Os principais acontecimentos que marcam a transição da primeira fase  para a segunda dão-se nos campos da técnica e da política. A partir do  século 18, a Inglaterra industrializa-se aceleradamente e, depois, a  França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina a vapor é  introduzida nos transportes terrestres e marítimos. Conseqüentemente  esta nova época será regida pelos interesses da indústria e das  finanças, e não mais das motivações dinásticas-mercantis. Será a grande  burguesia industrial e bancária, e não mais os  administradores das  corporações mercantis e os funcionários reais quem liderará o processo. 
A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização,  tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente  indignação que ela provoca, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e  definitivamente em 1848 (no Brasil ela ainda irá sobreviver até 1888). 
No campo da política a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789,  irão liberar grande energia fazendo com que a busca da  realização pessoal termine por  promover uma ascensão social das massas. Depois, como resultado das  Guerras Napoleônicas e da abolição da servidão e outros impedimentos  feudais, milhões de europeus, abandonaram seus lares e emigram para os  EUA, Canadá, e para a América do Sul. 
A posse de novas colônias torna-se um ornamento na política das  potências (a Grã-Bretanha possui mais de 50, ocupando áreas  antieconômicas). 
O mercado chinês finalmente é aberto pelo Tratado de Nanquim de 1842 e  o Japão também é forçado a abandonar a política de isolamento da época  ao assinar um tratado com os americanos. Cada uma das potências  européias rivaliza-se com as demais na luta pela hegemonia do  mundo. O resultado é um  acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará  os europeus a duas guerras mundiais. Entre outros aspectos técnicos  ajudam a globalização: o trem e o barco a vapor encurtam as distâncias, o  telégrafo e o telefone, aproximam os continentes e os interesses ainda  mais. 
Nestes cem anos da segunda fase da globalização (1850-1950) os  antigos impérios dinásticos desabaram. Das diversas potências que  existiam em 1914 (Império britânico, o francês, o austro-húngaro, o  italiano, o russo e o turco) só restam depois da 2ª Guerra, as  superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética.
Derrotadas pelas guerras as metrópoles desabaram, obrigando-se a  aceitar a libertação dos povos coloniais que formaram novas nações.  Algumas independentes e outras neocolonizadas continuaram ligadas ao  sistema internacional. Somam-se, no pós-45, os países do Terceiro Mundo  recém independentes, às nações latino-americanas que conseguiram  autonomia política, no fim da 1ª fase. No entanto nem a descolonização  nem as revoluções comunistas, servirão de obstáculo para que o  processo de globalização seja  retomado.
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