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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Subdesenvolvimento Africano e suas raízes

Um dos principais motivos do subdesenvolvimento africano é a forma de ocupação e exploração, que corresponde à forma de colonização que ocorreu não somente na África, mas também na América e Ásia.


A África permaneceu, durante muito tempo, servindo como ponto de apoio às caravanas portuguesas que iam em direção à Índia, até esse momento não existia de forma efetiva a exploração.

No século XVI, os europeus começaram a capturar negros africanos com o intuito de vendê-los (como mercadoria) para o trabalho escravo, eles foram distribuídos por vários países do mundo, o Brasil foi o país que mais utilizou mão-de-obra escrava. A escravidão perdurou por três séculos.

A colonização da África no século XIX

No século XIX, a Europa já tinha iniciado o processo de industrialização, como a atividade exigia grande quantidade de matéria prima houve a expansão da exploração na África e na Ásia, mas houve outro motivo que fez intensificar o aumento da exploração, foi a descolonização da América do norte.

Impulsionados pelo crescimento industrial os países que tinham iniciado sua estruturação promoveram um encontro para definir a divisão do continente africano e estabelecer quais áreas seriam exploradas, essa foi denominada de Conferência de Berlim, na qual participou: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, entre outros.
Nesse mesmo período aconteceram várias expedições ditas ‘científicas’ na África, na verdade a intenção primordial era a de detectar e conhecer os recursos minerais existentes.

A Conferência de Berlim estabeleceu a partilha e provocou uma desestruturação nas sociedades africanas, com isso, surgiram inúmeros problemas: os europeus na partilha mudaram as fronteiras nativas incitando a rivalidades étnicas, pois quando as fronteiras foram estabelecidas, devido à diversidade cultural, muitos grupos rivais ficaram juntos e outros se separaram; houve uma mudança produtiva, pois deixaram o cultivo de subsistência para atender aos interesses europeus, esses introduziram a monocultura e a extração mineral. Em todo esse processo os europeus não tiveram respeito com os africanos, pois não levaram em conta a identidade cultural do povo.

As resistências e a dominação cultural

Com a presença dos europeus que impuseram sua cultura alguns grupos se rebelaram e se confrontaram, como os africanos não tinham armas foram facilmente derrotados, até porque os europeus possuíam experiência em guerras.


As imposições culturais foram no sentido de fazê-los vestir roupas, já que alguns grupos tribais tinham esse costume, mudança de hábitos alimentares, mudança da língua e religião (introduzindo o catolicismo), mudança produtiva, enfim, houve a perda da identidade cultural, essa dominação ocorreu até a metade do século XX.

O processo de descolonização

Até no início do século XX, somente a Libéria era independente, em 1920, o Egito; em 1940, Etiópia e a África do Sul.


Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou praticamente destruída e não estava em condições de administrar a África, ficando assim um pouco distante. Essa ausência gerou grupos de luta pela independência, nesse momento ocorreu a descolonização em praticamente todos os países africanos. Atualmente são 53 nações independentes.


Embora tenha ocorrido a descolonização o processo de estruturação da África enfrenta vários problemas, tais como dificuldades internas que remetem às questões políticas, as lutas tribais que são heranças da partilha, os governos ditatoriais que muitas vezes são extremamente corruptos, a dependência financeira e o neocolonialismo.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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