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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ardi, o mais novo elo da corrente


Ardi promove uma verdadeira reviravolta nos estudos sobre a evolução das espécies.


Em outubro de 2009, um grupo de cientistas publicou um estudo completo sobre o mais antigo esqueleto de um ancestral humano. Ardi, com 4,4 milhões de anos, reforça outras pesquisas científicas que já afirmavam que os homens e os chimpanzés são descendentes de um ancestral comum que deu origem a essas espécies distintas. Apesar de não ser esse o ancestral comum, a investigação desse rico fóssil apresenta um curioso universo de informações sobre o processo de evolução dos primatas.

O Ardipithecus ramidus (nome científico de Ardi) detém características que nos leva a crer que ele vivia em ambientes de floresta e que poderia subir em árvores. Contudo, ao contrário dos atuais chipanzés, essa vivência entre os galhos era bastante limitada. Na maior parte do tempo, o Ardipithecus andava em terra firme e já contava com uma postura ereta. Por meio desses dados, podemos ver que o processo evolutivo de homens e macacos foi distinto, mas não radicalmente oposto.

Nessa condição “meio homem e meio macaco”, Ardi dispunha de caninos superiores pequenos e grossos, sendo mais distintos dos afiados e grandes caninos dos chipanzés. Mesmo tendo dedos flexíveis que lhe permitiam saltar entre as árvores, o seu corpo não apresentava outros dispositivos anatômicos que permitiam a locomoção por um grande período de tempo. Dessa forma, seu transporte entre as árvores era efêmero e se condicionava a um pequeno conjunto de situações.

Do ponto de vista social, os cientistas acreditam que eles viviam em casais, sendo que o macho cumpria a tarefa de obter e compartilhar os alimentos (frutas, cogumelos e pequenos invertebrados) com as fêmeas. Estas, por sua vez, deveriam cuidar das crias e garantir a proteção dos integrantes mais frágeis do núcleo familiar. Apesar de o cérebro assumir uma dimensão próxima à dos chipanzés, Ardi contava com uma ramificação de nervos e vasos sanguíneos que ampliava sua percepção visual e espacial.

Além de trazer novas informações sobre a evolução humana, essa pesquisa também derruba antigos mitos que rondavam o processo evolutivo dos macacos. Ao contrário do que se imagina, o chimpanzé não seria apenas um tipo de primata que estacionou no tempo e, por isso, seria um animal de traços remotos. Ao contrapor Ardi com os chipanzés contemporâneos, esses cientistas detectaram que a evolução dos macacos também foi extensa e complexa.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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