As consequências do terremoto no Haiti
O Haiti é um país localizado na América Central, sua extensão territorial é de 27.750 quilômetros quadrados, totaliza em seu território mais de 10 milhões de habitantes. Antiga colônia francesa, o país é a primeira república negra do mundo, sendo fundada em 1804 por antigos escravos.
Marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado, a população haitiana presencia uma guerra civil e muitos problemas socioeconômicos. O Haiti é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,532; aproximadamente 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de 1 dólar por dia.
Além de todos esses fatores, o país passou por outra tragédia, dessa vez de ordem natural. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.
Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu à cerca de 10 quilômetros de profundidade, a 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição na região da capital haitiana, estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar a, aproximadamente, 120 mil.
Marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado, a população haitiana presencia uma guerra civil e muitos problemas socioeconômicos. O Haiti é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,532; aproximadamente 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de 1 dólar por dia.
Além de todos esses fatores, o país passou por outra tragédia, dessa vez de ordem natural. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.
Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu à cerca de 10 quilômetros de profundidade, a 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição na região da capital haitiana, estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar a, aproximadamente, 120 mil.
Mulher sendo salva dos escombros causados pelo terremoto
Entre os feridos e mortos, estão alguns brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares no país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre eles está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista, Zilda tinha 73 anos.
Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.
A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.
A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.
Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.
A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.
A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
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