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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A distribuição da população na Oceania


Austrália, país mais populoso da Oceania
A Oceania é o menor continente terrestre, apresentando uma extensão territorial de 8.526.462 quilômetros quadrados. Essa porção do globo é a segunda menos habitada do planeta – somente a Antártica possui menor contingente populacional. A população total da Oceania é de aproximadamente 36,6 milhões de habitantes, correspondendo a 0,5% da população mundial. A densidade demográfica (população relativa) é de apenas 4,3 habitantes por quilômetro quadrado.
A população continental está distribuída de forma desigual nos 14 países. A Austrália, maior nação continental, abriga cerca de 60% dos habitantes da Oceania – o país é habitado por 21.292.893 pessoas, conforme contagem realizada em 2009. Papua Nova Guiné (6,7 milhões de habitantes) e Nova Zelândia (4,2 milhões) são as outras nações populosas da Oceania.
Por outro lado, as outras 11 nações continentais apresentam contingente populacional inferior a 1 milhão de habitantes. Nauru, por exemplo, é habitada por apenas 9.771 pessoas. Tuvalu (11,1 mil habitantes) e Palau (20 mil) são outros países pouco populosos da Oceania.
Além da extensão territorial, outro fator que influencia nessa distribuição irregular da população da Oceania é o nível de desenvolvimento econômico. Nova Zelândia e Austrália possuem elevado grau de industrialização, fato que desencadeia fluxos migratórios para esses países, aumentando, assim, o contingente populacional.
População dos países da Oceania:
Austrália: 21.292.893 habitantes.
Fiji: 849.218 habitantes.
Ilhas Marshall: 54.065 habitantes.
Ilhas Salomão: 523.170 habitantes.
Kiribati: 98.989 habitantes.
Micronésia: 110.728 habitantes.
Nauru: 9.771 habitantes.
Nova Zelândia: 4.266.498 habitantes.
Palau: 20.397 habitantes.
Papua Nova Guiné: 6.732.159 habitantes.
Samoa: 178.846 habitantes.
Tonga: 103.967 habitantes.
Tuvalu: 11.093 habitantes.
Vanuatu: 239.788 habitantes.
 

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A distribuição da população no espaço geográfico europeu


A Europa é um continente bastante povoado.
A Europa é o segundo menor continente do planeta, além disso, o seu território é bastante fragmentado, ou seja, é dividido em 48 países. Somando a população de todos esses, o total é de aproximadamente 750 milhões de habitantes; levando em conta o território limitado do continente pode-se afirmar que o mesmo é bastante povoado, apresenta uma densidade demográfica de 72 hab./Km2.

A população europeia tem sua origem ligada etnicamente a diferentes povos, especialmente: anglo-saxões, escandinavos, eslavos, germânicos e latinos. Embora existam países cuja população tem sua origem a partir da miscigenação entre os grupos humanos citados.

O cristianismo (católicos, protestantes e ortodoxos) é a religião praticada pela maioria da população europeia, que se encontra distribuída de maneira irregular no território. Existem áreas em que a concentração é muito elevada, com mais de 300 hab./km2, e em outras apresentam uma densidade demográfica inferior a 1 hab./km2.

A porção da Europa mais povoada localiza-se no centro-ocidental, região que se destaca especialmente pela produção industrial e comercial. A região abriga países como Itália, Países Baixos, França, Reino Unido e Alemanha.

Ao norte do continente, região de proximidade com o círculo polar Ártico, o povoamento é muito restrito, condição imposta pelo clima extremamente frio.

Dentre os países mais populosos da Europa, a Rússia ocupa o primeiro lugar, com cerca de 144 milhões de habitantes; logo depois vem a Alemanha (82 milhões), França (59 milhões), Reino Unido (59 milhões), Itália (57 milhões), Ucrânia (49 milhões) e Espanha (39 milhões). A maior densidade demográfica da Europa pertence à Holanda, com cerca de 470 hab./km2.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

As diferenças entre América Latina e Anglo-saxônica


Mapa que divide o continente americano em: América Latina e Anglo-Saxônica.
O continente americano foi colonizado por várias nações europeias, dentre elas: portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. Os mesmos passaram a explorar toda América e a impor sua cultura de maneira forçada aos povos nativos do continente.

Essa influência cultural oriunda de diferentes nacionalidades produziu distinções entre os países do continente, especialmente no que se refere ao idioma. Diante desse fator, o continente é regionalizado em América Latina e América Anglo-Saxônica.

Essa distinção é proveniente da língua falada entre os países do continente. Desse modo, são considerados países latinos todos aqueles que possuem línguas derivadas do latim, como por exemplo, espanhol, francês e português. Já as nações que falam língua de origem anglo-saxônica, como o inglês, se inserem na América Anglo-saxônica.

O critério usado para essa regionalização não é muito rigoroso, tendo em vista que existem países localizados na América Latina que falam o inglês, dentre os quais podemos citar Guiana, Trinidad e Tobago, além do holandês, falado no Suriname. Sem contar países que preservam suas línguas nativas, como o Paraguai, que além do espanhol fala o guarani.

Existem países, como o Canadá, considerados anglo-saxônicos, mas que falam tanto o inglês como o Francês (isso em algumas partes do país), língua derivada do latim.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

As dobras e falhas na formação do relevo


Área formada a partir de dobramentos.
Os variados tipos de relevos existentes no planeta são resultados de uma série de agentes modeladores que podem ser internos ou externos. No caso das dobras e falhas, são agentes internos ou endógenos, provenientes de movimentos ocorridos nas placas litosféricas.

As dobras, chamadas também de dobramentos, se constituem a partir de gigantescas pressões que acontecem de maneira horizontal, exercendo uma grande força sobre rochas de composições mais frágeis, como por exemplo, as sedimentares, esse fenômeno propicia o enrugamento do relevo. Temos vários exemplos no mundo de cadeias de montanhas que emergiram em decorrência das dobras e dobramentos, das quais podemos citar: a cordilheira do Himalaia, na Ásia; os Alpes, na Europa, e a cordilheira dos Andes, na América do Sul.
 

O desenho acima mostra como as dobras se formam.
Já as falhas, ou falhamentos, são formadas a partir de movimentos provocados por enormes pressões que sucedem de maneira vertical e horizontal, exercendo uma grande força sobre rochas mais sólidas e rígidas, como por exemplo, as cristalinas. Na execução do fenômeno, formam rupturas ou fendas nas extensões das rochas. Com isso, acontece o deslizamento entre as rochas. Tais movimentos são responsáveis pelo surgimento de escarpas e vales. As falhas podem surgir também em locais onde acontecem encontros de placas litosféricas.

Como as falhas ou falhamentos podem se formar
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

As duas Áfricas

Com extensão territorial de aproximadamente 30,2 milhões de quilômetros quadrados, a África é o terceiro maior continente do planeta. Esse grande território, habitado por mais de um bilhão de pessoas, apresenta grande diversidade física, étnica, cultural e econômica. Todos esses elementos contribuíram para uma subdivisão regional, que estabeleceu a África Mediterrânea (também chamada de África Islâmica ou Setentrional) e a África Subsaariana. 

Mapa da África destacando a subdivisão do continente
Essa regionalização do continente tem o deserto do Saara como divisor natural e os aspectos humanos, em especial a religião, como fator cultural. A África Mediterrânea, situada ao norte do deserto do Saara, é composta por apenas cinco países (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito), além do território do Saara Ocidental. Já a África Subsaariana, compreende toda a área localizada ao sul do Saara, correspondendo a mais de 75% do continente.
As nações que integram a África Mediterrânea são banhadas pelo Mar Mediterrâneo ou pelo Oceano Atlântico. Apresentam características físicas e humanas semelhantes às das nações do Oriente Médio. O clima é desértico e a maioria dos habitantes é de origem árabe e seguidora do islamismo. Apesar de possuir problemas, essa porção do continente detém os melhores indicadores socioeconômicos da África.
A agricultura nessa região é desenvolvida nas proximidades do Rio Nilo e na área denominada Maghreb. Porém, as principais fontes de receitas são oriundas da produção de petróleo, gás natural, além de vários outros minérios: fosfato, ouro, cobre, etc. O turismo é outra importante atividade econômica na África Mediterrânea, com destaque para Egito e Marrocos, que recebem milhões de visitantes anualmente.
Com população majoritariamente negra, a África Subsaariana apresenta grande diversidade cultural. A pluralidade religiosa é uma característica dessa porção continental, onde há cristãos, mulçumanos (principalmente na região do Sahel), judeus, além de várias crenças tradicionais. Os diversos grupos étnicos possuem dialetos, danças e costumes próprios, fato que contribui para a riqueza cultural da África. Porém, em alguns países, vários conflitos armados são desencadeados por diferentes grupos étnicos.
As riquezas no subsolo impulsionam a mineração. A África do Sul detém grandes reservas de diamante, cromo, platina, ouro (maior produtor mundial), entre outros minérios. Outro destaque é a grande produção de petróleo e gás natural nos países da África Subsaariana. O turismo, promovido nos diversos parques naturais, é outra importante fonte de recursos financeiros.
Apesar dessa grande riqueza mineral, a África Subsaariana apresenta vários problemas socioeconômicos e os organismos internacionais não desenvolvem políticas eficazes para solucioná-los. A fome, por exemplo, castiga grande parte dos africanos, os índices de desnutrição são absurdos nessa região do planeta: República Democrática do Congo (76%), Somália (72%), Burundi (63%), Serra Leoa (47%).
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 33,4 milhões de portadores do vírus HIV no mundo, 22,4 milhões residem na África Subsaariana. Cerca de 1 em cada 3 adultos de Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue está infectado. Estima-se que a população desses países possa ser reduzida em 25% até 2020, como consequência da doença. Além da AIDS, a malária também é responsável pela morte de vários habitantes – anualmente, um milhão de africanos morrem em decorrência da doença.
Diante desse cenário, os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) das nações que compõem a África Subsaariana são os piores do planeta, reflexo da baixa expectativa de vida e do PIB per capita, além das altas taxas de analfabetismo e de mortalidade infantil. 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

As duas Coreias


A divisão territorial e ideológica da Coreia
A Coreia constituía um único país, dominado pelos chineses. Em 910, após ser derrotada pelo Japão, a China perdeu o domínio do território para os japoneses. No entanto, em 1945, com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália, Japão) na segunda Guerra Mundial, as tropas japonesas foram expulsas da Coreia, havendo a ocupação dos soviéticos e estadunidenses.

Com o início da Guerra Fria (conflito entre Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), a Coreia, em 1948, foi dividida conforme os interesses geopolíticos das duas potências mundiais, fato ocorrido também na Alemanha.

O marco divisório constituído pela fragmentação foi estabelecido durante a Conferência de Potsdam, mais precisamente em Yalta e Ptstan, no paralelo 38°. Foram criadas duas nações autônomas com ideologias geopolíticas contrárias: a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte), com sistema comunista; e a República da Coreia (Coreia do Sul), com o sistema capitalista.

Com as divergências políticas e sistemas econômicos antagônicos entre as duas Coreias, aliados às reivindicações territoriais, criou-se um cenário de instabilidade, que acabou eclodindo em um confronto armado entre os dois países.

A Guerra da Coreia teve início no dia 25 de junho de 1950, quando tropas militares norte-coreanas, sob o pretexto de violação do paralelo 38° por parte da Coreia do Sul, invadiram o território vizinho. Na realidade, o verdadeiro intuito era unificar o país e estabelecer o socialismo como sistema político. Tropas estadunidenses foram enviadas para auxiliarem a Coreia do Sul no confronto, no qual os chineses deram apoio militar à Coreia do Norte.

Somente em 27 de julho de 1953, através da assinatura do Armistício de Panmunjom, a paz foi estabelecida, haja vista que o acordo manteve a fronteira criada em 1948. No entanto, o conflito continua sem solução definitiva e ainda provoca tensões entre os dois países, principalmente após o desenvolvimento de armas nucleares na Coreia do Norte.

Os dois países apresentam grandes diferenças socioeconômicas, uma vez que as políticas econômicas adotadas, refletem no desenvolvimento de cada um. Atualmente, a Coreia do Norte necessita de auxilio humanitário de outros países, o setor industrial está em declínio e a agricultura é a principal atividade econômica desenvolvida no país. A Coreia do Sul por sua vez, apresenta grande desenvolvimento econômico, fruto da política democrática estabelecida no fim da década de 1980, investindo maciçamente no sistema educacional, promovendo a industrialização nacional e integrando-se ao quadro dos países chamados de Tigres Asiáticos.
Dados das duas Coreias:

Coreia do Norte

Área: 120.538 km²

PIB: 14.753 milhões de US$

PIB per capita: 618 US$

População: 23.906.070 habitantes

População urbana: 63%

Esperança de vida: 67 anos

População subnutrida: 32%


Coreia do Sul

Área: 99.016 km².

PIB: 956.788 milhões de US$

PIB per capita: 9.841 US$

População: 48.332.820 habitantes

População urbana: 81,7%

Esperança de vida: 78,2 anos

População subnutrida: menor que 5%

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Dados da Islândia


Bandeira da Islândia
Localizado no extremo norte do Oceano Atlântico, próximo do Círculo Polar Ártico, o território islandês é a segunda maior ilha do planeta, e não possui fronteira terrestre com nenhum país. Essa nação europeia é conhecida como “terra do gelo”.
O país possui extensão territorial de 103 mil quilômetros quadrados, apresentando relevo montanhoso, além de atividade vulcânica e o fenômeno gêiseres, que consiste em fontes intermitentes de água quente, de origem vulcânica, cuja erupção promove o lançamento de água para o ar, alcançando até 60 metros de altura. Esse fenômeno é muito importante, pois quebra as calotas de gelo (que cobrem 12% do território nacional) e proporciona energia para o aquecimento de residências (energia geotérmica).
A pesca, responsável por 40% das exportações, é a principal atividade econômica do país, em especial o bacalhau. Essa atividade tem influência direta no setor industrial, visto que o segmento alimentício é impulsionado pela diversidade de peixes. O país, nas últimas duas décadas, tem fortalecido a indústria de software e a biotecnologia. Outro setor essencial é o turismo, sobretudo o ecoturismo.
Os islandeses desfrutam de um dos melhores padrões de vida do planeta. O país oferece excelente sistema de previdência social. Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Islândia ocupa o 17° lugar no ranking mundial de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apresentando média de 0,869. Sua taxa de mortalidade infantil está entre as menores do mundo: 3 óbitos a cada mil nascidos vivos; todos os habitantes acima de 15 anos são alfabetizados; a expectativa de vida é de 81,6 anos e os serviços de saneamento ambiental atendem a todas as residências.
 

Brasão de Armas da Islândia
Dados da Islândia:
Extensão territorial: 103.000 km².
Localização: Europa.
Capital: Reykjavik.
Clima: Subpolar (maior parte) e temperado oceânico (na porção sul).
Governo: República com forma mista de governo.
Divisão administrativa: 79 municipalidades.
Idioma: Islandês (oficial).
Religiões: Cristianismo 96,4% (protestantes 88,5%, outros 7,9%), sem religião e ateísmo 2,2%, outras 1,4%.
População: 322.691 habitantes. (Homens: 165.242; Mulheres: 157.449).
Composição: Islandeses 99%, outros 1%.
Densidade demográfica: 3,1 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 2,1%.
População residente em área urbana: 92,28%.
População residente em área rural: 7,72%.
População subnutrida: menor que 5%.
Esperança de vida ao nascer: 81,6 anos.
Domicílios com acesso à água potável: 100%.
Domicílios com acesso à rede sanitária: 100%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,869 (muito alto).
Moeda: Coroa islandesa.
Produto Interno Bruto (PIB): 16,7 bilhões de dólares.
PIB per capita: 62.033 dólares.
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, Otan.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dados da Venezuela


Bandeira da Venezuela
A Venezuela é um país sul-americano que apresenta litoral recortado, com penínsulas e ilhas no mar do Caribe, além de ser banhado pelo Oceano Atlântico. Seu território, antes da chegada dos colonizadores europeus, era habitado por índios Caraíbas, Aruaques e Cumanagatos.
A Venezuela, juntamente com a Colômbia, Panamá e Equador, formou, em 1819, o Estado-Nação denominado Grã – Colômbia, que era governado por Simón Bolívar (líder na luta pela independência desses países). Entretanto, em 1830, o país se desligou da Grã – Colômbia, tornando-se uma nação autônoma.
Atualmente, a Venezuela é habitada por 28,5 milhões de pessoas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria da população reside na região costeira, onde se localizam os principais centros urbanos. Caracas, capital nacional, é a cidade mais populosa: 2.985.000 habitantes.
Com a eleição de Hugo Chávez para a presidência, a Venezuela tem passado por várias transformações no âmbito político, econômico e social. Em 1998, mais da metade dos venezuelanos estavam abaixo da linha de pobreza, havendo a necessidade de uma modificação política. Nesse sentido, os eleitores recusaram os partidos tradicionais e optaram por Hugo Chávez, que prometia reduzir a desigualdade social no país, realizar a reforma agrária, ampliar o poder estatal sobre a economia, além de ser um grande opositor do governo estadunidense.
A economia da Venezuela tem na produção e exportação de petróleo sua principal fonte de receitas, sendo responsável por 80% das exportações. O produto é extraído na região do lago de Maracaíbo, fazendo do país um dos maiores detentores de reservas petrolíferas do mundo e integrante da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Dados do Paraguai


Bandeira do Paraguai
Localizado na América do Sul, o Paraguai não possui saída para o mar e faz fronteiras com o Brasil (a leste), com a Argentina (ao sul e a oeste) e com a Bolívia (ao norte). Os espanhóis foram os responsáveis pelo processo de colonização em 1530, criando o forte de Nossa Senhora da Assunção (atual Assunção). A independência nacional foi conquistada em 15 de maio de 1811.
O país já deteve uma das maiores economias da América do Sul, apresentando elevado grau de industrialização e investimentos em infraestrutura. Entretanto, entre os anos de 1865 e 1870, o Paraguai se envolveu num conflito armado com o Brasil, Argentina e Uruguai, caracterizando a Guerra do Paraguai. Esse acontecimento gerou graves danos ao país: morte da metade da população, danos à infraestrutura e perdas territoriais.
A Guerra do Paraguai resultou em uma grande crise socioeconômica, e o país nunca conseguiu restabelecer o status de potência regional. Atualmente, a nação apresenta uma economia com baixo grau de desenvolvimento. As atividades agropecuárias, juntamente com as florestais, são responsáveis por 75% das exportações, em especial a soja (cultivada na porção leste), cana-de-açúcar, algodão e tabaco; as madeiras mais exportadas são o mogno, a nogueira e o cedro. O setor industrial é pouco desenvolvido e baseia-se no beneficiamento dos produtos agrícolas e florestais. O país, juntamente com o Brasil, Argentina e Uruguai, integra o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Os habitantes paraguaios enfrentam vários problemas sociais: alta taxa de desemprego; a subnutrição atinge 11% da população; os serviços de saneamento ambiental são destinados a menos da metade das residências; a taxa de mortalidade infantil é de 31 óbitos a cada mil nascidos vivos. Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Paraguai possui o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América do Sul, apresentando média de 0,640.
 

Brasão de Armas do Paraguai
Dados do Paraguai:
Extensão territorial: 406.752 km².
Localização: América do Sul.
Capital: Assunção.
Clima: Tropical seco (noroeste e nordeste), tropical (na porção central) e subtropical (ao sul).
Governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 17 departamentos.
Atual presidente: Fernando Lugo
Idiomas: Espanhol e guarani (oficiais).
Religiões: Cristianismo 95,5% (católicos 86%, protestantes 6,2%, outros 3,3%), sem religião e ateísmo 2%, outras 2,5%.
População: 6.348.917 habitantes. (Homens: 3.205.235; Mulheres: 3.143.682).
Composição: Eurameríndios 95%, guaranis 3%, europeus ibéricos 2%.
Densidade demográfica: 15,6 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 1,7%.
População residente em área urbana: 60,9%.
População residente em área rural: 39,1%.
População subnutrida: 11%.
Esperança de vida ao nascer: 71,5 anos.
Domicílios com acesso a água potável: 77%.
Domicílios com acesso a rede sanitária: 70%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,640 (médio).
Moeda: Guarani.
Produto Interno Bruto (PIB): 16 bilhões de dólares.
PIB per capita: 1.959 dólares.
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, Grupo do Rio, MERCOSUL, OEA, OMC, ONU.
 

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dados do Reino Unido


Bandeira do Reino Unido
Localizado na Europa Ocidental, o Reino Unido é formado pelas nações da ilha da Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales), a província da Irlanda do Norte (situada na ilha da Irlanda), a Ilha de Man e as Ilhas do Canal. Seu território é banhado pelo Oceano Atlântico, Mar do Norte e Mar da Irlanda. A Inglaterra é a nação mais importante, visto que é a mais habitada e apresenta grande representatividade geopolítica e econômica no cenário mundial.
O Reino Unido possuiu um dos maiores impérios de toda a história, colonizando países nos cinco continentes. Atualmente, a nação mantém relações políticas com suas ex-colônias através da Comunidade Britânica (bloco formado pelo Reino Unido e suas antigas colônias).
Berço da Revolução Industrial, o Reino Unido iniciou suas atividades nesse setor da economia com a produção de aço e têxtil. Atualmente, o país se destaca pela grande diversidade nas atividades indústrias, abrigando um moderno parque industrial com construtoras de automóveis, aviões e aerobarcos. Outros aspectos importantes são os centros financeiros, comerciais, portuário, turismo, além das indústrias têxteis, química e petroquímica.
Terceira maior economia da União Europeia, o Reino Unido não substituiu a libra esterlina pelo euro (moeda oficial do bloco econômico). O país apresenta uma das maiores economias do planeta, sendo, inclusive, integrante do seleto Grupo dos Oito (G-8), que é formado pelas sete nações mais ricas e industrializadas do mundo, além da Rússia.
O país adota a monarquia parlamentarista como sistema de governo, tendo a Rainha Elizabeth II como chefe de Estado, e um primeiro-ministro. Em 2007, Gordon Brown assumiu tal cargo.
 

Brasão de Armas do Reino Unido
Dados do Reino Unido:
Extensão territorial: 244.100 km².
Localização: Europa.
Capital: Londres.
Clima: Temperado oceânico.
Governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão administrativa: Inglaterra – 9 regiões subdivididas em condados; Escócia – 32 áreas e 3 zonas de autoridade insular; País de Gales – 9 condados; Irlanda do Norte – 6 condados.
Idiomas: Inglês (oficial), galês (País de Gales), gaélico (Irlanda do Norte e Escócia).
Religiões: Cristianismo 81,6% (anglicanos 42,5%, sem filiação 16,2%, outros 22,9%), sem religião 12,3%, outras 5%, ateísmo 1,4%.
População: 61.565.422 habitantes. (Homens: 30.202.183; Mulheres: 31.363.239).
Composição: Ingleses 82%, escoceses 10%, irlandeses 2%, galeses 2%, outros 4%.
Densidade demográfica: 252,2 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,5%.
População residente em área urbana: 90,05%.
População residente em área rural: 9,95%.
População subnutrida: menor que 5%.
Esperança de vida ao nascer: 79,2 anos.
Domicílios com acesso à água potável: 100%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,849 (muito alto).
Moeda: Libra esterlina.
Produto Interno Bruto (PIB): 2,6 trilhões de dólares.
PIB per capita: 45.549 dólares.
Relações exteriores: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, G-8, OCDE, OMC, ONU, Otan, UE.
 

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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