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domingo, 2 de janeiro de 2011

Desvendando a Arqueologia: uma viagem ao passado (Parte VI – Artefatos Arqueológicos: Instrumentos Líticos)

Desvendando a Arqueologia: uma viagem ao passado (Parte VI – Artefatos Arqueológicos: Instrumentos Líticos)
Datados entre 2 e 5 milhões de anos AP, registram-se em Haddar, Etiópia, os primeiros utensílios líticos (em pedra) produzidos pelo homem. A partir da mencionada datação, podemos dizer que os primeiros aspectos da cultura material relacionam-se à espécie Homo habilis.
A partir dessas primeiras atividades em pedra, durante o período pleistocênico, é dado início a um processo criativo de cultura material que evoluiu para outros utensílios em pedra mais sofisticados, ossos ou qualquer outro material que pudesse auxiliar nas necessidades impostas pelo dia a dia pré-histórico.
A especialização das técnicas de manufatura e do desenvolvimento sociocultural dos grupos pré-históricos conduziram essas populações, no período holocênico (a partir dos 10.000 anos AP), a outros processos de manufatura, como a confecção da cerâmica, estando essa passagem, conforme anteriormente citado, relacionada à Revolução Agrícola e ao sedentarismo dos grupos até então classificados como “nômades”.
A discussão sobre o material lítico e a cerâmica é o foco dos nossos próximos textos, que pretende apresentar aspectos do desenvolvimento social das populações pré-históricas a partir da sua cultura material. Inicialmente trataremos dos artefatos líticos.

ARTEFATOS LÍTICOS

As primeiras ferramentas utilizadas pelos nossos ancestrais eram caracterizadas por um material muito simples e facilmente disponível nas áreas e/ou paisagens ocupadas durante a pré-história: a pedra.
Dentre os vários artefatos produzidos pelo homem, desde os tempos mais remotos, os objetos em pedra são conhecidos como os mais antigos da atividade humana. Com finalidades diversas, dentre as quais cortar, raspar, moer, incidir, quebrar sementes, trituração e defesa, foram produzidos pelos homens pré-históricos um conjunto de artefatos líticos que fizeram parte do cotidiano destes grupos. Como instrumentos mais comuns entre os artefatos, listam-se as lâminas de machado, os percutores, os raspadores, os furadores, as lascas, as pontas e os fragmentos resultantes da preparação destes materiais (resíduos de lascamento).
Os artefatos de pedra lascada, por exemplo, aos quais se deram as técnicas de lascamento, através da percussão simples e direta com um seixo (percutor), foram elaborados sobre uma matriz que chamamos de núcleo. Entendem-se como núcleos os blocos de matéria-prima utilizados na confecção das peças líticas, de onde se obtém uma diversidade de lascas (fragmentos destacados por percussão). Indícios arqueológicos apontam que as lascas obtidas desses núcleos podiam ser retocadas ou não.
Os artefatos, confeccionados a partir dessas lascas – com finalidades diversas -, apresentam-se em formatos variados, adquiridos após o seu destacamento da rocha matriz, recebendo o acabamento necessário (retoques) para as funções atribuídas. Os instrumentos em pedra lascada foram aplicados nas atividades pré-históricas de caça, coleta, pesca e preparo de alimentos.
“A linha de sequência operacional realizada por um artesão pré-histórico é, portanto, a seguinte: bloco – núcleo – lascas sem retoques – lascas com retoque – artefato”. (Pallestrini & Chiara, 1985).

Figura 1 – Artefatos líticos (manifestações da Tradição Umbu)
Legenda: a, b: pedra gravada (ambas as faces);
c: cópia dos petroglifos do Morro do Sobrado, Montenegro, RS;
d – o: pontas de projétil; p: furador; q: raspadeira;
r, s: raspadores pedunculados; (In: MENTZ RIBEIRO, 1999)
Caso a manufatura dessas peças seja decorrente de um lascamento por pressão, os lascamentos apresentarão formas mais regulares que as atividades de percussão, tendo em vista que o processo de preparação é auxiliado por um retocador.
Como exemplo dos artefatos em pedra lascada, citamos: as pontas de projétil, os raspadores, os talhadores e as próprias lascas utilizadas para finalidades diversas.
Com o advento e/ou especialização dos trabalhos em pedra, o homem atinge a fase da pedra polida, período aceito pela maior parte dos pesquisadores como aquele vinculado ao desenvolvimento da cerâmica e ao domínio do fogo.
Para obter o efeito do polimento nas peças líticas, o homem pré-histórico serviu-se, certamente, de areia e água como material abrasivo. As depressões circulares (sulcos), formadas por este processo de abrasão em uma rocha suporte (polidores-afiadores), resultou no polimento dos instrumentos líticos utilitários e cerimoniais (zoólitos).
Como exemplo dos artefatos polidos podemos citar as lâminas de machado polidas, os zoólitos, os almofarizes, as bolas de boleadeiras, mós, mãos-de-pilão, dentre outros artefatos.

Figura 2 – Material lítico da Tradição Humaitá.
a: zoólito (perfil); b-j: talhadores;
k: batedor-triturador com depressão esférica polida;
l,n: batedores-trituradores; m,o: raspadores
(In: MENTZ RIBEIRO, 1999)
A transição dos instrumentos de pedra lascada para os de pedra polida merece uma certa atenção, tendo em vista que alguns dos objetos utilitários, como o almofariz, a mó e a mão-de-mó apresentam finalidades vinculadas ao processamento de vegetais (moagem de sementes e grãos).
Características como a domesticação de plantas ou prática de agricultura incipiente na pré-história estão relacionadas, na arqueologia brasileira, ao processo de sedentarização dos grupos e à produção de objetos cerâmicos utilitários.
Analisando a bibliografia disponível, observamos algumas divergências de informações. Dados obtidos de sítios arqueológicos situados em diversas partes do mundo demonstram que não há uma relação direta entre a pedra polida e a domesticação de plantas.
“A pedra polida era conhecida por povos da Indonésia e Nova Guiné, que desconheciam a domesticação; no Norte da Austrália havia caçadores-recoletores que possuíam machados de gume polido datáveis de c. 18.000 a.C.” (Vilaça, 1988 apud Testart, 1982). “Estes seriam tão revolucionários como os agricultores” (Vilaça, 1988 apud Testart, 1982).
“No Próximo Oriente, o polimento da pedra foi reservado, inicialmente, a objetos não utilizáveis, de adorno ou de prestígio, como os pendeloques natufenses. E da pedra polida, não depende a agricultura nem a domesticação”. (Vilaça, 1988).
Dando continuidade à discussão acima iniciada, abordaremos no nosso próximo encontro a produção dos vasilhames de cerâmicas, pelas populações pré-históricas sedentárias ou não. Aguardo você. Até a próxima!.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CANTO, Antonio. 2003. Tópicos da Arqueologia. Rio de Janeiro: CBJE. 66 p.

MENTZ RIBEIRO, Pedro Augusto. 1999. Os mais antigos caçadores-coletores do Sul do Brasil. In: TENÓRIO, M. C. (Org.). Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: UFRJ: 75-88.

PALLESTRINI, L.; CHIARA, P. 1985. A utilização da pedra pelo homem pré-histórico do sambaqui Zé Espinho. In: KNEIP, L.M. (Org.). Coletores e pescadores pré-históricos de Guaratiba, Rio de Janeiro. Rio de Jnaeiro: EDUFF – Museu Nacional, Série livro, 5.P. 143-152.

TESTART, A. 1982. Les chasseurs-cuilleurs et lórigene des inegalités. Paris, Société d’Ethnologie.

VILAÇA, R. 1988. Pastores e agricultores – suas origens. Coimbra, Ediliber Ed., 68p.

Por Antonio Canto
Colunista Brasil Escola
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Antonio Canto  é Arqueólogo, Mestre em Geociências (UFPE), Doutorado em Arqueologia (Universidade de Coimbra). Professor Universitário; Arqueólogo da Oficina-Escola de Revitalização do Patrimônio Cultural de João Pessoa; Presidente do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas e Sociais (NUPAS).

Doenças globalizadas


Enchente na Índia provocada pelo fenômeno El Niño.
Recentemente, doenças que são provocadas ou transmitidas por insetos, ratos e a água contaminada têm reaparecido, principalmente depois do aumento de calor proveniente do fenômeno do EL Nino e aquecimento global, que alteram o clima e promovem secas e/ou inundações.

O fenômeno do El Niño foi mais percebido entre 1997 e 1998, quando o aumento da temperatura (calor) vitimou milhares de pessoas em distintos lugares do planeta, os países mais atingidos foi o continente europeu, os Estados Unidos e a Índia.

A alteração climática não ocasiona reflexos somente na vida dos humanos, a elevação de temperaturas, em nível global, aumenta as chances de ocorrência de doenças oriundas de bactérias, fungos, vírus e protozoários que se estabelecem em hospedeiros de todas as espécies distribuídos em todo o planeta, sejam animais aquáticos ou terrestres.

Algumas informações acerca desse assunto foram publicadas na revista Science de 2002, a edição apresentou uma relação de possíveis problemas provenientes do aquecimento global em todos os biomas e ecossistemas. No contexto, segundo os cientistas, os corais são os que mais sofrem com a elevação das temperaturas nos oceanos, nos anos em que o fenômeno El Niño ficou mais em evidência ocorreu a incidência de doenças e mortalidades de moluscos, bem como impacto direto sobre os corais constituídos por cnidários em distintos lugares do mundo. Além dos corais, outros seres marinhos foram atingidos, especialmente as formas de vida mais frágeis.

Dentre as muitas formas de vida que podem ser afetadas pelo aquecimento global, estão as plantas, algumas delas possuem imunidade a fungos e vírus, no entanto, a variação climática pode diminuí-la.

No Havaí, algumas espécies de pássaros correm riscos por causa dos mosquitos hospedeiros da malária, nos anos 60 essa espécie de mosquito permanecia somente em áreas de relevo pouco elevado, mas com o aumento das temperaturas esses têm se dispersado para locais mais altos.

Todos os fenômenos climáticos como El Niño, La Niña, efeito estufa e aquecimento global, têm apresentado nos últimos anos reflexos negativos daquilo que o homem realizou e ainda continua realizando na biosfera, diante das ações antrópicas, até mesmo quem não tem culpa como animais e plantas estão prejudicados, no entanto, o homem ou a sociedade como um todo ainda não despertou para a dimensão dos problemas climáticos e ambientais que podem colocar em risco a proliferação dos seres vivos nos quais o próprio homem está inserido.
Toda ação tem uma reação, dessa forma, a natureza vêm devolvendo aquilo que nós produzimos.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Doutrina Monroe


James Monroe
A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”.

A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios básicos: a impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do continente, intolerância à interferência de nações europeias em questões internas e a não participação norte-americana em conflitos envolvendo países europeus.

A doutrina se colocava contra o colonialismo em terras do continente americano, isso é tão verdade que os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência dos países anteriormente colonizados pela Espanha.

O que motivou tal doutrina foi a ameaça por parte da Santa Aliança (composta por países europeus como Áustria, Rússia, e França) de voltar a colonizar os países americanos.

Aparentemente, os Estados Unidos estavam fazendo frente à Europa para defender os países latinos, no entanto, o que estava sendo defendido eram somente os interesses norte-americanos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Doutrina Truman


Harry Truman
Doutrina Truman é o nome dado a uma política externa implantada durante o governo Truman e direcionada ao bloco de países capitalistas no período pré-Guerra Fria. Tal doutrina tinha como objetivo impedir a expansão do socialismo, especialmente em nações capitalistas consideradas frágeis.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou destruída e enfraquecida política e economicamente, com isso emergiram duas potências mundiais, Estados Unidos e União Soviética, que representavam o capitalismo e o socialismo, respectivamente.

Ao sair da Guerra, a União Soviética aspirava ampliar a atuação do socialismo, a começar pelo leste europeu. Ao perceber a expansão do socialismo, liderada pelos soviéticos, o Britânico Winston Churchill começou a motivar todos os capitalistas a criarem estratégias com intuito de conter tal avanço.

O governo norte-americano declarou apoio a essa iniciativa, o presidente Harry S. Truman, no dia 12 de março de 1947, proferiu diante do Congresso Nacional um agressivo discurso, afirmando que os países capitalistas deveriam se defender da ameaça socialista.

A partir dessa declaração se consolidou a Doutrina Truman, e, para alguns estudiosos, começou a Guerra Fria, espalhando pelo mundo uma rivalidade entre capitalistas e socialistas.

Uma das primeiras iniciativas norte-americanas foi de oferecer ajuda financeira para a reconstrução da Europa (por meio do plano Marshall), temendo que esse apoio pudesse vir dos soviéticos, o que significaria a implantação do socialismo na Europa Ocidental. O presidente norte-americano ofereceu empréstimos para Grécia e Turquia, desde que implantassem políticas a favor das nações ocidentais, ou seja, do capitalismo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O desemprego mundial


O desemprego atinge a dignidade das pessoas.
O desemprego é, sem dúvida, um dos grandes problemas desse século, especialmente com o incremento da globalização. Essa questão já não se enquadra somente na realidade de países como o Brasil e todos emergentes e subdesenvolvidos, entretanto se apresenta em todas as nações, até mesmo na Europa, salvo os Estados Unidos que não passam por isso devido às fases de crescimento econômico vivenciadas no governo Bill Clinton.

A falta de trabalho atinge o estado, o trabalhador e sua família. Mas o mais prejudicado é o trabalhador e sua família, a pessoa que se encontra desempregada fica com baixa auto-estima, por se sentir inútil ao convívio social, e isso muitas vezes leva o individuo à depressão, além disso a família não conta com o rendimento dessa pessoa e a qualidade de vida cai. No Brasil, segundo estimativas, a maior preocupação do brasileiro está ligada diretamente ao emprego, pois muitas vezes é a única alternativa de renda de milhares de famílias no país, além disso, o desemprego deriva o agravamento dos problemas sociais.

Na Europa, o desemprego já é motivo de preocupação por parte dos governos e configura como uma questão grave, no Japão onde até pouco tempo os empregos eram vitalícios a população tem enfrentado dificuldades nesse sentido devido à redução no número de vagas disponíveis no mercado de trabalho.

Após a Revolução Industrial e a inserção de tecnologias no processo produtivo, muitos postos de trabalho foram retirados gradativamente, uma vez que as máquinas passaram a realizar a função de trinta a quarenta pessoas que conseqüentemente ficaram sem emprego.

Recentemente com a revolução técnico-científica informacional e o crescente processo de globalização desenvolvido no mundo, além da integração de grandes grupos empresariais, industriais, financeiros, surgiu o fenômeno chamado de desemprego estrutural. As empresas exercem suas funções com um quadro reduzido de funcionários, com objetivo de diminuir os gastos e assim poder oferecer uma competitividade no mercado. Outro agravante acontece em países que possuem leis trabalhistas que requerem altos custos com tributos gerados na manutenção do funcionário, até mesmo no ato da demissão de um empregado é preciso disponibilizar elevados gastos e impedem uma nova contratação.

Diante das realidades apresentadas houve uma alteração desse contexto, principalmente no final da década de 90 com o processo de terceirização da mão-de-obra de uma parcela do quadro funcional da empresa, nesse caso o trabalhador não é o funcionário e sim é remunerado por serviço executado. Uma maneira de não admitir novos trabalhadores é aumentando o número de horas trabalhadas, em forma de horas extras para aqueles que já são contratados. Essa prática é bastante difundida nos Estados Unidos e em países centrais da Europa, como o Reino Unido.

Segundo a OIT (Organização Mundial do Trabalho), no início dessa década existiam aproximadamente 250 milhões de desempregados no mundo que responde por cerca de 10% da força de trabalho.

No início da década de 80, o índice de desempregados na Europa se elevou de forma significativa, esse problema atinge principalmente a população jovem que apesar de obter um bom nível intelectual não consegue ingressar no campo de trabalho.

Na Europa, os líderes de alguns países implantaram medidas para amenizar o avanço dos índices de desemprego, como a diminuição das horas de trabalho, dando oportunidades para novas contratações; estruturação dos seguros trabalhistas e redução do teto do salário mínimo; incentivando assim a geração de novos postos de trabalho.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O desenvolvimento das técnicas e a globalização


Com a evolução das técnicas e tecnologias, o mundo se tornou globalizado.
Alguns países como o Brasil, Argentina e México esperaram quase cem anos para iniciar o processo de industrialização e desenvolvimento das técnicas, esse atraso é denominado de industrialização tardia, tendo em vista que a primeira Revolução ocorreu na Inglaterra no final do século XVIII início do século XIX.

Após a primeira Revolução industrial muita coisa mudou, houve uma evolução nas técnicas que favoreceu o desenvolvimento e deu origem ao período atual que é denominado de terceira Revolução Industrial (técnica, científica, informacional), ou um incremento nos meios de comunicação que acelerou o processo de globalização.


O papel do capital na Economia Globalizada


Capital Produtivo: Investimentos em longo prazo, capital aplicado na cadeia produtiva como construção de indústrias, fábricas.

Capital Especulativo: Geração de lucros em curto prazo, esse capital é voltado para a aplicação em bolsas de valores, no comércio de ações, compra e venda de câmbio (moedas) e compra de títulos de dívida pública.
Esse tipo de investimento é bastante praticado nos dias atuais por causa dos meios de comunicação que diminui as distâncias, hoje é possível verificar através da internet, televisão e jornais os melhores mercados de investimento.


As transnacionais


São grandes empresas ou grupos empresariais que atuam fora de seu país de origem, e que tem expandido seus fluxos de capitais, além de atuar de forma determinante nas economias fragilizadas onde estão instaladas.

Transformações no sistema de produção


Fordismo: Prática de produção industrial criado por Henry Ford, no qual adotou um sistema de produção onde o trabalhador permanecia parado e o produto se locomovia em uma esteira rolante, esse procedimento tinha como finalidade diminuir o tempo de produção e aumentar a produtividade.


Novas relações de trabalho

O desemprego tem provocado um novo ramo de atividade chamado de setor informal. Os trabalhadores informais são aqueles que desempregados trabalham na informalidade como os lavadores e vigias de carros, diaristas, vendedores, ambulantes e etc., essa atividade também é chamada de subemprego ou desemprego disfarçado, já que esses trabalhadores não têm direito à 13º salário, férias, seguro desemprego, aposentadoria e todos os outros direitos destinados a eles, previstos pela Constituição Federal.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O desenvolvimento de energia renovável na China


Solar Valley: maior estação de energia solar do mundo
Terceiro maior país do planeta, com extensão territorial de 9.596.961 quilômetros quadrados, e o segundo mais populoso (1,3 bilhão de habitantes), a China é considerada uma das grandes potências econômicas da atualidade. Esse país já detém o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB), atrás somente do Japão e dos Estados Unidos.
Esse rápido crescimento econômico necessita de grande demanda de energia e recursos naturais, atualmente (2010) a China consome cerca de 14% da energia mundial. O país possui uma das maiores reservas de carvão, que é responsável por fornecer 70% da energia nacional. Porém, essa fonte é altamente poluidora, fato que faz da China um dos maiores responsáveis pela poluição atmosférica. De acordo com dados do Banco Mundial, a nação abriga 20 das 30 cidades mais poluídas do planeta.
Visando diversificar sua matriz energética e reduzir a dependência de fontes de origem fóssil, sobretudo do carvão e do petróleo, que é um dos grandes produtos de importação, a China tem desenvolvido tecnologia para a obtenção de energia renovável, com destaque para a energia solar e eólica (ventos).
O país já é o líder mundial na fabricação de células fotovoltaicas, que são utilizadas para a obtenção de energia solar. A China também é a maior produtora de turbinas eólicas, ultrapassando os Estados Unidos, Japão e Austrália, que foram os pioneiros no desenvolvimento dessas tecnologias.
Para alcançar esse patamar, a nação tem realizado altos investimentos em energia limpa. Estima-se que em 2009 foram aplicados mais de 35 bilhões de dólares nesse setor, contra 18 bilhões dos Estados Unidos. Um dos grandes projetos é o Solar Valley, localizado na cidade de Dezhou, cujo investimento foi de aproximadamente 750 milhões. Esse é considerado a maior estação mundial de produção de energia solar.
Em 2009, as fontes alternativas responderam por 9% da energia utilizada na China. No entanto, a expectativa do governo chinês é que as energias limpas possam representar 15% da matriz energética do país até 2020. A população mundial e o planeta Terra agradecem por essa iniciativa.
 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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