Segundo o estudo a maior parte dos alimentos vem, atualmente, de cereais, legumes e oleaginosas, plantas que precisam ser renovadas anualmente a partir de sementes e irrigação, usando métodos de cultivo com recursos intensivos e ocupando cerca de 80% das terras agrícolas do planeta.
Apesar de remota a idéia já apresenta avanços significativos. Antes de os seres humanos impulsionarem a abundância de plantas anuais por meio da domesticação e agricultura, diversas plantas perenes dominavam quase todo o planeta. Na América do Norte, por exemplo, mais de 85% das plantas nativas são perenes. Veja detalhes do estudo:
• Com suas raízes ocupando níveis diferentes do solo, diversos tipos de plantas podem dividir o mesmo campo;
• As raízes competitivas desencorajam as ervas daninhas, diminuindo o consumo de herbicidas;
• As raízes capturam e usam mais água da chuva;
• As raízes que atingem dois metros ou mais de profundidade liberam carboidratos ricos em carbono no solo, alimentando organismos que criam e gerenciam outros nutrientes. Carbono adicional é seqüestrado dentro das raízes;
• Com plantas perenes não há necessidade do uso de máquinas para lavrar a terra, fertilizar, plantar e aplicar herbicidas, não havendo, portanto, gasto de combustíveis fósseis e geração de dióxido de carbono.
Por João Cândido da Silva Neto
Colunista Brasil Escola
candidojooneto@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário