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sábado, 3 de outubro de 2009

Itamar Economia

Desde sua posse, o presidente Itamar Franco procurou tranqüilizar a opinião pública e os setores da economia, afirmando que seu governo não adotaria medidas que surpreendessem a nação.

A herança econômica deixada pela administração anterior foi o problema mais difícil enfrentado pelo novo governo. Entre a receita e as despesas da União, havia um rombo de vinte bilhões de dólares. O parque industrial apresentava-se 30% ocioso e ameaçado de sucateamento, o que fez aumentar o desemprego no país. A especulação desenfreada nos setores ligados à indústria e ao comércio contribuía para acelerar o processo inflacionário.

Os sucessivos ministros da Fazenda de Itamar Franco tomaram medidas para reduzir os índices do déficit público e para conter a inflação, sem conseguir resultados satisfatórios. O programa de desestatização e privatização da economia, iniciado no governo anterior, prosseguiu lentamente. Esse entrave se deu principalmente à oposição de pessoas e grupos interessados em manter sob a tutela estatal as grandes empresas a que estavam ligados.
A criação de uma nova moeda -- o cruzeiro real --, cuja unidade correspondia a mil cruzeiros antigos, foi uma das primeiras medidas tomadas como preparação para uma reforma econômica mais ampla.
A convocação do senador Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda resultou na elaboração de um novo plano econômico. O Plano FHC (letras iniciais do nome de seu criador), rebatizado posteriormente como Plano Real, criou o URV (Unidade Real de Valor), um indexador provisório da economia, que serviria como transição até que uma nova moeda -- o real -- entrasse em vigor. O real manteria paridade com o dólar e eliminaria a espiral inflacionária. O novo plano econômico não incluiu as soluções conhecidas e já provadas insuficientes, como o congelamento dos preços e de salários e confiscos.
Os setores sindicais e alguns partidos políticos, entre eles o PT, opuseram-se parcialmente às determinações do Plano FHC, por entenderem que o mesmo implicava um arrocho salarial. O plano não fixou nenhuma norma para a conversão dos preços, mas os salários dos trabalhadores foram convertidos em URV com base na média dos quatro meses anteriores.

Às vésperas de o novo plano entrar em vigor, verificou-se intensa especulação de preços, especialmente aqueles ligados aos setores oligopolizados da economia, o que aumentou ainda mais o processo inflacionário.
O governo tentou repetir velhas medidas para desestimular a alta dos preços, como a redução das taxas de importação, o que permitiu a produtos estrangeiros competirem no mercado interno. Tendo os preços reduzidos, esses produtos ficaram ao alcance dos consumidores. Mas essas medidas não trouxeram resultados satisfatórios.
A dívida externa brasileira, cujo pagamento gradual fora em parte acertado no governo anterior, continuou a ser negociada. Sucessivas reuniões de representantes do governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e demais credores internacionais, conseguiram, pelo menos parcialmente, manter as negociações de modo a satisfazer os interesses de ambas as partes. O presidente da República participou de inúmeras reuniões com os governantes dos países do Mercosul, para discutir a implementação desse organismo que entrou em vigor entre 1995 e 1996.

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