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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Wisconsin


Milwaukee
Localizado na região centro-leste dos Estados Unidos, Wisconsin é um dos 50 Estados americanos. O mesmo limita-se com Michigan e o Lago Superior ao norte, Lago Michigan a leste, Illinois ao sul, e com Iowa e Minnesota a oeste. Até 1763, a região era dominada pelos franceses; após esse período foi passada para o controle do Reino Unido. Em 1783, após o fim da Guerra de Independência dos Estados Unidos, os americanos finalmente assumiram o controle do território. O Estado de Wiscosin foi oficialmente criado em 29 de maio de 1848.

O mesmo possui grandes lagos, como o Winnebago, o qual tem 557 quilômetros quadrados, e várias quedas d’água. Cerca de 48% de seu território é coberto por florestas. O Estado possui um clima temperado com invernos bastante frios. Os verões costumam ser muito quentes no interior, já que nas regiões próximas aos Grandes Lagos as temperaturas costumam ser mais amenas.

Wisconsin se destaca na agropecuária, uma vez que é o maior produtor de leite dos Estados Unidos e possui o maior rebanho bovino do país. Entretanto, o perfil de sua economia tem mudado ao longo dos anos. Atualmente, os setores que geram mais riqueza para o Estado são os de serviços financeiros e imobiliários, indústria de manufatura e turismo.

Wisconsin é um Estado pioneiro em muitos aspectos, como na adoção de direitos trabalhistas, abolição da pena de morte e na educação. Sua população é composta em sua maioria por brancos (87,3%), principalmente alemães, irlandeses e poloneses, e protestantes (55%). Sua maior cidade é Milwaukee, conhecida como “The Genuine American City” (a autêntica cidade americana).

Wyoming


Cheyenne
Wyoming é um Estado americano situado na região dos Estados das Montanhas Rochosas. O mesmo limita-se com o Estado de Montana ao norte, Dakota do Sul e Nebraska a leste, Utah e Colorado ao sul, e Utah e Idaho a oeste. Embora possua o décimo maior território dos Estados Unidos, Wyoming é o que apresenta a menor população e, conseqüentemente, uma das menores densidades populacionais.

Um dos motivos para isso talvez seja sua localização geográfica, uma vez que o mesmo não é situado próximo ao litoral. Sua geografia é caracterizada por regiões planálticas e zonas montanhosas. Wyoming abriga a maior reserva natural dos Estados Unidos: o Parque Nacional Yellowstone.

Grande parte de seu território é árido e recebe menos de 250 mm de chuva por ano. Por isso, as temperaturas no Estado tendem a ser mais extremas do que em outras regiões do país, resultando em uma grande amplitude térmica.

O principal setor econômico de Wyoming é, sem dúvida, o turismo. Só em 2002, cerca de seis milhões de pessoas visitaram seus monumentos e parques nacionais. Além do Parque Nacional Yellowstone, as outras principais atrações turísticas são o Grand Teton National Park, o Devils Tower National Monument e o Fossil Butte National Monument. Outro setor de importância fundamental é a agropecuária.

A população do Estado é composta em sua maioria por brancos (88,9%), principalmente alemães e ingleses, e protestantes (53%). A capital e maior cidade de Wyoming é Cheyenne, a qual possui uma população relativamente pequena: 55.362 habitantes (2005).

Estônia


Bandeira da Estônia
Localizada no continente europeu, a Estônia é um dos três países Bálticos (os outros dois são: a Letônia e a Lituânia). Seu território faz fronteiras com a Rússia (a leste), Letônia (ao sul), com o Golfo da Finlândia (ao norte), além de ser banhado pelo mar Báltico (a oeste). O país possui mais de 800 ilhas, as maiores são a Saaremaa e Hiiumaa.

A população da Estônia apresenta várias características culturais semelhantes à Finlândia. A nação compunha a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no entanto, um plebiscito realizado em 1991 estabeleceu a independência do país, obtido com 78% dos votos. No dia 20 de agosto do mesmo ano, a URSS reconheceu a autonomia da Estônia, sendo essa, a data da independência do país.

Diferentemente da maioria das nações da extinta URSS, a Estônia não integra a Comunidade dos Estados Independentes (CEI). O país se aproximou da Finlândia e da Suécia nas relações comerciais.
A Estônia apresenta economia sólida, sendo o setor de serviços, o maior responsável pela economia nacional. O setor industrial baseia-se na indústria de processamento, têxtil, telecomunicações e automobilística. A construção civil, comércio e segmento de comunicações são outros elementos importantes. O cultivo de batata e variados vegetais são os principais produtos agrícolas do país.

Brasão de Armas da Estônia
Dados da Estônia:

Extensão territorial: 45.100 km².

Localização: Europa.

Capital: Tallinn.

Clima: Temperado continental.

Governo: República com forma mista de governo.

Divisão administrativa: 15 condados.

Idioma: Estoniano (oficial), russo.

Religião: Cristianismo, 65,1% (sem filiação, 26%, protestantes, 17,2%, ortodoxos, 16,4%, outros, 5,5%), sem religião, 24,4%, ateísmo, 10%, outras, 0,5%.

População: 1.340.263 habitantes. (Homens: 617.997; Mulheres: 722.266).

Composição Étnica: Estonianos, 62%, russos 30%, ucranianos, 3%, bielo-russos, 1,8%, finlandeses, 1,1%, outros, 2,1%.

Densidade demográfica: 29,7 hab./km².

Taxa média anual de crescimento populacional: - 0,1%.

População residente em área urbana: 69,45%.

População residente em área rural: 30,55%.

População subnutrida: menor que 5%.

Esperança de vida ao nascer: 71,3 anos.

Domicílios com acesso a água potável: 100%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 95%.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,812 (muito alto).

Moeda: Coroa estoniana.

Produto Interno Bruto (PIB): 23 bilhões de US$.

PIB per capita: 15.932 de US$.

Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, OTAN, UE.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Etiópia

Bandeira da Etiópia.
Bandeira da Etiópia.
 
A Etiópia ou República Federal Democrática da Etiópia é um país da África localizado na região nordeste do continente. Seu território limita-se ao norte com Eritreia; a oeste, com o Sudão; ao sul, com o Quênia; e a leste, com a Somália. O país possui uma população de aproximadamente 82,8 milhões de habitantes distribuídos ao longo de uma área de 1 104 300 km².


Addis Ababa, capital da Etiópia.

Aproximadamente 80% do PEA (População Economicamente Ativa) do país estão inseridos no setor primário, mais precisamente na agricultura; que é a principal fonte de renda, correspondendo a 90% do PIB (Produto Interno Bruto) do mesmo. Os principais produtos de exportação são: café, sementes oleaginosas, feijão, flores, cana-de-açúcar, trigo, milho, sorgo e cevada. A indústria ainda possui pouca representatividade e as que existem estão ligadas à produção tradicional, como alimentos, couros, têxteis, entre outros. A economia do país é uma das mais atrasadas do mundo, o que resulta num quadro social desolador, pois aproximadamente 50% da população são consideradas subnutridas, com intensidade crônica.

Informações gerais

Nome: República Federal Democrática da Etiópia.

Bandeira:

Brasão:

Capital: Addis Ababa, com cerca de 2,7 milhões de habitantes.

Gentílico: etíope ou etiopiano.

Língua oficial: amárico.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,328 (baixo).

Esperança de vida: 52,2 anos.

Mortalidade infantil: 91,92/ mil nasc.

Moeda: birr etíope.
 
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Filipinas

Bandeira da Filipinas.
Bandeira da Filipinas.
 
Filipinas é um país asiático localizado no sudeste asiático, na zona intertropical do planeta. Seu território é constituído por ilhas, ou seja, um arquipélago; possui uma população estimada de 92 milhões de habitantes, que estão distribuídos sobre um território de 300 mil Km² de extensão.


Manila, capital das Filipinas.

O arquipélago que corresponde ao território das Filipinas possui 7 107 ilhas. Por estar localizado na zona intertropical da Terra, o país possui um clima do tipo tropical úmido. As temperaturas são elevadas, com uma média de 26,5°C ao ano.
De acordo com as Filipinas, existem três estações: uma quente (março a maio), uma chuvosa (junho a novembro) e uma fria (dezembro a fevereiro).

As ilhas que constituem o arquipélago têm origem vulcânica e apresentam um relevo acidentado, o ponto mais elevado se encontra no monte Apo, com 29 545 metros acima do nível do mar. Existem vulcões ativos, como por exemplo, o Pinatubo. Além disso, o território está na rota dos tufões do Pacífico, por ano ocorrem no país cerca de dezenove.

Entre as atividades econômicas desenvolvidas no país, a principal é a industrialização de alimentos. Na agricultura se destaca na produção de copra, milho, cânhamo, arroz, cana-de-açúcar e tabaco. O seu subsolo abriga importantes jazidas de cromo, cobre, ouro, ferro, chumbo, manganês e prata.

Informações diversas

Nome: República das Filipinas.

Gentílico: filipino.

Bandeira:

Brasão:

Capital: Manila.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,638 (médio).

Esperança de vida: 71,3 anos.

Mortalidade infantil: 23,1/mil nasc.

Alfabetização: 92,6%.

Site oficial: www.gov.ph
 
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Finlândia


Bandeira da Finlândia

A Finlândia é um país localizado no norte do continente europeu, limita-se ao norte com a Noruega, ao leste com a Rússia, ao sul com o Golfo da Finlândia. Do outro lado se encontra a Estônia e o Mar Báltico, e a oeste o Golfo de Bósnia e a Suécia.

É uma nação Escandinávia que partilha com a Federação Russa uma extensa fronteira e séculos de história comum. O norte de seu território abrange parte da Lapônia, região montanhosa e semidesértica habitada pelos lapões, tradicionais pastores de renas. Localizada além do Círculo Polar Ártico, essa região apresenta espetáculo da aurora boreal e dias inteiros de escuridão (no inverno) ou de luz (no verão).

As florestas de coníferas cobrem dois terços da superfície da Finlândia, proporcionando a existência de uma das mais desenvolvidas indústrias de madeira e papel do mundo. Fortemente embalado pelo fim da União Soviética em 1991, o país se recuperou economicamente após a adesão à Comunidade Econômica Europeia, atual União Europeia (UE), em 1995.

É um dos líderes mundiais na produção de celulares e no uso da internet. Atualmente é o país que tem a maior taxa de utilização de celulares do mundo (65%). A Finlândia tinha na madeira e derivados sua principal fonte de exportações, no entanto, atualmente é o principal produtor e exportador de celulares do planeta. A Nokia, maior empresa desse setor no país e uma das maiores do mundo, detém, aproximadamente, 20% das exportações e 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

A renda per capita finlandesa está entre as maiores do mundo, atualmente apresenta o 16° maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta.


Brasão da Finlândia

Dados da Finlândia:

Extensão territorial: 338.145 km².

Localização: Europa.

Capital: Helsinque.

Clima: Temperado continental.

Governo: República com forma mista de governo.

Divisão administrativa: 12 províncias subdivididas em municipalidades.

Idiomas: Finlandês e sueco.

Religião: Cristianismo 92,8% (protestantes 89,67%, outros 7,7%, dupla filiação 4,5%), sem religião 5,4%, ateísmo 1,4%, outras 0,3%.

População: 5.325.587 habitantes. (Homens: 2.610.217; Mulheres: 2.715.370).

Composição Étnica: Finlandeses 98%, outros europeus 1,3%, somalis, vietnamitas, iugoslavos, lapões e outros 0,7%.

Densidade demográfica: 16 hab/km².

Taxa média anual de crescimento populacional: 0,27%.

População residente em área urbana: 63,6%.

População residente em área rural: 36,4%.

População subnutrida: 4%.

Esperança de vida ao nascer: 79,1 anos.

Domicílios com acesso a água potável: 100%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 100%.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,871 (muito alto).

Moeda: Euro.

Produto Interno Bruto (PIB): 244.692 milhões de US$.

PIB per capita: 46.371 de US$.

Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, UE.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

França

Bandeira da França.
Bandeira da França.
A França ou República Francesa é um país localizado no continente europeu. A nação possui uma população de aproximadamente 62,6 milhões de habitantes distribuídos em um território que ocupa 551 500 km².

A França está entre os países mais ricos e desenvolvidos do mundo. Na Europa, ocupa o terceiro lugar entre as economias do continente, superada somente pela Alemanha e o Reino Unido. No âmbito global, é a sexta economia, superada pelos Estados Unidos, Japão, Alemanha, República Popular da China e Reino Unido.

A capital, Paris, exerce um importante papel na Europa, inclusive, é uma das mais populosas do continente. Além disso, é considerada uma cidade global, ou seja, uma das mais importantes do mundo.

Paris, capital da França.

A economia francesa é uma das mais fortalecidas do mundo, seu parque industrial é bastante diversificado, atua na fabricação de automóveis, aviões, peças, produtos químicos e alimentos. Além da indústria de tecnologia de ponta, que fabrica produtos de informática e suprimentos, artigos eletrônicos e armamentos.

A França é o país de origem de várias empresas multinacionais, entre as quais podemos citar: Accor, Air France, Air Liquide, Alcatel, Alstom, Areva, Aventis, Axa, BNP Paribas, Bouygues, Carrefour, Champion, Citroem, Danone, EDF, ELF, FNAC, France Telecom, Leroy Merlin, Michelin, Peugeot, Renault, Saint- Gobain, Suez, Thales, Thomson, entre outras.

Além do setor industrial francês, outra importante fonte de receita é o turismo. Anualmente, a França recebe cerca de 70 milhões de turistas, que “injetam” bilhões de dólares na economia.
Dentre os inúmeros produtos de exportação estão os vinhos e os perfumes franceses, que são famosos em todo o mundo.

Na agricultura, o país se destaca na produção de trigo, batata doce, milho, cevada, uva, batata, frutas, aveia, girassol, hortaliças, beterraba, tabacos e vinhos. Na pecuária, as principais criações são de bovinos, suínos, ovinos, caprinos, além dos pescados, como bacalhau, badejo e sardinha.

No extrativismo mineral, o país se destaca na produção de carvão, ferro, sais de potássio, bauxita, zinco, chumbo, ouro, petróleo, gás natural, gipsita e aço.

A população francesa possui uma boa qualidade de vida, apresenta bons indicadores sociais, além disso, a renda per capita é uma das melhores do mundo. A constituição francesa concede o direito de culto no país, assim, são praticadas diversas religiões, dentre elas: catolicismo (maioria), agnosticismo, ateísmo, islamismo, protestantismo e judaísmo.

O idioma oficial é o francês, no entanto, línguas minoritárias são faladas no país, como o catalão, bretão, corso, ocitano, provençal, franco-provençal, basco e o alsaciano.

Dados gerais

Nome: República Francesa.


Brasão:

Gentílico: francês ou francesa.

Capital: Paris.

Idioma oficial: francês.

Governo: República Unitária Semipresidencial.

Entrada na União Europeia: 25 de março de 1957.

Densidade demográfica: 113,5 hab./km².

Renda per capita: 42.680 dólares.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,872 (muito alto).

Esperança de vida: 81,6 anos.

Mortalidade infantil: 3,41/ mil nasc.

Alfabetização: 99%.

Moeda: euro.

Site oficial do governo francês: WWW.elysee.fr
 
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


População da França

Com mais de 62,6 milhões de habitantes, a população da França é uma das maiores da Europa. A nação registra elevado IDH, apresentando ótimos indicadores socioeconômicos.

 

A França é um dos países mais populosos da Europa
A França é um dos países mais populosos da Europa

A população da França é composta por cerca de 62,6 milhões de habitantes, sendo uma das nações mais populosas do continente europeu. A densidade demográfica, também conhecida como população relativa, é de 113,5 habitantes por quilômetro quadrado, portanto, o país é muito povoado. Aproximadamente 85% dos habitantes residem em áreas urbanas.
Paris, capital nacional e considerada uma cidade global, é a cidade mais populosa da França, com cerca de 9,9 milhões de habitantes. Outras cidades com grande concentração populacional são: Lyon (1.423.000), Toulouse (847.000), Marselha (798.430), Nice (342.738), Nantes (270.251) e Estrasburgo (264.115).
A maioria dos franceses desfruta de elevado padrão socioeconômico. De acordo com dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a França possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto, com média de 0,872, ocupando o 14° lugar no ranking nacional, composto por 169 países.
Entre os bons indicadores socioeconômicas da França estão: a baixa na taxa de mortalidade infantil, com apenas 4 óbitos a cada mil nascidos vivos; os serviços de saneamento ambiental, que atendem praticamente todas as residências; a expectativa de vida de 81,6 anos, considerada uma das maiores do mundo; o analfabetismo, que é praticamente nulo; e a renda per capita: 42.680 dólares.
Dados da População da França:
População: 62.636.580 habitantes.
Densidade demográfica: 113,5 hab./km².
População urbana: 85,2%.
População rural: 14,8%.
Esperança de vida ao nascer: 81,6 anos.
Taxa de mortalidade infantil: 4 para cada mil nascidos vivos.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,872.

Idioma: Francês.
 Renda per capita: 42.680 dólares.  

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

França 3

História
A mais antiga data da história da França é a da fundação, por volta do ano 600 a.C., de Massilia (Marselha), colônia grega no sul do atual território francês, conhecida na época como Gália, que abrangia a região que hoje corresponde à França, Bélgica, norte da Itália e oeste da Alemanha. A região era ocupada principalmente pelos gauleses, povo de origem celta procedente do norte, embora ainda houvesse ligúrios e iberos no território.
Os combates entre gauleses e romanos eram freqüentes mas, até o século III a.C., os primeiros conseguiram diversas vitórias graças à ajuda de outros povos, como os cartagineses. Com a queda de Cartago, no século II a.C., os romanos conquistaram o sul da atual França, transformado em província romana em 121 a.C. Entre 57 e 52 a.C., Júlio César estendeu os domínios de Roma até o Atlântico e atingiu as fronteiras do Reno.
A conquista e anexação da Gália foi facilitada pela desunião das tribos gaulesas. Vercingetórix, único chefe militar a opor resistência aos romanos, foi derrotado e preso em Roma. Depois disso, o imperador Augusto dividiu a Gália em várias províncias, dando grande autonomia a suas cidades.
A civilização galo-romana se desenvolveu paulatinamente durante os três séculos de paz que se seguiram (séculos I a III da era cristã). A vida urbana expandiu-se e a economia diversificou-se com o incremento do comércio e das manufaturas. O traço mais importante da romanização gaulesa foi à adoção do latim como língua. Não obstante, as tribos gaulesas conservaram sua identidade nas comunidades locais e, nos anos 21 e 69, revoltaram-se contra a dominação romana.
A autoridade romana começou a declinar e muitas de suas atribuições foram sendo assumidas pela igreja, cujos bispos e prelados se originavam das principais famílias gaulesas. O cristianismo penetrara na Gália desde o século I, mas sua difusão acelerada data do Edito de Milão (ano 313). As invasões bárbaras encontraram a igreja organizada na Gália e não exerceram a ação devastadora que caracterizaram as invasões de outros pontos do Império Romano.
No século V existiam na Gália três reinos germânicos: o dos francos, que atravessaram o Reno em 447 e se fixaram definitivamente no norte; o dos burgúndios, na bacia do Saône e vales do Loire e do Ródano; e o dos visigodos, cujo rei, Eurico, em 476, separou-se de Roma e apoderou-se da Gália até o Loire, da Provença e de toda a Espanha.
Idade Média. O mais importante dos reinos germânicos foi o dos francos, que prevaleceram desde o final do século V até meados do século VIII.
O rei Clóvis -- chefe dos francos sálios e iniciador da dinastia merovíngia, cujo nome vem do príncipe franco Meroveu -- empreendeu a conquista definitiva de toda a Gália. Sua conversão ao catolicismo -- religião da população galo-romana -- em 496 ajudou-o a derrotar definitivamente os visigodos e parcialmente os burgúndios. Ocupou os territórios gauleses ao norte dos Pireneus, anexou a Aquitânia e estabeleceu a sede do reino merovíngio em Lutécia, antiga capital romana e futura Paris. Mesmo sem fundar um estado, no sentido moderno, Clóvis lançou as bases do futuro reino da França.
Depois de sua morte, o reino foi dividido entre seus quatro filhos, de acordo com o costume franco e a unidade só foi restabelecida por curtos períodos.
A desintegração do reino merovíngio favoreceu o desinteresse dos monarcas que se sucederam e a ascensão política dos mordomos, ou prefeitos do palácio, entre os quais se destacou Carlos Martel, que assumiu o poder no ano 737. Seu filho Pepino o Breve foi aclamado rei pela assembléia dos nobres, em 751, o que deu início à dinastia dos carolíngios.
As conquistas de Pepino o Breve, consolidadas ao longo de 14 anos de guerras ininterruptas, fizeram do trono carolíngio o mais poderoso da Europa. Seu filho Carlos Magno (a quem a dinastia deve seu nome), foi coroado imperador em Roma pelo papa na noite de Natal do ano 800, após expulsar os muçulmanos e derrotar os saxões, ávaros e lombardos. Com a proclamação do império, Carlos Magno criou a primeira grande unidade política surgida no Ocidente após a queda do Império Romano.
O filho de Carlos Magno, Luís I o Piedoso, substituiu o pai e desmembrou o império, ao dividi-lo entre os sucessores: Lotário I (reino franco ocidental), Pepino (Aquitânia) e Luís II (reino da Baviera). A divisão do poder fortaleceu as dinastias locais, que aos poucos foram ressurgindo, e os feudos, que foram transformados em propriedades hereditárias e se tornaram cada vez mais poderosos. O auge das dinastias merovíngia e carolíngia marcou o fim da antiguidade e o início da Idade Média.
Primórdios da nação francesa
No ano 888, o trono do reino ocidental foi ocupado pelo conde de Eudes, primeiro monarca a interromper a linha sucessória carolíngia. A partir de então, a coroa francesa esteve alternadamente nas mãos dos descendentes de Eudes e de Carlos Magno até que, em 987, depois da morte do último rei carolíngio, teve início a dinastia capetíngia, dos descendentes diretos de Eudes, que reinaram até 1328.
Os Capetos da linha direta, como foram denominados os 15 reis da França que durante 341 anos se sucederam no trono de forma ininterrupta (os filhos se seguiram aos pais diretamente), conseguiram reforçar a autoridade real e unificar todo o reino, o que os consagrou como criadores da nação francesa. A dinastia teve início com Hugo Capeto, que reinou de 987 a 996 e assegurou a sucessão dinástica.
Alguns monarcas se destacaram na dinastia dos Capetos. Luís VI (1108-1137) intensificou o processo de urbanização e, em seu reinado, surgiram às rivalidades entre o trono francês e o inglês. Filipe II Augusto (1180-1223) obteve grandes vitórias sobre os reis ingleses Ricardo Coração de Leão e João Sem Terra, ampliou os domínios da França, consolidou o poder real e instalou a capital definitivamente em Paris.
O maior monarca da França medieval foi Luís IX, que participou da sétima cruzada, reorganizou a administração e impôs a justiça real, normalizou a circulação da moeda e fez da Universidade de Paris o maior centro de estudos jurídicos e teológicos da época.
O último soberano importante foi Filipe IV o Belo, que pela primeira vez convocou os Estados Gerais, criou o ministério público e aumentou os domínios da coroa.
Os três filhos de Filipe o Belo reinaram sucessivamente. O último deles, Carlos IV o Belo, morreu sem deixar herdeiro varão. O trono foi entregue em 1328 a Filipe VI, filho de Carlos de Valois, irmão de Filipe IV, o que deu início à dinastia dos Valois, ou Capetos indiretos, na terceira transição dinástica da história da França.
O descendente de Filipe IV por via feminina era seu sobrinho Eduardo III da Inglaterra, que aspirava ao trono francês e não aceitou a eleição de Filipe VI. Os atritos desembocaram, em 1337, na guerra dos cem anos, após dois séculos de tranqüilidade e progresso. Em 1453, ao terminar esse período em que ações violentas e esporádicas interrompiam longos períodos de trégua, os Valois se confirmaram no poder. Os ingleses perderam todas as possessões na França, exceto Calais. No fim do século XV, as fronteiras da França se aproximavam das atuais.
Na afirmação da autoridade do soberano francês, no reinado de Carlos VII (1422-1461), destaca-se a atuação de Joana d'Arc, que teve papel decisivo à frente do exército francês nas batalhas de Orléans e Patay (maio e junho de 1429), derrotando os ingleses.
Absolutismo
A autoridade real saiu reforçada da guerra dos cem anos e, à medida que a monarquia subtraía poder da nobreza, a burguesia, que apoiava os soberanos, conquistava maior importância política. Durante o reinado de Carlos VIII (1483-1498), cujos sonhos de glória levaram-no a tentar o restabelecimento do império, tiveram início as guerras da Itália, nas quais o monarca foi derrotado.
Na primeira metade do século XVI, a decadência moral e intelectual do clero favoreceu a difusão do protestantismo e a eclosão das guerras religiosas, que tiveram entre outras conseqüências o envio de Villegaignon ao Rio de Janeiro, durante o reinado de Henrique II (1547-1559), para fundar uma colônia onde houvesse liberdade de culto.
A última das oito guerras religiosas na França terminou com a vitória do protestante Henrique de Navarra, primeiro dos Bourbons, que se converteu ao catolicismo e subiu ao trono com o nome de Henrique IV (1589-1610). Esse monarca promulgou o Edito de Nantes (1598), que garantia aos huguenotes, ou protestantes franceses, a liberdade de culto. As ambições de Henrique IV eram de poder absoluto. Deixou de convocar os Estados Gerais, fixou limites para os poderes dos governadores de província e dos chefes militares e pôs sob sua orientação todas as instituições políticas do reino.
Henrique IV foi sucedido por seu filho Luís XIII que, em 1624, nomeou conselheiro a Armand-Jean du Plessis, cardeal e duque de Richelieu, que deu impulso ao absolutismo monárquico, de acordo com a teoria da origem divina do poder. O rei e seu ministro realizaram profundas reformas. Reduziram os privilégios da nobreza e conseguiram esboçar um estado moderno, centralizado, que exigia a colaboração e a submissão de todos os súditos. Exerceram controle sobre a vida intelectual, artística e religiosa do país e estabeleceram as bases do mercantilismo que, aperfeiçoado no reinado de Luís XIV por seu ministro Jean-Baptiste Colbert, transformaria a França no país mais rico da Europa.
Durante a minoridade de Luís XIV, que tinha cinco anos ao herdar o trono francês, o poder foi confiado à regente Ana d'Áustria, que nomeou como primeiro-ministro Giulio Raimondo Mazzarino, cardeal Mazarin, continuador da política de Richelieu. No entanto, a guerra dos trinta anos, iniciada em 1618, exigia gastos vultosos e a política fiscal passou a gerar muito descontentamento.
A nobreza e a alta burguesia se revoltaram no movimento denominado Fronda, cuja pretensão era conter o aumento do poder da monarquia. O fim do conflito, em 1653, foi o triunfo do absolutismo.
A França saiu fortalecida como potência européia da guerra contra a Espanha, entre 1648 e 1659, que terminou com a assinatura da paz dos Pireneus. Dois anos depois, assumiu o poder Luís XIV, o Rei Sol. A autonomia dos conselhos reais, mantida por Mazarin, foi revogada pelo rei, o mais absolutista de todos os soberanos franceses, que sintetizou numa frase a filosofia política do despotismo baseada na teoria do direito divino dos reis: "O estado sou eu."
Imbuído das idéias mercantilistas, Jean-Baptiste Colbert, ministro das Finanças de Luís XIV, promoveu o comércio, a navegação e a política colonial francesa, que se estendeu do Canadá ao Mississippi e incluiu a Guiana e a costa africana.
Durante os 22 anos de sua administração, manteve um programa de estabilidade financeira. O programa de Colbert, que assegurou anos de prosperidade à França, consistia no combate à ociosidade remunerada da nobreza e às guerras desnecessárias, mas teve de conformar-se às extravagâncias da corte suntuosa estabelecida por Luís XIV em Versalhes. Colbert disciplinou o artesanato e criou as manufaturas reais de móveis e tapeçarias (gobelins), espelhos e produtos têxteis.
O reinado de Luís XIV foi marcado por grandes progressos econômicos que, ao final, foram anulados pela revogação do Edito de Nantes e sucessivas guerras. Luís XIV morreu em 1715 e foi sucedido por seu bisneto, Luís XV, durante cujo reinado a burguesia se afirmou e a França perdeu suas colônias na Índia e no Canadá, em conseqüência da derrota para os ingleses na guerra dos sete anos.
A monarquia começava a se enfraquecer e a teoria do direito divino passou a ser contestada. A crise chegou ao ponto máximo no reinado de Luís XVI (1774-1792), quando a situação das finanças se deteriorou e se acentuaram as tensões sociais, o que preparou o povo para acolher os ensinamentos da Encyclopédie, de Jean Le Rond d'Alembert e Denis Diderot, que pregava a soberania da lei e da vontade popular sobre a vontade real.
Durante o século XVIII, os pensadores franceses se puseram à frente do movimento cultural conhecido como Iluminismo. Herdeiros do racionalismo do século XVII e animados pelo progresso das ciências naturais, os filósofos franceses prepararam o caminho das transformações sociais ao divulgar os princípios da razão, da crítica e da liberdade. Estava pronta a base filosófica da revolução francesa. No pensamento político e social do Iluminismo se destacaram o barão de Montesquieu, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau.

Revolução francesa
A sociedade francesa do final do século XVIII dividia-se em três segmentos. Dois deles, o clero e a nobreza, exerciam grande influência na vida política e econômica da sociedade, enquanto o terceiro estado, composto pela burguesia, os artesãos e os camponeses, era representado apenas no sistema político.
Em 17 de junho de 1789, reuniram-se em Versalhes os Estados Gerais, que se constituíram em assembléia nacional, da qual, por ordem real, foi expulso o terceiro estado. Teve início, então, o processo revolucionário materializado com a formação da Assembléia Nacional Constituinte, em 9 de julho, e com a tomada da prisão do estado, a Bastilha, no dia 14 do mesmo mês.
Os choques entre representantes do povo e o rei, cada vez mais violentos, culminaram com a deposição de Luís XVI em 1792, sua execução no ano seguinte e a proclamação da república.
Começou, então, a época do Terror, caracterizada por um poder legislativo destituído de iniciativa e um executivo forte, com poder de ordenar execuções sumárias, em que se destaca Maximilien de Robespierre, líder do partido jacobino, que depusera o rei. A Grã-Bretanha aproveitou-se da situação de terror para formar uma coalizão contra a França.

França 4

Um grupo mais moderado ocupou o poder depois da execução de Robespierre (1794) e, em 1795, a convenção foi substituída pelo diretório criado pela nova constituição e composto de cinco membros. O novo governo, dividido internamente, teve que lutar contra os realistas e contra os jacobinos extremistas e, no plano externo, combateu a coligação da Grã-Bretanha, Áustria e Prússia. O diretório durou quatro anos e, em 9 de novembro de 1799 (18 brumário, no calendário da revolução), foi dissolvido por Napoleão Bonaparte, jovem general que conquistara quase toda a Itália e obtivera grandes vitórias no Egito.
Napoleão instituiu o consulado provisório, constituído de três membros, mas no qual o poder se concentrava de fato nas mãos do primeiro-cônsul. Século XIX. Em 1804, depois de ter sido eleito cônsul vitalício em plebiscito, Napoleão foi coroado imperador dos franceses e instaurou um regime monárquico, embora inspirado nos princípios da revolução. Teve início, então, um período de hegemonia francesa no continente, resultado da intensa atividade militar de Napoleão.
O auge do domínio francês ocorreu em 1812 com a submissão da Itália e da Prússia, enfraquecimento da Áustria, concessões da Rússia e combates na Espanha e em Portugal, além de batalhas constantes contra os ingleses. Entretanto, as derrotas das tropas napoleônicas na Espanha e a desastrosa retirada de Moscou fizeram com que outras nações se unissem na luta contra a França.
Napoleão foi vencido em Leipzig em 1813, o que precipitou a queda do império. Abdicou em 1814 e foi desterrado para a ilha de Elba, enquanto Luís XVIII, irmão de Luís XVI, ocupava o trono. A revolução voltava, pelo menos formalmente, ao ponto de partida, com a restauração da monarquia constitucional.
Em 1815, Napoleão tentou recuperar o poder, mas foi definitivamente derrotado em Waterloo e confinado na ilha de Santa Helena, no Atlântico sul. Luís XVIII voltou a ocupar o trono e as fronteiras da França se fixaram onde estavam antes da revolução. O governo de Luís XVIII, o primeiro da Restauração, adotou uma política liberal e moderada, mas seu substituto, Carlos X, reinou apoiado pela igreja e pelas forças ultraconservadoras.
A revolução burguesa de 1830 obrigou o rei a abdicar em favor de seu neto, Luís Filipe, antes de fugir para o Reino Unido. Membro da casa de Orléans, ramo colateral dos Bourbons, Luís Filipe foi nomeado rei, em vitória da burguesia sobre a aristocracia. Seu reinado deu ao país um período de grande desenvolvimento capitalista e industrial, apoiado por uma política autoritária.
O surgimento de um novo proletariado, o florescimento do pensamento socialista, com intelectuais como Henri de Saint-Simon e Charles Fourier, e o início de uma crise econômica precipitaram a revolução de 1848, após a qual foi proclamada a segunda república, regida por uma nova constituição. Luís Napoleão Bonaparte, sobrinho de Napoleão I, foi eleito presidente da república, protagonizou um golpe de estado em dezembro de 1851 e, no ano seguinte, proclamou-se imperador com o nome de Napoleão III.
Napoleão III governou de forma autoritária, tentando criar um império colonial e devolver à França a antiga grandeza. Durante o segundo império, foram restabelecidas a liberdade de imprensa e de opinião e a maior parte dos direitos individuais. Destaca-se também o amplo programa de obras públicas no qual se inseriu a construção do canal de Suez.
A política externa, porém, isolou a França na Europa, dominada então pela diplomacia do chanceler prussiano Otto von Bismarck. A rivalidade com a Prússia, cujo poder se expandia na Europa central, precipitou a deflagração da guerra de 1870, a propósito da sucessão espanhola. Depois das batalhas de Sedan e Metz, os exércitos franceses, cercados, foram obrigados a capitular. A França perdeu a Alsácia e a Lorena e comprometeu-se a pagar pesada indenização de guerra. Napoleão III foi capturado e instalou-se a terceira república. O novo período começou com prenúncios de instabilidade política, como a explosão revolucionária da Comuna de Paris, esmagada pelo primeiro governo da terceira república, e a tentativa de golpe do presidente Marie-Edme-Patrice-Maurice de Mac-Mahon em 1877. Uma vez consolidado, o regime optou por uma política colonialista.
Século XX. A disputa entre a França e a Alemanha pela posse da Alsácia e Lorena, as guerras balcânicas, a rivalidade econômica e as ambições imperialistas foram às causas da primeira guerra mundial, iniciada em 1914. A Alemanha invadiu a Bélgica e a França, mas foi detida no Marne. Depois de uma longa ofensiva contra os aliados, os alemães, derrotados, assinaram o armistício em 1918. Pelo Tratado de Versalhes, a França recuperou a Alsácia e Lorena e exigiu, como os outros vencedores, indenizações de guerra. Durante o pós-guerra, os problemas políticos da França se agravaram: instabilidade dos governos, enormes gastos provocados pela guerra e o início da crise econômica mundial de 1929.
Entre 1932, auge da crise provocada pela depressão econômica, e 1936, quando o socialista Léon Blum unificou as esquerdas e formou seu governo de Frente Popular, a França teve dez governos diferentes. O ressentimento alemão diante das condições impostas pela França em Versalhes foi uma das causas do crescimento do nacional-socialismo e do início da segunda guerra mundial. Depois de invadir os Países Baixos, a Bélgica e Luxemburgo, em 14 de junho de 1940, o exército do Terceiro Reich ocupou Paris e, no dia 22, foi assinado o armistício franco-alemão.
A França ficou então dividida numa zona ocupada e outra governada pelo marechal Philippe Pétain, com capital em Vichy, manipulada por Hitler. Enquanto isso, de Londres, o general Charles de Gaulle incentivava a resistência da "França Livre" contra a Alemanha e o regime colaboracionista de Vichy. Em 1944, os aliados reconquistaram a França e De Gaulle liderou o governo provisório da nação.
Em 1946 De Gaulle renunciou e aprovou-se uma nova constituição, o que deu início ao período conhecido como quarta república. A situação era dificílima: o país estava destruído após a guerra e as colônias --Madagascar, Indochina, Tunísia e Marrocos -- exigiam a independência. O problema mais sério enfrentado pela quarta república, contudo, foi à guerra da Argélia.
A divisão do país em torno da política a seguir frente ao movimento argelino pela independência obrigou De Gaulle a voltar ao poder e instaurar a quinta república, em 1958. A nova constituição aumentou as atribuições do presidente e do governo frente à assembléia e foi criada a Comunidade Francesa das Nações (Communauté). Em 8 de janeiro de 1959, o general De Gaulle assumiu a presidência e nomeou os membros do governo. O problema argelino solucionou-se em 1962, quando a colônia conquistou a independência.
Para De Gaulle a Europa não deveria depender dos Estados Unidos nem da União Soviética, mas constituir uma terceira força mundial liderada pela França.
Eleito para um segundo mandato em 1965, retirou a França da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e não mais permitiu instalações militares estrangeiras em território francês. No plano interno, as revoltas de estudantes e trabalhadores, em maio de 1968, repercutiram na economia ao criarem um sentimento de insegurança social e descontentamento.
Em 1969, derrotado num referendo sobre reformas no Senado, De Gaulle renunciou. Nas eleições de 15 de junho de 1969 foi eleito Georges Pompidou, ex-colaborador De Gaulle, cuja política caracterizou-se pela austeridade econômica, com a desvalorização do franco. Após a morte de Pompidou, em 1974, a presidência foi ocupada pelo candidato centrista Valéry Giscard D'Estaing, que promoveu a reaproximação com os Estados Unidos, mas sua política econômica aumentou o desemprego, a inflação e o déficit da balança de pagamentos.
O presidente seguinte, eleito em 10 de maio de 1981, foi o socialista François Mitterrand que, depois de um período inicial de nacionalizações e aumento dos gastos públicos, estabeleceu uma política mais moderada e mais austera na área econômica. Entretanto, o aumento do desemprego e a inflação alta (15,3% ao ano) permitiram que a direita vencesse sucessivas eleições e finalmente se instalasse como maioria na Assembléia Nacional. O presidente Mitterrand teve de conviver com um primeiro-ministro conservador, o neogaullista Jacques Chirac, que trabalhou para reverter às conquistas socialistas de Mitterrand. Em 1988, porém, Mitterrand derrotou Chirac e formou um novo gabinete socialista, dirigido por Michel Rocard.
Este foi substituído por Edith Cresson em abril de 1991, mas, com o revés do partido socialista nas eleições municipais do ano seguinte, o cargo de premier passou a Pierre Bérégovoy. Acusado de corrupção, Bérégovoy foi responsabilizado pela esmagadora derrota socialista nas eleições de 1993. Depois de deixar o governo em fins de fevereiro de 1994, suicidou-se no Dia do Trabalho desse mesmo ano.
Instituições políticas
De acordo com a constituição da quinta república, de 1958, reformada em 1962, o sistema parlamentar francês se compõe da Assembléia Nacional, formada de 577 deputados, eleitos a cada cinco anos, e pelo Senado, composto de 321 senadores eleitos para mandatos de nove anos, com renovação de um terço a cada três anos. A Assembléia exerce o poder legislativo e tem também a função de controlar o governo.
O poder executivo é exercido pelo presidente e por um conselho de ministros presidido pelo primeiro-ministro. O presidente da república é eleito diretamente, por maioria absoluta, para um mandato de sete anos e tem amplos poderes, inclusive o de nomear e demitir o primeiro-ministro e dissolver a Assembléia Nacional. É o comandante supremo das forças armadas. O poder judiciário é independente e compõe-se de tribunais com jurisdição civil, penal, profissional e administrativa.
A organização administrativa da França se estrutura em regiões, departamentos, distritos, cantões e municípios. O território metropolitano se compõe de 95 departamentos, aos quais se somam cinco ultramarinos (Martinica, Guadalupe, Reunião, Guiana Francesa e São Pedro e Miquelon) e quatro territórios de ultramar (Polinésia Francesa, Wallis e Futuna, Nova Caledônia e Mahoré). O país também reclama soberania sobre uma porção da Antártica.
Para facilitar o planejamento regional, os departamentos foram agrupados em 21 circunscrições de ação regional, ou regiões. No plano administrativo, os departamentos estão divididos em 322 unidades, os arrondissements, que se subdividem em 3.208 cantões.
Dentre os numerosos partidos políticos franceses destacam-se o Partido Socialista, a Reunificação para a República (gaullista), a União para a Democracia Francesa (centrista), o Partido Comunista e a Frente Nacional (de direita).
No plano internacional, a França faz parte de vários organismos e pertence à Comunidade Européia (CE). No plano militar, o país tentou manter-se independente. Assim é que, embora participando da Organização do Atlântico Norte (OTAN), em 1966, abandonou sua estrutura militar. Faz parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas e, como membro permanente, tem direito de vetar qualquer decisão da maioria. Pertence ainda ao Grupo dos Sete, integrado pelos países mais ricos do mundo.
Sociedade
A França é um dos países mais desenvolvidos da Europa ocidental, mas a distribuição da riqueza não se dá de forma equitativa. Na segunda metade do século XX persistia uma acentuada diferença entre os grupos sociais: os agricultores, por exemplo, recebiam remuneração muito inferior à dos operários de indústrias. Além disso, o desequilíbrio econômico entre as regiões era notável.
Os sindicatos se organizam principalmente de acordo com as tendências políticas e a localização geográfica. Os mais importantes são a Confederação Geral do Trabalho (CGT), de orientação comunista, a Confederação Francesa Democrática do Trabalho, de tendência católica; e a Força Operária, de ideologia socialista.
A previdência social, implantada na década de 1930, só se tornou eficiente depois da segunda guerra mundial. Cerca de oitenta por cento dos franceses se beneficiam do seguro social, que cobre aposentadoria, gastos com médicos e remédios, além de abono para famílias numerosas. Um dos problemas sociais mais sérios da França é a escassez de moradias, agravada pelo estado de conservação das que existem: um terço das residências francesas tem mais de cem anos.
Para solucionar o problema, o estado dá créditos e incentivos para a construção de casas. O sistema educativo francês caracteriza-se pela centralização, embora os acontecimentos de maio de 1968 tenham garantido maior autonomia aos centros universitários. A educação básica é obrigatória e gratuita nos centros de ensino público e divide-se em primária e secundária, cursada por crianças na faixa dos 6 aos 11 anos e dos 11 aos 15 anos, respectivamente.
Cultura
A vida cultural francesa é das mais intensas e influentes do mundo. Em todas as manifestações culturais e artísticas a França prestou contribuições fundamentais.
A partir do século XI, a arquitetura francesa passou a desenvolver um estilo próprio, o românico, divulgado pelos monges da abadia de Cluny. Entre os séculos XII e XIV manifestou-se o estilo gótico, presente nas catedrais de Chartres, Reims e Notre-Dame de Paris, que alcançou a expressão máxima de seu brilho na Sainte-Chapelle de Paris. Na arte visual, destacam-se os retábulos, iluminuras e a tapeçaria.
A arquitetura do Renascimento seguiu o modelo italiano, embora com características próprias. Na pintura do período, os retratos foram à modalidade preferida.
No final do Renascimento verificou-se uma retomada das tendências vindas da Itália, que se manifestaram, no plano pictórico, na preferência por cenas mitológicas, bucólicas e de paisagens com perspectivas clássicas. Durante o reinado de Luís XIV, construíram-se muitos palácios particulares de estilo barroco e realizaram-se importantes projetos urbanísticos (um exemplo é a praça da Vitória) e de jardinagem (jardins de Versalhes e Tulherias, em Paris). Seguiu-se o estilo rococó, no qual se destacaram os pintores Antoine Watteau e François Boucher, e o escultor Jean-Baptiste Pigalle. Os móveis e a tapeçaria foram o ponto alto do estilo rococó.
Nos últimos trinta anos do século XVIII ocorreu um retorno à antiguidade com o neoclassicismo, cujo principal expoente foi Jacques-Louis David, pintor da burguesia revolucionária e, em seguida, pintor oficial de Napoleão. Na arquitetura recuperou-se a pureza e a elegância das construções romanas em obras como o Panthéon, a igreja da Madalena e o arco do Carrossel, em Paris.
Com a chegada do século XIX e o fim do antigo regime, a pintura passou a predominar entre as artes e Paris transformou-se no centro mundial da cultura. Sucederam-se as tendências artísticas: romantismo, com Eugène Delacroix; paisagismo, representado por Théodore Rousseau e Jean-Baptiste-Camille Corot; realismo, cujo expoente máximo foi Gustave Courbet; e impressionismo, com Pierre-Auguste Renoir, Édouard Manet, Claude Monet, Camille Pissarro, Alfred Sisley e outros grandes inovadores como Edgar Degas, Paul Cézanne, Paul Gauguin e Henri de Toulouse-Lautrec.
 A preocupação com a pesquisa permanente levou ao nascimento de novas tendências pictóricas: o fauvismo, com Henri Matisse e Maurice de Vlaminck, o cubismo, com Georges Braque, e o expressionismo, com Georges Rouault e Édouard Goerg. Surgiram posteriormente a pintura ingênua e o surrealismo, que levaram a pesquisa pictórica a outros caminhos. No campo da escultura destaca-se principalmente a figura de Auguste Rodin, que abandonou a tendência realista de François Rude e Jules Dalou e espiritualizou a escultura.
No século XIX a arquitetura seguiu tendências diferentes, como a clássica, a neogótica e a eclética. A utilização do ferro conduziu ao funcionalismo, que teve em Alexandre-Gustave Eiffel seu representante máximo.
No século XX a arquitetura foi influenciada pelo aparecimento de novos materiais -- concreto armado, aço, plástico -- e destacou-se o nome de Édouard Jeanneret, chamado Le Corbusier, que revolucionou a arquitetura mundial com suas idéias sobre espaço.
Na música, entre as principais contribuições francesas estão às canções de trovadores da Idade Média, as inovações na polifonia com Jean-Philippe Rameau, a música impressionista de Claude Debussy e Maurice Ravel e a música concreta do século XX.
O cinema nasceu na França, com os irmãos Louis e Auguste Lumière, inventores do cinematógrafo e os primeiros a realizar um filme. Posteriormente surgiu a figura de Georges Méliès, que foi o primeiro a compreender as possibilidades do cinema no mundo do espetáculo. Na década de 1920 surgiram dois nomes muito importantes para o cinema francês: Jean Renoir e René Clair. A partir de 1960, um grupo de diretores novos passou a exercer influência no panorama mundial, num movimento que se tornou conhecido como nouvelle vague. Entre eles assinalam-se Alain Resnais, Jean-Luc Godard e François Truffaut.

Gabão


Bandeira do Gabão
O Gabão é um país localizado no continente africano, seu território faz fronteiras com Guiné Equatorial (ao norte), Camarões (ao norte), Congo (a leste), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a oeste). Cerca de 70% da sua área é coberta por florestas tropicais, onde vivem diversos animais, como por exemplo, leões e elefantes. O território apresenta grandes vazios demográficos, sendo, portanto, pouco povoado – com densidade demográfica de 5,5 habitantes por quilômetro quadrado.

Portugueses, ingleses e holandeses exploraram as riquezas do país, além de terem realizado o tráfico negreiro com a população nativa do Gabão. No entanto, em 1886, o país se tornou colônia francesa. A independência só foi obtida no dia 17 de agosto de 1960.

A economia do Gabão tem na extração de petróleo sua principal fonte, sendo responsável por 50% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 80% das exportações. A nação também se apoia na produção de manganês e na agricultura – atividade desenvolvida por 60% da população local. O país possui a terceira maior renda per capita do continente africano, no entanto, a distribuição de renda ocorre de forma extremamente desigual, pois a elite concentra as riquezas geradas pelo petróleo, e a maioria da população é pobre.

Brasão de Armas do Gabão
Dados do Gabão:

Extensão territorial: 267.667 km².

Localização: África.

Capital: Libreville.

Clima: Equatorial.

Governo: República com forma mista de governo.

Divisão administrativa: 9 províncias e 37 prefeituras.

Idioma: Francês (oficial), fang, banto.

Religião: Cristianismo, 89,5% (católicos, 50,2%, protestantes, 14,5%, independentes, 17,2%, outros, 7,6%), islamismo, 4,6%, outras, 3,8%, sem religião e ateísmo, 2,1%.

População: 1.474.586 habitantes. (Homens: 736.556; Mulheres: 738.030).

Composição Étnica: Fangues, 35,5%, mepongues, 15,1%, mebedes, 14,2%, bapunus, 11,5%, outros, 23,7%.

Densidade demográfica: 5,5 hab./km².

Taxa média anual de crescimento populacional: 1,8%.

População residente em área urbana: 85,61%.

População residente em área rural: 14,39%.

População subnutrida: 5%.

Esperança de vida ao nascer: 56,3 anos.

Domicílios com acesso a água potável: 87%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 36%.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,648 (médio).

Moeda: Franco CFA.

Produto Interno Bruto (PIB): US$ 14,4 bilhões.

PIB per capita: US$ 8.481.

Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, UA.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Gana


Bandeira de Gana
País integrante da Comunidade Britânica (formada pelo Reino Unido e suas ex-colônias), Gana está localizada na África Ocidental. Seu território limita-se com Burkina Faso (ao norte), Costa do Marfim (a oeste), Togo (a leste), além de ser banhado pelo golfo da Guiné, no oceano Atlântico (ao sul). O país foi colônia britânica, sendo a primeira da África Ocidental, a tornar-se independente em 1957, reunindo os antigos territórios da Costa do Ouro e de Togolândia.

Durante o período colonial português (entre os séculos XVI e XIX), vários habitantes do território que atualmente corresponde à Gana foram levados à América para trabalharem como escravos. Com o fim da escravidão, muitos deles voltaram para seu território de origem, formando uma comunidade chamada Tabom.

Gana possui uma das economias mais estáveis do continente africano. O país é grande exportador de ouro, diamante, manganês, bauxita e madeira. Outro elemento de suma importância para a economia nacional é o cacau – produto que caracteriza o país como sendo o segundo maior produtor mundial.
A agricultura baseia-se na produção de café, banana, batata, milho e arroz. A indústria atua na produção alimentícia, de bebidas, cigarros, produtos químicos, metalúrgica e madeireira. A atividade industrial é beneficiada pela hidrelétrica de Akosombo, cuja barragem forma o mais extenso lago artificial do mundo, o Volta.

Mesmo com uma economia diversificada, Gana apresenta grandes problemas socioeconômicos. Aproximadamente 10% da população é subnutrida e somente 10% das residências possuem rede de esgoto.

Brasão de Armas de Gana
Dados de Gana:

Extensão territorial: 238.533 km².

Localização: África.

Capital: Acra.

Clima: Equatorial.

Governo: República presidencialista.

Divisão administrativa: 10 regiões subdivididas em distritos.

Idiomas: Inglês (oficial), línguas regionais.

Religião: Cristianismo, 57,6% (protestantes, 24%, independentes, 15,7%, outros, 12,6%, sem filiação, 5,3%), crenças tradicionais, 22,1%, islamismo, 19,8%, sem religião e ateísmo, 0,5%.

População: 23.837.261 habitantes. (Homens: 12.080.684; Mulheres: 11.756.577).

Composição Étnica: Açãs, 44%, móssi-dagombas, 16%, euês, 13%, gás, 8%, outros, 19%.

Densidade demográfica: 100 hab./km².

Taxa média anual de crescimento populacional: 2%.

População residente em área urbana: 50,74%.

População residente em área rural: 49,26%.

População subnutrida: 9%.

Esperança de vida ao nascer: 59,4 anos.

Domicílios com acesso a água potável: 80%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 10%.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,467 (baixo).

Moeda: Novo cedi.

Produto Interno Bruto (PIB): 16,1 bilhões de dólares.

PIB per capita: US$ 647.

Relações exteriores: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU, UA.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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