O avanço tecnológico auxilia no desenvolvimento de novos mecanismos que promovem o aperfeiçoamento das máquinas. O carburante, por exemplo, é um produto químico desenvolvido para gerar energia mecânica em motores térmicos, aumentando a sua eficiência.
A energia mecânica necessária para o funcionamento de motores térmicos é obtida através da combustão do carburante. Essa substância pode ser gasolina, metanol, GLP (gás liquefeito de petróleo), óleo diesel, etanol hidratado, etanol anidro, entre outros. Durante seu funcionamento, o motor automobilístico queima cerca de 60% de carburante.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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