Existem algumas formas de o arqueólogo perceber que, em períodos mais antigos, o homem utilizou um determinado espaço. Em alguns casos, o encontro dos sítios arqueológicos pode ser casual, como por exemplo, durante a perfuração de um poço, construção de estradas, trabalhos de agricultura, edificações de prédios, dentre outras atividades. Já existiram casos em que em meio a estas atividades foram encontrados grandes sítios arqueológicos.
As características topográficas e cartográficas (mapas) muitas vezes permitem identificar a existência de sítios arqueológicos. A partir da análise de fotografias aéreas (chamadas de aerofotografia), já foram percebidos vários indícios de ocupações do período pré-histórico e histórico.
Equipe Brasil Escola
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Antonio Canto é Arqueólogo, Mestre em Geociências (UFPE), Doutorado em Arqueologia (Universidade de Coimbra). Professor Universitário; Arqueólogo da Oficina-Escola de Revitalização do Patrimônio Cultural de João Pessoa; Presidente do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas e Sociais (NUPAS).
As características topográficas e cartográficas (mapas) muitas vezes permitem identificar a existência de sítios arqueológicos. A partir da análise de fotografias aéreas (chamadas de aerofotografia), já foram percebidos vários indícios de ocupações do período pré-histórico e histórico.
Mas como se percebe essa ocorrência?
A proximidade de superfícies aquosas (rios, mangues, lagoas...) e a cobertura vegetal de determinadas áreas que permitissem a subsistência humana a partir da captação dos seus recursos foram locais recorrentes para os assentamentos pré-históricos, locais perfeitamente identificáveis em mapas e fotografias aéreas.
Quanto aos sítios históricos, a partir da aerofotografia, pode-se observar estruturas das ruínas de um edifício, pois a forma da vegetação existente no local em que existiu o prédio resulta em um desenho característico que pode revelar a localização das paredes deste prédio.
No caso dos sambaquis, a sua ocorrência (elevação) é facilmente percebida pelo destaque dos montículos em uma área plana da paisagem. A sua existência pode ser também reconhecida em estudos de geomorfologia (área da geografia que estuda o relevo e seus componentes).
Atualmente, já existem métodos e técnicas mais modernas para a arqueologia, como por exemplo, a utilização de um detector de eletromagnético que é capaz de identificar objetos magnéticos nos solos, uma vez que a terra é condutora de eletricidade.
Métodos apoiados nas geociências (geofísica, sedimentologia, geomorfologia) corroboram para a localização dos sítios arqueológicos. Entretanto, a informação oral tem sido uma grande aliada na identificação desses sítios no decorrer das pesquisas arqueológicas.
Nesta etapa da nossa série ‘DESVENDANDO A ARQUEOLOGIA: UMA VIAGEM AO PASSADO, apresentamos características dos tipos de sítios arqueológicos mais frequentes como um forma de despertar, no público leigo, os cuidados com estes locais que são protegidos por lei federal.
Se por acaso você identificou quaisquer das características citadas no texto que aqui apresentamos sobre os sítios lito-cerâmicos, rupestres, sambaquis ou sítios históricos, em alguns dos seus passeios ou mesmo próximo à sua residência, comunique a uma instituição como o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ou a algum outro Órgão de pesquisa em arqueologia (universidades, centros de pesquisa).
A sua informação será muito importante para que nós, profissionais de arqueologia, possamos continuar estudando e tentando entender o modo de vida das populações passadas como forma de se preservar o passado para se entender o presente e o futuro. Conto com a sua colaboração. Até a próxima semana!
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CANTO, Antonio. 2003. Tópicos da Arqueologia. Rio de Janeiro: CBJE. 66 p.
Por Antonio CantoQuanto aos sítios históricos, a partir da aerofotografia, pode-se observar estruturas das ruínas de um edifício, pois a forma da vegetação existente no local em que existiu o prédio resulta em um desenho característico que pode revelar a localização das paredes deste prédio.
No caso dos sambaquis, a sua ocorrência (elevação) é facilmente percebida pelo destaque dos montículos em uma área plana da paisagem. A sua existência pode ser também reconhecida em estudos de geomorfologia (área da geografia que estuda o relevo e seus componentes).
Atualmente, já existem métodos e técnicas mais modernas para a arqueologia, como por exemplo, a utilização de um detector de eletromagnético que é capaz de identificar objetos magnéticos nos solos, uma vez que a terra é condutora de eletricidade.
Métodos apoiados nas geociências (geofísica, sedimentologia, geomorfologia) corroboram para a localização dos sítios arqueológicos. Entretanto, a informação oral tem sido uma grande aliada na identificação desses sítios no decorrer das pesquisas arqueológicas.
Nesta etapa da nossa série ‘DESVENDANDO A ARQUEOLOGIA: UMA VIAGEM AO PASSADO, apresentamos características dos tipos de sítios arqueológicos mais frequentes como um forma de despertar, no público leigo, os cuidados com estes locais que são protegidos por lei federal.
Se por acaso você identificou quaisquer das características citadas no texto que aqui apresentamos sobre os sítios lito-cerâmicos, rupestres, sambaquis ou sítios históricos, em alguns dos seus passeios ou mesmo próximo à sua residência, comunique a uma instituição como o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ou a algum outro Órgão de pesquisa em arqueologia (universidades, centros de pesquisa).
A sua informação será muito importante para que nós, profissionais de arqueologia, possamos continuar estudando e tentando entender o modo de vida das populações passadas como forma de se preservar o passado para se entender o presente e o futuro. Conto com a sua colaboração. Até a próxima semana!
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CANTO, Antonio. 2003. Tópicos da Arqueologia. Rio de Janeiro: CBJE. 66 p.
Equipe Brasil Escola
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Antonio Canto é Arqueólogo, Mestre em Geociências (UFPE), Doutorado em Arqueologia (Universidade de Coimbra). Professor Universitário; Arqueólogo da Oficina-Escola de Revitalização do Patrimônio Cultural de João Pessoa; Presidente do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas e Sociais (NUPAS).
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