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terça-feira, 29 de junho de 2010

O sistema de castas na Índia


O sistema de castas agrava as desigualdades sociais na Índia.
A Índia é um país asiático que possui uma população de aproximadamente 1,1 bilhão de habitantes. Desse total, cerca de 75% são seguidores da religião hindu. A principal religião da Índia interfere diretamente na estruturação social, uma vez que o hinduísmo divide a sociedade em castas.

A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres.

Em um primeiro momento existiam somente quatro tipos de castas na Índia, que eram: os brâmanes (composta por sacerdotes), xatrias (formada por militares), vaixias (constituída por fazendeiros e comerciantes) e a mais baixa, os sudras (pessoas que deveriam servir as castas superiores).

As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas recebiam o nome de párias ou intocáveis. Pessoas excluídas que tinham a incumbência de realizar os mais deploráveis trabalhos, aqueles rejeitados por indivíduos que integrava alguma das castas.

Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do número de castas se deve, principalmente, pelo crescimento populacional e também pelo dinamismo e diversidade das atividades produtivas, promovidas pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos.

Esse sistema tem como principal característica a segregação social, determinando a função das pessoas dentro da sociedade indiana.

Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada pelo fato de um indivíduo não poder ascender para uma casta superior.

Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais no país. Apesar do governo não admitir, a verdade é que esse sistema está presente na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da população indiana.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O solo


Os solos produzem nossos alimentos e geram toda vegetação do planeta.
O solo é um recurso renovável, pois pode ser utilizado diversas vezes, dessa forma é um importante elemento para todas as sociedades dispersas na superfície terrestre. O solo se estabelece na parte mais superficial da litosfera, onde as plantas, tanto silvestres quanto cultivadas, são germinadas e se fixam, encontrando os nutrientes necessários.

Esse recurso é responsável por fornecer a alimentação humana e animal, é no solo que o homem, a partir de seu conhecimento, cultiva plantas como cereais, frutas, legumes e verduras, além de combustíveis à base de vegetais, como eucalipto, cana-de-açúcar entre outras.

A formação dos solos ocorre a partir da decomposição de rochas oriundas do intemperismo decorrente do calor proveniente dos raios solares, além da ação das águas, dos ventos e dos microrganismos (bactérias e fungos) e microfauna (minhocas, formigas, cupins entre outras).

Tipos de solo

Solos Arenosos: possui pouca umidade, a quantidade de areia presente nesse tipo de solo supera 70%, além de argila.

Solos argilosos: conhecido de argilossolo.

Solos siltosos: têm agregado um grande percentual de silte.

Solo humífero: possui uma grande quantidade de húmus.

Solo calcário: detém em sua composição um elevado percentual de calcário.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

SADC


Símbolo da SADC
A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) foi criada em 1992. Esse bloco é composto por 15 países (África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, e Zimbábue). Sua sede está localizada em Gaborone, Botsuana.

O principal objetivo da Comunidade da África para o Desenvolvimento é estabelecer a paz e a segurança na região. Através da integração desses países, pretende-se alcançar o desenvolvimento econômico, desenvolver políticas comuns, proporcionar a consolidação dos laços históricos, sociais e culturais entre os povos da região.

A SADC é uma comunidade regional que busca garantir para sua população o bem estar econômico, melhorias da qualidade de vida, liberdade, justiça social, paz e segurança. Todos esses aspectos serão obtidos mediante a cooperação entre os países membros.

A região busca o desenvolvimento econômico através de fatores como a exploração dos recursos naturais, grande potencial energético (petróleo, carvão, biomassa, energia solar, energia eólica), infraestrutura, além da vasta população, proporcionando mão de obra e mercado consumidor.

Em busca da criação de um mercado comum, a Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento está desenvolvendo projetos como: União Aduaneira (UA), que será desenvolvida em 2010; o Mercado Comum (MC), para 2015; União Monetária (MU), para 2016; e a implantação de uma moeda única em 2018.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Saturno


Característica visual do planeta Saturno.
Saturno é um dos planetas do Sistema Solar, é o sexto planeta – se contado a partir do Sol. Está situado entre Júpiter e Urano.

É o segundo maior planeta do Sistema Solar, superado somente por Júpiter. O destaque principal de Saturno é o seu sistema de anéis, esses podem ser visualizados da Terra.

Saturno é constituído, majoritariamente, por gases, o hidrogênio responde por 97%, além de um pequeno percentual de hélio. A parte interna é composta por um núcleo rochoso e gelo, envolvidos por uma camada de hidrogênio metálico e uma camada de gases.

Nesse planeta sopram ventos que atingem 1.800 km/h, mesmo possuindo uma atmosfera com aparência suave. Para realização do movimento de rotação (deslocamento em torno de si mesmo) são necessárias cerca de 10,5 horas, enquanto que o movimento de translação (deslocamento em torno do Sol) dura aproximadamente 30 anos.

Sua estrutura circular oscila em pelo menos 10%, ou seja, o diâmetro polar é maior (120.536 km) que o diâmetro equatorial (108.728 km). A composição de Saturno é menos densa que a água, com temperatura média muito baixa, cerca de -125°C.

Os anéis de Saturno são formados basicamente por uma mistura de gelo, poeira e material rochoso, apresentando milhares de quilômetros de diâmetros, porém sua espessura não passa de 1,5 quilômetros.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Savanas


Paisagem constituída por Savana (África).
Existe um grande número de paisagens naturais no mundo, as características da vegetação, por exemplo, é resultado das composições climáticas. Savana é nome dado a um tipo de cobertura vegetal constituída, em geral, por gramíneas e árvores esparsas. A topografia geralmente é plana com clima tropical, apresentando duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa e uma seca. As Savanas ocorrem, principalmente, na zona intertropical do planeta, por esse motivo recebe uma enorme quantidade de luz solar.


A espécie de savana mais conhecida é a africana, no entanto, há outras: savanas tropicais (africana), savanas subtropicais, savanas temperadas, savanas mediterrâneas, savanas pantanosas e savanas montanhosas.

As savanas do tipo tropical e subtropical são encontras em todos os continentes, apresentando duas estações bem definidas (uma quente e outra chuvosa). Os solos dessas áreas são relativamente férteis, neles se fixam gramíneas, geralmente desprovidas de árvores. A África possui savanas com esses aspectos, com destaque para as do Serengueti.

Savana
Savanas temperadas são identificadas em médias latitudes e em todos os continentes, são influenciadas pelo clima temperado, cujo verão é relativamente úmido e o inverno seco. A vegetação é constituída por gramíneas.

Savanas mediterrâneas são vegetações que ocorrem em regiões de clima mediterrâneo. Nessas áreas o solo é pobre, germinando sobre a superfície arbustos e árvores de pequeno porte, essa composição corre sério risco de extinguir diante da constante intervenção humana, principalmente pela extração de lenha, criação de animais, agricultura, urbanização e etc.

Savanas pantanosas são composições vegetativas que ocorrem tanto em regiões de clima tropical como subtropical dos cinco continentes. Esse tipo de savana sofre inundações periódicas.

Savanas montanhosas é um tipo de vegetação que ocorre fundamentalmente em zonas alpinas e subalpinas em distintos lugares do globo, em razão do isolamento geográfico, abriga espécies endêmicas.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Segregação e desigualdades nos centros urbanos


Bairro excluído dos serviços públicos
Na contemporaneidade todos os grandes centros urbanos possuem um arranjo espacial fracionado, isso significa que existem várias partes que compõe o todo, no entanto, cada fração com sua particularidade em diversos aspectos.

Configuram nas cidades áreas com foco de atuação especializada, são distribuídas em centros comerciais, financeiros, bairros industriais, residenciais, bairros com grande número de casas, além de bairros que abrigam uma grande quantidade de estabelecimentos de diversão, como boates, bares e restaurantes.

Na estrutura de uma grande cidade existem vários “sub-pólos”, isso quer dizer que cada região é dotada de um centro e uma rua de maior destaque, na qual muitas atividades são desenvolvidas, como serviços e comércio.

A divisão da estrutura urbanística juntamente com o aumento da população e da própria cidade, promove uma precarização em relação ao todo da malha urbana, pois os habitantes não se apresentam na cidade inteiramente, e sim em partes que se relacionam com o cotidiano das pessoas, ou seja, local de residência, trabalho, escola, entre outros lugares de convívio.

A cidade é dividida também por fatores financeiros ou de renda, as desigualdades se concretizam no contexto do arranjo urbano. Essas características são provocadas simplesmente pelo fato das desigualdades sociais estarem presentes em grande maioria dos países capitalistas, quanto maior as disparidades socioeconômicas entre as classes sociais, maiores serão as diferenças nas moradias, nos serviços públicos e na qualidade de vida.

A população de baixo rendimento depende efetivamente da qualidade dos serviços públicos para alcançar melhor qualidade de vida, tanto na área da educação, como na saúde, transporte coletivo, além de outros. Para obter êxito é preciso que tais serviços sejam executados adequadamente.
Por isso é preciso haver uma organização comunitária para assim requerer as necessidades comunitárias, ou dificilmente esse panorama será modificado.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Segunda Fase da Globalização

Os principais acontecimentos que marcam a transição da primeira fase para a segunda dão-se nos campos da técnica e da política. A partir do século 18, a Inglaterra industrializa-se aceleradamente e, depois, a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina a vapor é introduzida nos transportes terrestres e marítimos. Conseqüentemente esta nova época será regida pelos interesses da indústria e das finanças, e não mais das motivações dinásticas-mercantis. Será a grande burguesia industrial e bancária, e não mais os administradores das corporações mercantis e os funcionários reais quem liderará o processo.
A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização, tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente indignação que ela provoca, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e definitivamente em 1848 (no Brasil ela ainda irá sobreviver até 1888).

No campo da política a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789, irão liberar grande energia fazendo com que a busca da realização pessoal termine por promover uma ascensão social das massas. Depois, como resultado das Guerras Napoleônicas e da abolição da servidão e outros impedimentos feudais, milhões de europeus, abandonaram seus lares e emigram para os EUA, Canadá, e para a América do Sul.
A posse de novas colônias torna-se um ornamento na política das potências (a Grã-Bretanha possui mais de 50, ocupando áreas antieconômicas).
O mercado chinês finalmente é aberto pelo Tratado de Nanquim de 1842 e o Japão também é forçado a abandonar a política de isolamento da época ao assinar um tratado com os americanos. Cada uma das potências européias rivaliza-se com as demais na luta pela hegemonia do mundo. O resultado é um acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará os europeus a duas guerras mundiais. Entre outros aspectos técnicos ajudam a globalização: o trem e o barco a vapor encurtam as distâncias, o telégrafo e o telefone, aproximam os continentes e os interesses ainda mais.
Nestes cem anos da segunda fase da globalização (1850-1950) os antigos impérios dinásticos desabaram. Das diversas potências que existiam em 1914 (Império britânico, o francês, o austro-húngaro, o italiano, o russo e o turco) só restam depois da 2ª Guerra, as superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética.
Derrotadas pelas guerras as metrópoles desabaram, obrigando-se a aceitar a libertação dos povos coloniais que formaram novas nações. Algumas independentes e outras neocolonizadas continuaram ligadas ao sistema internacional. Somam-se, no pós-45, os países do Terceiro Mundo recém independentes, às nações latino-americanas que conseguiram autonomia política, no fim da 1ª fase. No entanto nem a descolonização nem as revoluções comunistas, servirão de obstáculo para que o processo de globalização seja retomado.

Setores da Economia


A informativa impulsiona o setor terciário da economia.
O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores da economia, esses são: setor primário, setor secundário e setor terciário.

Extrativismo vegetal compõe o setor primário da economia.
Setor primário esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e o extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse setor em geral produz matéria-prima para o abastecimento das indústrias.

Indústria automobilística integra o setor secundário da economia.
Setor secundário atua no sistema industrial enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de atacado.


Lojas varejistas se inserem no setor terciário da economia.
• Setor terciário está diretamente ligado a prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral) e comercio em geral. No caso do terciário fica diretamente ligado ao comercio varejista.

Atualmente a distribuição da população economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança, isso com o aumento do setor terciário.

Em países centrais pesquisas revelaram que está ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas que habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a população a se tornar praticamente urbana, a partir daí ingressar nos setores secundários e terciários.

O mundo está atravessando a terceira revolução técnico-cientifico-informacional que consiste em uma supervalorização da informação, dessa forma as atuações econômicas contemporâneas estão aliadas às relações comercias e de informações e esses têm crescido de forma intensa.

A partir das evoluções promovidas por tal revolução tecnológica os serviços se colocam gradativamente sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado como a do turismo, telecomunicação e informática que cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.

O percentual elevado de uma população economicamente ativa inserida em um determinado setor da economia releva o desenvolvimento econômico e o índice de urbanização de um país.

Quanto mais elevado o nível do terciário consequentemente sua população recebe uma variedade de serviços. Em nações de economias fragilizadas e países emergentes está ocorrendo um crescimento exacerbado no setor terciário.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Setores de Atividade


A coleta de frutos figura como uma atividade primária.
Todo país possui uma população economicamente ativa (PEA) e uma população economicamente inativa (PEI). A PEA corresponde às pessoas que trabalham e possuem vínculo empregatício ou que estão procurando trabalho. Já a PEI são pessoas que se encontram inseridas no mercado informal, os desempregados a mais de um ano, aposentados, donas de casa e os jovens (crianças e adolescentes com idades impróprias para o trabalho).

Em relação à população economicamente ativa, existe uma divisão segundo os setores de atividades, ou seja, cada trabalhador atua em um determinado setor da economia. Desse modo, essa população está distribuída nos três setores de atividade econômica, são eles: setor primário, setor secundário e setor terciário.

O setor primário abrange todas as atividades produtivas envolvidas com a agricultura, a pecuária e o extrativismo (mineral, animal e vegetal), que estão relacionados à exploração dos recursos naturais e à produção de matéria-prima que será absorvida por outro setor da economia (secundário).

A agricultura faz parte do setor primário.
O setor secundário integra atividades voltadas para a indústria, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. A indústria, por exemplo, é responsável pela transformação dos recursos naturais e da matéria-prima (proveniente do setor primário) em bens de consumo e produtos industrializados que serão comercializados em outro setor da economia (terciário).



A geração de energia é uma atividade que integra o setor secundário.
O setor terciário representa as atividades ligadas à prestação de serviços e ao comércio. Dentre elas podemos citar: comércio (compra e venda de diversos tipos de mercadorias) e prestação de serviços (serviços públicos, empresas de prestação de serviços, distribuição de mercadorias, financeiras, profissionais liberais, como advogados, professores, engenheiros dentre outros). Esse setor de atividade é o que mais cresceu nos últimos anos, especialmente em países desenvolvidos, onde a população rural é cada vez mais reduzida, diante desse fato a população economicamente ativa se concentra no setor secundário e terciário.

O trabalho de mecânico faz parte do setor terciário por se tratar de prestação de serviços.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Sistema Solar


O sistema solar
O sistema solar é um conjunto de corpos celestes que se encontram em um mesmo campo gravítico. Os corpos celestes acima citados são os planetas, as estrelas, o sol, os asteróides, os cometas, os meteoróides (meteoritos).

Existem várias teorias que tentam explicar a origem do Sistema Solar, porém a mais aceita diz que a formação do sistema se deu através de uma grande nuvem formada por gases e poeira cósmica que em algum momento começou a se contrair acumulando matéria e energia originando o Sol.

Em torno do sol os planetas realizam sua órbita de forma elíptica cada qual com suas próprias características como, por exemplo, o tamanho, massa, densidade e gravidade. Os planetas que se encontram mais próximos do sol possuem composição sólida enquanto os planetas menos próximos possuem composição gasosa.

Dentre os outros corpos celestes, os asteróides são menores que os planetas e são compostos por minerais não-voláteis. Os cometas são compostos por gelos voláteis que se estendem pelo núcleo, cabeleira e cauda. Meteoróides são compostos por minúsculas partículas que ao chegar ao solo, caso aconteça, chama-se meteorito. O Sistema Solar está contido na Via Láctea que ainda abriga cerca de 200 bilhões de estrelas.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Sistema terrestre

- A Terra corresponde à esfera de número três do Sistema Terrestre.
- O Sistema Terrestre são seis faces terrestres, seis céus paralelos, seis esferas, mais uma superior, a sétima.
- Cada uma das faces terrestres existe em espaços-tempos paralelos (céus paralelos).
- As faces terrestres são mundos habitados de forma espiritual, energética, física e material.
- As faces terrestres existentes nos espaços-tempos superiores são mundos mais evoluídos do que a Terra - o futuro.
- As faces terrestres existentes nos espaços-tempos inferiores são mundos menos evoluídos do que a Terra e dizem respeito a dois mundos em que o homem viveu e que em parte foram destruídos (esferas de números um e dois) - o nosso passado.
- No sexto espaço-tempo situa-se o Sistema Central de Alpha + Ômega, também conhecido como Firmamento Estelar, cujos dirigentes são Cristo e Maria, por Ordem do Criador.
- O terceiro espaço-tempo paralelo terrestre, a nossa Terra, apresenta seis espaços dimensionais paralelos e mais um superior.
- Os espaços dimensionais terrestres, onde também se encontram as cidades astrais (colônias espirituais), são orbes espirituais, energéticos e astrais que não chegam à forma físico-material.
- O espaço básico terrestre refere-se aos fundamentos astrais e estelares sobre os quais se firma a estrutura básica do espaço-tempo terrestre. É formado inicialmente por quatro canais: Solar, Lunar, Saturno e Marte, que são portas abertas dos espaços superiores para o espaço terrestre. Além destes, existem os canais superiores Alpha e Ômega.
- A Terra é o centro do nosso sistema, considerada ponto zero de uma missão extraterrestre e base principal de todas as operações, por ter pertencido, no seu passado distante, à 13ª Galáxia Central como seu primeiro planeta-luz.

A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA SUPERFÍCIE DO GLOBO E
SUA FUNÇÃO NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Examinemos um globo terrestre. Por maior que seja, nós o vemos apenas como uma miniatura e uma representação imperfeita do modelado externo de nosso planeta.
O que no surpreende ao observarmos um globo terrestre é o caráter aleatório que preside a distribuição das extensões de água e de terra. Não há espaços matemáticos, nenhuma construção linear ou geométrica, nenhuma seqüência de linhas retas, nem de pontos regulares; somente a rede de coordenadas estabelecida a partir da abôboda celeste permite medir artificialmente uma realidade inalcançável: os próprios pólos não passam de pontos matemáticos definidos em função da rotação da Terra e cuja realidade ainda nos escapa.
Sim, este Todo terrestre assimétrico, ao não obedecer aparentemente a nenhuma regra e ser difícil de captar como um conjunto, deixa-nos obedecer aparentemente a nenhuma regra e ser difícil de captar como um conjunto, deixa-nos uma impressão estranha e nos vemos obrigados a utilizar diversos métodos de classificação para apagar a idéia de caos que dele resulta.

Por isso, até agora o interesse foi maior em relação às suas partes constitutivas do que em relação à suas aparência global e, então, os compêndios geográficos têm-se dedicado fundamentalmente a descrever essas partes. Portanto, tendo-se contentado até agora em descrever e classificar sumariamente as diferentes partes do Todo, a geografia não pôde ocupar-se das relações e das leis de caráter geral, que são as únicas capazes de transformá-la em uma ciência e de dar-lhe sua unidade.
Embora a Terra, como planeta, seja muito diferente das representações em escala reduzida que dela conhecemos, e que só nos fornecem uma idéia simbólica de seu modelado, tivemos que lançar mão dessas miniaturizações artificiais do globo terrestre para criar uma linguagem abstrata que nos permitisse falar da Terra como um todo. E foi desse modo que, inspirando-nos diretamente na realidade terrestre, pudemos elaborar a terminologia das relações espaciais.
Existe uma diferença fundamental entre as obras da natureza e as criações do homem: por mais belas, simétricas ou acabadas que estas últimas possam parecer, um exame atento revelará sua falta de coesão e sua estrutura tosca. O tecido mais fino, o relógio mais elegante, o quadro mais formoso, o brilho mais intenso do mármore ou dos metais trabalhados nos levariam, vistos no microscópio, a uma constatação semelhante. Inversamente, a impressão de assimetria e a aparência informe das obras da natureza desaparece com um exame minucioso. A lente do microscópio faz surgir em uma teia de aranha, na estrutura de uma célula vegetal, no aparelho circulatório dos animais, na estrutura cristalina molecular dos minerais, elementos e conjuntos de uma textura sempre mais delicada.

Não deveríamos encontrar esta diferença também no caso do maior corpo natural que conhecemos, isto é, nosso planeta, embora saibamos que nosso conhecimento dele é ainda e apenas superficial? ... E, como conciliar esta abordagem global de nosso planeta com o que sabemos de tudo que nele vive, grupos humanos e outros seres vivos; com o que conhecemos de aventura do homem nesse planeta; e como conseguir esta conciliação se concebemos o globo como o lugar e a morada que oferecem ao homem, durante o tempo de sua passagem na Terra, à base necessária ao seu desenvolvimento?
Tudo nos leva a não buscar no presente à imagem da eternidade, a não confundir aparência e essência, as impressões que obtemos de uma coisa ou de um fenômeno e a realidade dessa coisa ou desse fenômeno, a não interpretar as leis naturais estabelecidas como construções lógicas do nosso intelecto, mas, antes, a considerá-las como uma feliz descoberta de um mundo de fenômenos que nos envolve e que, estão, não tínhamos conseguido elucidar.

A gênese dessas multidões de estrelas que constituem as nebulosas, o estudo da formação dos ventos estão entre as coisas que têm ensinado a não rotular de incoerente a aparente deserdem do mundo que no rodeia.
Com efeito, quanto mais avançamos no conhecimento de distribuição espacial (dos fenômenos) na superfície terrestre, e quanto mais nos interessamos – para além de sua deserdem aparente – pela relação interna de suas partes, mais simetria e harmonia descobrimos nela, e uma medida cada vez maior as ciências naturais e a história podem ajudar-nos a compreender a evolução das relações espaciais. De fato, graças à meteorologia e à física, foi possível a realização, até agora, de grandes progressos em matéria de conhecimento da ordem espacial. Mas, resta ainda muito para se fazer e esperamos consegui-lo por meio da intervenção, nesse estudo, de nossos conhecimentos relacionados com a história dos homens e dos povos e, também, da distribuição geográfica dos elementos dos três reinos da natureza.

Sistemas Atmosférico


Imagem de satélite que mostra a dinâmica da atmosfera
Os sistemas atmosféricos são componentes da atmosfera. Eles proporcionam uma dinâmica que interage com todos os elementos que a compõe, além dos fatores climáticos, eles são responsáveis pela consolidação do tempo (Condição temporária do clima) e dos climas (Condição atmosférica perene, ou que possui uma mesma composição climática ao longo de várias décadas e não se altera rapidamente), os componentes são: Massas de ar e as frentes.

Massas de Ar: São porções de atmosfera que tem sua origem em regiões mais homogêneas e que possuem um movimento constante, quando as massas se movem levam consigo as características climáticas da região de onde se originou, na medida em que vai avançando perde parte de suas características originais.

Frentes: correspondem ao confronto de duas massas de ar com características diferentes, quando isso ocorre as massas de ar interagem, é o que ocorre no encontro entre a massa de ar quente com a massa de ar frio, fato que pode provocar chuvas.

A circulação e o deslocamento das massas de ar são derivados das variadas pressões atmosféricas existentes no mundo, são elas: alta pressão (anticiclonais) e baixa pressão (ciclonais).

Tipos de chuvas

Orográficas: Chamada também de chuva de relevo, isso ocorre devido às condições do relevo que serve de barreira para as massas de ar, então quando elas encontram gera precipitação.

Convecção: Ocorre em dias quentes com grande evaporação, essa se eleva verticalmente, ao atingir certa altitude se esfria gerando chuvas, esse tipo de precipitação é chamada de chuvas torrenciais, são rápidas e ocorrem com freqüência na Amazônia.

Frontais: Esse tipo de chuva é oriundo do encontro das frentes, ou seja, o choque entre uma massa de ar quente com uma massa de fria.

A atmosfera é muito dinâmica, pois a todo o momento surgem massas de ar que se locomovem, interagem com outras e se acabam, o dinamismo da atmosfera é comprovado quando verificamos uma mudança brusca no tempo, quando amanhece chovendo, à tarde faz sol e à noite chuva e frio.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Socialismo Ideal e Socialismo Real


Bandeiro do socialismo.
Socialismo real é o que existe até hoje em um reduzido número de países e que foi praticado ao longo do século XX. Já o socialismo ideal é aquele que não foi colocado em prática, que se limitou apenas na imaginação.
O socialismo ideal surgiu no momento em que a revolução industrial passava por um período de ascensão, e nesse mesmo momento a classe proletária enfrentava problemas, pois a carga horária e os baixos salários tornavam muito difíceis a vida dos trabalhadores, com isso alguns pensadores socialistas queriam implantar uma sociedade mais igualitária.


Karl Marx foi o mais famoso dos pensadores, para ele o capitalismo tem uma grande virtude, que é a capacidade de gerar riquezas. A partir daí imaginou uma sociedade onde as propriedades privadas iriam pertencer ao estado e que toda riqueza gerada seria dividida entre os trabalhadores, não havendo mais divisão de classe o estado seria dirigido pelo proletário, depois dessa etapa o socialismo se tornaria comunismo e o estado seria extinto, assim também como o governo, as polícias etc.

O socialismo em sua essência se apresentava como algo favorável à classe dos trabalhadores, na prática o regime não obteve êxito, os países que aderiram a tal regime político não se estabeleceram no cenário mundial e, além disso, enfrentaram diversos problemas por conta do sistema.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Solstício


Representação de um solstício
Durante o movimento de translação, isto é, o movimento elíptico que a Terra faz em torno do Sol, o planeta muda constantemente de posição, o que proporciona diferentes intensidades de iluminação em suas partes. Solstícios são os momentos em que o Sol atinge a maior declinação em latitude em relação à linha do Equador, incidindo com maior intensidade em determinado hemisfério.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: nos dias 21 de dezembro e 21 de junho, que são, justamente, as datas de início do verão e da primavera, dependendo do hemisfério. Nos solstícios de verão, ocorrem os dias mais longos do ano; e nos de inverno, as noites mais longas. É em função dos solstícios que os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos, uma vez que durante os fenômenos, os raios solares incidem perpendicularmente (a pino) sobre tais paralelos.

Os círculos polares Ártico e Antártico delimitam as regiões que não receberão luz solar durante os solstícios de inverno, ou seja, durante tais fenômenos essas regiões terão uma noite de 24 horas interruptas.

Desde a Antigüidade, os solstícios eram observados e estiveram ligados à cultura do homem. O fim do solstício de inverno representava para muitas civilizações pagãs ancestrais, o fim da escuridão e a vitória da luz, uma vez que nesta ocasião ocorre a maior noite do ano. Tal tradição foi assimilada pela civilização romana e passou a fazer parte de sua cultura por muito tempo, até ser substituída por festividades cristãs sem vínculos com antigas festas pagãs.

Stand-by x Aquecimento Global

A maioria das pessoas deixa seus eletrônicos no modo standby, ou seja, ficam ligados sem operação, em estado de espera. São vários os equipamentos que apresentam esse dispositivo, como geladeiras, máquinas de lavar, televisores, rádios, DVDs, videogames, computadores, microondas, impressoras e outros.
A criação do sistema standby considerou apenas o conforto do usuário de não mais precisar se deslocar ao aparelho para ligá-lo e não se preocupou com as interferências ambientais que estes proporcionariam.
A situação desesperadora que vivemos atualmente por causa do aquecimento global precisa de mudanças e estas comprometem hábitos e rotinas de todo ser humano. Mas, o que os eletrônicos em modo standby têm a ver com o aquecimento global?
É simples. Os equipamentos que permanecem em standby, em estado de espera, são responsáveis por 15% do consumo de energia doméstica e quanto mais alto o consumo elétrico, mais necessidade de produção de energia. A energia elétrica pode ser produzida por hidrelétricas, usinas nucleares, termoelétricas e usinas eólicas.
As usinas hidrelétricas provocam alagamento em diferentes ecossistemas destruindo florestas, lagos e animais aquáticos. As usinas nucleares liberam poluentes na atmosfera e radiação que podem demorar séculos para se dissiparem. As usinas termoelétricas convertem poluentes em energia e são responsáveis pelo efeito estufa, aquecimento global e chuvas ácidas. As usinas eólicas provocam poluição sonora, a morte de espécies de pássaros e a interferência em transmissões de rádio e televisores.
Como podemos perceber, qualquer tipo de gerador de energia prejudica de alguma forma o sistema terrestre e contribui para a aceleração do aquecimento global. Os eletrônicos, por causa da energia que consomem, participam da destruição terrestre e há necessidade de que tais aparelhos tenham sua utilização diminuída ou até mesmo extinta, para que o processo de destruição da natureza seja desacelerado.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Subdesenvolvimento


Moradias precárias, a fome e a miséria são resultados do subdesenvolvimento.
A expressão subdesenvolvimento originou-se após a Segunda Guerra Mundial para denominar os países com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), esse índice é analisado a partir dos indicadores sociais como: taxa de mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, taxa de natalidade, renda per capita, qualidade de vida da população, aquisição ao conhecimento e expectativa de vida.
Os organismos responsáveis pela avaliação dos dados são organizações internacionais como a ONU (Organizações das Nações Unidas) e UNESCO (Organizações das nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Terceiro Mundo

O conjunto de países Subdesenvolvidos é denominado de Terceiro Mundo, em sua maioria os países Subdesenvolvidos são Capitalistas de economia menos desenvolvida, pois enfrentam crises constantes, são dependentes economicamente, entre outros fatores determinantes.
Terceiro Mundo é uma expressão que surgiu na segunda metade do século XX pelo francês Alfred Sauvy, isso ocorreu devido à observação e comparações entre os países pobres subdesenvolvidos e os ricos desenvolvidos.
A partir desse período o mundo pôde ser regionalizado ou/e classificado em: Países do Sul (subdesenvolvidos): devido à localização geográfica, pois se encontram no hemisfério sul, com exceção da Austrália e a Nova Zelândia todos são subdesenvolvidos.
Países do Norte (desenvolvidos): países localizados no hemisfério norte quase todos são países ricos e desenvolvidos.
A classificação ficou da seguinte forma: Primeiro Mundo (Países capitalistas de economia desenvolvida), Segundo Mundo (Países socialistas de economia planificada) e Terceiro Mundo (Países capitalistas de economia menos desenvolvidas).

Subdesenvolvimento Africano e suas raízes

Um dos principais motivos do subdesenvolvimento africano é a forma de ocupação e exploração, que corresponde à forma de colonização que ocorreu não somente na África, mas também na América e Ásia.


A África permaneceu, durante muito tempo, servindo como ponto de apoio às caravanas portuguesas que iam em direção à Índia, até esse momento não existia de forma efetiva a exploração.

No século XVI, os europeus começaram a capturar negros africanos com o intuito de vendê-los (como mercadoria) para o trabalho escravo, eles foram distribuídos por vários países do mundo, o Brasil foi o país que mais utilizou mão-de-obra escrava. A escravidão perdurou por três séculos.

A colonização da África no século XIX

No século XIX, a Europa já tinha iniciado o processo de industrialização, como a atividade exigia grande quantidade de matéria prima houve a expansão da exploração na África e na Ásia, mas houve outro motivo que fez intensificar o aumento da exploração, foi a descolonização da América do norte.

Impulsionados pelo crescimento industrial os países que tinham iniciado sua estruturação promoveram um encontro para definir a divisão do continente africano e estabelecer quais áreas seriam exploradas, essa foi denominada de Conferência de Berlim, na qual participou: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, entre outros.
Nesse mesmo período aconteceram várias expedições ditas ‘científicas’ na África, na verdade a intenção primordial era a de detectar e conhecer os recursos minerais existentes.

A Conferência de Berlim estabeleceu a partilha e provocou uma desestruturação nas sociedades africanas, com isso, surgiram inúmeros problemas: os europeus na partilha mudaram as fronteiras nativas incitando a rivalidades étnicas, pois quando as fronteiras foram estabelecidas, devido à diversidade cultural, muitos grupos rivais ficaram juntos e outros se separaram; houve uma mudança produtiva, pois deixaram o cultivo de subsistência para atender aos interesses europeus, esses introduziram a monocultura e a extração mineral. Em todo esse processo os europeus não tiveram respeito com os africanos, pois não levaram em conta a identidade cultural do povo.

As resistências e a dominação cultural

Com a presença dos europeus que impuseram sua cultura alguns grupos se rebelaram e se confrontaram, como os africanos não tinham armas foram facilmente derrotados, até porque os europeus possuíam experiência em guerras.


As imposições culturais foram no sentido de fazê-los vestir roupas, já que alguns grupos tribais tinham esse costume, mudança de hábitos alimentares, mudança da língua e religião (introduzindo o catolicismo), mudança produtiva, enfim, houve a perda da identidade cultural, essa dominação ocorreu até a metade do século XX.

O processo de descolonização

Até no início do século XX, somente a Libéria era independente, em 1920, o Egito; em 1940, Etiópia e a África do Sul.


Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou praticamente destruída e não estava em condições de administrar a África, ficando assim um pouco distante. Essa ausência gerou grupos de luta pela independência, nesse momento ocorreu a descolonização em praticamente todos os países africanos. Atualmente são 53 nações independentes.


Embora tenha ocorrido a descolonização o processo de estruturação da África enfrenta vários problemas, tais como dificuldades internas que remetem às questões políticas, as lutas tribais que são heranças da partilha, os governos ditatoriais que muitas vezes são extremamente corruptos, a dependência financeira e o neocolonialismo.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Subdesenvolvimento e os problemas sociais


Resultado das desigualdades sociais.
Os problemas sociais provocados pela desigualdade de renda e o desemprego têm aumentado ao passo que cresce o intenso processo de globalização da economia e dos meios de produção no mundo.

As desigualdades sociais e econômicas fazem parte de todos os países, independentemente de ser rico ou pobre, embora seja mais efetivo em nações subdesenvolvidas que herdaram conseqüências oriundas do período colonial. São várias as causas que contribuem para a condição de subdesenvolvimento em que se encontram muitos países. Dentre elas as principais são:

- Disparidade em relação à distribuição da renda, ou seja, uma grande parcela da população recebe baixos rendimentos, o que contribui para o agravamento da pobreza. Geralmente a riqueza permanece nas mãos de uma minoria enquanto a maioria vive com sérios problemas sociais.

- Nível baixo de escolaridade: esse item é resultado das diferenças de rendimento, desse modo, muitas crianças em idade escolar são forçadas a deixar os estudos para desenvolverem algum tipo de trabalho, com a finalidade de contribuir com a renda familiar.

- Condições extremamente precárias para morar: O modo de moradia das pessoas reflete a classe à qual a pessoa pertence, os bairros da periferia são desprovidos dos serviços públicos básicos (água tratada, esgoto, iluminação, entre outros). A partir da segunda metade do século XX, os centros urbanos tiveram um vultoso crescimento, no entanto, o aumento não foi acompanhado pela infra-estrutura, formando bairros marginalizados. Esse processo foi proveniente do êxodo rural (migração de trabalhadores rurais em direção às cidades).

- A fome e a subnutrição: em muitos países que se enquadram na condição de subdesenvolvidos a população enfrenta a falta parcial ou total de alimentos, muitas vezes uma parcela da população não possui recursos financeiros suficientes que garantam o acesso à quantidade de calorias diárias que uma pessoa necessita.

- Problemas relacionados à saúde: em nações de extrema pobreza o acesso aos cuidados médicos é bastante restrito. A situação de saúde precária na qual se encontram milhões de pessoas espalhadas pelo mundo, é proveniente da falta de alimentação equilibrada, de médicos, de saneamento básico, água tratada entre muitos outros motivos. Saúde precária ocasiona um elevado índice de mortalidade infantil e uma baixa expectativa de vida.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Suécia 2

Seus descendentes mantiveram a dinastia durante cerca de 250 anos, quase sem interrupção.
Gustavo I criou um governo central forte, apoiado por eficientes forças terrestres e navais, promoveu o comércio exterior, a agricultura, a mineração e o comércio interno. Também fundou a igreja nacional sueca, após desapropriar os bens da Igreja Católica. Aceitando as doutrinas de Lutero e desafiando a autoridade papal, Gustavo I tornou a Suécia o primeiro país a romper relações com Roma.
Em 1560, com a morte de Gustavo I, a monarquia sueca, transformada de eletiva em hereditária, estava consolidada. A coroa foi transmitida a Erik XIV, seu filho mais velho. Em 1568, porém, João, irmão de Erik, uniu-se a outro irmão, Carlos, depôs o rei sueco e subiu ao trono como João III. Casado com uma irmã do rei polonês, João III tentou aproximar-se do catolicismo, apesar da oposição do povo sueco. Seu filho Sigismundo, católico fervoroso, herdou em 1587 o trono polonês. Ao ascender mais tarde ao tronco sueco, tentou estabelecer também o catolicismo no país, o que desencadeou uma revolta que levou ao trono seu tio, Carlos IX, em 1599.
Gustavo II Adolfo, filho de Carlos IX, foi um dos soberanos mais capazes da história da Suécia. Herdou o trono, quando o país engajava-se em campanhas militares contra a Polônia, a Dinamarca e a Rússia. Com a ajuda do chanceler Axel Oxenstierna, Gustavo II pôde executar uma série de medidas notáveis, que fizeram de seu reinado uma das grandes épocas da história sueca e graças às quais o país se elevou à condição de grande potência. Seus esforços conduziram ao fim da guerra com a Dinamarca (1613) e a Rússia (1617). O armistício com a Polônia (1629) também favoreceu a Suécia.
À época de sua morte, na batalha de Lützen, em novembro de 1632, a Suécia já dominava quase toda a costa do mar Báltico. Sua filha Cristina sucedeu-lhe no trono aos seis anos de idade. O chanceler Axel Oxenstierna chefiou o Conselho de Regência até a maioridade da rainha. A paz de Vestfália, concluída durante o reinado de Cristina, em 1648, pôs fim à guerra dos trinta anos e consagrou a hegemonia sueca naquele mar. Convertida ao catolicismo, Cristina abdicou em 1654, em favor de seu primo Carlos Gustavo, que reinou sob o título de Carlos X.
Na guerra contra os dinamarqueses, durante seu reinado, a Suécia conquistou Scania, Blekinge, Halland e Bohuslän, com o que estabeleceu suas atuais fronteiras naturais.
Sucedeu-lhe, em 1660, seu filho Carlos XI. Durante a menoridade deste, o poder foi exercido por uma regência, que fundou o Banco da Suécia e a Universidade de Lund, em 1668. Entre 1675 e 1679, a Suécia voltou a entrar em guerra com a Dinamarca e a Noruega, que haviam invadido a região de Scania. Durante o reinado de Carlos XI, assistiu-se ao florescimento das artes, ao desenvolvimento de Estocolmo e à plena incorporação das províncias dinamarquesas e norueguesas à Suécia.
A morte do rei, em 1697, levou ao trono sueco seu filho Carlos XII, cujo reinado foi marcado pelos resultados catastróficos de sua derrota na grande guerra nórdica (1700-1721), contra a Dinamarca, a Polônia e a Rússia. Depois de perder a batalha decisiva em Poltava (1709), o rei fugiu para a Turquia. Retornou cinco anos depois, acompanhado por um único soldado. Ao tentar invadir a Noruega, depois de reorganizar suas forças, morreu em 1718.
Monarquia constitucional
Com a morte de Carlos XII, subiu ao trono da Suécia sua irmã, Ulrika Eleonora. As forças constitucionalistas no Exército e na administração, cuja influência crescera depois da derrota sueca frente à Rússia, forçaram-na a aceitar a condição de rainha eleita e jurar obediência a uma constituição que seria elaborada pelo Parlamento. Coroada em 1719, Ulrika Eleonora, de temperamento autoritário, não se ajustou às novas condições políticas do país e abdicou, em 1720, em favor do marido, Frederico de Hessen-Kassel. O novo reinado iniciou-se com a assinatura em 1721, da paz de Nystad, que cedia à Rússia a Íngria, a Estônia, a Livônia e parte do sudeste finlandês.
No Parlamento formaram-se dois partidos, o dos "chapéus" (alusão ao formato dos quepes militares), decididos a recuperar pela força os territórios perdidos, e o dos "gorros" (alusão aos barretes de dormir), favoráveis a uma política pacífica. Os "gorros" dominaram o governo de 1738 a 1765 e, na tentativa de anular as conseqüências do Tratado de Nystad, foram novamente derrotados pela Rússia, que ocupou a totalidade da Finlândia em 1742.
O problema sucessório que se criou após a morte de Ulrika Eleonora, sem herdeiros diretos, permitiu à Suécia negociar a devolução da Finlândia em troca da designação do candidato da Rússia, Adolfo Frederico de Holstein-Gottorp, como herdeiro presuntivo. Adolfo Frederico subiu ao trono em 1751, em virtude da morte de Frederico I. Dominado por sua mulher Luísa Ulrika -- irmã de Frederico o Grande da Prússia --, o rei tentou sem êxito, mediante um golpe de estado, recuperar o poder real. O resultado da malograda tentativa foi o completo afastamento da família real do sistema de governo.
Gustavo III, filho de Adolfo Frederico, liderou uma revolta popular, em 1772, que conseguiu recuperar o prestígio da coroa. Com o auxílio de Maria Antonieta, da França, repeliu os russos e venceu-os na batalha de Svensksund, em 1790. A guerra deixou como resíduo uma situação de instabilidade interna, agravada por considerável desgaste financeiro. A dissensão interna atingiu então seu auge, o que resultou numa conspiração contra o rei, que foi assassinado em 1792 por um oficial do Exército.
Com 13 anos de idade, subiu ao trono Gustavo IV, sob a regência de seu tio Carlos, duque de Södermanland. Quatro anos depois, em 1796, Gustavo IV assumiu o governo. Uniu-se então a uma coalizão da Inglaterra, da Rússia e da Áustria, contra a França, com o que terminou por perder as últimas possessões suecas na Alemanha. Pelo Tratado de Tilsit (1807), Napoleão e Alexandre I da Rússia concordaram em atacar a Suécia se ela não declarasse guerra à Inglaterra. Ante a recusa de Gustavo IV, a Finlândia foi invadida. Em março de 1809 o rei foi deposto. O Parlamento reformou a constituição para limitar os poderes do trono e elegeu rei o então regente Carlos, sob o título de Carlos XIII, que reinou até 1818.
Dinastia Bernadotte
Carlos XIII morreu sem deixar descendentes. A escolha do novo soberano recaiu, portanto sobre um dos marechais de Napoleão, Jean Bernadotte, eleito príncipe da coroa em 1810. Ao invés de atacar a Rússia e recuperar a Finlândia, como se esperava, o herdeiro designado aliou-se aos inimigos de Napoleão e atacou a Dinamarca. Como compensação pela perda da Finlândia, exigiu a Noruega. Os dinamarqueses renderam-se, mas os noruegueses, após declararem sua independência, escolheram como rei um príncipe dinamarquês, Cristiano Frederico.
Ante a ameaça militar de Bernadotte, Frederico renunciou ao trono e endossou a união com a Suécia, ratificada em 1815. Foi essa a última guerra de que a Suécia participou.
Posteriormente, em 1818, Bernadotte ascendeu ao trono como Carlos XIV João e fundou a atual casa da Suécia. Depois de um reinado pacífico, foi sucedido em 1844 por seu filho Oscar I, que deu prosseguimento à política de paz e progresso interno. Seguiram-se Carlos XV e seu irmão Oscar II, em cujo reinado se deu a dissolução da união com a Noruega, em 1905, e se consolidaram no Parlamento os três partidos chaves da vida política sueca durante o século XX: o Conservador, o Liberal e o Social Democrático.
Século XX. Coroado em 1907, Gustavo V teve o reinado mais longo da história sueca: 43 anos. Durante a primeira guerra mundial, o país manteve sua neutralidade, mas o comércio exterior foi seriamente afetado, o que causou graves problemas de abastecimento. Até 1917, conservadores e liberais alternavam-se no governo. O período entre guerras foi marcado, contudo, pela ascensão do Partido Social Democrático, que empreendeu uma ampla política para combater a crise econômica da década de 1930.
Por ocasião da eclosão da segunda guerra mundial, o governo social-democrata, liderado pelo primeiro-ministro Per Albin Hansson (que se elegeria para o cargo outras três vezes), fortaleceu a defesa e proclamou a neutralidade do país. A guerra russo-finlandesa levou à formação de um governo de coalizão, com representantes de todos os partidos. A invasão nazista da Dinamarca e da Noruega isolou do Ocidente a Suécia, que, muito fraca militarmente, foi obrigada a fazer várias concessões à Alemanha, sobretudo quanto ao trânsito de tropas e armas.
Terminado o conflito em 1945, os social-democratas voltaram a governar isoladamente. No ano seguinte, a Suécia tornou-se membro das Nações Unidas e, com a morte de Hansson, Tage Fritiof Erlander tornou-se primeiro-ministro. O período 1946-1950 assinalou amplas reformas no campo da previdência e da assistência social, assim como na expansão das universidades e de todo o ensino superior. Em 1950, ascendeu ao trono o rei Gustavo VI. As conquistas sociais foram ampliadas em 1959, com a lei que garantia pensão compulsória a todos os trabalhadores, e que os conservadores viam como uma ameaça de completa socialização do país.
Uma nova reforma eleitoral, em 1968, estabeleceu o sistema unicameral a ser adotado em 1971. O último Parlamento bicameral, eleito em 1968, consolidou a supremacia dos social-democratas. No ano seguinte, a Suécia mudou de chefe de governo pela primeira vez desde 1946: o primeiro-ministro Tage Erlander renunciou e foi substituído por Olof Palme. A partir de então os social-democratas não obtiveram mais a maioria nas eleições, mas sempre formaram o governo com o apoio dos comunistas. Em 1973, morreu o rei Gustavo VI Adolfo, o último a deter de fato o poder político, antes da reforma constitucional de 1971. Sucedeu-lhe seu filho, Carlos XVI Gustavo.
Nas eleições de 1976 o governo social-democrata foi derrotado. Formou-se uma coalizão de centristas, liberais e conservadores, e o líder do partido do centro, Thorbjörn Fälldin, assumiu o cargo de primeiro-ministro, pondo fim a 44 anos de domínio ininterrupto da social-democracia no país. Fälldin renunciou em outubro de 1978, em virtude de um impasse criado em torno do principal ponto de seu programa de governo: o uso da energia nuclear para gerar eletricidade. Para substituí-lo foi escolhido outro representante da mesma coalizão, o liberal Ola Ullsten.
Após as eleições gerais de 1979, Fälldin voltou a formar gabinete, apoiado numa coalizão de centristas, moderados e liberais. Dois anos depois, o Partido Moderado se retirou, e Fälldin formou novo governo. Os social-democratas triunfaram no pleito de 1982 e voltaram ao poder. Seu líder, Olof Palme, realizou como chefe de governo, uma política de rigorosa contenção de despesas e, no plano externo, enfrentou problemas nas relações com a União Soviética, acusada de realizar manobras submarinas em águas suecas. Os social-democratas foram confirmados no poder nas eleições de 1985, mas tiveram que se aliar aos comunistas para conquistar a maioria parlamentar.
Em fevereiro de 1986, Palme foi baleado por um desconhecido em Estocolmo e morreu pouco depois. O vice-primeiro-ministro, Ingvar Gösta Carlsson, assumiu o poder. Quatro anos depois, depois que os comunistas e o Partido Verde recusaram-se a apoiar as medidas de austeridade propostas pelo governo para conter a inflação, Carlsson renunciou, mas depois de preparar um conjunto de medidas mais moderado, formou novo governo.
Nas eleições gerais de 1991, porém, os social-democratas saíram derrotados e foram substituídos no governo por uma coalizão de quatro partidos não-socialistas, encabeçada pelo líder do Partido Moderado, Carl Bildt. As primeiras medidas econômicas do novo primeiro-ministro destinaram-se a fortalecer a economia de mercado e reduzir os gastos do governo, com a finalidade de tirar o país da recessão. No mesmo ano, iniciaram-se as negociações para a admissão do país na União Européia.
Nas eleições gerais de setembro de 1994, os social-democratas voltaram ao poder, com Ingvar Carlsson como primeiro-ministro. Dois meses depois, os suecos aprovaram, em plebiscito, o ingresso do país na União Européia, programado para 1º de janeiro de 1995. A decisão pôs fim a um longo período de distanciamento do país com relação ao continente europeu, em que se manteve uma política de neutralidade e de defesa dos países do Terceiro Mundo.
Instituições políticas
A Suécia é uma monarquia constitucional e hereditária, com forma parlamentar de governo. Sua constituição data de 1809 e foi revista em 1975. O monarca é o chefe de estado, mas não exerce poder político. Suas responsabilidades são apenas cerimoniais. O poder legislativo é exercido pelo Parlamento unicameral (Riksdag), cujos membros são eleitos por voto direto para um mandato de três anos. O poder executivo é exercido pelo gabinete, sob a liderança do primeiro-ministro, que é escolhido de acordo com sua capacidade de controlar a maioria votante no Riksdag. O partido político mais importante do país, o Social Democrático, está aliado aos sindicatos.
O sistema judicial consta de três níveis e é presidido pela Corte Suprema. O código civil sueco apresenta grande semelhança com os da Noruega e da Dinamarca. A figura do ombudsman (defensor do povo) é uma instituição originalmente sueca e tem sido imitada por muitos países, como o Reino Unido e a Espanha. Sua principal tarefa é controlar os possíveis excessos da administração e garantir o respeito aos direitos dos cidadãos.
A Suécia é um estado unitário dividido em 24 län (condados), à frente de cada um dos quais há um governador nomeado pelo executivo. Em cada län há também um conselho eletivo, assim como em cada um dos 284 municípios do país. Parte dos serviços de saúde e bem-estar social são controlados pelos län e municípios. Estes últimos administram também o ensino primário.
Sociedade
A imagem da Suécia no exterior é a de um estado moderno que promove o bem-estar de seus cidadãos, mediante políticas quase socialistas destinadas a garantir segurança ao povo e uma distribuição igualitária da renda. O país montou uma das mais abrangentes redes de serviço social do mundo, financiada também por um dos mais altos impostos de renda. O sistema de seguridade social oferece benefícios bastante abrangentes.
Praticamente toda a população sueca é alfabetizada. Público e gratuito, o sistema de ensino é obrigatório entre os 6 e os 15 anos. A educação de adultos é uma importante característica do sistema educacional sueco. Pelo menos metade da população adulta está matriculada em algum curso de extensão. Das 13 grandes universidades suecas, as mais importantes são as de Uppsala, Estocolmo e Göteborg.
As condições de saúde na Suécia são boas se comparadas às de outros países. A mortalidade infantil é baixa e a expectativa de vida ao nascer, alta. O número de médicos disponíveis para atender a população também é elevado. Todas as comunidades dispõem de centros de atendimento médico primário. Para atendimento altamente especializado, o país divide-se em seis grandes regiões, cada uma das quais tem no mínimo um grande hospital com vários especialistas e está ligado a uma escola médica para pesquisa e ensino.
Cultura
O nível educacional e cultural dos cidadãos suecos é muito alto. Numerosas instituições culturais, como a Ópera Real Sueca de Estocolmo, a Academia Sueca, a Real Academia de Letras, História e Antiguidades, a Biblioteca Real e a Real Academia Sueca de Ciências, foram fundadas na capital, no século XVIII.
A Fundação Nobel, criada pelo químico e industrial sueco Alfred Nobel, organiza anualmente a cerimônia de concessão do Prêmio Nobel a nomes da ciência, da literatura e da política. Os químicos e físicos laureados são escolhidos pela Real Academia Sueca de Ciências, enquanto a indicação para o prêmio de literatura é feita pela Academia Sueca.
Literatura
O primeiro nome da literatura sueca aclamado internacionalmente foi o de August Strindberg. No início do século XX a romancista Selma Lagerlöf tornou-se a primeira escritora do país a ganhar o Prêmio Nobel de literatura. Muitos outros autores contemporâneos, porém, mereceram reconhecimento internacional. Podem ser citados entre eles Hjalmar Bergman, romancista e dramaturgo de tendência introspectiva; Pär Lagerkvist, ganhador do Prêmio Nobel de 1951; Carl Artur Vilhelm Moberg, romancista de tendência socialista; e, na poesia, o escritor proletário Harry Edmund Martinson.
Artes
Inspirada no nacionalismo romântico do final do século XIX, a arte moderna sueca produziu pintores como Carl Larsson, Bruno Liljefors e Anders Leonard Zorn. Carl Milles, que dominou a escultura monumental na década de 1920, é igualmente famoso no exterior. Na Feira Mundial de Paris, em 1925, estabeleceu-se uma importante conexão entre a indústria sueca e os designers, que revolucionou o desenho industrial. Criou-se a partir de então um estilo cujas principais características são a funcionalidade e a seriedade aliada a uma extrema elegância de linhas.
O cinema sueco, apesar de sua produção reduzida em termos quantitativos, apresenta uma longa tradição e é uma das mais importantes da Europa. O cineasta Ingmar Bergman é um dos maiores nomes do cinema mundial.

domingo, 20 de junho de 2010

Superpopulação e consumo


O consumismo pode levar o mundo ao esgotamento de recursos.
A densidade demográfica mundial tem sido foco de diversas discussões que derivam diversas vertentes por parte da classe científica envolvida nesse contexto.

Existem duas polaridades dentro da questão na qual uma parte da classe científica se coloca a favor da implantação efetiva, em nível global, de um controle de natalidade, esses sofrem grande influência da teoria malthusiana, que prevê um elevado crescimento da população e o resultado desse fato seria a escassez de recursos, especialmente de alimentos.

A outra vertente científica garante que o crescimento da população não compromete as reservas de recursos naturais no mundo, além disso, que o planeta consegue suprir as necessidades de uma superpopulação.

Superpopulação significa a existência de um número de pessoas muito maior do que a capacidade de suprimentos contidos na natureza, desse modo, os recursos indispensáveis para a sobrevivência humana não seria suficiente.

Quanto à perspectiva da ocorrência de uma superpopulação, os países subdesenvolvidos que, em âmbito mundial, apresentam as maiores taxas de crescimento demográfico do planeta tornam-se protagonistas do processo.

Para outro grupo de estudiosos sobre população, a questão de esgotamento e incapacidade de recursos não se enquadra no contexto das nações subdesenvolvidas, ou seja, esses são isentos de culpa, na verdade os culpados são as sociedades de consumo presentes em países desenvolvidos.

Diante da melhoria na qualidade de vida e dos ganhos mais elevados, a população consome muito e interfere diretamente na extração de recursos. Nos dados de nível de consumo entre países ricos e pobres fica clara a disparidade existente na qual o primeiro supera enormemente o segundo. Sem contar que os países ricos incentivam a extração de recursos nos países subdesenvolvidos para suprir suas necessidades, uma vez que seus recursos já se encontram esgotados há muito tempo.

De acordo com as linhas de pensamento apresentadas chega-se à conclusão que essa questão está ligada muito mais ao modelo de consumo do que propriamente à densidade demográfica. O que se deve verificar é o modelo de desenvolvimento e de produtos no mercado que apresenta pouco tempo de vida útil, embalagens individuais, obtenção de produtos que não são indispensáveis e muitos outros.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A Terra e o Universo


O planeta Terra no Universo
Os fenômenos das estrelas e da lua sempre despertaram a curiosidade humana, desde os tempos mais remotos da história, na antiguidade as pessoas não sabiam explicar os fenômenos então os associavam aos deuses.
Até cerca de 500 anos atrás, alguns acreditavam que a Terra era plana e chata como um disco. No século XVI, surgiram importantes conclusões, que na realidade a Terra tem a forma arredondada e que gira em torno do sol e em torno de si mesma, mas a confirmação disso só veio na segunda metade do século XX.

A Terra, apesar de sua dimensão, possui um endereço no universo. O universo é muito complexo, apresenta-se com vários elementos. Veja alguns deles:
Os meteoros, são conhecidos popularmente de “estrelas cadentes”, são apenas alguns sinais de que a Terra não está sozinha no espaço cósmico.
Existem, no universo, corpos celestes que compõe a galáxia, como estrelas, planetas, satélites naturais e cometas, estima-se que no Universo exista mais de 100 bilhões de galáxias, a galáxia no qual a Terra está localizada, por sua vez é chamada de Via Láctea. As estrelas são astros que possuem luz própria, pois irradiam uma grande quantidade de energia.

A Terra faz parte do sistema solar, esse é um grande conjunto formado por dezenas de astros que giram ao redor de uma estrela, o sol. Fazem parte do sistema solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (agora, Sedna encontra-se no lugar de Plutão, pois esse fora rebaixado para a categoria de planeta anão). A Terra é datada de 4,6 a 5,0 bilhões, datas essas que são mais aceitas por parte dos cientistas.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 17 de junho de 2010

As transnacionais na América Latina


As transnacionais tiveram um papel essencial na industrialização dos países latinos.
Até o fim da Primeira Guerra Mundial, praticamente não existiam empresas transnacionais (empresas de um determinado país que atuam em outro), com exceção de algumas corporações norte-americanas. Após o conflito, por volta de 1950, muitas empresas expandiram suas áreas de atuação, instalando-se em diferentes países do globo.

Com a dispersão das grandes empresas pelo mundo, a América Latina foi alvo de muitas corporações empresariais, passando a ser influenciada economicamente por estas empresas de forma significativa.

As transnacionais que se instalaram nos países da América Latina são de origem norte-america, japonesa e europeia, principalmente. Estas empresas queriam usufruir das condições favoráveis que os países latinos ofereciam, tais como:

• Abundância de mão-de-obra com baixos custos, em comparação aos salários pagos em países desenvolvidos.

• Riqueza em matéria-prima (água, minérios, energia, agricultura, dentre outros).

• Mercado consumidor com potencialidade, ou seja, populações que poderiam consumir os produtos das empresas.

• Infraestrutura promovida pelo governo do país onde a empresa se instala.

• Leis ambientais brandas.

• Incentivos tributários, como isenção parcial ou total de impostos.

• Permissão para enviar os lucros aos seus países de origem.

Estes e outros benefícios facilitaram a dispersão das transnacionais por todas as partes do mundo. Hoje, grande parte dessas empresas domina os seguimentos automobilístico, alimentício, siderúrgico, metalúrgico, eletroeletrônico, farmacêutico, químico e agroindustrial.

Deste modo, podemos dizer que estas empresas tiveram um papel essencial na industrialização dos países latinos. No entanto, a predominância de transnacionais foi negativa pelo fato de ter coibido o surgimento de empresas nacionais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O Terremoto no Chile


A destruição causada pelo terremoto no Chile
Localizado na América do Sul, o Chile é um país que possui extensão territorial de 756.945 quilômetros quadrados, onde residem 16.970.265 habitantes. O território chileno ocupa uma das áreas mais sísmicas do planeta, pois está em uma zona de instabilidade tectônica, ou seja, uma área de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana. Conforme o Instituto de Geofísica da Universidade do Chile, o encontro dessas duas placas produz um terremoto de grande proporção a cada dez anos no país.

O Chile é muito vulnerável a terremotos, a ocorrência desse fenômeno no país é frequente. No dia 22 de maio de 1960, a cidade de Valdívia sofreu com o maior terremoto da história chilena, o sismo teve magnitude de 9,5 graus na escala Richter, deixando 1.655 pessoas mortas e mais de 2 milhões de desabrigados.

No dia 27 de fevereiro de 2010, um terremoto de 8,8 graus atingiu o centro-sul do Chile, sendo o maior tremor no país desde 1960. Conforme o Instituto Geológico dos Estados Unidos, o terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros abaixo do nível do mar, na região de Bio Bio, a cerca de 320 quilômetros de Santiago, capital do Chile, e a 91 quilômetros de Concepción, segunda cidade mais populosa do país. Em seguida, outros tremores foram registrados – de magnitudes que variaram entre 5,2 e 6,9 graus na escala Richter. O terremoto desencadeou um tsunami, que provocou ondas que invadiram até 300 metros de terra firme.

Equipes de resgate em busca de sobreviventes
Grande parte da população reclama da ação do governo, pois faltam alimentos e, até mesmo, água potável. A cidade de Concepción, uma das mais atingidas, tem recebido pouco auxílio, fato que está provocando uma onda de saques a lojas e supermercados.

De acordo com a Agência Nacional de Emergência do Chile, até o dia 3 de março, foram registradas 800 mortes em consequência do terremoto, sendo a maioria na região de Maule. Aproximadamente 1,5 milhão de residências foram danificadas, pontes e estradas foram destruídas, abalando de forma significativa a infraestrutura do país. O prejuízo econômico pode chegar a 30 bilhões de dólares.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O Terremoto no Haiti


As consequências do terremoto no Haiti
O Haiti é um país localizado na América Central, sua extensão territorial é de 27.750 quilômetros quadrados, totaliza em seu território mais de 10 milhões de habitantes. Antiga colônia francesa, o país é a primeira república negra do mundo, sendo fundada em 1804 por antigos escravos.

Marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado, a população haitiana presencia uma guerra civil e muitos problemas socioeconômicos. O Haiti é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,532; aproximadamente 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de 1 dólar por dia.

Além de todos esses fatores, o país passou por outra tragédia, dessa vez de ordem natural. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.

Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu à cerca de 10 quilômetros de profundidade, a 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição na região da capital haitiana, estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar a, aproximadamente, 120 mil.

Mulher sendo salva dos escombros causados pelo terremoto
Entre os feridos e mortos, estão alguns brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares no país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre eles está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista, Zilda tinha 73 anos.

Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.

A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.

A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O Tibete


Bandeira da Região Autônoma do Tibete.
O Tibete corresponde a uma província que se encontra subordinada politicamente à República Popular da China. Detém uma autonomia restrita, pois se encontra submissa politicamente à China, ou seja, sua soberania é limitada.

O Tibete ocupa uma área com cerca de 1,2 milhões de quilômetros quadrados. Quanto à questão da soberania dessa região, existe uma grande divergência entre a China, que se coloca como detentora da província e de seu controle, e o Tibete, que não concorda com isso.

Características Gerais do Tibete

Gentílico: Tibetano.

Capital: Lhasa.

Língua oficial: tibetano.

Governo: Provincial comunista.

Fundação: Declarada Província da China no dia 5 de novembro de 1913.

População: 2,8 milhões aproximadamente.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,777 médio.

Expectativa de vida: 67 anos.

Moeda: Renminbi (Yuan).

Código ISO: TIB.

Código internet: .cn.

Código telefone: + 86.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O trabalho do Geógrafo na sociedade


O Geógrafo vê o mundo de muitas formas.
A pessoa que se forma em Geografia é chamada de Geógrafo, durante o curso é possível se graduar em licenciatura e bacharelado ao mesmo tempo, ou somente em um dos dois.

O profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.

Os principais ramos de atuação do Geógrafo:

Meio ambiente e estudos ambientais

• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.

• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.

• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.

• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.

Planejamento urbano e populacional

• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.

• Organização territorial.

• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.

• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.

• Estudo de mercado em diferentes escalas (Local, regional e internacional).

• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.

• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.

Cartografia

• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.

• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.

• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.

• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.

Turismo

• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.

• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Os Terremotos e seus efeitos


Prejuízos provocados por terremoto.
Os terremotos são tremores de terra, corresponde a um fenômeno natural que compõe a estrutura do planeta, uma vez que essa não é estática, pelo contrário é bastante dinâmica e realiza diversos movimentos, pois existe uma grande quantidade de energias em seu interior.

O terremoto é um dos elementos ativos que ocorre no planeta, nesse caso é desenvolvido com várias intensidades que oscilam de acordo com a energia liberada medida em nível de escala. No mundo a escala mais usada é a Escala Richter que varia de 0 a 9 graus, em energia liberada pelo tremor.

Desse modo, à medida que a escala aumenta a destruição também a acompanha. A seguir distintas escalas e o grau de destruição que cada uma delas produz nas sociedades.
Energia liberada em Escala Richter
Conseqüências do terremoto
Inferior a 3,5 graus Abalo que pode ser registrado, mas difícil de ser percebido, nesse caso não causa danos.
3,5 a 5,4 graus Tremor que pode ser percebido, mas que dificilmente causa destruição.
Inferior a 6,0 graus Terremoto com capacidade de produzir prejuízos com pequena intensidade em edificações com estrutura de elevado índice de qualidade, nas construções de má qualidade o abalo promove grandes danos.
6,1 a 6,9 graus Essa intensidade possui uma quantidade de energia capaz de gerar destruição e danos em uma área de 100 quilômetros ao redor.
7 a 7,9 graus Energia liberada com potencial elevado que pode tirar os prédios das fundações, além de causar fendas na superfície, danificar os sistemas de esgoto e água que se encontram no subsolo e que podem ser quebrados.
8 a 8,5 graus Tremor de grande proporção que deriva grande destruição nas edificações em geral, além de desintegrar pontes, praticamente nenhuma construção é capaz de suportar a energia liberada.
9 graus Destruição total
12 graus (hipoteticamente) Poderia partir a Terra ao meio.

A partir dessa tabela é possível estabelecer uma compreensão acerca do risco que diversas sociedades correm, por mais que se tente prever não é possível determinar quando e onde irá ocorrer um abalo, pois pode acontecer em qualquer lugar, sem prever a intensidade.

Todos os anos acontecem aproximadamente 300 mil abalos em toda extensão da superfície terrestre com escalas entre 2 e 2,9 graus, já os de maior intensidade em torno de 8 graus acontecem em períodos oscilantes entre 5 e 10 anos. Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Os Transgênicos


Os transgênicos podem perder suas características naturais.
Na busca incessante por aumento de produção, ascensão dos lucros, diminuição dos custos e por poder competir em um mercado cada vez mais exigente e competitivo o homem colocou sua capacidade intelectual em favor do desenvolvimento de pesquisas e estudos na intenção de alcançar melhorias na rentabilidade agrícola.

Nesse sentido, foram desenvolvidos os transgênicos, que correspondem a organismos que detêm em sua essência genes de outros organismos, isso é possível por meio da Engenharia Genética, o objetivo maior é a busca de aprimoramento de um produto que tem inserido características novas em relação as que fazem parte de sua natureza original para gerar um produto capaz de obter aspectos mais rústicos e de extrema produtividade. As técnicas de manipular DNA recombinante ocorrem desde a década de 70.

A biotecnologia tem servido de grande valia na produção agrícola e pecuária, pois oferece a possibilidade de produzir produtos diferenciados ao consumidor como, por exemplo, carne suína com menos colesterol, no caso de alimentos esses procedimentos tem como intenção obter uma quantidade maior de nutrientes e ao mesmo tempo imune a pragas.

Apesar de aparentemente não oferecer nenhum tipo de riscos, a manipulação de genes pode ocasionar serias complicações, tendo em vista que se conhece muito pouco acerca desse assunto, pois as pesquisas nesse sentido existem somente há, aproximadamente, três décadas, desse modo não se sabe ao certo quais são as reações e conseqüências que podem ocorrer se um organismo que recebe um gene estranho desenvolver uma rejeição proveniente da complexidade dos seres vivos, isso é uma realidade, pois já foi constato em porcos modificados geneticamente que para ganhar peso receberam genes de outros organismos e contraíram artrite e outras complicações em seu estado clínico.

Os transgênicos também são chamados de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), esses produzem plantas que são adaptadas a climas diferentes, solos, entre outros elementos.

Os transgênicos levantam muita polêmica em todo mundo, principalmente quando se trata de alimentos destinados a humanos, diante da incerteza sobre o que pode acontecer no organismo humano caso haja o consumo de produtos derivados da alteração genética.

Diante dessa polêmica, a Europa não aceita o consumo desse tipo de produto em áreas urbanas, já os americanos são a favor, por alegar que o aprimoramento produz organismos imunes a pragas e, dessa forma, evita o consumo de agrotóxicos usados no combate, em suma o que se deve ter é precaução, pelo menos até a classe científica saber realmente se os transgênicos provocam efeitos colaterais no decorrer de seu consumo.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Taiga


Taiga
A taiga é um bioma típico de regiões subpolares, como Alaska, Canadá, sul da Groenlândia, Rússia, norte da Europa e Japão. Também conhecido como Floresta de Coníferas ou Floresta Boreal, o bioma é formado por florestas muito densas e monótonas, uma vez que não possuem grandes variedades de espécies devido ao fato do solo ser pobre em nutrientes.

O clima é subártico, oscilando entre -54º e 21ºC; há neve em quase todo o ano. Existem apenas duas estações: verão e inverno, no entanto, o verão é um período muito curto, porém suficiente para provocar o degelo de muitos lagos e regiões congeladas.
A vegetação é muito bem adaptada ao clima frio, sendo constituída majoritariamente por coníferas, árvores cujas folhas ajudam a conservar a umidade e o calor. O formato cônico das copas das árvores, como o pinheiro, por exemplo, ajuda a evitar o acúmulo de neve sobre as mesmas.

Entre as espécies de animais existentes, podemos citar algumas, como alces, renas, veados, ursos, lobos, raposas, linces, esquilos, etc. Algumas espécies, especialmente de aves, migram para regiões mais quentes quando a temperatura começa a cair.

Taylorismo e Fordismo

Taylorismo

Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.

Fordismo

O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra. Ele adotou três princípios básicos;

1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.

Tectônica de Placas


As diferentes placas tectônicas
De acordo com a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontinua, apresentando vários fragmentos, denominadas placas litosféricas ou placas tectônicas. Essas placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.

Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou aproximar umas das outras, esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.

Tempestade Solar


Acúmulo de prótons e elétrons
O núcleo do sol ocorrem constantes reações que liberam prótons e elétrons dispersos que são atraídos por outros campos magnéticos e os acumulam, pois essas regiões possuem uma espécie de capa fria e escura formada por partículas não renovadas que as envolve.

O grande acúmulo de prótons e elétrons ao pressionar essa capa consegue abri-la originando a tempestade solar. A tempestade então é a liberação de todas as partículas acumuladas magnetizadas e superaquecidas por meio de uma grande explosão.

Esse ciclo de liberação e acúmulo de partículas ocorre por 11 anos sendo que ao completar esse período a tempestade é lançada no sistema solar e pode trazer danos ao planeta como tirar os satélites de sua órbita, bloquear comunicações, prejudicar astronautas em órbita, danificar serviços GPS, de celular e redes elétricas. A tempestade solar também pode produzir auroras no céu fora dos locais em que normalmente ocorrem.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Tennesse


Nashville, a capital do Tennessee.
Tennessee é um Estado localizado na região sudeste dos Estados Unidos. O mesmo limita-se com o Kentucky e a Virgínia ao norte; Carolina do Norte a leste; Geórgia, Alabama e Mississippi ao sul; e com o Arkansas e o Missouri a oeste. Tennessee é conhecido como The Volunteer State (O Estado dos Voluntários), em razão do espírito militar de sua população.

A região do Tennessee era escassamente povoada e pertencia ao Estado da Carolina do Norte. Após sua população ter crescido significativamente a partir da década de 1750, se separou da Carolina do Norte em 1796. Tennessee foi elevado à categoria de Estado em 1 de junho de 1796. Após se juntar aos Estados Confederados da América na Guerra Civil Americana, foi readmitido como Estado americano em 1869.

Juntamente com Missouri, Tennessee é o Estado que possui o maior número de vizinhos: oito Estados. Missouri, Cumberland e Tennessee são seus principais rios; cerca de 55% de seu território é coberto por florestas. O Estado também possui diversos lagos artificiais, conhecidos como os Grandes Lagos do Sul. Tennessee possui um clima subtropical úmido, com temperaturas médias de 26ºC no verão e 3,5ºC no inverno, variando muito pouco de região para região.

A economia do Estado é baseada, principalmente, no setor de serviços. Entre outras importantes fontes de riqueza, podemos citar o turismo, a indústria de manufatura e a agropecuária. Os maiores grupos étnicos presentes no mesmo são os americanos, afro-americanos, irlandeses, ingleses e alemães.

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