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quarta-feira, 16 de março de 2011

Coordenadas Geográficas


As linhas imaginárias são importantes para a localização em qualquer ponto do planeta a partir das coordenadas geográficas.
São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através deles é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.

Veja abaixo alguns itens importantes nas coordenadas geográficas:

Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois polos: norte e sul, de forma igual, mas de uma maneira metafórica, é o mesmo que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.
Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.
• Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os polos norte e sul.
Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.
Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.

Meridiano de Greenwich

Greenwich tornou-se um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres.

Fusos horários

A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem a dias e noites, perfazendo em 24 horas.
Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas distintas.

A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica, possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24 horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde  a 1 hora, isso é denominado fuso horário.

O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta 1hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Corrente de Humboldt


O trajeto da corrente de Humboldt.
A corrente de Humboldt, também conhecida de corrente do Peru, corresponde a uma corrente oceânica que se desloca pela extensão do oceano Pacífico. A denominação desse fenômeno foi em homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt, que realizou a descoberta.

Essa corrente nasce nas proximidades com a Antártica, esse lugar possui temperaturas baixas, algo em torno de 7º e 8º C, o deslocamento acontece no sentido norte. A corrente que ocorre com maior incidência nas costas do Chile e do Peru detém uma grande quantidade de plânctons, em razão disso os peixes são atraídos para essas águas.

Por causa desse fenômeno o Peru apresenta uma elevada piscosidade, por isso é considerado um dos principais produtores de pescados em escala mundial.

Na costa peruana, as águas da superfície elevam a temperatura e partir daí se deslocam impulsionadas pela ação eólica que desenvolve no lugar, fazendo com que se afastem do litoral. Desse modo, as águas de características mais frias emergem até a superfície, levando consigo grande quantidade de nutrientes que se encontravam no fundo do mar.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Corrente do Golfo

A corrente do golfo é uma corrente marinha que desloca água quente do Golfo do México até a Europa contribuindo para um clima mais suave. Foi descoberta em 1513 pelo navegador Ponce de Leon que percebeu uma corrente que levava seus navios, mas somente em 1777 que Benjamin Franklin estudou sobre a corrente.

É formada pelos ventos alísios que empurram água do Atlântico de leste para oeste em 15º de latitude norte. É uma corrente bem profunda sendo uma das mais fortes transportando 1,4 Petawatts de potência, suficiente para elevar a temperatura de certas regiões.

A corrente do Golfo pode desaparecer devido ao efeito estufa que faz com que as geleiras derretam aumentando a quantidade de água no Atlântico norte. Tais fatores aumentam a quantidade de água doce e produzem um resfriamento geral aumentando a diferença na quantidade de sal entre o Equador e a Noruega fazendo o corrente parar.

Se acontecer tal fato, as costas européias seriam as primeiras vítimas do aquecimento global, pois, ele faz com que a maior parte das geleiras derreta e isso resfriaria todo o noroeste da Europa.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Correntes marítimas


Principais rotas das correntes marítimas.
As correntes marítimas correspondem às massas de água que migram em distintos rumos ao longo dos oceanos e mares. As massas de água que se locomovem não interagem com as águas dos lugares que percorrem, desse modo detêm suas características particulares como cor, temperatura e salinidade.

A formação das correntes marítimas, de acordo com diversas pesquisas, é resultado, dentre outros fatores, da influência dos ventos. Outro fator determinante na configuração das correntes é em relação aos movimentos terrestres, especificamente o de rotação, que faz com que as correntes migrem para direções contrárias, ou seja, no hemisfério norte movem-se no sentido horário e no hemisfério sul no sentido anti-horário, essa dinâmica das correntes é denominada de efeito de Coriolis.

As correntes não são homogêneas quanto à suas características e origem, elas podem ser: correntes quentes e correntes frias.

Correntes quentes: massas de água originadas de áreas da zona intertropical ou zonas tórridas da Terra, essas deslocam com destino às zonas polares.

Correntes frias: correntes marítimas com origem nas zonas polares e migram em sentido às regiões equatoriais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Créditos de Carbono


Acordo firmado entre países
Os créditos de carbono são uma espécie de moeda que se pode obter em negociações internacionais por países que ainda desconsideram o efeito estufa e o aquecimento global. Esses são adquiridos por países que tem um índice de emissão de CO2 reduzidos, através desses fecham negociações com países poluidores. A quantidade de créditos de carbono recebida varia de acordo com a quantidade de emissão de carbono reduzida. Para cada tonelada reduzida de carbono o país recebe um crédito, o que também vale para a redução do metano, só que neste caso o país recebe cerca de vinte e um créditos.
Os países que mais negociam créditos de carbono são os países da Europa e Japão que por liberarem pouco carbono acumulam grande quantidade de créditos aumentando assim a renda do país, pois aliviam os países que desconsideram o Protocolo de Kyoto, estabelecido em 1997, e o aquecimento global, que compram créditos como ocorre com os Estados Unidos e com a Austrália, esses relacionam o acordo à diminuição do desenvolvimento econômico.
Existem pessoas que discutem sobre este sistema de créditos de carbono, pois julgam que este favorece o mercado e não propriamente o meio ambiente como propõe. Também julgam que tal crédito dá aos países poluidores o direito de continuarem poluindo se pagarem pelos créditos que a priori possui cota de compra limitada. Por outro lado, o sistema de crédito de carbono dá aos países menos poluidores o incentivo para que continuem o processo de valorizar o meio ambiente e em troca melhorar sua economia já que este sistema é altamente rentável aos países que o adere.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Cruzeiro do Sul

O Cruzeiro do Sul, também chamado de Crux, apesar de ser a menor de todas as constelações, é uma das mais importantes, principalmente para os povos do hemisfério Sul. Consiste numa das 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI).

João de Faras, astrônomo da esquadra de Cabral, foi o primeiro a documentar a existência da constelação em forma de cruz, em 1500. Outra referência importante ao Cruzeiro do Sul foi a realizada por Florentino Corsali, em 1515, chamando-a de Cruz Maravilhosa. Entretanto, somente 1617, através de estudos realizados por Augustim Royer, foi estabelecido o nome de Cruzeiro do Sul.

Seus braços são formados por quatro estrelas de primeira grandeza. Catalogada por Ptolomeu, o Cruzeiro do Sul é um excelente relógio, pois a linha formada por suas estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em aproximadamente 24 horas. Esse braço mais extenso serve também para identificar o Polo Sul, situado a uma distância de 3,5 vezes a longitude da própria constelação.

É uma das formações mais conhecidas do céu meridional, localiza-se próximo do Polo Sul e sua visualização só é possível no hemisfério sul ou regiões do hemisfério norte, próximas à linha do Equador.

 

Constelação Cruzeiro do Sul
O Cruzeiro do Sul integrava a constelação do Centauro, porém, foi separada em razão de suas características próprias, como a disposição e brilho intenso de suas cinco estrelas, que são:

Estrela de Magalhães – é a mais brilhante, localizada na parte inferior do braço mais extenso da cruz.

Mimosa – é a segunda mais brilhante, representa um dos lados do braço menor da cruz.

Pálida – recebe esse nome pelo fato de ser a estrela menos brilhante da cruz, compõe um dos lados do braço menor da cruz.

Rubídea – possui uma coloração avermelhada, representa a parte superior do braço maior da cruz.

Intrometida – é a quinta estrela do Cruzeiro do Sul, recebe essa denominação por não integrar a formação da cruz. É menos brilhante que a Pálida, no entanto, é de fundamental importância, pois facilita a localização da constelação.

No Brasil, a formação do Cruzeiro do Sul está presente no escudo republicano (Bandeira do Brasil) e nomeia a Ordem militar mais importante do país, além de ser representada na bandeira do estado do Paraná e nomear uma cidade do Acre, como também, um time de futebol de Minas Gerais, o Cruzeiro.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

CTL


Carvão mineral: matéria-prima para a produção do CTL
O carvão mineral é uma das principais fontes energéticas da atualidade. Esse combustível é formado através do soterramento de troncos, raízes, galhos e folhas de árvores, em condições com pouco oxigênio, pressão da terra e altas temperaturas. A transformação química da matéria orgânica em uma massa negra homogênea (jazida de carvão mineral) leva milhões de anos.
Principal combustível durante o século XVIII, o carvão mineral impulsionou a Primeira Revolução Industrial, sendo muito empregado nas máquinas a vapor. Porém, atualmente, sua utilização é mais comum na geração de eletricidade.
Os avanços tecnológicos proporcionaram o desenvolvimento de outros combustíveis por meio da transformação do carvão mineral. Um desses novos produtos é o CTL (Coal-to-Liquids), que é um líquido produzido através do processo denominado Fischer-Tropsch, que consiste em uma reação em que o carvão é gaseificado e, em seguida, através de um catalizador, o monóxido de carbono e o hidrogênio são convertidos em hidrocarbonetos líquidos.
A liquefação do carvão mineral origina um combustível extremamente energético, podendo ser produzido diesel, lubrificantes, parafinas e nafta petroquímica. Algumas dessas substâncias podem ser utilizadas em automóveis, desde que adaptados para receber tal combustível.
A combustão do CTL é 30% menos poluente se comparada à gasolina, contribuindo para a redução na emissão de gases de efeito estufa. Outro aspecto positivo se refere à facilidade de armazenamento e transporte do combustível. Contudo, o processo de transformação do carvão em líquido é muito caro, tornando-se inviável para vários países.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Curiosidades Globais


O planeta Terra é composto por várias peculiaridades em diferentes pontos. Segue algumas informações sobre características físicas, políticas, sociais e econômicas mundiais.

Percentual da extensão territorial do planeta ocupada pelos continentes: 29,3% equivalente a 150.157.348 Km2.

Percentual da extensão territorial do planeta ocupada pelos oceanos: 70,7%.

Ponto mais elevado: Monte Everest, 8.848 m, localizado no Nepal e China.

Maior depressão: Mar Morto, -394m, localizado em Israel e Jordânia.

Maior ilha: Groelândia, 2.166.086 Km2.

Maior bacia hidrográfica: Amazônica, 7.050.000 Km2.

Temperatura máxima registrada: 58°C, em El Azizia, na Líbia.

Temperatura mínima registrada: -89,6°C, na Antártica.

População mundial: aproximadamente 6,9 bilhões de pessoas.

Quantidade de países: 194.

Maior país: Federação Russa, 17.075.400 Km2.

Menor país: Vaticano, 0,44 Km2.

Maior IDH: Noruega, 0,938.

Menor IDH: Zimbábue, 0,140.

Maior PIB: Estados Unidos da América, 13,8 trilhões.

Menor PIB: Tuvalu, 30 milhões.

Maior expectativa de vida: Japão, 82,4 anos.

Menor expectativa de vida: Serra Leoa, 42,1 anos.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil  Escola

O cidadão no desenvolvimento sustentável


O cidadão é o maior agente para melhorar o planeta.
Para a consolidação efetiva de um processo de desenvolvimento sustentável, faz-se necessária a participação coletiva, mas para atingir é preciso que tenha início no individual, ou seja, partir do particular para o geral.

Nesse sentido, cada indivíduo deve avaliar seu conjunto de comportamentos e as possíveis consequências que eles provocam no meio ambiente e buscar seus interesses de modo que não haja grandes agressões a ele.

A participação do cidadão é indispensável na melhoria e conservação do planeta para as gerações futuras, a atuação de cada indivíduo parece pouco no âmbito global, porém, se todos se conscientizarem acerca dos níveis de consumo de produtos, energia, entre outros, os resultados serão enormes.

De acordo com o tema em questão, seguem abaixo algumas atitudes que promovem resultados significativos em nível regional e global:

- A economia de água em cada residência, escritório, prédios comerciais entre outros, dispersão da ideia da importância de reduzir os gastos desse rico recurso indispensável à vida. Cuidar de problemas hidráulicos e preocupar-se com as torneiras - se estão bem fechadas.

- Nos períodos ensolarados, evitar ligar luzes elétricas e utilizar a claridade oriunda do sol e propagar essa atitude.

- Criar áreas verdes no quintal e no bairro, além disso, produzir ações que contribuam para a recuperação de áreas degradadas nos centros urbanos.

- A atuação no envio de cartas, e-mails a empresas e instituições que estejam gerando algum tipo de poluição, tais como indústrias, empresas de ônibus e caminhões e também aos órgãos públicos que fiscalizam o grau de emissão.

- Pedir junto à prefeitura espaços culturais, como bibliotecas, pista de caminhada, centros comunitários entre outros.

- Observação no trânsito de veículos com altos índices poluidores.

- Realização de protestos e denúncias nos meios de comunicação de massa (TV, rádios, jornais, internet entre outros) nos casos de agressão e impactos ambientais.

- Requerer, junto aos órgãos públicos ambientais, coleta seletiva nos bairros.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

O crescimento populacional no mundo


O mundo está cada vez mais populoso.
No mundo atual existem bilhões de pessoas, mas nem sempre foi assim, houve períodos na história da humanidade em que o número de habitantes era muito reduzido, no ano de 400 a.C o mundo detinha uma população de somente 250 milhões de pessoas.

Para dobrar a população mundial foram necessários cerca de 1.250 anos. No ano de 1.850 a população mundial pela primeira vez ultrapassou a casa dos bilhões, apresentando um número jamais alcançado, 1,2 bilhão de habitantes. Em 1900, a população total somava 1,6 bilhão, 50 anos depois o número saltou para 2,4 bilhões de pessoas.

Na década de 70 a população teve um considerável aumento, alcançando a marca de 3,6 bilhões, em 1980 somavam 4,5 bilhões de pessoas e no ano 2.000 cerca de 6 bilhões de habitantes. Diante desses dados ficam explícitas as mudanças modestas e lentas em certos períodos e mudanças extremamente rápidas quanto ao crescimento populacional, especialmente no século XX. A explicação para esse fato é voltada para as imensas evoluções ocorridas na tecnologia, que favoreceram melhorias e avanços na medicina, agricultura, transporte, informação, sanitária entre muitas outras.

A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou no dia 05 de agosto de 2008 um relatório que apresentava as perspectivas de crescimento da população mundial para o futuro. De acordo com o estudo realizado, a população mundial, em julho de 2008, é de 6,7 bilhões de pessoas.

Outro dado de grande relevância divulgado no relatório é quanto à expectativa de crescimento da população mundial, essa alcançará no ano de 2050 o incrível contingente de 9,2 bilhões de habitantes.

O alicerce para a consolidação dessa perspectiva partiu de mudanças sociais no planeta, que são determinantes para tal crescimento, como maior abrangência no tratamento da AIDS e aumento da esperança de vida, isso de acordo com a pesquisa conduzida pelo Departamento de Assuntos Sociais e Econômicos (DESA).

O relatório afirma ainda que os índices de crescimento da população vão ocorrer basicamente em países em desenvolvimento. Nos países centrais não serão percebidas grandes alterações, uma vez que alguns países europeus desenvolvidos não apresentam crescimento algum nesse sentido.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A descolonização da Ásia


Nem mesmo a Muralha da China evitou que o país fosse invadido e explorado pelos europeus.
Para estruturar as colônias europeias no mundo foram necessários mais de quatro séculos, contando a partir do período das feitorias até a segunda metade do século XX.

A independência do continente asiático se deu por duas causas: o enfraquecimento das nações europeias após a Segunda Guerra Mundial e a eclosão de movimentos de luta pela independência.

O processo de descolonização asiático contou com o apoio norte-americano e soviético. Isso é explicado pelo fato de que naquele momento desenrolava-se a Guerra Fria. Desse modo, ambos desejavam expandir suas áreas de influência do capitalismo e do socialismo, respectivamente, isso nos países que iriam emergir com a independência.

A descolonização asiática sucedeu quase que simultaneamente com a Segunda Guerra Mundial. Muitas colônias se tornaram independentes entre 1945 e 1950, das quais podemos citar: Índia, Paquistão, Sri Lanka, Filipinas, Indonésia, Vietnã, Laos. A China promoveu a revolução socialista, em consequência disso pôs fim na dominação inglesa, alemã e japonesa em seu território. Em 1945, a Coreia deixou de se submeter aos domínios japoneses. Essa ex-colônia japonesa se dividiu em 1948, formando dois países: Coreia do Norte e Coreia do Sul.

O Camboja tornou-se independente da França em 1953. A Malásia e Cingapura conseguiram se libertar da colonização inglesa entre os anos de 1957 e 1965.

As colônias onde hoje se encontra o Oriente Médio se submeteram aos domínios europeus por muito tempo. Países como Líbano e Síria tiveram suas independências oficializadas em 1943 e 1946, respectivamente.

O restante dos países que integram o Oriente Médio obteve a independência somente após a Segunda Guerra Mundial. Com exceção do Irã, que teoricamente nunca foi colônia de nenhuma metrópole europeia.

Em razão de muitos anos de intensa exploração por parte das metrópoles europeias, as colônias se tornaram independentes, no entanto herdaram muitos problemas de caráter socioeconômico, os quais são percebidos até os dias atuais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A dinâmica da Atmosfera


VIsualização da atmosfera por meio das nuvens
A atmosfera é um dos componentes da biosfera, essa é a parte gasosa composta por vários tipos de gases (78% nitrogênio, oxigênio 21% e apenas 1% de outros gases como gás carbônico e vapor d`água) que envolvem a Terra.

As camadas da atmosfera estão divididas em:

Termosfera e Exosfera: Correspondem à última camada da atmosfera que está na faixa entre 80 e 400 km; a exosfera, camada que está acima da atmosfera, é o lugar onde se concentra uma grande quantidade de íons, responsáveis pela propagação dos sinais de rádio no planeta.
 

 

Mesosfera: Está presente na faixa entre 50 e 80 km de altitude, nela está presente o ozônio, sua temperatura pode atingir 50o negativos.

 
Estratosfera: Possui ar rarefeito, muito utilizado pela aviação em razão da pouca resistência do ar, possui temperatura acima de 50o, contém ozônio em sua composição.


Troposfera: É a primeira camada, onde ocorre o desenvolvimento da vida e formam as nuvens, a temperatura pode cair a -50o.

Aquecimento terrestre

O sol é indispensável para a propagação da vida, mas de todos os raios que entram na atmosfera, apenas 51% chega à superfície terrestre. É como se houvesse uma “filtragem” realizada pela atmosfera, os 49% restante dos raios são absorvidos pelas nuvens e alguns gases.

Essa quantidade de luz vinda do sol, que atinge a superfície terrestre, é chamada de insolação.

A Terra, por ter formato esférico, faz com que os raios solares incidem na superfície terrestre de forma irregular, pois quanto mais próximo da linha do Equador mais os raios atingirão de forma perpendicular e maior será a insolação na superfície, à medida que se afasta da linha do Equador, os raios incidem de forma dispersa.
Os raios que atingem a superfície são absorvidos pelos solos e pelas águas, e depois liberam calor, esse processo é denominado irradiação.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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