Localização da Caxemira
A Caxemira consiste num território montanhoso localizado entre o norte da Índia, o nordeste do Paquistão e o sudoeste da China. Sua extensão territorial é de 220 mil quilômetros quadrados, sendo áreas de influência da Índia (100 mil km²), Paquistão (80 mil km²) e China (40 mil km²).
Historicamente, esse território tem sido alvo de disputas entre esses três países desde 1947, quando ocorreu a fragmentação das Índias Britânicas, e o consequente processo de descolonização do subcontinente, dando origem a dois países: Paquistão (com maioria da população mulçumana) e Índia (população hinduísta). Além da localização estratégica, o domínio da Caxemira proporciona o controle das águas do curso médio do rio Indo.
Após divisão territorial, as centenas de estados que formavam a gigantesca região das Índias Britânicas anexaram-se ao Paquistão ou à Índia. No entanto, a Caxemira era governada por hindus, e sua população de 5 milhões de habitantes, dos quais 80% eram mulçumanos, dificultou uma decisão a respeito de qual país a Caxemira seria anexada.
Portanto, foi decidido que a Caxemira iria continuar como um território autônomo, ou seja, se tornou um estado independente. Essa decisão desencadeou uma grande rebelião dos mulçumanos (maioria da população) contra o governo hindu (minoria da população).
A insatisfação dos mulçumanos contra o governo da Caxemira proporcionou uma série de atentados violentos, fazendo com que o governo local solicitasse auxílio da Índia. O Paquistão, por sua vez, enviou tropas em ajuda aos mulçumanos na Caxemira. O confronto durou mais de um ano e o território foi divido por uma linha que estabeleceu um lado hindu e um lado mulçumano.
Os conflitos entre Índia e Paquistão intensificaram-se durante a década de 1990. O Parlamento indiano declarou que a Caxemira (inclusive a parte de influência do Paquistão) pertencia à União Indiana. Entre 1990 e 1995, aproximadamente 10 mil pessoas foram mortas nos confrontos.
Uma guerra entre os dois países pode levar a um combate com utilização de armas nucleares, pois as duas naçõespossuem tecnologia para a fabricação desse tipo de armamento. Tanto a Índia quanto o Paquistão já realizaram testes de seus arsenais atômicos.
Além do Paquistão e da Índia, a China também possui interesse pela Caxemira, pois o território disputado é de grande importância estratégica para o país. Sua localização geográfica facilita o acesso chinês ao Tibete e à região de Sinkiang, ambas sob o domínio chinês.
Após divisão territorial, as centenas de estados que formavam a gigantesca região das Índias Britânicas anexaram-se ao Paquistão ou à Índia. No entanto, a Caxemira era governada por hindus, e sua população de 5 milhões de habitantes, dos quais 80% eram mulçumanos, dificultou uma decisão a respeito de qual país a Caxemira seria anexada.
Portanto, foi decidido que a Caxemira iria continuar como um território autônomo, ou seja, se tornou um estado independente. Essa decisão desencadeou uma grande rebelião dos mulçumanos (maioria da população) contra o governo hindu (minoria da população).
A insatisfação dos mulçumanos contra o governo da Caxemira proporcionou uma série de atentados violentos, fazendo com que o governo local solicitasse auxílio da Índia. O Paquistão, por sua vez, enviou tropas em ajuda aos mulçumanos na Caxemira. O confronto durou mais de um ano e o território foi divido por uma linha que estabeleceu um lado hindu e um lado mulçumano.
Os conflitos entre Índia e Paquistão intensificaram-se durante a década de 1990. O Parlamento indiano declarou que a Caxemira (inclusive a parte de influência do Paquistão) pertencia à União Indiana. Entre 1990 e 1995, aproximadamente 10 mil pessoas foram mortas nos confrontos.
Uma guerra entre os dois países pode levar a um combate com utilização de armas nucleares, pois as duas naçõespossuem tecnologia para a fabricação desse tipo de armamento. Tanto a Índia quanto o Paquistão já realizaram testes de seus arsenais atômicos.
Além do Paquistão e da Índia, a China também possui interesse pela Caxemira, pois o território disputado é de grande importância estratégica para o país. Sua localização geográfica facilita o acesso chinês ao Tibete e à região de Sinkiang, ambas sob o domínio chinês.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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