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domingo, 2 de janeiro de 2011

Desequilíbrios e Perspectivas da Globalização

O processo produtivo mundial é formado por um conjunto de umas 400-450 grandes corporações (a maioria delas produtora de automóveis e ligada ao petróleo e às comunicações) que têm seus investimentos espalhados pelos cinco continentes. A nacionalidade delas é principalmente americana, japonesa, alemã, inglesa, francesa, suíça, italiana e holandesa. Portanto, pode-se afirmar que os países que assumiram o controle da 1ª fase da globalização (1450-1850), apesar da descolonização e dos desgastes das duas guerras mundiais, ainda continuam obtendo os frutos do que conquistaram no passado. A razão disso é que detêm o monopólio da tecnologia e seus orçamentos, estatais e privados.
A ONU que deveria ser o embrião de um governo mundial foi paralisada pelos interesses e proibições das superpotências durante a guerra fria. Em conseqüência dessa debilidade, formou-se uma espécie de estado-maior informal, cujos encontros freqüentes têm mais efeitos sobre a política e economia do mundo em geral do que as assembléias da ONU.
Enquanto que no passado os instrumentos da integração foram à caravela, o barco à vela e a vapor, e o trem, seguidos do telégrafo e do telefone, a globalização recente se faz pelos satélites e pelos computadores ligados na Internet. Se antes ela martirizou africanos e indígenas e explorou a classe operária fabril, hoje se utiliza do satélite, do robô e da informática, abandonando a antiga dependência do braço em favor do cérebro, elevando o padrão de vida para patamares de saúde, educação e cultura até então desconhecidos pela humanidade.
Ninguém tem a resposta nem a solução para atenuar o abismo entre os ricos do Norte e os pobres do Sul que só se ampliou. No entanto, é bom reconhecer que tais diferenças não resultam de um novo processo de espoliação como os praticados anteriormente pelo colonialismo e pelo imperialismo, pois não implicaram numa dominação política, havendo, bem ao contrário, uma aproximação e busca de intercâmbio e cooperação.
Imagina-se que a Globalização, seguindo o seu curso natural, irá enfraquecer cada vez mais os estados-nacionais surgidos há cinco séculos atrás, ou dar-lhes novas formas e funções, fazendo com que novas instituições supranacionais gradativamente os substituam. Com a formação dos mercados regionais ou intercontinentais (Nafta, Unidade Européia, Comunidade Econômica Independente [a ex-URSS], o Mercosul e o Japão com os tigres asiáticos), e com a conseqüente interdependência entre eles, assentam-se às bases para os futuros governos transnacionais que, provavelmente, servirão como unidades federativas de uma administração mundial a ser constituída. É bem provável que no final do século 21, talvez até antes, a humanidade conhecerá por fim um governo universal.

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